Innocent MaDnEsS escrita por ApplePie


Capítulo 24
Chapter 21 - He is hopeless for you


Notas iniciais do capítulo

Hello flores!!!
Como prometido, um capítulo saindo do forninho porque ele não caiu.
BA-TUM-TSSS
Nossa que merda de piada, vou calar a boca.
Enfim, quero agradecer à "Beatriz S B", "Isa Rackzn", "Torinha_Potter", "Maah", "Stay", "giuterra", "danyrock" e "The Dayse" por favoritarem a fic!!!! :3
Vocês não querem shipp? Então toma! Hahahaha =P
I hope you enjoy,
Kissus



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Annabella Starks

Assim que chegamos em casa, Rider me pediu para fazer um dueto com ele.

Ai que lindo.

É claro que eu tentei negar, mas o menino era tão teimoso quanto uma mula e não iria aceitar um não. Os meninos que estavam em casa, ou seja, Jack, Henry, Tommy e Rory ficaram animados como quatro gazelas.

Todos nós subimos para o mini estúdio. Leon já se preparou pegando o violão e se posicionando. Suspirando, eu me dirigi ao piano.

— O que você quer tocar? — eu perguntei enquanto testava algumas notas.

— Hm... Não sei. Você conhece todas as músicas de Innocent Madness? — ele perguntou para mim.

Eu mordi meu lábio. Eu sabia que ele estava tirando uma com a minha cara. Se eu dissesse que sim, iria parecer que eu era obcecada com eles. E se eu dissesse não, ele saberia que eu estou mentindo.

— Talvez — eu respondi e peguei um vislumbre de um sorriso em seu rosto. Bufei.

— Toquem a preferida de vocês. Uma que, de preferência, não seja muito grave para realçar a voz de Bell — Rory disse.

Assenti concordando e esperei Rider decidir. Um sorriso formou-se em seu rosto novamente.

— Conhece?

— Sim — eu disse me lembrando da música calma e do piano. Era um pouco difícil, pois o tempo da música estava sempre ligada à intensidade da voz do cantor que sempre mudava o que significaria que eu precisava ser rápida na troca de acordes.

— Quando você quiser — Rider posicionou-se com o violão.

— Como vamos saber quem canta que parte? — eu perguntei.

Rider sorriu.

— Apenas vá de acordo com a música — eu não entendi direito, mas não disse nada.

O piano começou e, depois de algum tempo, foi seguido pelo violão. Rider começou a cantar.

Hello there mate,

I stopped by the fate,

Now I am running from past

A dark and dangerous blast

So here, just listen

The story that used to glisten

Glisten…

Então eu comecei a cantar junto com ele.

I had a life, I had a wife,

But now I am all alone

Without any backbone…

Please listen to my story

So you don’t have to be sorry

Because it’s all my fault…

In my heart will be my basalt…

A música continuou e eu nem tinha reparado quando tinha acabado. A única coisa que eu reparei foi o silêncio de todo mundo e todos os meninos estavam olhando para mim.

— Alguém filmou isso? — Tommy quebrou o silêncio.

Virei-me para Leon e vi que ele parecia chocado e maravilhado ao mesmo tempo.

— Eu filmei... — Henry falou meio abobado mostrando o celular.

Foi só ele falar isso que Rory e Tommy vieram pra cima de mim.

— Cara isso foi tipo... incrível. Sério, o dueto de vocês foi perfeito — Rory disse animadamente.

— Sem contar que vocês nem ensaiaram nem nada. Foi perfeito — completou Tommy.

Eu comecei a mexer no meu cabelo de vergonha. Não estava acostumada a ter tantos elogios assim. Ainda mais de pessoas como Rory e Tommy.

Depois que todo mundo se acalmou, nós descemos para a sala de TV e fizemos uma maratona de Star Wars. Quando estávamos na metade do primeiro filme, Amber chegou com Dylan e com seu irmão.

Henry e Jack sumiram não sei para onde. Nós continuamos a ver o filme até Tommy começar a encher o saco falando que queria comer hambúrguer. O pessoal decidiu passar no drivethru do Burguer King.

Posso dizer que não foi uma coisa muito organizada.

— Eu quero aquela batata com bacon! — eu gritei do banco de trás.

— Eu vou querer aquele lanche de Frango! — gritou Tommy do meu lado.

Ethan estava dirigindo e ele estava quase ficando louco.

— Pera aí, gente, um de cada vez!

— BATATA! — eu gritei.

— FRANGO! — Tommy gritou.

Eu ainda não sabia como não tínhamos enlouquecido o funcionário.

***

Peter chegou em casa praticamente morto, enquanto estávamos comendo nossos lanches.

Todo mundo parou de comer para observá-lo e, assim que ele sentou-se no sofá ofegante, a gente ignorou ele e voltou a comer.

— Nossa, obrigado pela preocupação, sabe! Eu estava quase morrendo, mas sem problemas! Vocês não precisam se preocupar.

— Ainda bem — eu disse — pois eu estou pouco me fudendo — olhei para ele segurando o riso.

Ele me fuzilou com o olhar, mas não disse nada.

— Onde você estava? — Amber perguntou bebendo o suco dela.

— Fugindo de um cachorro. Eu nem sabia que tinha um cachorro louco à solta por aí.

— Cachorro? — Rory perguntou estranhando.

— Deve ser o aquele bicho que a vizinha considera um animal de estimação. Sinceramente — Peter levantou-se — se isso continuar assim, eu vou ter que tomar uma providência. Agora, cadê meu lanche?

