Golden Girl escrita por Line Malfoy


Capítulo 10
Fique longe da minha irmãzinha


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como estão?
EU CONSEGUIII UHUUU VOCÊS SÃO DEMAIS. Todos vocês, sem exceção.
Muito obrigada Pam R G, Alice Prince, Lyra Black Lestrenge Riddle, LiFeltonLynch e
Fe Delmondes pelos reviews.
Esse capitulo é gigante e conseguir esse gif foi complicado. To a uns quarenta minutos procurando.
Espero que gostem!
Xoxo



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Fui a primeira a acordar no meu dormitório. Abri a cortina, levantei e fui direto para o banheiro. Tomei um banho quente e voltei para o quarto de toalha. Fechei a cortina e coloquei o uniforme da grifinória. Peguei minha mochila e sai do quarto.

Desci as escadas e sentei em uma poltrona de frente para a lareira. Alguns alunos estavam no salão comunal, mas eram poucos. Abri minha mochila e peguei um pedaço de pergaminho, um livro, uma pena e o tinteiro. Destampei o tinteiro e molhei a pena. Coloquei o pergaminho em cima do livro para minha letra ficar mais legível e comecei a escrever.

Querida mamãe,

Como vai? Ok, eu sei que não escrevi desde que cheguei em Hogwarts e provavelmente você está irritada comigo. A verdade é que não tenho um motivo plausível para não ter escrito. Eu esqueci de escrever e por favor, me desculpe.

Como vão as coisas por ai? Bom, você já deve saber que Dolores Umbridge é a Alta Inquisidora de Hogwarts. Fora isso é só o de sempre que tem acontecido.

Estou com saudade.

Ps: Acho que você gostaria de saber que fui para a Ala Hospitalar graças a Pansy Parkinson. Não se desespere, eu estou bem.

Tampei o tinteiro e guardei tudo na mochila. Levantei da poltrona e fui olhar o quadro de avisos. Tinha um aviso impresso em grandes letras pretas e tinha um selo aparentemente oficial em baixo, ao lado de uma assinatura rebuscada e clara.

Por ordem da Alta Inquisidora de Hogwarts

Todas as organizações, sociedades, times, grupos e clubes estudantis estão doravante dissolvidos.

Uma organização, sociedade, um time, grupo ou clube é aqui definido como uma reunião regular de três ou mais estudantes.

A permissão para reorganizá-los deverá ser solicitada à Alta Inquisidora (Profª Umbridge).

Nenhuma organização, sociedade, nenhum time, grupo ou clube estudantil poderá existir sem o conhecimento e a aprovação da Alta Inquisidora.

O estudante que tiver organizado ou pertencer a uma organização, sociedade, um time, um grupo ou clube não aprovado pela Alta Inquisidora será expulso.

O acima disposto está em conformidade com o Decreto de Educação Número Vinte e Quatro.

Assinado: Dolores Joana Umbridge,

Alta Inquisidora.

─ Que droga! Quem essa vadia pensa que é? ─ digo e leio o aviso de novo.

Sai do salão comunal visivelmente irritada e fui para o corujal.

Se essa sapa velha acha que pode nos parar, ela está enganada. Entrei no corujal e coloquei a mão na frente dos meus olhos para protegê-los do sol.

Peguei o pergaminho e fiquei procurando minha coruja com os olhos.

─ Ah, você está ai. Tenho uma carta para você – digo.

Minha coruja, Mila, abre as asas e voa para o meu ombro.

─ Leve essa carta para minha mãe. Faça um voo seguro – digo.

Ela pisca os olhos e levanta voo. Dou de ombros e vou em direção a saída do corujal, mas esbarro em alguém. Olho para a pessoa e encontro um par de olhos cinza. Draco Malfoy.

─ Olha por onde anda, Black – Draco diz.

─ Desculpa Malfoy ─ digo.

Ele me encara e franze as sobrancelhas.

─ Não vai me xingar?

─ Você foi legal comigo naquele dia no banheiro e...

─ E agora você não foi grossa comigo. Estamos quites.

─ É. Parece que sim.

Vou direto para o Salão Principal. Meu estômago já roncava graças a fome que eu sinto. Assim que entrei no Salão Principal percebi que não foi só no Salão Comunal da Grifinória que estava o tal aviso. Todos falavam disso.

Harry, Rony, Mione, Neville, Dino, Fred, Jorge e Gina estavam conversando. Eu ainda estava confusa sobre o que senti no Cabeça de Javali e até descobrir o que foi aquilo vou evita-los. Eles me encararam e eu me senti mal por estar tentado evita-los. Gina abriu a boca para falar algo, mas logo me chamaram e desviei o olhar da mesa da Grifinória.

