Golden Girl escrita por Line Malfoy
Notas iniciais do capítulo
Olá! Como estão?
EU CONSEGUIII UHUUU VOCÊS SÃO DEMAIS. Todos vocês, sem exceção.
Muito obrigada Pam R G, Alice Prince, Lyra Black Lestrenge Riddle, LiFeltonLynch e
Fe Delmondes pelos reviews.
Esse capitulo é gigante e conseguir esse gif foi complicado. To a uns quarenta minutos procurando.
Espero que gostem!
Xoxo
Fui a primeira a acordar no meu dormitório. Abri a cortina, levantei e fui direto para o banheiro. Tomei um banho quente e voltei para o quarto de toalha. Fechei a cortina e coloquei o uniforme da grifinória. Peguei minha mochila e sai do quarto.
Desci as escadas e sentei em uma poltrona de frente para a lareira. Alguns alunos estavam no salão comunal, mas eram poucos. Abri minha mochila e peguei um pedaço de pergaminho, um livro, uma pena e o tinteiro. Destampei o tinteiro e molhei a pena. Coloquei o pergaminho em cima do livro para minha letra ficar mais legível e comecei a escrever.
Querida mamãe,
Como vai? Ok, eu sei que não escrevi desde que cheguei em Hogwarts e provavelmente você está irritada comigo. A verdade é que não tenho um motivo plausível para não ter escrito. Eu esqueci de escrever e por favor, me desculpe.
Como vão as coisas por ai? Bom, você já deve saber que Dolores Umbridge é a Alta Inquisidora de Hogwarts. Fora isso é só o de sempre que tem acontecido.
Estou com saudade.
Ps: Acho que você gostaria de saber que fui para a Ala Hospitalar graças a Pansy Parkinson. Não se desespere, eu estou bem.
Tampei o tinteiro e guardei tudo na mochila. Levantei da poltrona e fui olhar o quadro de avisos. Tinha um aviso impresso em grandes letras pretas e tinha um selo aparentemente oficial em baixo, ao lado de uma assinatura rebuscada e clara.
Por ordem da Alta Inquisidora de Hogwarts
Todas as organizações, sociedades, times, grupos e clubes estudantis estão doravante dissolvidos.
Uma organização, sociedade, um time, grupo ou clube é aqui definido como uma reunião regular de três ou mais estudantes.
A permissão para reorganizá-los deverá ser solicitada à Alta Inquisidora (Profª Umbridge).
Nenhuma organização, sociedade, nenhum time, grupo ou clube estudantil poderá existir sem o conhecimento e a aprovação da Alta Inquisidora.
O estudante que tiver organizado ou pertencer a uma organização, sociedade, um time, um grupo ou clube não aprovado pela Alta Inquisidora será expulso.
O acima disposto está em conformidade com o Decreto de Educação Número Vinte e Quatro.
Assinado: Dolores Joana Umbridge,
Alta Inquisidora.
─ Que droga! Quem essa vadia pensa que é? ─ digo e leio o aviso de novo.
Sai do salão comunal visivelmente irritada e fui para o corujal.
Se essa sapa velha acha que pode nos parar, ela está enganada. Entrei no corujal e coloquei a mão na frente dos meus olhos para protegê-los do sol.
Peguei o pergaminho e fiquei procurando minha coruja com os olhos.
─ Ah, você está ai. Tenho uma carta para você – digo.
Minha coruja, Mila, abre as asas e voa para o meu ombro.
─ Leve essa carta para minha mãe. Faça um voo seguro – digo.
Ela pisca os olhos e levanta voo. Dou de ombros e vou em direção a saída do corujal, mas esbarro em alguém. Olho para a pessoa e encontro um par de olhos cinza. Draco Malfoy.
─ Olha por onde anda, Black – Draco diz.
─ Desculpa Malfoy ─ digo.
Ele me encara e franze as sobrancelhas.
─ Não vai me xingar?
─ Você foi legal comigo naquele dia no banheiro e...
─ E agora você não foi grossa comigo. Estamos quites.
─ É. Parece que sim.
Vou direto para o Salão Principal. Meu estômago já roncava graças a fome que eu sinto. Assim que entrei no Salão Principal percebi que não foi só no Salão Comunal da Grifinória que estava o tal aviso. Todos falavam disso.
Harry, Rony, Mione, Neville, Dino, Fred, Jorge e Gina estavam conversando. Eu ainda estava confusa sobre o que senti no Cabeça de Javali e até descobrir o que foi aquilo vou evita-los. Eles me encararam e eu me senti mal por estar tentado evita-los. Gina abriu a boca para falar algo, mas logo me chamaram e desviei o olhar da mesa da Grifinória.
