Innocent MaDnEsS escrita por ApplePie


Capítulo 9
Chapter Extra 2 - What a hell??


Notas iniciais do capítulo

Hello muchachas!!
Eu sei que vocês devem estar bravas comigo porque eu não postei ontem. Sorry, mas é que eu fui ver “Guardiões da Galáxia”!!! *___* E como sempre a Marvel atingiu as minhas expectativas, aquele filme é sensacional =D Ah, e também porque eu comecei a ler “Cidade do Fogo Celestial” *_* E MEU DEUS! COMO ESTOU AMANDO ESSE LIVRO.
Enfim, quero agradecer à “Jaqueline Rossmann”, “BruhM” e à “Milla Ferr” por terem favoritado minha fic =D
I hope you enjoy,
Kissus



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/520787/chapter/9

Leon Rider

Eu estava razoavelmente me acostumando à Annabella Starks. Ela simplesmente era diferente de muitas garotas e isso era... Bom e mau. Bom porque eu não ficaria irritado com o fato dela ser uma daquelas garotas que parecem focas rosas e ambulantes. Mau porque se ela realmente fosse quem parecesse ser, ela era uma pessoa incrível e eu não queria que precisar ter que rever meus conceitos sobre o sexo feminino.

Sim, eu sei que é egoísmo, mas não gosto da ideia de mudanças muito trágicas.

E também porque eu não sabia se eu deveria confiar nela ou não. É muito difícil para eu conseguir achar alguém em que eu possa confiar. Ainda mais depois do que aconteceu comigo.

Eu ainda podia ver todos aqueles momentos em que fui traído. Sentia como se meu coração estivesse despedaçado e por isso eu nunca mais tive relações com alguma menina.

De nós quatro da banda, quem geralmente tinha mais relacionamentos era Rory. Porque Dylan só tinha olhos para uma garota, Tommy era praticamente uma criança e eu não aturava a ideia de estar perto de uma garota.

E não, eu não sou gay.

Meus pensamentos estavam exigindo tanto da minha atenção que não percebi Tommy ao meu lado enchendo o saco, dizendo que queria jogar “Verdade ou Desafio”. Apenas dei de ombros e segui para a sala de estar assim que tirei meu pijama e coloquei uma calça jeans com uma blusa de manga curta. Dylan e Peter já estavam sentados no chão como índios, Tommy descia as escadas com Rory logo atrás.

Sempre era fácil dizer quando Tommy estava por perto porque seus passos eram bem altos. Ele parecia ser uma criança feliz ao andar... Talvez ele fosse.

Comecei a mexer no celular para matar o tempo. Reparei que nosso amigo Ethan ia voltar para Londres depois de sua turnê no México. Ele era um dos poucos cantores que continuamos a ter contato depois que ficamos mais famosos, afinal ele era um dos poucos que merecia ter a amizade continuada, era incrível como essas pessoas estavam tão desesperadas por dinheiro e acabam entrando no mundo do show business porque pensam que é fácil.

Esse tipo de gente sempre me irritou e parecia que o sentimento era compartilhado pelos outros.

Balancei a cabeça e tentei voltar meus pensamentos para o jogo.

Verdade vai, verdade vem. Desafio vai, desafio vem.

Eu não conseguia entender o significado de tudo aquilo. Afinal, tínhamos pouco segredos entre nós, seria mais como um jogo de desafio mesmo.

Rory teve que beber água com pimenta, Tommy teve que enfiar sua cabeça num resto de gelatina verde que tinha na geladeira, Dylan teve que fingir que uma planta era uma menina e se declarar pra ela e Peter teve que contar sua história mais embaraçosa que aconteceu na sua vida.

Não vou entrar em detalhes com isso.

— Peter — disse Tommy — é verdade que você tinha que ligar pra Bellinha duas vezes por dia quando tinha chegado a Londres?

— Verdade.

Todos começaram a imaginar uma Annabella toda preocupada com seu irmãozão. Agora parecia que ela era mais do tipo “foda-se você”. O que era uma mudança bem engraçada de se ver.

