Golden Girl escrita por Line Malfoy


Capítulo 20
Arma


Notas iniciais do capítulo

Olá cupcakes. Tudo bem?
Desculpe a demora. Eu realmente tentei esperar minha amiga, mas ela ainda tá no capítulo 3 ou 4. Ela é muito enrolada.
Muito obrigada Bella Mikaelson por ter favoritado. Muito obrigada Lyra Black Lestrenge Riddle, Pam R G, Alice Prince, LiFeltonLynch, JuCarmo, Paloma Anselmo, Princesinha Volturi e Ellen Gomes pelos reviews.
Obrigada por todo apoio, galera. Vocês são top.
Espero que gostem.
Xoxo



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Acordei e fiquei uns minutos encarando o teto. Como minha vida mudou esse ano. Fiz novos amigos, uma sapa pervertida virou alta inquisidora de Hogwarts, arrumei uma briguinha sem motivo com uma vaca, estou namorando, passei o Natal com meu pai... Uau! É muita coisa para apenas uma pessoa.

─ Levanta! ─ Amber diz e puxa meu cobertor

Estremeci por causa do frio e revirei os olhos. Fui resmungando até o banheiro e tomei um banho quente. Coloquei uma blusa azul, uma calça preta e calcei meus anklee booties. Deixei meus cabelos soltos e passei um gloss. Coloquei o colar que meus pais me deram. Apesar de não combinar muito com a minha roupa, eu estou apaixonada por esse colar.

─ Vamos descer? Estou com fome! ─ Amber diz

─ Você já poderia ter descido ─ digo

─ Ah, agora você fala isso ─ Amber diz irritada e rio da cara dela.

Saímos juntas do quarto e andamos pelo corredor sem fazer barulho para não acordamos os quadros.

Senti braços envolta da minha cintura e senti o cheiro do perfume do Harry. Ele encostou o queixo no meu ombro e eu sorri. Eu me sentia tão bem perto dele. Estar com ele parecia tão... Certo.

─ Bom dia! ─ sussurrei

─ Bom dia, Ali! ─ ele sussurrou e beijou meu rosto

─ Nada disso ─ Amber sussurra e o puxa para longe de mim

Ela fica entre nós dois e reviro os olhos.

─ Não quero ficar sobrando ─ Amber sussurra

─ Você é um saco, hein Amber ─ sussurro.

─ Você também não é muito agradável ─ Amber sussurra e dou de ombros

Logo após descermos as escadas fomos até a cozinha e boa parte das pessoas estava lá, exceto meu pai e os gêmeos. Lupin e Tonks também estão.

─ Cadê o papai? ─ pergunto

─ Ele disse que não está com fome ─ minha mãe responde e suspiro

─ Eu queria ficar e fazer companhia a ele ─ digo

─ Você precisa estudar, Ali. Ele é adulto, ele fica bem. ─ Molly Weasley diz e assinto relutante

Comi uma torrada e tomei um copo de suco. Os gêmeos já haviam descido e enquanto eu tomava o último gole do meu suco, meu pai desceu.

─ Até que enfim! Achei que não ia se despedir ─ Amber diz.

─ Vou ficar meses sem ver minhas filhas. Não achou que iria embora sem ao menos dizer “tchau”? ─ meu pai diz

─ Não. Eu sabia que você viria ─ digo e ele sorri fraco

─ Vamos voltar para Hogwarts como? ─ Rony pergunta

─ Nôitibus ─ Lupin diz ─ Vamos direto para Hogwarts

Assentimos. Nós vamos com Lupin e Tonks. Despedi-me da Sra. Weasley e do Sr. Weasley.

─ Vou sentir saudade ─ digo e abraço minha mãe

─ Eu também, querida. Nos vemos na estação King’s Cross quando suas aulas acabarem? ─ minha mãe pergunta e assinto

─ Por que eu sinto que vamos nos ver antes? ─ digo

Eu realmente sentia isso o que era estranho. Muito estranho.

