Just a Normal Life escrita por Mellanie Mason


Capítulo 4
Capítulo 3 - O dia em que a luz se apagara


Notas iniciais do capítulo

Eae galera, tudo bem com vocês? Tia Mel divando aqui outra vez. Calma, calma, eu não morri ( Quer dizer, quase ) Tem alguns motivos para eu não ter postado recentemente e pá, vamos aos motivos.
1 - Eu desloquei meu cotovelo e fiquei uma semana com um tala e ainda tá doendo, pelo menos consigo escrever ( Tá aí uma das razões para eu QUASE morrer :v )
2 - Esse capítulo quem ia fazer era minha friend, Demiglovatic/ Dianna Grayson/ Gabe Souza/ Qualquer coisa ae, só que aí ela disse que tava com preguiça mas ia fazer mesmo assim e pá, só que ela depois decidiu que não ia fazer e rolou umas treta maligna, aí eu decidi fazer essa porrinha aqui :v
3 - Rolou umas tretas entre mim, a Dianna, o Joseph e o Gabriel e aconteceu umas merda aí e ainda não sei o que eu faço ;---;
4 - Semana de prova, pra variar ¬¬ Acho que essa escola me odeia
5 - Inspiração, cadê?
É, acho que é só isso, LEMBREM-SE que esse cap vai ficar MUITO nada a ver, mas vocês vão entender depois, enfim meu povo, curtam o cap e vou deixar um suspense pra vocês porque sou muito do mal HEUEHUEHEUEHEU Tá, parei ;---; Nesse cap vão ter uma ou duas frases de uma profecia que vai aparecer mais pra frente, aí que essa joça vai ficar bugada mesmo :v Beijos de ambrósia cupcakes



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POV Narradora

Ainda era madrugada, a chuva caía, Mellanie estava sentada na cama em seu quarto, com as mãos tampando o rosto, vergonha, desespero, eram as únicas palavras que descreviam a semideusa naquele momento. Sua mochila estava apoiada ao lado da cama, com o necessário para sobreviver pelo menos um tempo. Ela tinha que fazer isso, não importava o que pensariam dela. Ela se levantou, botou a mochila sobre os ombros e não enxugou suas lágrimas, pois sabia que choraria novamente, encostou as mãos frias sobre a maçaneta da porta do quarto e a abriu devagar, com medo que alguma pessoa na casa acordasse, olhou uma última vez para o quarto e fechou a porta. Andou até a calçada e olhou para os lados, iria partir? Sim, devia fazer isso. Voltaria? Talvez. Abaixou a cabeça em um último momento de oração e se virou, não queria ver mais muita coisa, não queria se lembrar de tudo, naquele momento, tudo o que ela queria era esquecer, mas não conseguia. Estava em tudo, em todos os lugares, seja em suas tatuagens, ou até mesmo em seu tênis All-Star, escrito "Forever" nas laterais, uma brincadeira feita pelo seu melhor amigo, Joseph. Como iria deixá-ló? Era seu primeiro amigo e seu primeiro amor, tudo o que ela tinha passado, todos os cortes em seus pulsos, todas as lágrimas derramadas e todas as cicatrizes tinham alguma ligação com ele. Ela suspirou e se sentou novamente na beira da calçada, chorando novamente, nenhum carro passava. Por um momento, ela pensou em suicidar-se, mas isso não faria sua dor passar, só a aumentaria, ela abaixou a cabeça, não sabendo mais o que fazer, e tremendo, abriu sua mochila e tirou uma pequena faca da mesma, fechou os olhos e a pressionou contra o pulso, lágrimas caíam sobre o sangue que escorria do ferimento, juntamente as gotas de chuva. O que faria? Nada, sua vida acabaria ali.

–Por que comigo? Eu realmente me odeio. - Disse sussurrando para si mesma.

Os últimos momentos que a garota tinha dentro de sua casa foram horríveis, lembranças invadiam sua mente e a fazia gritar, com mais medo de si mesma do que dos demônios que despertavam em sua alma. Ela ia viajar para Londres, não era um lugar onde procuraria emprego ou faria faculdade, mas sim uma espécie de missão com sua própria mente, uma busca talvez. Ela teria que ir andando até o aeroporto, não queria deixar vestígios que iria embora, ninguém sabia, seu irmão, seu pai, seus amigos, ninguém. Determinada, levantou-se devagar e caminhou calmamente até o final da rua, olhava para os lados, paranoica, como se esperasse que alguém a visse.

–Eu estou realmente ficando louca, estou até falando sozinha, meus deuses. - Mais uma vez sussurrou.

Durante um longo tempo ela caminhou até chegar no aeroporto, de cabeça baixa esperou sentada até chegar a hora de partir, seus olhos azuis não possuíam mais o brilho de antes, estavam escuros, quase cinzas, e o sorriso sempre em seu rosto tinha desaparecido. Ela embarcou na aeronave, ainda de cabeça baixa, não queria que os outros vissem seu rosto triste ou suas lágrimas. Um jovem, aparentemente de uns dezoito anos a observava de longe, ele parecia estranho, tirou os cabelos louros-escuros do rosto e observou-a novamente, dessa vez com mais atenção. Mellanie, não percebendo os olhares desconfiados do garoto, chorava outra vez vendo em seu celular as fotos que tinha tirado com seus amigos, o garoto, percebendo que ela estava chorando se sentou ao seu lado.

– Hey, eu vi que você estava chorando desde a hora que chegou, aconteceu alguma coisa?

Ela levantou a cabeça devagar, estranhando a atitude do rapaz, por que alguém se importaria com ela?

– Hm? Ah, sim, e não, não aconteceu nada.

– Quem são esses? - Perguntou com um sorriso reconfortante.

Ela deu um sorriso fraco, queria ter o sorriso radiante de sempre, mas não conseguia.