Acabou que o jogo saiu algo do tipo “fatos sobre Annabella”. Afinal, sempre que era a vez de Peter e ele escolhia verdade, os meninos acabavam perguntando algo que ele sabia sobre a Annabella. Não que nós não soubéssemos coisas sobre ela, afinal Peter nunca calou a boca sobre sua família.

Eu tive sorte que a garrafa nunca parava em mim. Eu apenas ficava com meus cotovelos apoiados nas minhas pernas assistindo.

Até que a merda da garrafa parou em mim.

Oh, bosta.

Tommy deu um sorriso diabólico como se ele soubesse exatamente o que dizer.

— Ora ora ora, Leon, o que temos aqui?

— Ãhm... Uma garrafa? — perguntou Rory sem entender direito.

Revirei os olhos.

Dylan deu uma risadinha e Tommy bufou e falou para Rory que este último tinha “estragado a interpretação do mal dele”. Querendo acabar com tudo aquilo pedi de uma vez para Tommy falar o que ele queria.

— Está bem, então eu desafio... Você a pegar alguma roupa da Bellinha.

Eu congelei. Sério mesmo, Tommy? Por que tinha que ser logo isso?

— Se quiser, Leon — disse Rory colocando lenha na fogueira — pode ser até a roupa que ela está usando.

Dei uma olhada de lado para Peter que parecia estar querendo rir. Estranhei, afinal Peter sempre falava com o maior orgulho de Annabella que imaginei que ele fosse do tipo “irmão protetor”, mas parece que não.

— Sabe, Rory, que eu não iria deixar acontecer esse tipo de coisa, afinal se algo acontecer com a minha irmã minha mãe vai me castrar... E porque ela também provavelmente vai chutar suas bolas se você fizer isso.

Logo depois que eles falaram isso, eu percebi que o próprio diabo estava ali parado. Ela parecia não ter escutado nada. Bom pra ela... Ou pra mim.

Tommy ainda não parava de rir. Mas não pude deixar de reparar no olhar que Annabella tinha ao olhar para Dylan. Eu sabia que quase todas as garotas o achavam atraente, mas o olhar de Annabella era um pouco diferente, pelo menos não parecia que ela queria despí-lo com os olhos.

Ela subiu e os meninos continuaram a jogar. Como se eles não tivessem me metido em alguma enrascada.

Ah, como eu queria bater em todos agora.

Depois que o jogo acabou, todos eles ficaram lembrando sobre a droga da roupa. Eu percebi que não tinha nenhum barulho vindo do quarto de Annabella, então ela deveria ter saído.

Abri a porta e me espantei ao ver que ela estava dormindo. Mesmo assim era uma boa chance, então eu entrei no quarto escuro. Eu não conseguia ver absolutamente nada. Isso até chegava a me frustrar. Eu devo ter tropeçado em dez mil objetos pelo chão. Meu dedo mindinho estava já implorando por misericórdia.

Finalmente eu encontrei umas gavetas e abri a primeira que vi. Annabella murmurou alguma coisa sobre coelhos e acabou me assustando, fazendo eu dar um passo para trás e acertar alguma coisa.

PÁ!

PUTA QUE PARIU.

Peguei a primeira roupa que eu achei e saí de lá de fininho.

Corri até meu quarto como um homem desesperado – o que eu realmente era naquela situação – e fechei a porta antes que Annabella pudesse pensar em sair do quarto.

Só quando eu olhei para minha mão foi que vi uma calcinha de bolinhas na minha mão.

Eu estou fudido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei que vocês querem provavelmente me matar por ser curto, mas não tinha mais como explicar a situação, afinal essa fic eu quero fazer mais no POV da garota, por isso eu ando colocando o POV do garoto como capítulos extras, eu espero que me perdoem, como arrependimento eu vou tentar postar no domingo para me redimir. MAS NÃO É CERTEZA, TÁ?
Enfim, eu espero que tenham gostado,
Até o próximo,
Kissus