Despertar da ilusão escrita por Lady


Capítulo 1
Pequena Mary


Notas iniciais do capítulo

Olá, bem é uma história minha que estou de postar aqui faz tempo. Porém só tive coragem para o ato agora ! Espero que gostem... E boa leitura :)



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Mais um dia normal da minha vida, eu estava no carro do meu pai com a pequena Mary, minha irmã mais nova. Meu pai dirigia com pressa, estava em uma velocidade muito alta, mas não liguei muito já que não tinha nenhum outro carro na pista.

Ele estava atrasado para levar Mary no seu recital de ballet, eu o acompanhava, pois iria assistir a apresentação também. Mary parecia estar muito animada pelo o que iria acontecer, acho que era por que seria seu primeiro recital.

O dia estava realmente muito bonito, o sol não estava forte, e sim muito agradável, eu abri o vidro do carro e deixei o vento fresco entrar. Fechei meus olhos e pude sentir o vento gostoso passar por meus cabelos era uma sensação muito boa.

Estava tudo muito bem até que eu ouvi uma buzina muito alta e uma luz muito forte em meu rosto, pareciam faróis. Meu pai virou o carro bruscamente na tentativa de desviar, mas já era tarde para isso. Senti um forte impacto e comecei a ver tudo em câmera lenta, vi o caminhão colidindo contra o carro e meu pai dando de encontro com o airbag. Senti meu corpo sendo projetado para frente, eu não tive a mesma sorte que meu pai e bati a cabeça no painel do carro, quando senti um último impacto, tudo ficou escuro e não conseguir ver mais nada.

{...}

Pude ouvir a voz de minha mãe chorando, perguntando a alguém se eu ficaria bem. Eu ouvia tudo que acontecia ao meu redor, mas por algum motivo não havia forças em mim para falar, me mexer ou sequer abrir os olhos.

Novamente eu perdi a consciência e um silêncio pairou em minha mente. Quando finalmente consegui abrir meus olhos, vi um teto branco e uma enfermeira passando algo em minha testa. Ardia, e pelo fato de doer quase automaticamente coloquei a mão, após o ato olhei para a mesma e havia sangue.

Logo me lembrei do acidente, e perguntei a ela desesperadamente onde estavam meu pai e minha irmã. E ela me respondeu com muita calma.

– Acalme-se, eles estão aqui em outras salas... - antes que ela pudesse falar algo a cortei.

– E onde está minha mãe?! Ela está aqui?- falei aflita, eu realmente precisava vê-la, e saber como se encontravam meu pai e a pequena Mary.

– Está lá fora - disse sorrindo- ela também quer muito te ver, mas antes eu tenho que terminar seu curativo. Eu assenti, e ela passou mais algumas coisas no local e colocou uma gaze em cima, e um esparadrapo para segurar.

– Pronto - ela sorriu, se virou guardando os seus objetos de trabalho, e novamente se virou para mim- irei chamar sua mãe.

Eu realmente me encontrava muito nervosa, queria saber se estava tudo bem. Para falar a verdade, eu só queria ouvir que estava tudo bem, mas não foi bem isso que aconteceu.

Logo que minha mãe entrou, me abraçou fortemente e começou a se derramar em lágrimas que escorriam em minha roupa. Antes que ela pudesse se pronunciar, eu falei.

– Como estão meu pai e Mary? - olhei para ela levantando as sobrancelhas, esperando por uma resposta. Mas ela saiu de meus braços, e se calou por alguns segundos. Logo após olhou para mim, passando a mão sobre meu rosto. E por um momento eu pensei que ela voltaria a chorar, antes que dissesse algo. Mas não, ela engoliu o choro à seco e logo falou.

– Seu pai está bem, ele está em outro quarto, por sorte só sofreu ferimentos leves e sua irmã... - ela abaixou a cabeça novamente, esse seu silêncio estava acabando comigo, eu precisava saber como estava Mary.

Continuei olhando para ela afim de que ela me desse uma resposta, depois de um tempo ela disse com a voz embargada.

– Ela está na sala de cirurgia, o impacto em sua cabeça foi muito forte, e ainda não tenho notícias dela.

Vi que ela voltaria a chorar e tentei consola-la. Detestava a ver assim. Frágil, vulnerável e sem chão. Também me encontrava de forma parecida pelo fato de estar muito preocupada com Mary, mas tentava me manter forte, minha mãe precisava de mim agora. E eu iria fazer o possível para despreocupa-la.

Logo minha mãe teve que se retirar do meu quarto, porque segundo o médico eu teria que descansar, pôs ainda não estava totalmente recuperada do acidente. Fiquei com pena de ver minha mãe sair aos prantos do quarto. Mas eu não podia fazer algo por ela agora, então só me restava esperar.