─ Nem brinque mocinha. Você tem muito o que estudar para os N.O.M’s ─ minha mãe diz.

─ Ok! ─ digo

Meu pai havia ido falar com Harry, mas assim que ele voltou dei um abraço de urso nele.

─ Vou sentir sua falta, baixinha! ─ meu pai diz

─ Eu também pai. Eu também. ─ digo

Ele beija minha testa e eu sorrio. Peguei minhas malas e sai da casa do meu pai. Quando cheguei a calçada pude ver o número doze sumindo aos poucos.

─ Vamos. Quanto mais depressa entrarmos no ônibus melhor ─ Tonks diz e fica encarando a praça.

Lupin estica o braço e um ônibus roxo de três andares surge na nossa frente. Um rapaz magro usando um uniforme roxo saiu do ônibus e disse:

─ Bem vindos ao... ─ ele começa a dizer, mas é interrompido bruscamente por Tonks

─ Sei, sei, já sabemos. Subam, subam, subam... ─ Tonks diz

Ela nos empurrou para dentro do ônibus e eu acabei tropeçando no pé do Harry. Só não cai no chão porque ele me segurou. Movimentei meus lábios em um “obrigada” e ele sorriu.

─ É... É Arry! ─ o rapaz começou a dizer

─ Se gritar o nome dele faço você perder a memória ─ Tonks diz claramente ameaçando ele

─ Eu sempre quis andar nesse ônibus ─ Rony e Amber falaram ao mesmo tempo

─ Não é muito agradável ─ digo

─ Parece que vamos ter de nos separar ─ Tonks diz, procurando poltronas vazias ─ Fred, Jorge, Amber e Gina, vão para aquelas poltronas lá no fundo... Remo pode ficar com vocês.

─ E quanto a nós quatro? ─ Mione diz

─ Vocês vêm comigo ─ Tonks diz

Subimos para o último andar. Só havia duas poltronas vazias na frente que foram ocupadas por Tonks e Mione, duas no fundo que Harry e Rony ocuparam e uma poltrona na frente do Rony e do Harry. Sentei e paguei o condutor.

O ônibus partiu balançando assustadoramente. Nessa viagem eu cai várias vezes da poltrona e Rony ria da minha cara. Até que ele caiu também e ficou sério.

─ Mudei de ideia. Nunca mais quero viajar nessa coisa ─ Rony murmura

Eu até abri a boca para falar algo, mas acabei decidindo fecha-la. Alguns minutos depois o Nôitibus parou e suspirei aliviada, mas não era nosso destino como eu pensei que fosse. O ônibus voltou a ganhar velocidade e fechei os olhos. Eu estava ficando enjoada. Só tornei a abrir meus olhos quando o ônibus parou.

Desembarcamos as bagagens e descemos do ônibus.

─ Na próxima vez podemos aparatar para Hogsmeade? ─ Amber pergunta

─ É. Talvez ─ Lupin diz

─ Vocês estarão seguros quando entrarem. Um bom trimestre, ok? ─ Tonks diz

─ Cuidem-se bem ─ Lupin diz e o abraço

─ Tchau, Lupin! ─ digo e ele sorri

Abraço Tonks também. Ela também sorri para mim.

Depois das despedidas subimos a entrada escorregadia até o castelo. Assim que entramos na escola fomos direto para o Salão Principal. Dumbledore falou algumas coisas e comemos. Lembrei que tenho que ir a sala dele depois do jantar. Lembrei que também tenho que conversar com o Malfoy.

─ Vamos para o Salão Comunal? ─ Harry pergunta

─ Eu tenho que ir a sala de Dumbledore hoje. Tenho que contar para ele o que aconteceu ─ respondo.

─ Ok. Nos vemos depois? ─ ele pergunta

─ Claro ─ respondo sorrindo e beijo ele

Vejo Draco saindo do Salão Principal e me despeço dos meus amigos. Vou falar com ele antes de ir a sala de Dumbledore.