— Está em Nárnia — eu respondi. Peter começou a pegar minhas batatas.

— Sai fora — eu disse escondendo minha comida.

— Mão-de-vaca — ele disse mordendo uma batata.

— Mas você ainda me ama — pisquei um olho e ri.

***

No dia seguinte, eu recebi uma mensagem da minha mãe. Eu tinha uma semana até precisar voltar para Cambridge. Suspirei, eu não tinha a mínima vontade de voltar.

Uma batida na porta do meu quarto me tirou do meu torpor.

— Entra — eu disse.

Rider apareceu do outro lado e, ao ver minha expressão, hesitou.

— Está tudo bem? — ele perguntou preocupado.

— Não é nada — dei de ombros. Assentindo, ele aproximou-se, mas parou.

— O pessoal vai para uma festa hoje, na casa de um amigo de Ethan, você vai, não é?

Assenti sem dizer nada.

— Bem — ele começou a massagear o pescoço — então... é isso. Até.

Eu fiquei apenas observando Leon desaparecer. Desde que fizemos o dueto ele estava meio estranho. Decidi não questionar.

Amber quis ficar em casa para arrumar-se comigo. Ela disse que a festa seria pouco formal, então separou um vestido curto preto para mim e um vermelho para ela.

Ela ajeitou meu cabelo num penteado diferente e bonito e eu decidi passar apenas uma maquiagem básica.

Mais uma vez, fomos em dois carros e no caminho eu já coloquei na minha cabeça que não iria beber nessa festa. Eu fiquei dando um sermão de vinte minutos para Peter falando que se ele ficasse bêbado, eu iria jogá-lo na rua e deixar o trator passar.

— Mas eu preciso de bebida — ele argumentou.

— Tudo o que você precisa é de chocolate — eu rebati — chocolate é vida e NÃO te deixa bêbado.

— A menos que seja chocolate de conhaque — Tommy apontou e eu fuzilei ele com o olhar. Ele ficou quieto.

O lugar era menor que a casa de Ethan. Parecia mais uma balada do que uma casa. Tudo estava escuro com luzes e neon. Isso iria me dar uma dor de cabeça...

Logo, o pessoal se separou e eu decidi ficar perto de Leon e Jack por dois motivos.

Eles não iam beber

Eles não iam me deixar de vela para ficar com alguma menina, pois Leon não faz isso (ele acabou de “sair” de seu trauma) e Jack tem um caso com uma amiga minha lá em Cambridge.

Ficamos dançando e, sem perceber, eu acabei me distanciando deles. Comecei a tentar procurar e uma pessoa parou na minha frente.

— Olá! — um garoto disse animadamente para mim.

Ele era bem bonito. Deveria ter a minha idade senão um pouco mais velho, loiro dos olhos castanhos. Eu comecei a bater um papo com ele e vi que ele era bem legal.

Começamos a dançar por um tempo e vi que cada vez mais ele estava próximo de mim. Eu não estava gostando do contato dele, só porque eu estava conversando com ele não significava que eu queria que ele ficasse praticamente em cima de mim.

— Olha cara...

Ele me beijou.

Você pegou a pessoa errada, cara.

Fechando os meus dois punhos, eu empurrei ele para longe de mim e dei um soco nele. O que não foi nada bom para a minha mão, pois ela estava latejando.

Muito.

Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, Leon apareceu e, puxando ele pelo colarinho, desferiu mais dois socos na cara dele.

Aquilo era um soco de verdade. Eu fiquei como uma retardada segurando meu punho, mas não tinha o que fazer.

Eu só não sabia como não tínhamos chamado a atenção das pessoas com todo aquele alvoroço.

Leon empurrou o cara para longe que saiu correndo logo depois disso. Ele olhou para mim com a respiração ofegante.

— Você está bem?

Eu neguei. Ele hesitou e sua expressão foi tomada por uma fúria que eu nunca tinha visto.

— Se ele fez alguma coisa...

— Eu machuquei meu pulso ao dar um soco nele — eu expliquei.

E Leon começou a rir.

Babaca.

— Hey, não é legal, tá?!

Ele apenas assentiu, tentando se controlar.

— Tudo bem, me desculpe. Venha, vamos ver se tem um kit no banheiro para pelo menos enfaixar seu pulso.

Ele me puxou delicadamente com sua mão e eu o segui.

Já no banheiro, eu não pude deixar de começar a fazer perguntas.

— Como você me achou?

— Foi meio difícil, mas — ele piscou para mim — nunca duvide das minhas habilidades.

— Eu pensei que você não queria ficar comigo, sabe — eu expliquei olhando ele pegar a faixa — você estava meio distante hoje.

Ele balançou a cabeça negativamente.

— Desesperado — eu ouvi ele murmurar.

— O quê? — eu perguntei franzindo a testa. Eu não estava entendendo nada.

— Eu estou desesperado — ele murmurou.

— Por quê? — eu olhei em seus olhos.

— Por você — foi tudo o que ele sussurrou antes de descer com sua boca na minha e me beijar incontrolavelmente.


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Notas finais do capítulo

Aiai! como eu ando má, Muahahahaha. Vou pro inferno depois de parar numa parte dessas.
GENTE, POR FAVOR, CHEQUEM MINHA NOVA FIC:
http://fanfiction.com.br/historia/568099/Forced_Marriage/
Próximo capítulo tentarei postar na semana que vem, pois meus vestibulares já terão acabado. Querida leitoras de DTMC: tentarei postar novo capítulo no final de semana.
Byebye