Meu Sonho Realizado escrita por emily urie


Capítulo 24
Capítulo 24 - O Amanhecer




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Eu tinha sonhado, essa não é uma coisa muito difícil de se descrever. Os sonhos, o mundo dos sonhos, lá é um lugar onde tudo pode acontecer, onde tudo e bonito, lá não tem ninguém para magoar você, lá você é livre. Existe uma palavra para descrever o mundo dos sonhos: Paraíso.

Um lugar onde tudo é perfeito, onde tudo é colorido. Em todos os lugares onde você vai esta tocando a sua música favorita. Você consegue imaginar isso? Um lugar sem lágrimas. Lá até uma pessoa fria e prática como eu consegue ser sensível e amorosa. Lá se reúnem todas as pessoas que você ama, mesmo que seja apenas uma pessoa. Ela fica sempre lá esperando por você, te amando, te querendo. Sempre pronta para realizar um desejo seu... e o melhor, você pode se entregar a ela, que depois isso não terá consequências.

Mas o sonho tinha acabado, eu estava com lágrimas nos olhos. Tratei de seca-las o mais rápido possível. Por um segundo eu enxerguei tudo branco. Abri os olhos e lá estava ele. Já tinha amanhecido, o sol tentava passar pela cortina daquele quarto de hospital. Levantei, me aproximei, segurei sua mão, fiz uma pequena prece, seus batimentos que estavam sendo registrados pelo aparelho aumentaram. Seus olhos lentamente e simplesmente se abriram. Um breve sorriso apareceu em seu rosto.

-Ry? - Sua voz era fraca.

-Oi! Eu nem acredito que você acordou! - Eu estava visivelmente feliz e bobo, como eu sempre ficava quando ele estava perto. - Parecia que você ia ficar assim para sempre.

-E deixar você sozinho? - Ele parecia não acreditar. - Nunca. - Um sorriso.

-Você me assustou. - Assustado não era a palavra era apavorado.

-Ah, mas você também me assustou.

-Eu te assustei? Quando? Eu nunca fiz isso.

-Como assim? Você sai por aí escalando prédios, querendo imitar o homem-aranha e diz que não me assustou. - Ele gesticulava com o braço que não estava ligado aos aparelhos e ao mesmo tempo ria. 

Ele ria, dá pra acreditar?
Aquele era o Brendon de sempre, nem parecia que ele tinha saído de uma cirurgia.

-Eu não escalei nenhum prédio! Seu bobo. - Eu ria também. - Eu fui de elevador igual a você.

Ele ia falar alguma coisa de volta, mas eu não deixei.

-Agora fica quietinho, você tem que descansar e se recuperar. Eu vou chamar a enfermeira.

-Não, RyRo, não, por favor!

-Por que não? Você não quer ficar melhor. - Mexi no seu nariz com a ponta do meu dedo.

-É que eu já dormi por tanto tempo, eu posso sentir que eu dormi por horas. E você não me deu nem um beijinho. - Ele fez bico, ele definitivamente não ia mudar nunca.

Eu não queria ver os seus olhos fechados, sem o seu brilho.

-Tudo bem. - Eu me aproximei mais até encontrar seus lábios e encostei meus lábios nos seus. Eu tive medo de machuca-lo. Foi um beijo de leve.

-Só isso? - ele tinha uma falsa raiva.

-Eu não quero machucar você. - Era verdade.

-Não vai machucar, por favor? - eu revirei os olhos mais me aproximei de novo.

Dessa vez o beijo foi mais quente, foi como se o mundo fosse acabar. Eu me perdi nos seus lábios, nossas línguas faziam a coreografia que elas nasceram para fazer. Eu abri os olhos e lá estava ele, nos meus braços mais uma vez. Dali ele não sairia nunca mais. Ali era seu lugar.

-Agora a enfermeira.

-Mas... - Ele tentou protestar.

-Sem mais. - Eu sai andando, com um enorme sorriso no rosto.

Eu chamei a enfermeira, que chamou o médico que foi examinar o Brendon. Eu liguei para os pais do Brendon, para o Spencer/Jon e claro para o Pete. - Se tudo deu certo, foi graças a ele. Eu ia ficar devendo a ele por muito tempo. No futuro ele me ajudou, não ele nos ajudou, a minha banda. Ele era tipo um anjo da guarda, meu e do Brendon.

Ele ficou no hospital por pelo menos mais uma semana. Admito que fiquei com ciumes da enfermeira, mas a culpa não foi minha. Ela queria dar comida na boca dele, isso eu nunca ia deixar, por isso eu sempre estava lá no horário das refeições dele, eu não ligava de dar comida na boca dele, eu passava as noites lá com ele, compomos algumas músicas lá, fazíamos isso até alguém entrar no quarto e pedir silêncio. Eu estava sempre ao seu lado. Eu cantava bem baixinho, no seu ouvido, até ele dormir. Eu guardava o seu sono. Eu estava sempre lá, mas foi uma semana muito longa pro meu gosto.

O William não chegou a ser preso, nós não prestamos queixa, mas chegamos a um acordo. Em que ele devia fazer um tratamento, voltar para sua casa, se recuperar...

Até onde eu soube, ele se recuperou e criou um relacionamento com delegado chamado Gabriel, ou devo chamá-lo de Gabe? Eu não fiquei feliz, não me importava, mas todo mundo merece um final feliz.



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Notas finais do capítulo

Bem, aí esta o ultimo capítulo! quanto tempo postando hein? da primeira vez que li essa fic, me encantei, juro. Fiz de tudo para passa-las a voces, contribuir com mais uma história linda, com a autora, e com voces. Confesso que abandonei o nyah, por motivos pessoais, mas vim aqui só para postar o final da história, afinal eu sempre odiei autores que se esqueciam do compromisso com os leitores certo?

Só tenho a agradecer imensamente a cada um que me acompanhou desde o início, aos que deram alguns reviews, e até mesmo os que não deram, que acompanharam a historia sem demonstrar uma sentença (pelo menos pra mim). Obrigado a todos que tiveram paciencia pra ler(confesso o tedio em alguns momentos), a todas as meninas lindas que sempre me animavam a continuar a postar. Muito Obrigada.

beeijos e até a proxima!

Emily.



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