Don't Touch My Cookies escrita por ApplePie


Capítulo 1
Prólogo - Carrinho de bate-bate no aeroporto


Notas iniciais do capítulo

Hello muchachas lindas!!! *--*Essa é a terceira fic que eu escrevo, eu pretendo fazer ela com trinta e poucos capítulos, sendo que cada um tem em torno de mil e poucas palavras (tirando o prólogo e o epílogo que são menores),
I hope you enjoy,
Kissus



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Amelia Del Crucci

Você já brincou de carrinho de bate-bate?

Eu já, mas ao invés de ter um carro, eu tinha minha bagagem que eram o dobro do meu tamanho e não havia outros carros, havia pessoas.

Muitas pessoas.

Bem, não podia se fazer nada, era um aeroporto, afinal. Eu ia ficar em Oxfordshire, mais conhecido apenas como Oxford. Porém eu tive que descer primeiro no aeroporto internacional de Norwich e pegar duas viagens de trens.

Tirando meu drama matinal de lado – me dê um desconto, eu fiquei presa num negócio chamado avião por horas e vou ficar quase dois dias presa em mais um negócio chamado trem – eu acertei umas três pessoas com a minha mochila.

— Hey, tome cuidado aí! — disse uma moça.

Virei-me e acabei me acertando com a minha própria mochila. Na cara.

— Me desculpe — gritei por debaixo da mochila.

E continuei correndo. Eu tinha exatamente dez minutos para chegar à plataforma, entregar meu bilhete e deixar minha mochila no bagageiro, sem contar no fato de que eu queria ter chegado um pouco mais cedo para conseguir pegar uma das cabines vazias.

Maldito atraso do avião. Qual era a dificuldade daquelas pessoas terem saído no horário? Eram dez e meia da noite quando o avião precisava ter decolado e nem estava chovendo. Qual o problema de cumprir o horário? Não era eles que tinham que passar por tudo isso, né?

Não pude deixar de conter o sorriso, me imaginando como Harry Potter no seu segundo ano, indo para Hogwarts e perdendo o trem. Fazendo com que ele e Ron pegassem o carro voador de seu pai.

Só que a diferença é que eu não teria um carro voador me esperando para me levar para Oxford. E meu atraso não foi causado por alguém fofo como o Dobby.

Meus pensamentos foram dispersados quando vi um vulto na minha frente.

— Saí da frente, muchacho! — gritei para um garoto que estava quase na minha frente.

E CABOOOOMMM! Assim como a bela bomba que eu sou, eu explodi.

— Me desculpe — choraminguei para um garoto que estava no chão assim como eu, e massageava seu ombro — eu não tenho controle sobre esses monstri...

Minhas palavras morreram na minha boca.

Eu disse que ele era um garoto? Não, ele era o garoto.

Seu cabelo era dourado e bem cuidado, seu corpo era esculpido, mas não exagerado, sua pele era um pouco mais bronzeada que a minha, não que fosse difícil, afinal eu era mais pálida que uma banana.

Bananas são pálidas?

Elas são, não são?

Enfim, voltando ao deus grego a minha frente...

Seus olhos eram de um verde intenso pareciam pertencer a um gato.

Não, pera, mas ele era um gato.

Mas não um gato gato.

Apenas um gato...

Você me entendeu.

— Ahm... Você está bem? — ele perguntou estendendo a mão para mim.

Meu monólogo durou tanto tempo que ele estava já de pé, me fazendo parecer uma retardada por ficar no chão, com um monte de bolsa e mochila caídas ao redor.

— Ah... Ahhh, é — dei uma risada sem graça — me desculpe. Eu acabei perdendo o controle da minha bagagem...

Ele soltou uma risada meiga.

— Sem problema, deixe-me ajudar.

E como a boa pessoa que sou, eu deixei.

Minhas malas estavam espalhadas e muitas pessoas pararam para olhar. Fuzilei todas elas com um olhar. Mania das pessoas tentarem cuidar da vida dos outros!

— Pronto — ele disse, terminando de colocar as mochilas no carrinho e uma em cima da outra — é raro ver uma americana da sua idade por aqui, elas geralmente escolhem Londres... Ou será que é pra lá que você vai...?

— Oh, não — eu disse, tentando parecer normal, não quero dar um dos meus ataques de loucura na frente de um Sir como ele — na verdade, eu vou pegar o trem para Oxford.

Ele sorriu abertamente.

— Oxford? Sério? Que incrível, eu vou para lá também, na verdade eu moro lá, mas tive que vir até Norwich visitar um primo que casou.

— Bem, meus parabéns — disse, hesitando por um momento — como você descobriu que eu sou americana? Foi pelo meu sota...

— Sim, pelo seu sotaque, é algo difícil de não se perceber.

Cruzei os braços.

— Achei que ingleses não gostavam de discutir sotaques.

— Bem, desde que não seja o nosso... — ele riu — bem, eu já vou indo, senhorita...

— Amelia. Amelia Del Crucci — me apresentei, cumprimentando com as mãos — e você seria?

— Jeremy Houstolly — ele disse cumprimentando de volta.

Pelo anjo, que sobrenome. E eu achava o meu estranho.

Depois de nos despedirmos, afinal pelo jeito ele tinha que comprar algumas coisas ainda na estação, eu logo encontrei o trem e depois de despachar minhas malas, subi com minha bagagem de mão para um dos assentos. Logo encontrei um vazio e guardando as bolsas me pus a olhar pela janela. Não pude deixar de contemplar a visão. Abri minha mochila e achei o que eu queria.

Abri meu livro “A menina que semeava” – que provavelmente já li umas três vezes e chorei em todas – e me ajeitei no banco.

Era ainda inverno, mas a temperatura não estava tão baixa graças ao sol que fazia. Eu vestia uma calça jeans confortável escura, botas, e meu casaco branco.

As pessoas já haviam entrado e o barulho do trem era escutado.

— Bem, Oxford, aí vou eu.


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Notas finais do capítulo

ENTÃOOO É ISSO! A história REALMENTE vai ficar mais legal quando nossa Amy chegar na mansão.Próximo capítulo provavelmente vai sair semana que vem.
Por favor, comentem o que acharam do nosso pequeno prólogo,
Byebye



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