– Alison! – Kim grita – Vem aqui!

Fui direto para a mesa da Sonserina e sentei entre Kimberly e um garoto do sétimo ano chamado Connor.

─ Me vinguei da Pansy por você – Kim sussurra no meu ouvido

─ O que?

─ Desculpa. Não resisti.

Lancei para minha melhor amiga um olhar severo e ela encolheu os ombros.

Minutos depois Pansy Parkinson entrou no Salão Principal e seus cabelos estavam verdes. Boa parte dos alunos riu da cara dela e ela ficou vermelha. Eu mesma ri muito. Minha barriga chegou a doer.

─ Eu sei que foi você, Hayes ─ Pansy diz baixinho.

Só nos três escutamos (Eu, ela e Kimberly) já que algumas pessoas estavam mais ocupadas rindo dela.

─ Fui eu mesmo. Fiz isso pela minha amiga e faria de novo. Nunca toque nos meus amigos ─ Kim diz.

─ Tudo por culpa sua, Black. Você vai ver o que vou fazer contigo ─ Pansy diz e senta o mais longe possível da gente.

─ Não era para a culpa ser sua, eu... Ah que droga! Faço tudo errado. Não queria que ela te culpasse.

─ Tudo bem, Kim. Pansy não vai fazer nada.

Minha primeira aula foi de História da Magia e de novo eu dormi. Quando se tem uma pena enfeitiçada que escreve tudo o que o professor fala, você não precisa prestar muita atenção. Depois de História da Magia, eu tive que ir para as masmorras. Aula de Poções. Eu ainda estou evitando Mione, Rony e Harry.

Umbridge estava na aula de Poções e conseguiu deixar o Snape bem irritado, o que me fez rir baixo. A aula de Poções foi como qualquer outra, porém nessa aula teve a presença da Umbridge. Na aula de Adivinhação sentei com Neville. Trelawney estava muito tensa.

─ Muito bem, podem começar! Vocês sabem o que fazer! Ou será que sou uma professora tão subcapacitada que vocês nunca aprenderam a abrir um livro?

─ Ela enlouqueceu de vez – digo baixinho e Neville sorri.

A próxima aula foi de DCAT e estou começando a odiar essas aulas.

─ Boa tarde, turma! – Umbridge diz

─ Boa tarde, Profª Umbridge ─ a turma repete, mas eu continuo em silêncio.

─ Guardem as varinhas, por favor.

Relutante eu guardo a minha. Eu não gosto de ficar sem a varinha na aula dela.

─ Por favor, abram na página trinta e quatro de Teoria da defesa em agia, e leiam o terceiro capítulo, intitulado “O Caso das Respostas Não-Ofensivas ao Ataque Mágico”. Não haverá...

─ necessidade de conversar ─ eu, Mione, Harry e Rony falamos em uníssono.

Depois do almoço vou em direção ao Salão Comunal da Grifinória e dou de cara com Pansy Parkinson e alguns Sonserinos no meio do caminho.

─ Como sua irmã está? ─ Pansy pergunta

─ Do que está falando? ─ respondo e as amigas dela dão risada

─ Sua irmã é o contrário de você. Fraca, indefesa e bobinha. ─ Pansy diz.

─ O que você fez com minha irmã?

─ Dei o troco. Você estava quase sendo derrotada por Dafne, mas ela atrapalhou tudo.

─ Ela só me defendeu e eu mesma falei para ela que não precisava.

─ É tarde demais. Ela já está na Ala Hospitalar.

Olhei bem nos olhos dela e percebi que era verdade.

Dou um passo para chegar mais perto de Pansy e dou um tapa no rosto dela. Foi tão forte que ficou a marca dos meus dedos em seu rosto. Ela colocou a mão na bochecha e me olhou chocada, todos me olhavam assim.

─ Se você chegar perto da minha irmã mais uma vez, eu juro que um tapa vai ser pouco perto do que vou fazer com você.

Girei os calcanhares e dei o primeiro passo para sair dali, mas escuto algo que me faz parar.

─ Sua vadia! Como ousa bater no meu rosto? ─ Pansy diz

Virei de frente para ela. Ela estava me irritando demais.

─ Do que me chamou? ─ pergunto

─ V-A-D-I-A. Além de vadia é surda? Sua irmã deve ter aprendido com você ─ Pansy diz

Cerrei meu punho direito e desferi um soco no rosto dela.

Depois um tapa e quando ela tentou revidar, eu dei outro tapa no rosto dela. Senti meu corpo sendo erguido do chão e percebi que me tiravam de lá. Me debatia e a pessoa gemia de dor toda vez que eu acertava um soco e um chute.

