Wander e os Colossos escrita por Kaick


Capítulo 21
Capítulo 21 - Deserto das Torres




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Agora com quinze sombras o observando. Outro ídolo se quebra. Acordando.

– Teu próximo desafio é. . . O deserto das torres abandonadas. . . uma grande ave atormenta. . . o céu como um véu. . . o véu como a sombra.

Wander monta em Agro, e ao estar saindo, nota outro pombo branco a mais, todos olhando para o corpo de Mono no altar.

– Ela é tão pura... Mas por que os pombos estariam em sua volta? O pombo branco para meu povo simboliza tranquilidade, paz, felicidade, pureza, inocência, liberdade, luz. Algo bom, algo que não possui nenhum mal. Seria esse o propósito? Eles aumentam a cada colosso que derroto, mas... a não ser que... os colossos tenham encontrado sua paz... sua paz é representada por um pombo branco, que também se identifica com a de Mono por ser iluminada e a pessoa que desejo trazer de volta... Oráculos são a luz, paz, inocência, esperança em pessoa. Então... eu estaria trazendo sua liberdade, Colossos? Mas..... - pensando em sua cabeça - (Dormin descreveu os colossos como encarnações... Encarnação se dá ao morto, os espíritos são maldições quando manisfestados no mundo dos vivos......... uma vez possuído... pode ser impossível ser purificado. Eles... poderiam ter sido materializado com os mortos, tornando assim... Deidades?)

Wander desce de Agro e chega perto dos pombos, eles voam para fora do Templo. Vendo aquela paisagem dos pombos com o silêncio absoluto do lugar e aquela luz, ele lembra de seus momentos com Mono, e chora diante de seu corpo.
Enquanto isso... as sombras aparecem saindo do chão na frente de cada ídolo derrubado, eles levantam um de seus braços à direção de Wander... e evaporam como fumaça.

Agro caminha até Wander, acariciando-o com sua cabeça, o jovem a abraça, e enxuga as lágrimas. Montando em Agro e saindo do Templo. Levantando a espada e movimentando, os feixes se encontram para o noroeste. Cavalgando para o mesmo, passando pela ponte ao oeste, levantando a espada novamente, os feixes indicam para o noroeste, se juntando ao lado esquerdo de uma abertura entre duas montanhas, o jovem cavalga até essa abertura, ultrapassando-a. Agora sem luz e avistando uma árvore com alguns frutos, ele desce de Agro, subindo na árvore e pegando dois frutos, um para sí e outro para Agro. Descendo e se alimentando, e alimentado-a, monta novamente e cavalga por outra abertura entre duas montanhas que no fim, dá em uma floresta. Antes de adentrar à floresta, ele levanta novamente a espada, indicando ao noroeste, mas um pouco para o oeste. Atravessando-a sem pressa. Logo sai em um deserto com algumas pilastras, pedras, torres, algumas caídas na areia. Chegando mais ao centro do deserto, ouve-se um grito de ave, aparecendo uma grande ave do céu de 26 metros de comprimento.

– Este é Avus, o colosso urubu, a grande ave negra. Use sua percepção para derrota-lo.

Mesmo vendo Wander o colosso apenas voa pelo deserto. O jovem então levanta a espada apontando para o colosso, descobrindo um sigil na cabeça. Analisando o colosso, sua cabeça parece ser protegida por uma coroa que se mexe para cima e para baixo brilhando azul com algumas linhas. Seu corpo cheio de espinhos pela parte de baixo do corpo e as asas rasgadas.

O jovem atira duas flechas em uma das asas, com a velocidade do voo do colosso, errando a flecha.

– Não vai ser fácil acerta-lo, mas meu treinamento me ensinou isso!
Wander analisa a trajetória do colosso, até que em um certo momento ele pega outra flecha, mira na asa esquerda, e atira a flecha um pouco mais a frente da trajetória que o mesmo percorreria. Acertando-a a asa brilha um pouco aparentando uma ferida.

O colosso vai em direção de Wander como um razante. Aproveitando a altura, o jovem cavalga até a asa esquerda e salta, mas não consegue segurar nos pêlos, pois o salto foi alto demais para a altura que estava indo e pela qual o colosso estava vindo. Dessa vez o colosso não usa a asa esquerda, como se estivesse mesmo ferida. Então Wander atira na asa direita, o colosso solta um grito, e sem conseguir mexer as duas asas ele cai na areia.

– Não pensei que seria tão fácil!

Ele cavalga até uma das asas e salta, ao estar a caminho da cabeça nota-se poucos espinhos na parte de cima, e um sigil brilha nas costas, ele então o perfura duas vezes, o sigil some. O colosso se debate, Wander não consegue saltar e acaba caindo perto de um espinho, que prende sua capa não o deixando saltar.

– Droga!

O colosso voa mais rápido do que já estava, o jovem se segura nos pêlos, sentindo aquele forte vento prefere não tirar a capa do espinho ainda. Até que o colosso voa mais devagar, Wander tira a capa do espinho e vai a caminho da cabeça, o sigil tem uma coroa em cima, com algumas linhas brilhando azul. Wander ao estar chegando perto da cabeça começa a se sentir fraco e cansado, então volta, ao estar voltando se sente recuperado.

– Que coisa estranha. O que é isso? - o jovem se pergunta.

Ele tenta novamente, e novamente ao estar chegando perto começa a se sentir fraco e cansado, então volta.

– Tão óbvio que não percebi!

O jovem então atira uma flecha em cada ferida das asas, o colosso cai, Wander se segura fortemente, as pernas sobem ao ar pela velocidade a baixo. Batendo na areia, Wander vai ao sigil da cabeça normalmente, sem se sentir fraco. Perfurando-o três vezes, o colosso morre, coberto por sombras, outra essência entra em Wander.

Aparecendo misteriosamente no Templo.


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Notas finais do capítulo

Comentem se gostarem, bens! Faz bem para o coração do autor ^~^.



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