– Tchau aberração cor de rosa, tchau lisvaca, nos vemos em breve. – Saí e dei um sorriso sínico para os dois, que ficaram me olhando com uma cara de confusos. ....................................................................................................................................................................................................................................................................................

LUCY ON

Me despedi dos dois de uma forma única, saí do avião agora chegou a parte mais difícil, encontra o tal lugar onde Ignnel morava, meu pai me disse que não ficava muito longe do aeroporto de Tóquio, mas mesmo assim era bom eu pegar um taxi, ele me deu um endereço de onde Ignnel morava, saí do aeroporto, assim que botei os pés nas ruas de Tóquio fique admirada com a beleza do lugar, era realmente muito bonito as ruas, as arvores, até as pessoas, era tudo realmente incrível, mas não é hora de ficar admirando Lucy, você tem uma missão, encontrar a casa de Ignnel.

Chamei um taxi e em menos de 20 minutos havíamos chegado na casa de Ignnel, era uma grande mansão de cor meio bege com cinza, tinha um grande portão preto com alguns detalhes dourados, dava pra ver que o jardim que tinha na frente era enorme e lindo, estava admirada com a mansão do tal Ignnel, era realmente gigantesca, mas eu não tinha tempo pra isso, paguei o taxi que já fazia uns 10 minutos que estava lá parado só esperando eu pagar, fui em direção ao grande portão preto e toque no interfone.

– Quem é? – era uma voz grossa, devia ser um segurança da mansão.

– So-sou Lu-Lucy Heartfilia – respondi gaguejando um pouco.

– Lucy? Ah sim, pode entrar. – nesse mesmo momento os portões pretos se abriram automaticamente, entrei ainda admirando aquele lugar, realmente não seria tão ruim passar dois anos aqui, segui e fui andando até a entrada da mansão, quando cheguei mais perto pude ver que um homem estava lá me esperando, era um homem alto e musculoso, seus cabelos eram um tom meio avermelhado escuro, seus olhos eram castanhos meio esverdiado, ele usava um terno preto junto com uma gravata vermelha, e sapatos sociais, corei um pouco com isso não sou ninguém importante a ponto de se vestir tão formal do jeito que ele se vestiu.

– Você deve ser a Lucy, prazer em conhecela sou Ignnel. – Disse ele me cumprimentando.

– O prazer é todo meu senhor Ignnel. – Respondi corando um pouco.

– Ora pra que tanta formalidade? Me chame apenas de Ignnel ok, afinal você também mora aqui agora. – Ele diz isso mas esta vestido assim.

– Bem Lucy eu pensei que você só viria amanha, por isso seu quarto ainda não está pronto, fique no quarto de Natsu, prometo que pela manha seu quarto já estara pronto. – Natsu? Meu pai não me falou de nenhum Natsu então resolvi perguntar.

– Er sen... quer dizer Ignnel, desculpe perguntar mas quem é Natsu? –

– Seu pai não lhe falou sobre ele? – Fiz não com a cabeça.

– Nesse caso, Natsu é meu filho, ele ainda não chegou, ele foi passar as férias em Nova York, bem pelo que ele me disse o voo dele chegava hoje, provavelmente daqui a pouco ele já deve estar aqui. – Natsu? Não pode ser aquele Natsu, o mesmo Natsu do qual conheci no avião junto com a lisvaca, não deve ser só uma coincidência qualquer.

– Ah sim claro, meu pai me falou mas acho que nem prestei muita atenção. – Menti meu pai nem tocou no nome do tal Natsu, provavelmente me queria fazer uma surpresa.

– Bem Lucy, me perdoe eu adoraria ficar aqui e saber mais sobre você, mas estou atrasado para uma reunião muito importante, qualquer coisa que precisar é só pedir as empregadas, o quarto de Natsu fica no andar de cima, ah mais uma coisa depois da reunião vou ficar fora por umas semanas, se possível avise Natsu pra mim?