Escondi-me atrás de uma armadura e esperei o Draco passar. Assim que vi seus cabelos loiros platinados, o puxei pelo braço e o coloquei contra a parede.

─ O que? ─ Draco diz

─Você sabia que seu pai foi atrás de mim? ─ digo

─ E o que eu tenho a ver com isso? ─ Draco pergunta

─ Quero que você sabia que ele vai se dar mal. – Digo

─ Por que não fala isso para ele? ─ Draco diz

─ Por que está falando assim comigo? Você me tratou bem naquele dia ─ digo

─ Combinamos de esquecer aquele dia, certo? Agora me deixa em paz traidora do sangue. ─ Draco diz

─ Por que essas coisas só acontecem comigo? ─ digo mais para mim do que para o Draco

Senti o olhar dele em mim e o fitei. Ele me avaliava por inteiro e eu já estava ficando incomodada.

─ Tá olhando o que? ─ pergunto

─ Só quero saber se meu pai te machucou. Pelo visto não. ─ Draco diz

─ Foi só um “crucio”. Não causou danos visíveis ─ digo.

─ Só um “crucio”? Se eles queriam te levar com eles, por que te torturaram? ─ Draco pergunta

─ Seria mais fácil se eu estivesse fraca ─ digo, dou de ombros e saio andando.

─ Alison! ─ Draco diz

─ O que? ─ digo sem virar para ele

─ É melhor tomar mais cuidado ─ Draco diz

Volto a andar e franzo as sobrancelhas. Eles estão tão determinados a me pegar assim?

Fui direto para o sétimo andar. Logo que cheguei a porta da sala, murmurei a senha e a gárgula saltou para o lado. Subi as escadas e bati na porta.

─ Entra ─ Dumbledore diz

Não penso duas vezes e entro na sala. Ele sorriu para mim e sorri fraco. Ele fez um sinal para eu sentar na cadeira que tinha na frente da sua mesa e eu neguei com a cabeça.

Contei tudo para ele. Desde o momento que eu andava com Amber até o momento em que aparatei para a casa do meu pai.

─ Como eu consegui fazer um “protego” sem ao menos estar com a varinha? ─ pergunto

─ Algumas pessoas nascem com habilidades assim ─ Dumbledore responde

O encaro por uns segundos.

─ Você sabia disso ─ sussurro

Ele assente e eu chuto a cadeira.

─ Você não pode esconder coisas assim de mim ─ digo

─ Isso é perigoso. Se você usar em excesso, essa habilidade tirará suas forças. Todo cuidado é pouco agora, pois é uma habilidade muito especial. Alison, eu presumo que agora você precisará de uma segurança ─ Dumbledore diz.

─ Não! ─ digo indignada ─ Eu sei me cuidar muito bem.

─ Ah, sim! Eu sei que sim, entretanto não podemos arriscar ─ Dumbledore diz.

─ Eu só fiquei preocupada com a Amber e acabei baixando a guarda. Eu não posso ficar baixando a guarda assim, um erro meu seria fatal ─ digo.

Comecei a andar de um lado para o outro. Em casa eu tentei disfarçar, mas estou tão nervosa em relação a isso.

─ Eu só gostaria de saber o porquê de tudo isso ─ digo.

─ Tenho certeza de que ele não quer você, mas sim suas habilidades ─ Dumbledore diz.

─ Mas... Mas... Por quê? ─ digo

─ Ambição ─ Dumbledore diz

─ Para que ele me quer? ─ digo

─ Alison, pensa um pouquinho ─ Dumbledore diz

E finalmente eu entendo a razão. Foi como se uma lâmpada acendesse em minha mente... Agora tudo faz sentido.

─ Ele quer te usar como... ─ Dumbledore começa a dizer, mas é interrompido por mim.

─ Como uma arma.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço comentários? E recomendações? Ainda não tenho nenhuma recomendação :/.
Espero que tenham gostado.
Xoxo



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