Já havia anoitecido e eu não havia recebido nenhuma noticia de Mary, o que me preocupava. Já era para ela ter saído ou alguém ter vindo me falar sobre ela. Resolvi dormir logo já que pela manhã receberia alta.

{...}

Pela manhã ao acordar, me levantei rápido da cama e troquei a roupa do hospital, por uma que minha mãe havia deixado aqui ontem antes de sair do meu quarto. Lavei meu rosto e logo vi uma enfermeira entrando pelo quarto para fazer um último curativo no corte que tinha em minha testa e dizer como eu deveria fazer os próximos.

Eu estava muito animada para ter notícias sobre Mary, estava esperançosa de que tudo ocorreria bem. Sai do quarto e logo dei de cara com meus pais sentados em cadeiras que se encontravam no corredor do hospital.

Parece que meu pai também recebeu alta. Eles estavam sentados e afastados um do outro, o que era muito estranho. Meu pai estava com as mãos sobre seu rosto, e estava chorando? Espera aí, meu pai chorando? Isso está para lá de estranho. Olhei para minha mãe, ela parecia séria e mexia em um anel em seu dedo afim de se distrair. Mas percebi a tristeza em seus olhos. Logo que ela me viu correu até a mim, segurou meu rosto e disse já chorando novamente.

– Recebemos notícias de Mary hoje pela manhã, e o médico disse que ela não resistiu à cirurgia e... Ela se foi Emily, ela se foi. - ela não precisava dizer mais nada, já sabia do que se tratava. Ela me abraçou fortemente e deixou que as lágrimas rolassem.

Fiquei sem reação, simplesmente fiquei parada até que a ficha cai-se. Mary estava morta. Senti meus olhos se encherem d'água e um aperto no peito. Não costumo chorar por qualquer coisa, mas aquilo era como se tirassem um pedaço de mim, eu amava Mary, ela era minha irmã, não segurei o choro e nem me fingi de forte, simplesmente chorei junto à minha mãe.

{...}

Já estavam todos sentados no sofá, menos meu irmão, que se encontrava na escola. Meu pai estava na ponta de um dos sofás da sala e minha mãe na outra, eles não se olharam desde o hospital. Estamos todos à espera de Peter para darmos a notícia, de que neste momento era meu único irmão.

Às vezes penso que isso tudo não se passa de um pesadelo. Não consigo acreditar que a minha pequena Mary se foi, e logo em um dia de tal importância para ela.

Ao chegar à sala, meu irmão tinha um belo sorriso estampado no rosto, que logo se desfez ao nos ver daquela forma. Não demorou muito para que ele se pronunciar.

– Como está Mary?? - disse com os olhos compenetrados em todos nós, a espera de uma resposta.

Ao ver que meus pais não diriam nada, levantei-me e fui até ele, coloquei a minha mão em seu ombro e o disse o que havia acontecido.

– Bem Peter, vou ser direta, Mary se foi e... - quando ele ouviu minhas palavras, nem sequer continuou ali para que eu pudesse prosseguir, seus olhos ficaram marejados e ele correu para seu quarto.

Da sala dava para ouvir claramente os socos e pontapés que ele dava na porta, gritando. Por incrível que pareça, Peter sempre foi extremamente apegado a Mary, ele dizia que ela era seu pequeno anjo, entendo o porque dele reagir assim.

{...}

Uma semana havia se passado, não fui para aula semana passada pelo o que havia ocorrido, mas está semana teria que ir. Infelizmente.

Com dificuldade me levantei da cama e fui para o banheiro e fiz minha higiene matinal, coloquei um jeans, uma blusa qualquer e um tênis. Depois de pronta desci em silêncio para a cozinha, e não havia ninguém ali. Provavelmente meus pais já haviam ido trabalhar, e meu irmão faltaria mais uma semana. Peguei uma maça e fui comendo ela no caminho para escola.

Mal cheguei à escola e avistei Jaime e John, que ao me ver vieram correndo e literalmente se jogando em cima de mim. Jamie me abraçava tão fortemente que já estava me sufocando, dizia várias coisas, mas ela falava tão rápido que não conseguia entender. John estava perguntando se estava tudo bem comigo, mas não pude responder pois Jaime não permitia.

Jaime e John eram gêmeos fraternos, e eram meus amigos de infância, e também meus melhores amigos. Os conheço desde que me entendo por gente.

Estava viajando em meus pensamentos quando ouvi alguém falar muito alto, o que me assustou.

– Dá para vocês dois ficarem quietos, vocês não estão vendo que ela ainda está mal pelo o que aconteceu?! - ah, era Anna, minha amiga. Muitas vezes ela é que me entende quando estou mal, por mais que Jaime e John tentem, eles sempre acabam discutindo sobre o que seria o certo a fazer.