– Alison! – Kim grita – Vem aqui!
Fui direto para a mesa da Sonserina e sentei entre Kimberly e um garoto do sétimo ano chamado Connor.
─ Me vinguei da Pansy por você – Kim sussurra no meu ouvido
─ O que?
─ Desculpa. Não resisti.
Lancei para minha melhor amiga um olhar severo e ela encolheu os ombros.
Minutos depois Pansy Parkinson entrou no Salão Principal e seus cabelos estavam verdes. Boa parte dos alunos riu da cara dela e ela ficou vermelha. Eu mesma ri muito. Minha barriga chegou a doer.
─ Eu sei que foi você, Hayes ─ Pansy diz baixinho.
Só nos três escutamos (Eu, ela e Kimberly) já que algumas pessoas estavam mais ocupadas rindo dela.
─ Fui eu mesmo. Fiz isso pela minha amiga e faria de novo. Nunca toque nos meus amigos ─ Kim diz.
─ Tudo por culpa sua, Black. Você vai ver o que vou fazer contigo ─ Pansy diz e senta o mais longe possível da gente.
─ Não era para a culpa ser sua, eu... Ah que droga! Faço tudo errado. Não queria que ela te culpasse.
─ Tudo bem, Kim. Pansy não vai fazer nada.
Minha primeira aula foi de História da Magia e de novo eu dormi. Quando se tem uma pena enfeitiçada que escreve tudo o que o professor fala, você não precisa prestar muita atenção. Depois de História da Magia, eu tive que ir para as masmorras. Aula de Poções. Eu ainda estou evitando Mione, Rony e Harry.
Umbridge estava na aula de Poções e conseguiu deixar o Snape bem irritado, o que me fez rir baixo. A aula de Poções foi como qualquer outra, porém nessa aula teve a presença da Umbridge. Na aula de Adivinhação sentei com Neville. Trelawney estava muito tensa.
─ Muito bem, podem começar! Vocês sabem o que fazer! Ou será que sou uma professora tão subcapacitada que vocês nunca aprenderam a abrir um livro?
─ Ela enlouqueceu de vez – digo baixinho e Neville sorri.
A próxima aula foi de DCAT e estou começando a odiar essas aulas.
─ Boa tarde, turma! – Umbridge diz
─ Boa tarde, Profª Umbridge ─ a turma repete, mas eu continuo em silêncio.
─ Guardem as varinhas, por favor.
Relutante eu guardo a minha. Eu não gosto de ficar sem a varinha na aula dela.
─ Por favor, abram na página trinta e quatro de Teoria da defesa em agia, e leiam o terceiro capítulo, intitulado “O Caso das Respostas Não-Ofensivas ao Ataque Mágico”. Não haverá...
─ necessidade de conversar ─ eu, Mione, Harry e Rony falamos em uníssono.
Depois do almoço vou em direção ao Salão Comunal da Grifinória e dou de cara com Pansy Parkinson e alguns Sonserinos no meio do caminho.
─ Como sua irmã está? ─ Pansy pergunta
─ Do que está falando? ─ respondo e as amigas dela dão risada
─ Sua irmã é o contrário de você. Fraca, indefesa e bobinha. ─ Pansy diz.
─ O que você fez com minha irmã?
─ Dei o troco. Você estava quase sendo derrotada por Dafne, mas ela atrapalhou tudo.
─ Ela só me defendeu e eu mesma falei para ela que não precisava.
─ É tarde demais. Ela já está na Ala Hospitalar.
Olhei bem nos olhos dela e percebi que era verdade.
Dou um passo para chegar mais perto de Pansy e dou um tapa no rosto dela. Foi tão forte que ficou a marca dos meus dedos em seu rosto. Ela colocou a mão na bochecha e me olhou chocada, todos me olhavam assim.
─ Se você chegar perto da minha irmã mais uma vez, eu juro que um tapa vai ser pouco perto do que vou fazer com você.
Girei os calcanhares e dei o primeiro passo para sair dali, mas escuto algo que me faz parar.
─ Sua vadia! Como ousa bater no meu rosto? ─ Pansy diz
Virei de frente para ela. Ela estava me irritando demais.
─ Do que me chamou? ─ pergunto
─ V-A-D-I-A. Além de vadia é surda? Sua irmã deve ter aprendido com você ─ Pansy diz
Cerrei meu punho direito e desferi um soco no rosto dela.
