Innocent MaDnEsS escrita por ApplePie


Capítulo 1
Prologue - This is not Plataform 9 ¾


Notas iniciais do capítulo

Hello muchachas!!Estarei começando essa fic. Um pouco diferente das outras já que é sobre uma banda.As letras das músicas serão criadas por mim, eu tentarei descrever tudo o máximo que puder (as vozes, batida e tudo).
I hope you enjoy,
Kissus



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Annabella Starks

A paixão de minha vida sempre foi música. Clássica, Rock, Pop, Country, Jazz e daí em diante. Meu pai me ensinou a tocar guitarra e piano quando eu era pequena. Ele era um verdadeiro compositor, depois que ele morreu eu prometi que ia ser alguém tão boa quanto ele.

A família inteira dele tocava alguma coisa: minha avó, Helena, tocava violino e clarineta. Meu avô, George, tocava violão e violoncelo. Já meu pai tocava violão, guitarra, piano e um pouco de gaita.

Quanto a família de minha mãe não tinha muito o que falar, afinal ela era filha única e órfã. Minha mãe é enfermeira e mora comigo em Cambriage. Tenho um irmão que mora em Londres e que verei nas férias. Já que minha mãe precisa ir para França a trabalho.

— Something’s getting in the way, something’s just about to break — eu cantava alto no meu quarto.

— Filha? — minha mãe me chamou enquanto abria a porta do meu quarto — você já está pronta?

— Aham — concordei enquanto saia de cima da cama e abaixava o som do meu rádio.

Suspirei, eu ia sentir falta do meu santuário. Peguei meu AllStar que estava tão velho que, para enganar as pessoas para pensarem que era encardido, estava desenhado com milhares de coisas dos meus livros.

— Pegou tudo?

— Sim, mãe, já te disse, não se preocupe, eu vou passar as férias com Peter, não com o Freddy Krueger — rolei os olhos, mas ainda com um sorriso encorajador em meu rosto. Minha mãe era bem protetiva quando era sobre eu ou Peter, ela não foi sempre assim. Só desde que o papai morreu.

— Tudo bem então — ela suspirou.

Edith Starks (mais conhecida como mãe) beijou minha testa e nos despedimos. Por mais que ela fosse protetora ela respeitava minha liberdade e isso me deixava contente.

Eu ia de trem. Infelizmente não na plataforma 9 ¾. É óbvio que a estação estava com bastante movimento, afinal tinha começado as férias. Passei numa das lojinhas para comprar comida.

— Então… — disse o homem me olhando estranho — sua compra é: um pote de Pringles, uma coca-cola, duas barras de chocolate, um saco de cookies, um finni, uma Halls e um sorvete?

Assenti com um olhar acusador. EU ESTAVA EM FASE DE CRESCIMENTO, QUAL É?

Bem, eu duvidava disso, afinal eu não era baixinha. Eu media 1,68m. Não era uma girafa, mas definitivamente não era baixinha.

De qualquer forma eu precisava comer.

E comer era o que eu ia fazer.

Depois de comprar tudo, apenas separei o sorvete e comecei a tomá-lo. Eu fiquei parada num dos banquinhos que achei, afinal eu estava um pouco adiantada.

Quando era tempo de entrar no trem eu dei graças a Deus. Afinal não é divertido ficar parada com quinhentas mochilas, parecendo uma mochileira.

Infelizmente, eu não tinha terminado meu sorvete e um panaca simplesmente fez o favor de me empurrar, derrubando meu sorvete.

E nem para pedir desculpas.

— Oh, belezura! — eu chamei estralando os dedos na frente do cara que não tinha me visto.

— O que? — ele perguntou, virando-se para mim.

Ele não deveria passar dos vinte anos. Pela sua posição dava para perceber que era um arrogante.

Ah, ótimo. Era exatamente isso que eu precisava na minha viagem: um idiota testosteronizado (tenho quase certeza que essa palavra não existe, mas foda-se).

— Você derrubou meu sorvete!

— Ah, desculpa aí, delícia — ele disse com um sorriso que ele deveria achar que estava me seduzindo, mas não, não estava.

— Delícia era esse meu sorvete que você derrubou, goiaba. Da próxima vez, olhe por onde anda.

Eu ia dar as costas porque não queria briga.

— Ah, a gostosa tem garras.

Era isso. Há, você está morto.

A única coisa que ele processou foi a dor do meu punho na cara dele. Não foi forte, pois não queria me machucar, então eu também chutei as bolas de ouro dele.

Ele grunhiu e caiu de quatro no chão.

— Na próxima vez tome cuidado com quem você está falando, pinto pequeno.

E com isso saí andando. Algumas pessoas estavam olhando e se segurando para não rir. Apenas dando de ombros, fui para uma das cabines que estava vazia.

Liguei meu Ipod numa das músicas do Innocent MaDnEsS. Eles definitivamente sabiam melhorar meu humor.

Eu não era aquelas fãs retardadas. Não, eu simplesmente apreciava muito o trabalho deles e sabia todas as músicas.

Tá, eu era uma fã. Mas não uma obcecada por eles, e sim pela música deles.

“Música deve tocar o coração, não importa o quão simples ela é”. Era o que meu pai sempre me dizia. Eu costumava a ficar chateada quando eu apenas aprendia músicas fáceis, mas meu pai sempre me encorajava e agora, graças à ele, sou uma pianista e guitarrista.

If love is a forbidden fruit

Then I don’t care to be a sinner

I just don’t want to lose you

Our love is a little sweeter

A música deles me encantava. Uma das melhores bandas de rock que ouvi.

Decidi ler um pouco para me distrair. Abri meu livro “Anjo Mecânico” e comecei a ler.

Bem, que comecem as férias.


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Notas finais do capítulo

Hey! Espero que tenham gostado. Por favor, comentem o que vocês acharam. Farei de tudo para postar semana que vem o próximo capítulo - já que estou de férias agora (apenas pelas próximas 2 semanas, triste isso, eu sei).
Até o próximo capítulo,
Byebye