Meu Sonho Realizado escrita por emily urie


Capítulo 16
Capítulo 16 - Um taxista




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Eu corri, corri. Até que eu simplesmente cansei. Eu parei. Eu não fazia idéia de onde eu estava, então eu sentei no chão, na calçada. Eu fiquei ali alguns minutos até que passou um taxi. Eu fiz sinal para ele parar. Entrei e fiquei ali sem fazer, nem falar nada.

-Hum, hum... Pra onde? - Eu tinha me esquecido de dizer pra onde eu estava indo. O que eu ia falar? Nem eu sabia?
-Ah! Pro centro. - Quando não se sabe para onde ir, o melhor lugar é pro centro.
-Você não parece bem. - Eu não sabia por que ele estava falando comigo. De qualquer forma eu não respondi.


Eu estava arrasado. Eu não tinha pra onde ir, eu não sabia o que fazer. Então era assim, sofrer por amor? Era essa a dor que sentia? Eu sentia como se o meu coração não estivesse ali, e era verdade ele não estava ali, o motivo é meio obvio o meu coração estava com o Brendon, eu tinha entregado pra ele. Mas agora ele devia estar largado em algum lugar.


Eu já tinha me esquecido do motorista do taxi. Ele insistiu em conversar.
-Qual o seu nome? - Não tinha jeito, ele ia continuar falando. Então eu resolvi ceder.
-Ryan. Ryan Ross.
-Prazer, o meu é Pete. - Quando eu olhei para ele bem , eu percebi que ele era bonito. Ele não tinha o perfil de motorista de taxi, ele tinha umas tatuagens no braço, se vestia bem, e tinha um grande sorriso no rosto, mas isso não importava para mim. Realmente não me interessava.

-Sabe, eu odeio esse emprego. Meu pai me obrigou a trabalhar aqui. Tudo bem que eu fiz algumas coisas não tão boas, mas... - Eu cortei ele.
-Você se importaria de não falar? - Eu precisava muito de silêncio. Eu precisava saber o que eu ia fazer agora. Agora que o meu sonho virou pesadelo.


Ele me ignorou.

-Uma vez me falaram que “ A felicidade nesse mundo se compõe se tantas partes que sempre faltam algumas.”
-Bom, nisso você tem razão. - Eu disse isso seco.
Então finalmente ele ficou quieto. Ele permaneceu quieto até chegarmos.
-Já chegamos. - Eu peguei algumas notas no meu bolso e dei para ele.
-Eu vou torcer pra que tudo fique bem com você.
- Eu tô bem. - Foi tudo que eu consegui dizer para ele. E sai do carro.


Já era noite e eu andei um pouco pelo centro. Era o centro da cidade, eu já tinha estado ali algumas vezes. Tinha um prédio, o mais alto, eu adorava aquele prédio, já tinha até comentado com Brendon que meu sonho era subir até a cobertura. Eu não tinha nada a perder, então eu resolvi ir até lá, realizar um sonho.


Eu peguei o elevador e fui até o vigésimo andar. Eu nunca senti tanta dor em toda a minha vida. O meu pai me magoou algumas muitas vezes, mas o que o Brendon fez era um milhão de vezes mais forte. 

Já era noite as estrelas brilhavam e a Lua estava ali mostrando compaixão a minha dor. A minha mãe devia estar preocupada, mas o William podia consolá-la ou pelo menos contar o que aconteceu, nem que seja na sua versão dos fatos. O Brendon também devia estar me procurando, mas eu realmente não me importava. Ele não se importou em me magoar. Por que ele iria se importar agora?
Eu tinha segurado o choro até ali, eu não gostava de chorar em público, mas ali sozinho não deu para segurar. Eu chorei.


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Notas finais do capítulo

já que eu não att' no dia 12, parabens brendon urie (atrasado), meu divo absoluto, lindo maravilhoso rs.