Depois um tapa e quando ela tentou revidar, eu dei outro tapa no rosto dela. Senti meu corpo sendo erguido do chão e percebi que me tiravam de lá. Me debatia e a pessoa gemia de dor toda vez que eu acertava um soco e um chute.
─ Da para sossegar? ─ a pessoa diz e automaticamente reconheço a voz
─ Me coloca no chão Draco ─ digo
Ele suspirou e me colocou no chão. O encarei por uns segundos e sorri fraco. Segundos depois saio andando em passos rápidos e vou direto para a Ala Hospitalar. Minha irmã estava sentada na maca.
─ Alison! ─ ela diz
─ Oi – digo e a abraço
─ Ela só me estuporou. Nada demais.
─ Quem te trouxe para cá?
─ Nós – os gêmeos dizem entrando na Ala Hospitalar ─ Estávamos só esperando você chegar.
─ Obrigada meninos! ─ digo e abraço-os ao mesmo tempo
─ Não há de que ─ Jorge diz
Sento ao lado da minha irmã.
─ Eu sinto muito. Isso tudo está acontecendo por culpa minha. Você merece uma irmã decente ─ digo.
─ Eu tenho a melhor irmã que eu poderia ter ─ ela diz e sorrio.
─ O que fez com a Parkinson? ─ Fred pergunta
─ Nada que importe agora.
Minutos depois Fred e Jorge se despediram de nós duas e saíram.
─ Srta. Black, você já pode ir ─ Madame Pomfrey diz.
─ Ok. Muito obrigada por tudo ─ Amber diz sorrindo simpática
─ De nada, querida. Só fiz meu trabalho ─ Madame Pomfrey diz e sai para falar com um aluno machucado.
─ Vamos? ─ digo e ela assente.
Nós saímos da Ala Hospitalar. Amber foi para o seu Salão Comunal. Eu fiquei andando por ai sem rumo. Eu já havia perdido as aulas que eu tinha depois do almoço mesmo.
Depois fui pra o meu salão comunal. Lá estava com muito barulho, pois Fred e Jorge mostravam para todos um aperfeiçoado Kit Mata-Aula. Fiz uma nota mental de comprar um depois.
Eu sentei num canto afastado e comecei a fazer o trabalho de Poções. Haviam poucas pessoas no Salão Comunal quando terminei.
─ Alison! – Rony me chama e o encaro ─ Vem aqui.
Vou andando em passos lentos e cruzo os braços.
─ Oi?
─ Snuffles mandou uma carta ─ Harry diz baixinho
─ O que tinha escrito? ─ digo
Meu pai escreve para o Harry e não manda nem um sapo de chocolate para mim? Ah Sirius Black vai se ver comigo.
─ “Mesma hora, mesmo lugar” ─ Harry diz no mesmo tom de antes
─ Vamos esperar ─ digo
─ Por que está nos evitando? ─ Mione pergunta e meu coração acelera
Eu não sei o que responder e odeio mentir. Sempre que minto minha voz fala e fico com remorso até contar para a pessoa a verdade.
─ N-não estava evitando vocês – minto
Que droga! Gaguejei.
─ Estava sim. O que aconteceu? ─ Mione pergunta
─ Nada. Isso foi impressão sua ─ minto
Dessa vez minha voz não falhou, mas Mione não pareceu acreditar.
─ Ok, eu estava sim ─ digo.
─ Por que? ─ Harry pergunta
─ É complicado. Tão complicado que eu não sei o porquê de ter evitado vocês ─ digo
Eles me olhavam sem entender.
─ Isso nos confundiu mais ainda ─ Rony diz
─ Um dia explico para vocês ─ digo e eles assentem
─ Soubemos do que aconteceu com a Amber─ Rony diz
─ Ela está bem ─ digo e ele assente
Fred, Jorge e Lino ficaram acordados mais tempo que os outros alunos para contar o dinheiro. Quando eles saíram já havia se passado da meia-noite. Eu estou tão cansada e estou quase dormindo.
Rony que tirava um cochilo na poltrona, acordou e olhou para a lareira. Eu olhei também e vi o rosto do meu pai.
─ Sirius! ─ Rony diz
─ Pai ─ digo
─ Oi ─ Sirius diz
─ Oi ─ Harry, Mione e Rony falam em uníssono.
Bichento estava tentando aproximar o focinho do fogo o que me fez sorrir.
─ Olá! ─ digo
─ Soube que você brigou com uma menina ─ Sirius diz
─ Sim e ela ainda estuporou a Amber.
─ E o que você fez?
─ Dei um tapa no rosto dela.
─ Essa é minha filha. Não contem para a Katherine que eu disse isso.
