Melhores Amigos HIATUS escrita por kaah weasley


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Heyy, people linda do meu tum tum! Mais um capítulo pra vocês!!

Booa leitura!!



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[9 anos depois]

Estava parado olhando a bola na marca do pênalti. A dor na perna onde foi atingido pelo zagueiro do Liverpool parecia insignificante. Podia ouvir a torcida gritando incentivos e vaias, a arquibancada, dividida em azul e vermelho, olhava atentamente o número 11 do Chelsea, o craque do time, prestes a cobrar a penalidade máxima.

Respirou fundo sentindo a pulsação acelerar com o nervosismo. Correu e chutou com o bico da chuteira direita bem no ângulo do gol, deixando o goleiro completamente desnorteado.

– Goooooooooool! – todos ouviam o narrador gritar – Do Chelsea! Daniel Cardoso é o nome dele. A torcida azul e branca vai a loucura. No último minuto do jogo esse menino faz milagre. Um para o Chelsea, zero para o Liverpool.

Ele saiu correndo para comemorar com os companheiros. Todos estavam animados, a vitória significava vaga para a Liga dos Campeões, e mais uma vez o herói do time era ele, Daniel Cardoso o menino brasileiro prodígio.

Viu uma câmera de TV e fez o que sempre fazia depois de um gol, com os dedos polegar e indicador, fez a letra L de Luciana, sua esposa mãe da sua filha de 5 meses, Júlia. As duas eram as pessoas mais importantes em sua vida, não as trocaria por nada nesse mundo.

Voltou junto com os jogadores ao centro do campo para a saída de bola, mas alguns segundos depois, todos puderam ouvir o apito do árbitro anunciando o fim da partida. Depois disso não se ouvia mais nada além dos gritos de torcedores animados, cantando o hino do time.

Todos os jogadores foram agradecer ao apoio da torcida que gritava cada vez mais alto, impedindo o locutor de ser ouvido. Daniel, escolhido como o melhor jogador da partida, foi levantado nos ombros dos compatriotas no time do Chelsea.

– Você foi incrível, cara – gritou a cima do tumulto Enrique, um zagueiro de quase dois metros de altura que botava medo em todos que chegavam próximos a sua área, mas no fundo era gente boa – Nunca te vi jogar com tanta raça!

– Enrique tem razão – concordou Carlos Luis, atacante baixinho, mas que corria mais do que qualquer outro jogador – Isso pede uma comemoração!

– Não, cara, não precisa – Daniel sabia muito bem o que eram as comemorações do Carlos, mulheres quase nuas e bebidas para todo o lado

– Ah, qual é, Dani? – era Enrique agora – Vamos lá, você não precisa transar com nenhuma mulher se quiser. Tudo bem que isso seria um desperdício, mas... Você que sabe.

– Eu não vou ir a festa e não vou transar com nenhuma mulher que não seja a minha esposa – Daniel disse enquanto entrava no vestiário – podemos comemorar, mas eu escolho como.

– Ah, deixa eu adivinhar – provocou Carlos – vamos pra sua casa comer a papinha da Júlia enquanto assistimos Disney.

– Pra idade mental de vocês eu acho que esse é o programa mais indicado – disse Daniel com uma falsa raiva, no fundo gostava daqueles malucos

Foram entrando no vestiário já tirando as camisas suadas como sempre faziam, mas o vestiário não estava vazio como sempre estava.

– Noossa – disse uma voz feminina – desse jeito vocês me deixam louca. Que barriguinhas, hein?

– Tiffany Harrison, eu já falei pra você não assustar a gente assim, desse jeito o Chelsea vai perder o zagueiro mais gostoso do mundo – brincou Enrique

– Tiff, ninguém merece – murmurou Daniel para si mesmo – Você é louca mesmo ou faz isso de propósito?

– Ai, gente, tadinho do melhor jogador da partida – ela implicou, imitando uma voz de criança, fazendo os outros rirem – Ele se assustou.

Ela era uma estrela de cinema, mundialmente famosa, mas nunca perdia a chance de fazer uma piada ou zoar o melhor amigo de infância. Tinha vários homens que se rastejavam por ela, inclusive Carlos.

– E então? – ela perguntou – Vamos comemorar essa vitória histórica?

– Galera, deixa isso pra lá, vamos pra casa e...

– Daniel, para de ser chato! Liga pra Luciana e vamos sair pra tomar um chop – mandou Tiffany

– Ai, está bem! Eu vou ligar pra ela e avisar que vou chegar tarde, mas é só desta vez!

– Uhul! – comemorou Enrique – Viva o poder feminino!

[Mais tarde]

Chegou em casa mais tarde do que pretendia, olhou o relógio no pulso, duas horas da manhã. Luciana já deveria estar dormindo. Passou a noite inteira reclamando, falando que tinha que ir para casa porque Luciana iria ficar preocupada enquanto que os amigos respondiam que seria só aquela vez e ele deveria se divertir. Daniel nem chegou a beber muito, tanto que foi para casa ele mesmo dirigindo, deixando Enrique cantando uma bartender e Tiffany e Carlos se agarrando em algum canto.

Abriu o portão da frente pelo controle remoto, adentrando com o carro em sua casa. Era uma casa humilde para um jogador de futebol. Em torno da casa havia um quintal, não muito grande, com um pequeno jardim todo florido. A casa em si era meio marfim de dois andares, em um estilo meio rústico, com algumas jardineiras nas janelas cobertas por largas grades. Subiu os degraus em direção à porta de entrada, tirou a chave do bolso e a abriu.

Como esperava, estava tudo escuro no hall de entrada. Elas devem estar dormindo, pensou. Mas ao caminhar mais um pouco, notou uma luz vinda da sala de estar. Foi naquela direção, fazendo pouquíssimo barulho, abriu a porta e percebeu que a sala estava vazia, a luz que Daniel tinha visto vinha da televisão mostrando um programa infantil. Olhou em volta e percebeu uma coisa que não tinha visto antes.

Correu até o interruptor e acendeu a luz e se aproximou do cercadinho da sua filha vendo-a deitada ali, dormindo. Daniel não acreditava. Como Luciana havia esquecido sua filha deitada ali na sala de estar?

Pegou-a no colo, com cuidado para ela não acordar e levou-a até o seu quarto a fim de colocá-la no berço. Enquanto caminhava com ela em seus braços, pôde perceber que ela estava com um pequeno machucadinho acima da boca, no lado direito. Imaginou que devesse ter sido um brinquedo que bateu na boquinha dela.

Deitou-a no berço e ficou a observá-la. Ela era a pessoa mais importante em sua vida, não a deixaria por nada. Daniel sabia como era difícil crescer sem um pai... Pôde perceber suas mãos se fechando e seu rosto se contorcendo em uma careta de raiva ao se lembrar do culpado pela morte do seu pai. Respirou fundo e foi em direção a seu quarto.

Ao se aproximar da última porta do corredor que dava acesso ao seu quarto, ouviu outra coisa estranha. Gemidos escapavam de alguém que estava lá. Foi caminhando devagar e abriu a porta e se deparou com uma cena que sem dúvida nunca sairia de sua cabeça.

Deitada na sua cama estava Luciana com os cabelos loiros espalhados em volta da cabeça com a boca entreaberta olhando para o homem em cima de si que empurrava o quadril em direção ao dela. Os gemidos preenchiam o quarto todo, enquanto os dois sentiam prazer de estar fazendo amor em cima da sua cama.

– Que porra é essa aqui?!


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Não esqueçam de deixar reviews!! =3