– Doce como sempre, né Anna?- John disse irônico para Anna.

– Cala a boca, idiota. – retrucou Anna. John olhou com os olhos semicerrados para Anna e antes que ele a respondesse, o cortei.

– Gente, chega tá, já de manhã vocês assim? - fiz uma pergunta retórica, e me virei fechando meu armário e pegando meus livros da aula a seguir. Todos ficaram em silêncio, enquanto eu arrumava os livros em meus braços.

Logo após o ato, os três vieram calados atrás de mim, já que nós teríamos a primeira aula juntos. Parecia um milagre, eles haviam ficado quietos, isso é incomum, principalmente vindo dos irmãos Carter que estão sempre discutindo...

{...}

Tentei prestar atenção na aula, mas minha tentativa foi em vão. Não conseguia tirar à cena do acidente e de minha mãe me dando a notícia de Mary, aquilo ficava me assombrando o tempo todo.

Por mais que eu tenta-se, não conseguia esquecer e quando eu parecia me distrair um pouco vinha alguém me fazer perguntas e me lembrar de tal desgraça.

Aproveitei que estava no fundo da sala, e que Jaime e John estavam tampando minha visão para professora. Cruzei meus braços sobre a mesa, e apoiei minha cabeça para dormir um pouco. Percebi que Anna riu baixinho ao ver a cena, mas deixei para lá e como a voz da professora de história me dava sono, logo adormeci.

{...}

Hoje o dia inteiro foi: “Como você está?”, “Já se sente melhor?”, “Sente falta da sua irmã?”. Fiquei muito grata pela preocupação de todos, mas será que ninguém percebe que eu só quero esquecer isso tudo? Começar do zero, eu realmente tenho tentado, mas sempre vem alguém e me faz lembrar de tudo. E de como Mary faz falta.

Por conta dessa situação desagradável, fiquei torcendo para esse tormento chamado escola acabar o mais rápido possível... Então resumindo, para fugir de perguntas, resolvi dormir durante as aulas. Acho que foi a parte boa , poder dormir !

E agora finalmente era hora da saída. Peguei meu celular em minha mochila, coloquei os fones e comecei a escutar "Wake Me Up - Avicii". Quem sabe está música me traga um pouco de animo. Fui em direção à saída e o vento bateu em meu rosto, a luz do sol bateu em meus olhos, fazendo com que eu abaixasse meu rosto.

Estava indo embora quando vi Jaime me chamando, e fazendo gestos para que eu fosse até ela. Fui andando até ela , parei a sua frente ainda olhando para baixo. Estava tão distraída que nem percebi que ela estava acompanhada.

– Heey, Em!- ela sorriu alegremente - não a vi mais depois da primeira aula.

–Ah, oi Jai. É, não tivemos mais nenhuma aula juntas... - falei retirando os fones e olhando para frente. Só que para minha surpresa, não havia parado a frente de Jaime, e sim com o dono de dois olhos verdes brilhantes. Fiquei os encarando por alguns segundos, até que resolvi reparar de quem eram os belos olhos.

Eram de um rapaz bem bonito e alto, ele era forte e não posso esquecer de citar que ele era sexy. Tinha covinhas em suas bochechas, e seu cabelo era castanho, levemente jogado para o lado fazia cachinhos nas pontas. Logo percebi que o estava encarando, ele olhou para baixo e sorriu. Não demorou muito para que ele se pronuncia-se.

– Não vai me apresentar para sua amiga, Jai? - ele disse me fitando.

– Ah sim... - ela riu sem graça- Emily, este é o Nicholas. Ele é nosso vizinho, é amigo meu e do meu irmão – Nicholas? Acho que sei de quem se trata, se for quem eu imagino, ele tem certa fama por aqui - e Nicholas, Emily é minha melhor amiga– ela sorriu para mim e eu sorri de volta - estão apresentados agora!

– É com certeza um prazer te conhecer, Emily – disse e sorriu maliciosamente enquanto continuava me fitando.

– É, foi legal te conhecer Nicholas. – fui bem direta com Nicholas, sua fama não é uma das melhores quando se trata de garotas. E com certeza, não quero um cara achando que estou interessada por ele. Por mais que ele não seja de se jogar fora.- agora tenho que ir,Jai. Tchau, e até mais.

– Espere, Em. Eu ia te chamar para ir lá em casa assistir um filme no sábado às 18h, você poderá ir? - ela me olhava esperando a resposta, enquanto eu pensava se teria algo para fazer no dia , vi que não e aceitei a proposta.