– Minha família.

– Fugiu de casa?

– Não exatamente, digamos que eu fiz coisas que não me orgulho, e talvez esteja só, fugindo de mim mesma.

– Entendo, primeira vez que vejo uma filha de Athena rebelde.

Ele deu um sorriso, a garota olhou para os lados, desconfiada, como ele sabia? Era um semideus também? Impossível.

– Como sabe? Semideus?

– Semideus.

– Meus deuses, mal fujo de casa e já encontro um semideus.

– Pois é, hey, você notou que estamos conversando a um bom tempo e nem sabemos quem é o outro?

– Ah, me desculpe, Mellanie, Mellanie Mason, filha de Athena.

– Ryan Blake, filho de Hermes, prazer em conhecê-lá.

– Prazer em conhecê-lo também, o que faz aqui, quer dizer além de ser o filho do deus Viajante?

– Minha família mortal é toda de Londres, vim visitá-los por um tempo, e você?

– Digamos que eu esteja procurando por respostas de uma pergunta que não sai da minha cabeça, estou só procurando uma coisa que eu necessito, muito.

– Entendo, você parece nova, tem quantos anos?

– Dezessete, e você?

– Vinte.

– Nossa, achei que você devia ter mais ou menos minha idade. - Ela sorriu.

– É, pareço mais novo.

O silêncio dominou a conversa por alguns segundos.

– Eu... Te achei muito bonita sabe - Ele disse corado.

– Hm... Obrigada, você também é bem bonito. - Disse também corada.

Não, não podia entrar em quaisquer relacionamento, tinha um foco nessa viajem. Ele, percebendo o desconforto da garota, não quis mais incomodá-lá.

– Eu acho melhor eu voltar para o meu lugar, a gente se vê.

– A gente se vê Ryan.

Por que? Porque com ela? Ela suspirou e fechou os olhos, vendo imagens e lembranças terríveis voltarem a sua mente.

* Em Los Angeles*

–Então ela realmente sumiu? - Perguntava Leo preocupado.

– Sim, não deixou vestígios nem nada, algumas roupas dela sumiram do guarda-roupa e comida também sumiu da geladeira. - Respondeu Matthew.

O irmão de Mellanie tinha chamado os amigos em casa, na esperança de que algum deles pudesse saber onde ela foi.

– Não tem nenhum lugar que ela poderia ir, será que ela fugiu de casa?

– Pelo que estamos vendo, sim.

Os amigos mais nada falaram, Joseph se sentou e com as mãos no rosto chorava, Dianna abaixou a cabeça e também começou a chorar.

– É tudo culpa minha.

– Como assim Di? - Perguntou Leo.

– A alguns dias, eu tive uma briga com ela, mas não foi uma briga simples, foi séria mesmo, ela dizia em se suicidar e ir embora desse lugar.

Joseph olhou para a loira, com lágrimas nos olhos.

– Onde? Onde ela disse que iria?

– Ela não disse, apenas disse que queria ir para bem longe daqui, disse que tinha que fazer uma coisa muito importante.

– Deuses... Acho que já sei para onde ela foi - Sussurrava Matthew.

– Onde Matthew? Onde? - Joseph gritava, desesperado.

– Ela foi atrás da irmã dela.

*Em algum lugar, um pouco longe dos Estados Unidos*

A morena dava os últimos olhares no país que um dia chamou de "casa". Lembrou-se então de quando era uma simples e pequena garotinha, uma garotinha que tinha perdido a mãe adotiva. Todo Vinte e Seis de Agosto se tornou uma data dolorosa, e ainda mais dolorosa quando descobriu que aquela não era sua mãe de verdade. Mesmo assim, todo ano, a garota ia uma vez no cemitério e se abaixava em frente do túmulo da mãe adotiva, não dizia uma palavra se quer, mas ficava o dia todo, ajoelhada, não poderia deixar de fazer isso, Mary, sua mãe adotiva tinha sido uma boa pessoa, do mesmo jeito sentia um ódio por Mary e por Athena, por nunca terem dito nada. Suspirou, voltando a realidade. Olhou para os lados, viu Ryan dormindo no outro lado, por instinto, sorriu. Era melhor ela também dormir um pouco, teria que procurar por Londres inteira, uma coisa que talvez fosse impossível de se encontrar. A morena fechou os olhos, tentando afastar lembranças terríveis de sua mente.

**********

– Hey, Mellanie, acho melhor acordar.

A garota abriu os olhos devagar, ainda com sono, tinha tido sonhos horríveis.

– Ryan? Já chegamos?

– Já. - Ele sorriu. - Bom, como eu sei que você está focada em alguma coisa, não vai dar pra gente se falar muito, mas talvez, quando você resolver isso, me liga. - Ele disse entregando um papel para a garota.

Ela sorriu e se levantou, seus olhos voltaram a brilhar como antes. Ela colocou a mochila sobre os ombros e desceu da aeronave correndo. Depois que saiu do aeroporto, ela parecia perdida, tinha dinheiro para pegar um táxi, mas teria que gastá-lo com outras coisas mais importantes, então tinha que ir andando novamente. Durante quilômetros foi pedindo informações a moradores do local, e finalmente chegou onde queria, ela sorriu e entrou no estabelecimento.

– Hm, boa tarde eu queria saber o que aconteceu com minha irmã.

O guarda olhou para a garota, estranhando uma menina tão jovem estar ali.

– Qual o nome dela?

Ela suspirou e apertou os punhos.

– Melody, Melody Mason.


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Notas finais do capítulo

Suspense... Como sou do mal HEUEHEUEHEU Tá, é melhor parar com isso :v Enfim, o próximo não sei quando sai, mas acho que sábado eu posto se inspiração vier, beijos cupcakes



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