– Sim claro aviso, com toda certeza.

– Ótimo, bem Lucy eu já tenho que ir, tchau.

– Tchau Ignnel.

Então Ignnel se digeriu até a porta, e foi embora, agora entendi o porque do terno, bem agora tenho que ir até o quarto do tal Natsu, eu estou cheia de bagagens, mas consigo subir as escadas mesmo assim.

– Precisa de ajuda senhorita? – dei uma olhada e reparei, que devia ser umas das empregadas da casa, pela roupa que ela usava estava bem na cara que era uma das criadas.

– Ah sim, mas se for te incomodar eu posso levar sozinha – Respondi dando um sorriso amarelo.

– Claro que não, você é minha patroa, é meu dever lhe servir.

– Tudo bem então. – Então pegamos as bagagens, subimos as escadas para o quarto do tal Natsu.

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Chegando no quarto do Natsu, notei que estava uma enorme bagunça, tinha roupa pra lá, pedaços de pizza ali, cuecas sujas num canto, e umas revistas pornôs, espalhadas por alguns lugares, logo imaginei que deveria ser um grande pervertido, aumentando ainda mais minhas suspeitas sobre Natsu ser aquele Natsu, olhei pro lado e minhas suspeitas haviam sido confirmadas.

Num criado mudo ao lado da cama dele, o criado mudo estava cheio de bagunça, mas não foi isso que despertou minha atenção e sim o pequeno porta retrato que estava escondido, por meio daquele bando de bagunça que estava em cima da mesa.

Peguei o porta retrato dei uma olhada e logo percebi que dentro dele continha uma foto, na tal haviam três pessoas, uma bela mulher que possuía os cabelos rosados, ao lado dela estava Ignnel, e um pouco abaixo estava um menino que aparentava ter sete anos, o menino possuía cabelos róseos assim como os da mulher que estava ao lado Igneel, minhas suspeitas haviam sido confirmadas, com certeza aquele era o menino do qual conheci mais cedo no aeroporto Natsu Dragneel.

LUCY OFF

NATSU ON

Finalmente consegui tira a Lisanna do meu pé, quer dizer mais ou menos, eu falei pra ela que tinha que ir pra minha casa porque tinha visita, e não podia me atrasar, ela acreditou e conseguir escapar, com exceção de que ela depois vai passar lá em casa, eu sei que alguém não vai ficar feliz com isso.

NATSU OFF

Chegando na mansão, logo o rosado entrou que nem um furacão, e parecia estar procurando por alguém, ele olhava de cada lado mas parecia que não encontrava o que queria, sem resultado procurou por toda a mansão mas não achava quem queria encontrar, frustrado subiu rumo ao seu quarto, quando abriu a porta deixou escapar um grande sorriso.

LUCY ON

Ainda estava paralisada em pensar que teria de divertir a mesma casa com aquele pervertido do qual conheci no avião, Natsu até que era legal, mas do jeito que ele é vai que ele resolve me estrupar enquanto eu estou dormindo, pelo oque ele me falou é bem provável, mas meu transe é quebrado ao ouvir aquela voz da qual estava temendo.

Luce... – Era Natsu, dei uma olhada e ele estava com um enorme sorriso no rosto, mas em menos de alguns segundos aquele sorriso foi ficando maldoso e malicioso, ai meu deus é hoje que eu vou morrer, ele foi se aproximando chegando cada vez mais perto, antes mesmo que eu reagisse, quando fui me dar conta Natsu já estava me prensando contra a parede, já podia sentir sua respiração, era quente, ele foi se aproximando, e já podia sentir seu hálito que também era quente, antes que eu pudesse reagir, nossos lábios já haviam se juntado, era um beijo calmo mas ao mesmo tempo selvagem, ele pediu passagem com a língua e eu cedi, Natsu parecia explorar cada centímetro da minha boca, mas então eu lembrei o que ele dissera no avião, todas não passavam de brinquedinhos para ele, não eu não vou deixar me usarem novamente, sem pensar duas vezes empurrei Natsu quebrando nosso beijo, mas infelizmente ele era mais forte.