– Está bem, estarei lá - sorri e acenei para os dois. Virei-me indo para casa. Pelo menos não ia ficar sem fazer nada em casa no sábado.

{...}

Alguns dias depois...

A aula finalmente teve fim, estava fazendo o caminho de casa. Desde que conheci Nicholas, minha rotina tem sido a mesma todos os dias. Após as aulas ele vem dar carona para Jai e John, me encarava por alguns segundos repetidas vezes, e não diz uma palavra. O mesmo ocorreu hoje. No começo achava irritante, agora simplesmente ignoro.

Continuei andando, até que ouvi o barulho de um carro vindo atrás de mim. Olhei para trás, e realmente havia um carro ali, e o carro parou. Bem, tenho que admitir que fiquei preocupada com o que poderia ser, já que não há motivos para o carro parar no meio do nada. Mas pude ficar tranquila ao ver Nicholas saindo do carro, o amigo de Jaime. Impressionante ,estava pensando nele neste exato momento, e ele surge em meio de nada. Garoto estranho...

Apesar de haver muitos boatos ruins em relação a Nicholas, não acho que ele seria insano a ponto de fazer algo comigo. Então continuei andando e fingi não vê-lo .Mas quando virei para olhar para o lado ele já estava ali acompanhando meus passos. Me observava minuciosamente, impaciente por querer saber o que ele fazia ali logo me pronunciei.

– O que faz aqui Nicholas?- Ao dizer isso parei de andar, e ele fez o mesmo- Você é vizinho da Jai e pelo o que eu saiba ela mora para lá – Apontei para o lado oposto de onde estávamos indo e arquei as sobrancelhas a espera de uma resposta.

– Só vim conversa Em- disse olhando compenetrado para mim e sorriu de canto.

– Ah sim conversar- bufei e me virei para continuar meu percurso. Antes que eu volta-se a andar ele segurou meu pulso- Será que pode me soltar? – Disse fechando o cenho.

– Nossa Em, por que está sempre assim comigo? Eu te fiz alguma coisa?- olhou confuso, mas vi que havia ironia em suas palavras- Por acaso tem medo de mim Em?- disse baixinho e sibilou. Revirei os olhos, sorri cinicamente, e logo o respondi.

–Medo? De você?- falei com ênfase em você - Acho meio difícil – tentei me desvencilhar dele, mas não consegui. Ele segurou meu pulso com mais força. Nicholas provavelmente não gostou de meu comentário.

– Ah então qual o motivo de agir assim Em?- ele deu uma leve risada – Será que se sente atraída por mim e não consegue admitir? E tenta disfarçar dessa forma. Acha que não reparei a forma que tem me observado- ele me puxou para perto colocando sua cabeça na curva de meu pescoço e disse sussurrando no pé de meu ouvido roucamente- Por que se for isso Em, não está dando certo.

Senti um calafrio percorrer pelo meu corpo após ele dizer isso. Fiquei muito tempo ali parada sem saber o que retrucar, fiquei sem palavras. Antes que eu reagisse, ele me empurrou contra o muro mais próximo, para que eu olha-se em seus olhos.

Se eu já estava lesa agora piorou tudo, pois me perdi um pouco naquele olhar dele, e naqueles grandes e brilhantes olhos verdes esmeraldas. Ele sorriu ao me ver naquela situação, o que deixou amostra suas belas covinhas.

Ele se encontrava segurando meus pulsos contra a parede, já havia saído do “transe” que ele me deixou. E estava à procura de uma forma de me soltar dele. Nicholas estava chegando cada vez mais perto de meu rosto já sentia sua respiração quente sobre meu rosto.

Provavelmente ele iria me beijar, exatamente, ele iria porque ele não vai. Não vai ser tão fácil assim, comigo as coisas não funcionam desta forma. E já sabia o que fazer para provoca-lo e sair dali.

Fui chegando mais perto dele também, e aos poucos ele foi soltando meus pulsos. Quando ele finalmente soltou um de meus pulsos, eu coloquei a mão sobre seu rosto, e ele já havia soltado o outro e fechado seus olhos quando eu tirei a mão de seu rosto e disse:

– Não será tão fácil assim, Nicholas – passei por debaixo de seus braços e andei um pouco ficando a sua frente, ele estava ainda me olhando tentando entender o que acabei de fazer – não é assim que as coisas funcionam comigo Nicholas - dei um leve risinho, e cheguei mais perto sibilei a frase- não sou como as outras, lembre-se disso – dei uma piscadela sai dali vitoriosa. Coloquei-o no seu devido lugar.


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Notas finais do capítulo

Então vocês gostaram? O que acharam? Aceito críticas ! Me digam o que acharam :)Logo postarei o próximo.



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