─ Da para sossegar? ─ a pessoa diz e automaticamente reconheço a voz

─ Me coloca no chão Draco ─ digo

Ele suspirou e me colocou no chão. O encarei por uns segundos e sorri fraco. Segundos depois saio andando em passos rápidos e vou direto para a Ala Hospitalar. Minha irmã estava sentada na maca.

─ Alison! ─ ela diz

─ Oi – digo e a abraço

─ Ela só me estuporou. Nada demais.

─ Quem te trouxe para cá?

─ Nós – os gêmeos dizem entrando na Ala Hospitalar ─ Estávamos só esperando você chegar.

─ Obrigada meninos! ─ digo e abraço-os ao mesmo tempo

─ Não há de que ─ Jorge diz

Sento ao lado da minha irmã.

─ Eu sinto muito. Isso tudo está acontecendo por culpa minha. Você merece uma irmã decente ─ digo.

─ Eu tenho a melhor irmã que eu poderia ter ─ ela diz e sorrio.

─ O que fez com a Parkinson? ─ Fred pergunta

─ Nada que importe agora.

Minutos depois Fred e Jorge se despediram de nós duas e saíram.

─ Srta. Black, você já pode ir ─ Madame Pomfrey diz.

─ Ok. Muito obrigada por tudo ─ Amber diz sorrindo simpática

─ De nada, querida. Só fiz meu trabalho ─ Madame Pomfrey diz e sai para falar com um aluno machucado.

─ Vamos? ─ digo e ela assente.

Nós saímos da Ala Hospitalar. Amber foi para o seu Salão Comunal. Eu fiquei andando por ai sem rumo. Eu já havia perdido as aulas que eu tinha depois do almoço mesmo.

Depois fui pra o meu salão comunal. Lá estava com muito barulho, pois Fred e Jorge mostravam para todos um aperfeiçoado Kit Mata-Aula. Fiz uma nota mental de comprar um depois.

Eu sentei num canto afastado e comecei a fazer o trabalho de Poções. Haviam poucas pessoas no Salão Comunal quando terminei.

─ Alison! – Rony me chama e o encaro ─ Vem aqui.

Vou andando em passos lentos e cruzo os braços.

─ Oi?

─ Snuffles mandou uma carta ─ Harry diz baixinho

─ O que tinha escrito? ─ digo

Meu pai escreve para o Harry e não manda nem um sapo de chocolate para mim? Ah Sirius Black vai se ver comigo.

─ “Mesma hora, mesmo lugar” ─ Harry diz no mesmo tom de antes

─ Vamos esperar ─ digo

─ Por que está nos evitando? ─ Mione pergunta e meu coração acelera

Eu não sei o que responder e odeio mentir. Sempre que minto minha voz fala e fico com remorso até contar para a pessoa a verdade.

─ N-não estava evitando vocês – minto

Que droga! Gaguejei.

─ Estava sim. O que aconteceu? ─ Mione pergunta

─ Nada. Isso foi impressão sua ─ minto

Dessa vez minha voz não falhou, mas Mione não pareceu acreditar.

─ Ok, eu estava sim ─ digo.

─ Por que? ─ Harry pergunta

─ É complicado. Tão complicado que eu não sei o porquê de ter evitado vocês ─ digo

Eles me olhavam sem entender.

─ Isso nos confundiu mais ainda ─ Rony diz

─ Um dia explico para vocês ─ digo e eles assentem

─ Soubemos do que aconteceu com a Amber─ Rony diz

─ Ela está bem ─ digo e ele assente

Fred, Jorge e Lino ficaram acordados mais tempo que os outros alunos para contar o dinheiro. Quando eles saíram já havia se passado da meia-noite. Eu estou tão cansada e estou quase dormindo.

Rony que tirava um cochilo na poltrona, acordou e olhou para a lareira. Eu olhei também e vi o rosto do meu pai.

─ Sirius! ─ Rony diz

─ Pai ─ digo

─ Oi ─ Sirius diz

─ Oi ─ Harry, Mione e Rony falam em uníssono.

Bichento estava tentando aproximar o focinho do fogo o que me fez sorrir.

─ Olá! ─ digo

─ Soube que você brigou com uma menina ─ Sirius diz

─ Sim e ela ainda estuporou a Amber.

─ E o que você fez?

─ Dei um tapa no rosto dela.

─ Essa é minha filha. Não contem para a Katherine que eu disse isso.

Hermione e Harry assentem e eu e Rony rimos.