– Você não vai fugir de mim vai loirinha? – Não respondi, não sei o que deu em mim, mas caiu uma lagrima, que foram seguidas por outra, em menos de segundos eu comecei a chorar descontroladamente.

– Luce? – Agora era Natsu que parecia estar preocupado, acabei então por fazer uma coisa sem pensar, Lucy como você é burra, dei um chute e acabei acertando aquele lugar, em menos de segundos Natsu caiu no chão e começou a se recontorcer de dor, me desculpe Natsu eu fiz isso sem pensar.

– P*rra Lucy, eu aqui todo preocupado com você, e recebo isso como sinal de agradecimento? – Agora ele estava bravo, e com um pouco de razão, eu não deveria ter chutado aquele lugar, mas ele também não deveria ficar beijando outras por ai enquanto tem um lisvaca atrás dele.

– Me desculpe Natsu, fiz isso sem pensar – Respondi baixo somente para eu ouvir, mas notei que ele também escutou, logo em seguida ele me puxou para um abraço e sussurrou – Fica assim não – Mesmo isso sendo muito fofo, Natsu também é meio bipolar, de uma hora pra outra ele tá bravo e fica feliz em menos de segundos, logo em seguida ele sussurrou novamente no meu ouvido. – Eu sei que eu sou, irresistível, mas não é motivo pra chorar.

– Hunf como se eu fosse chorar por você. – respondi dando uma risadinha.

– Ok então, se você não estava chorando por mim era porque ou quem então? – Mesmo Natsu sendo um burro sem noção, aquela aberração cor de rosa sabia me pegar de jeito nas palavras, não queria responder, ninguém sabe disso e eu não vou contar para o Natsu, nos conhecemos hoje, não sei se eu posso confiar nele ainda, quem sabe um dia, mas hoje não.

– Deixa pra lá aberração cor de rosa, o que acha de me mostrar a casa, eu ainda estou meio perdida em relação que vou morar aqui. – Tentei fugir do assunto.

– Ah é bem lembrado, vamos lá loirinha vou te mostrar minha humilde residência.

– Humilde? Ok então se você diz. – Dito isso, Natsu me mostrou toda a mansão, e eu como sempre admirando tudo, na verdade em Nova York eu morava em um apartamento junto com meu pai, mas ele era bem grande, sem contar que meu pai era o dono do prédio onde morávamos, então nunca cheguei a ver uma mansão de verdade, mesmo meu apartamento parecendo uma nem se compara a essa que estou agora.

– Nee Luce, por acaso você viu meu pai? – Droga eu havia esquecido de falar que Ignnel foi pra uma reunião e só voltaria daqui umas semanas.

– Ah sim, sim ele me disse que ia sair para uma reunião, e que só voltaria daqui umas semanas – Respondi dando um sorriso meio amarelo.

– E só me fala isso agora?

– Você só perguntou agora.

– Mesmo assim, é seu dever falar.

– Meu dever?

– Sim

– Não

– Sim

– Não

– Sim

– Não

– Sim

– Não

– Quer saber, chega de discussão Luce, como você não falou oque devia falar será punida.

– Punida? Como e por quem?

– Por mim oras.

– Ai que meda. – Respondi dando um deboche, mesmo assim eu estava com medo vai saber do que esse menino é capaz.

– Devia ter mesmo. – Respondeu Natsu com um sorriso malicioso no rosto, antes mesmo de eu falar alguma ele me pegou e me colocou no seu colo, e começou a correr com eu junto.

– Me põem no chão aberração cor de rosa!