Hermione e Harry assentem e eu e Rony rimos.
─ Como vão as coisas? ─ meu pai pergunta
─ Não muito boas ─ Harry diz
─ Na verdade estão péssimas ─ digo
─ Nenhum grupo secreto de Defesa Contra as Artes das Trevas? ─ Sirius diz
─ Como é que você soube? ─ Harry pergunta
─ Já sei. Ele tem uma bola de cristal ─ digo
─ Alison, não viaja. Vocês precisam escolher com mais cuidado o local onde se reúnem. Logo no Cabeça de Javali, eu lhe pergunto? ─Sirius diz
─ Bom, era melhor do que o Três Vassouras. Está sempre lotado. ─ Mione diz
─ O que significa que seria mais difícil ouvir vocês. Você tem muito que aprender, Mione ─ Sirius diz.
─ Foi isso que eu disse ─ digo
─ Quem nos ouviu? ─ Harry pergunta
─ Mundungo, é claro. Era bruxa de véu. ─ Sirius diz rindo e dou risada
─ Não acredito! - digo
Quem diria? Só o Mundungo mesmo. Continuei rindo por mais um tempo, mas meus amigos continuaram chocados.
─ Aquele era Mundungo? Que é que ele estava fazendo no Cabeça de Javali? ─ Harry diz
─ Que é que você acha que ele estava fazendo? Vigiando você, é claro ─ Sirius diz.
─ Não era necessário e você sabe o porquê ─ digo
─ Do que estão falando? ─ Rony pergunta
─ Alison... ─ Sirius diz.
─ Nada demais ─ digo.
Hermione me encara como se dissesse “Conversaremos depois”. Suspiro.
─ Eu continuo sendo seguido? ─ Harry diz
─ Continua, sim, e ainda bem, não é, se a primeira coisa que você faz no fim de semana de folga é organizar um grupo ilegal de Defesa! ─ Sirius diz
Mas meu pai não parecia zangado, ele parecia estar orgulhoso.
─ Por que Dunga estava se escondendo da gente? Teríamos gostado de revê-lo. ─ Rony diz
─ Ele foi expulso do Cabeça de Javali há vinte anos, e o barman tem boa memória. Perdemos a Capa da Invisibilidade de Moody quando Estúrgio foi preso, então ultimamente o Dunga tem se vestido muitas vezes de bruxa. Em todo caso... Primeiro, Rony, jurei lhe passar um recado de sua mãe.
Sirius fala para Rony o que a Senhora Weasley disse e blá blá blá.
─ Alison, quer saber o que sua mãe disse sobre isso? ─ Sirius pergunta
─ Fala. Já sei que vem bomba ─ digo
─ Ela disse que se for para você ir bem nos N.O.Ms não tem problema. Ela também disse que está muito orgulhosa em saber que você vai ajudar o Harry ─ ele diz
─ Tá zoando? ─ pergunto
─ Não
Eu estou chocada.
─ Mas já eu acho que... ─ Sirius começa a dizer, mas logo o interrompo.
─ Você quer que eu diga que não vou ajudar Harry no grupo de Defesa? ─ pergunto
─ Eu? Claro que não! Acho uma ideia excelente ─ Sirius diz
─ Acha mesmo? ─ Harry pergunta
─ Claro que sim! Você e a Alison juntos como professores me enchem de orgulho. Harry, você acha que seu pai e eu teríamos baixado a cabeça e aceitado ordens de uma megera velha como a Umbridge? ─ Sirius diz
─ Megera velha, mal amada e com cara de sapo ─ digo e Sirius riu.
Eles continuaram conversando e eu fiquei sorrindo toda boba. Estou deixando meus pais orgulhosos.
Do nada Sirius parou de falar. Seu rosto tornou-se de repente tenso. Virou-se para a parede sólida da lareira.
─ Sirius? ─ Harry diz
─ Pai?
Mas ele desapareceu. Harry estava boquiaberto e eu estou aflita.
Uma mão apareceu entra as chamas, tateando como se quisesse agarrar algo: uma mão coberta de anéis feios. A mão da Umbridge. Senti um frio na barriga. Levantei e fui para o dormitório correndo. Espero que ela não saiba que foi o Sirius.
Coloquei meu pijama e me joguei na cama exausta. Ainda pensando no que aconteceu, eu dormi.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não odeiem a Pansy, pfvr.
Espero que tenham gostado!
A Dove Cameron é a Amber como já sabem, mas quis lembra-los disso.
Por favor, recomendem, favoritem, comentem... Só me digam de alguma forma o que estão achando.
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Xoxo