O Assassino De Reis - Parte Quatro escrita por Lianou
Notas iniciais do capítulo
Lamento a demora , como alguns de vocês sabem eu fiquei sem pc nessa semana.
— Lianou , então isso significa que você vai voltar a postar capítulos novos no minimo de 1 dia ?
— Sim , claro que sim.
“ Certas pessoas como a minha mãe devem saber que o medo leva à fraqueza, otimismo ao poder e a paz. ” – Merida.
*
Local : Convés do navio de Fergus
Status : Noite fria com névoa
Dia : 15 de agosto
Hora : 19 : 43
Personagem : Merida
*
– Então é assim ? – Perguntou Merida andando em círculos enquanto os membros da tripulação preparavam o navio para partir.
– Já está decidido Merida. – Disse Elinor de braços cruzados. – Não sofreremos por causa deles , eles que se resolvam com os problemas que eles procuraram e encontraram.
Mãe e filha discutiam em pleno convés sem se importarem com os membros da tripulação que ouviam tudo atentamente.
– Onde está a sua bravura e fidelidade ? – Perguntou Merida. – Você jurou que iria ajuda-los em qualquer tipo de obstáculo !
– Mas esse obstáculo irá matar a todos nós ! – Disse Elinor encarando a filha. – Não vou deixar que meu povo e minha família sofram como sofremos no ataque covarde de quase dois anos atrás.
– É isso ?? Vamos nos esconder ? Vamos nos render para o medo ? Vamos ficar parados enquanto nossos aliados estão em perigo ? É isso ??
– Se isso significar a proteção de nossa família , sim. Devemos sobreviver a esses tempos difíceis.
– Mas eu não quero me esconder para “sobreviver” ! Quero lutar até o fim ao lado daqueles que possuem os mesmos desejos que nós ! De buscar a luz no fundo do poço e provar para todos que nos observam que somos fortes o suficiente para lutar para alcançarmos a paz entre os reinos !!
Com as fortes palavras de Merida , todos que ouviam a discussão , incluindo Elinor e Fergus , ficam espantados e surpresos com a determinação de Merida em ajudar as pessoas que ela vivera ao lado nas situações mais difíceis de sua vida. Mesmo já acostumados com o jeito diferente que Merida tem como princesa , mesmo assim , todos ficam praticamente de queixo caído.
– Eu concordo ! – Disse um membro da tripulação vendo a verdade nas palavras de Merida.
– Eu também ! – Disse outro membro da tripulação levantando a mão.
Fergus pensa em apoiar a sua filha que já havia conquistado o apoio dos membros da tripulação , mas ainda refletia sobre tais palavras vindas de Merida. Já Elinor parecia estar sem palavras ainda tentando acreditar no que acabara de ouvir.
– Que interessante... – Disse Sarah que sobe abordo do navio , causando espanto em todos que estavam ali.
Com a presença de Sarah , Elinor e Merida ficaram incomodadas e um pouco preocupadas. E também fazendo com que os tripulantes voltassem ao trabalho.
– O que faz aqui ? – Perguntou Fergus cruzando os braços.
– Só vim pergunta-los se vocês sabem onde estão aqueles traidores. – Respondeu Sarah rodeando a família de Elinor.
– Não sabemos ! – Respondeu Elinor revoltada. – Nós estamos saindo e não pretendendo me envolver com isso.
– Sério ? – Perguntou Sarah. – Vocês que estão do lado deles.
– Nós estávamos. – Respondeu Elinor. – E novamente eu repito , não estamos querendo problemas.
– Uma pena... – Disse Sarah. – Não estamos mais nos tempos antigos rainha Elinor , ou vocês estão do nosso lado ou são nossos inimigos.
– O que ?? – Perguntou Elinor e Fergus espantados.
– Isso mesmo ! Aquela rainha Elsa congelou o meu marido , assim colocando nossos reinos em guerra. Então vocês nos ajudam ao serão considerados traidores.
– Eu já disse que não queremos nos envolver nessa guerra ! – Disse Elinor. – Vocês que se acertem com eles !
– Então vocês estão contra nós. – Disse Sarah com um sorriso assustador no rosto.
– Nós não somos seus inimigos e nem somos seus aliados. – Disse Merida já com o arco em mãos.
– Então vocês são meus inimigos. – Disse Sarah sem se intimidar com o arco de Merida. – Me dê um motivo para não mandar os soldados afundarem esse navio com os canhões do castelo...
Merida imediatamente vai até Sarah com o arco e flecha em mãos.
– Faremos assim... – Disse Merida encarando Sarah. – Eu trago a rainha Elsa para você , assim como todos aqueles traidores que são responsáveis por tudo isso.
Elinor pensa em questionar Merida no mesmo instante , mas ela vê um sinal que Merida fizera com as mãos.
– Mãe... – Disse Merida se virando de costas para Sarah e encarando Elinor. – Você está certa...Eles que buscaram isso.