─ Como vão as coisas? ─ meu pai pergunta

─ Não muito boas ─ Harry diz

─ Na verdade estão péssimas ─ digo

─ Nenhum grupo secreto de Defesa Contra as Artes das Trevas? ─ Sirius diz

─ Como é que você soube? ─ Harry pergunta

─ Já sei. Ele tem uma bola de cristal ─ digo

─ Alison, não viaja. Vocês precisam escolher com mais cuidado o local onde se reúnem. Logo no Cabeça de Javali, eu lhe pergunto? ─Sirius diz

─ Bom, era melhor do que o Três Vassouras. Está sempre lotado. ─ Mione diz

─ O que significa que seria mais difícil ouvir vocês. Você tem muito que aprender, Mione ─ Sirius diz.

─ Foi isso que eu disse ─ digo

─ Quem nos ouviu? ─ Harry pergunta

─ Mundungo, é claro. Era bruxa de véu. ─ Sirius diz rindo e dou risada

─ Não acredito! - digo

Quem diria? Só o Mundungo mesmo. Continuei rindo por mais um tempo, mas meus amigos continuaram chocados.

─ Aquele era Mundungo? Que é que ele estava fazendo no Cabeça de Javali? ─ Harry diz

─ Que é que você acha que ele estava fazendo? Vigiando você, é claro ─ Sirius diz.

─ Não era necessário e você sabe o porquê ─ digo

─ Do que estão falando? ─ Rony pergunta

─ Alison... ─ Sirius diz.

─ Nada demais ─ digo.

Hermione me encara como se dissesse “Conversaremos depois”. Suspiro.

─ Eu continuo sendo seguido? ─ Harry diz

─ Continua, sim, e ainda bem, não é, se a primeira coisa que você faz no fim de semana de folga é organizar um grupo ilegal de Defesa! ─ Sirius diz

Mas meu pai não parecia zangado, ele parecia estar orgulhoso.

─ Por que Dunga estava se escondendo da gente? Teríamos gostado de revê-lo. ─ Rony diz

─ Ele foi expulso do Cabeça de Javali há vinte anos, e o barman tem boa memória. Perdemos a Capa da Invisibilidade de Moody quando Estúrgio foi preso, então ultimamente o Dunga tem se vestido muitas vezes de bruxa. Em todo caso... Primeiro, Rony, jurei lhe passar um recado de sua mãe.

Sirius fala para Rony o que a Senhora Weasley disse e blá blá blá.

─ Alison, quer saber o que sua mãe disse sobre isso? ─ Sirius pergunta

─ Fala. Já sei que vem bomba ─ digo

─ Ela disse que se for para você ir bem nos N.O.Ms não tem problema. Ela também disse que está muito orgulhosa em saber que você vai ajudar o Harry ─ ele diz

─ Tá zoando? ─ pergunto

─ Não

Eu estou chocada.

─ Mas já eu acho que... ─ Sirius começa a dizer, mas logo o interrompo.

─ Você quer que eu diga que não vou ajudar Harry no grupo de Defesa? ─ pergunto

─ Eu? Claro que não! Acho uma ideia excelente ─ Sirius diz

─ Acha mesmo? ─ Harry pergunta

─ Claro que sim! Você e a Alison juntos como professores me enchem de orgulho. Harry, você acha que seu pai e eu teríamos baixado a cabeça e aceitado ordens de uma megera velha como a Umbridge? ─ Sirius diz

─ Megera velha, mal amada e com cara de sapo ─ digo e Sirius riu.

Eles continuaram conversando e eu fiquei sorrindo toda boba. Estou deixando meus pais orgulhosos.

Do nada Sirius parou de falar. Seu rosto tornou-se de repente tenso. Virou-se para a parede sólida da lareira.

─ Sirius? ─ Harry diz

─ Pai?

Mas ele desapareceu. Harry estava boquiaberto e eu estou aflita.

Uma mão apareceu entra as chamas, tateando como se quisesse agarrar algo: uma mão coberta de anéis feios. A mão da Umbridge. Senti um frio na barriga. Levantei e fui para o dormitório correndo. Espero que ela não saiba que foi o Sirius.

Coloquei meu pijama e me joguei na cama exausta. Ainda pensando no que aconteceu, eu dormi.


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Notas finais do capítulo

Não odeiem a Pansy, pfvr.
Espero que tenham gostado!
A Dove Cameron é a Amber como já sabem, mas quis lembra-los disso.
Por favor, recomendem, favoritem, comentem... Só me digam de alguma forma o que estão achando.
Se quiserem me seguir no twitter: https://twitter.com/always_benzo
Xoxo



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