– Como você quiser Luce. – Natsu fora tão rápido que eu nem percebi onde havíamos parado, eu só fui perceber quando estava toda molhada, com as roupas encharcadas, dentro de uma piscina, isso mesmo aquele E.T cor de rosa me jogou dentro da piscina.

– NATSU!!! EU TE MATOO. – Saí da piscina, encharcada e tremendo de frio enquanto o algodão doce ficava rindo da minha situação, fui me aproximando dele mas logo ele parou de rir e começou a fugir de mim que corria atrás dele por toda a casa.

LUCY OFF

A loira corria por toda a casa atrás do rosado que a empurrara dentro de uma piscina, a Loira já estava ofegante de tanto correr, mas o rosado não dava nenhum sinal que demonstrasse cansaço.

– Desisto, credo Natsu você não cansa não? – Disse a loira

– Não. – Respondeu o rosado.

– Mas eu canso, onde fica o banheiro mesmo preciso tomar um banho.

– Nossa Luce alem de loira, e estranha ainda tem uma memória fraca.

– Não é isso, é que sua casa tem uns mil cômodos, é impossível lembrar de todos eles em um só dia.

– Eu lembro.

– Também né, você mora aqui, agora me diz logo onde fica o banheiro.

– Tá Tá, fica lá em cima, alias tem 5 banheiros lá em cima, escolhe um pra tomar banho.

– Não tem um no meu quarto?

– Tem, mas como seu quarto ainda não está pronto, você pode usar os outros.

– Ok então.

A loira subiu as escadas e foi rumo a seu banho.

NATSU ON

Lucy subiu as escadas com as roupas encharcadas, foi bem engraçado ver ela cair na piscina com tudo, o melhor é que as roupas delas ficaram transparentes e ele nem percebeu, em outras palavra consegui ver tudo que aquela loirinha escondia, olhei no relógio que marca 18:00 provavelmente Lisanna daqui a pouco chegaria aqui, ninguém merece, mas fazer o que né.

NATSU OFF

LUCY ON

Tomei meu banho, foi um banho bem rápido porem bem relaxante.

– Droga deixei minhas roupas no quarto de Natsu, por favor que ele não esteja lá.

Andei meio que na ponta dos pés para não chamar muita atenção, e me dirigi até a porta do quarto do Natsu, que por ironia do destino estava trancada.

– Ótimo, como eu abro essa coisa, e afinal de contas porque ela está trancada se antes quando eu estava aqui não estava? – Fiquei tentando abrir a porta, e finalmente consegui, entrei peguei minhas roupas e quando já ia sair dali.

– Luce? – Natsu oque ele fazia atrás de mim.

– KYAHHH, DE ONDE VOCÊ VEIO?

– Do chuveiro, resolvi tomar um banho também.

– Ah tá sei, enfim eu já vou indo okey.

– Espera ai oque você veio fazer no meu quarto?

– Ah é que eu deixei minhas roupas aqui e vim busca-las.

– É deu pra perceber, puxa Lucy não sabia que você era assim.

– Assim como?

– Desse tipo que fica andando nua por aí.

– Mas eu não estou nu... – Olhei pra baixo e vi a toalha caída no chão ao meu lado, Sim eu estava nua, e ainda pra piorar na frente de um pervertido chamado Natsu.

– KYAHHH!! NÃO OLHE BAKA! – Rapidamente peguei a toalha que estava no chão me cobrindo por inteira. – Porque não me disse nada?! – continuei.

– Você não perguntou, e também eu queria aproveitar mais um pouco. – Disse ele dando um sorriso malicioso.

– PEVERTIDO PERVERTIDO PEVERTIDO!! – Gritei batendo em Natsu.

– Ai Ai, calma loirinha, credo pra que tanto estresse.

– Ainda pergunta. – Derrepente eu ouço uma voz da qual tenho nojo.

– Nat-Kun onde você tá? Eu já cheguei! – A vos vinha lá de baixo

– Não me diga que você, chamou ela?

Sim chamei, algum problema nisso Lucy?