Merida então pisca para Elinor que imediatamente entendera o que Merida pretendia fazer.
– Então... – Disse Sarah. – Você irá caça-los e traze-los para mim ?
– Temos outra escolha ? – Perguntou Merida. – É isso ou teremos uma guerra... Só preciso discutir alguns detalhes com meus pais.
– Que seja...
Merida então vai até Elinor e Fergus. Já distante de Sarah , Merida começa a sussurrar com seus pais.
– O que está fazendo ? – Sussurrou Fergus.
– Salvando nosso reino de uma guerra iminente. – Sussurrou Merida. – Irei fingir que estou ao lado deles , e assim que eu achar a Elsa e os outros iremos concertar isso.
– Como ? – Sussurrou Elinor que parecia com medo. – Esse reino não aceitará nenhum tipo de desculpas vindo de Elsa , estamos perdidos assim como Solitude e Arendelle.
– Eu vou pensar em alguma coisa no caminho. – Sussurrou Merida.
– Você não vai ! – Sussurrou Elinor.
– Quer encarar o exército gigantesco de Ilhas Do Sul ou quer que eu vá encontrar a rainha Elsa que será a chave para a conclusão disso tudo ? Você escolhe.
– Eu aprovo. – Sussurrou Fergus.
– Obrigada. – Sussurrou Merida. – Mãe...
A falta de opções era perfeitamente visível no olhar de Elinor , um olhar de assustada e preocupa , parecia esperar por algum milagre que caísse do céu.
– Temos um trato ! – Disse Merida voltando a encarar Sarah que esperava em silêncio.
Elinor pensa em questionar a filha , mas a mão de Fergus em seu ombro não deixa que ela exercesse tal prática.
– Deixa-a... – Sussurrou Fergus no ouvido de Elinor. – Ela está crescida e eu confio nela , você também deveria...
E então , Elinor “aceita” a decisão de ambos.
– Vamos rever os termos. – Disse Sarah encarando Merida. – Você encontra os traidores e você os levará até mim para enfrentarem a justiça de Ilhas Do Sul e para que aquele rainha de neve descongele meu marido , e também para que eu poça questiona-los se ele possuem qualquer ligação com o sumiço de meu filho Alexander.
– E vocês nos deixam fora disso... – Disse Merida com os dedos cruzados atrás de suas costas.
– E para garantir que você não faça nenhuma gracinha , nós iremos hospedar seus pais em nosso castelo.
– Espera... Como é que é ?
– Sem problemas !! – Disse Fergus interrompendo a conversa de ambas.
– E então Merida... – Disse Sarah com um tom intimidador. - Temos um acordo ?
*
Local : ???
Status : Noite fria com chuva fraca
Dia : 15 de agosto
Hora : ???
Personagem : Kristoff
*
– Não é bem o que eu esperava... – Disse Flynn entrando na caverna pequena e desconfortável junto de Rapunzel. – Mas se é o que tem pra janta...
– Disponha. – Disse Kristoff também entrando na caverna segurando a mão de Anna que para de andar imediatamente.
– O que ?? – Disse Anna soltando a mão de Kristoff. – Vamos simplesmente passar a noite aqui enquanto minha irmã está lá fora nesse frio e nessa chuva ???
Flynn e Rapunzel escutam as palavras de Anna , mas resolvem não interferir na conversa que acreditavam que Kristoff teria com sua noiva.
– Anna... – Disse Kristoff segurando gentilmente os ombros de Anna. – Nós não teremos chances de procurar a Elsa nessa noite...
– Por que não ?? – Perguntou Anna indignada.
– Olhe para você e para mim , nós estamos machucados e só conseguimos correr naquele gelo por causa do desespero que acabou fazendo com que esquecermos a dor. E outra , está um tremendo gelo lá fora.
– Um frio que Elsa está sentindo enquanto conversamos aqui ! Eu preciso encontra-la antes que ela se machuque ! E eu irei encontra-la...com ou sem a ajuda de vocês. Eu não irei ficar aqui enquanto ela pode estar em perigo...
– Se nós sairmos , nós que estaremos em perigo.
– Por favor... – Disse Flynn se levantando e indo até o casal. – Dá para vocês decidirem logo de uma vez o que nós vamos fazer ? Porque essa discussão que vocês arrumam do nada a cada uma semana já está me cansando e me dando nos nervos. Parece até que não se conhecem.
– Para falar a verdade... – Disse Anna tirando seus ombros das mãos de Kristoff. – Depois do que eu vi hoje...não sei se conheço você Kristoff...
– Do que está falando ? – Perguntou Kristoff. – O rei ficou me cortando pouco a pouco , e eu tinha a opção de deixar você morrer no meu lugar...mas eu não fiz... E você vem me dizer que a partir de hoje você não está me reconhecendo ?
– Você deixou o Roger morrer naquele castelo !
– Eu salvei a sua vida !
– Lá vamos nós... – Resmungou Rapunzel já prevendo uma grande e ridícula discussão.
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