Golden Girl escrita por Line Malfoy


Capítulo 11
Dobby


Notas iniciais do capítulo

Hey sweets, como estão?
Aqui estou eu pela terceira vez nessa semana. Eu fiquei tão feliz com os comentários de vocês que resolvi postar logo. Além do mais, minhas provas começam segunda e não sei quando vou postar de novo.
Muito obrigada Lyra Black Lestrenge Riddle, JuCarmo, Alice Prince, Pam R G, LiFeltonLynch e Fe Delmondes pelos reviews. Vocês (todos os meus leitores) são demais.
Espero que gostem!
Xoxo



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─ Agora é sério, me diz o que está acontecendo com você? ─ Kimberly diz sentando ao meu lado na mesa da Grifinória

Estávamos tomando café da manhã. Harry, Hermione e Rony estavam conversando sobre o grupo secreto de DCAT.

─ Do que está falando? ─ pergunto encarando a Kim confusa

─ Você está sentada ao lado dos seus amigos e está quieta ─ minha melhor amiga diz

─ Mas eu estou comendo.

─ Ela está nos evitando desde ontem e não explicou o motivo ─ Harry diz a Kimberly

Me senti desconfortável. Kimberly pensou por uns segundos, segurou meu braço e me puxou para fora do Salão Principal.

─ O que está fazendo?

─ Te levando para um lugar para conversarmos. Você pode enganar todo mundo Alison, mas não pode enganar a mim.

Fomos a um corredor menos movimentado. Na verdade a essa hora a maior parte das pessoas estava tomando café da manhã, então qualquer lugar estava vazio.

─ Você está estranha desde quando estávamos em Hogsmeade e a Hermione disse que a Chang não tirava os olhos do Harry... Ai, não acredito!

─ O que foi mulher?

─ Você está gostando do Harry ou pelo menos tá começando a ter sentimentos por ele. Alison, eu nunca imaginei que logo você teria sentimentos pelo Harry.

─ Tá maluca?

Me senti incomodada. E se Kimberly estiver certa? Não, não estou apaixonada pelo Harry.

─ Não. Era tão óbvio. Você do nada apareceu com ele no trem e antes você nem olhava na cara dele direito. Você estava com ciúme em Hogsmeade.

Não foi por isso que eu estava com ele no trem, mas ela não pode saber da Ordem. Odeio esconder isso dela, mas tem coisas que simplesmente não posso contar para Kimberly.

─ Kimberly, menos. Bem menos. Além do mais, ele gosta da Cho.

─ E...? Alison, eu e você somos duas das garotas mais gatas de toda a escola, além do mais você é inteligente, leal, divertida e essas coisas. Ele parece gostar de você.

─ Kim, eu tenho aula de feitiços agora. Depois conversamos.

─ Pensa nisso, Ali. Você sabe que em relação ao amor eu nunca erro. Eu percebo quando duas pessoas tem que ficar juntas.

É verdade. Ela sempre dizia que o sentimento do Tyler por ela era reciproco e realmente era, ainda é. Ela falou que um lufano e um grifinória se amavam, bom eles estão namorando agora. Fora os outros casais que ela já juntou em Hogwarts.

Assinto e vou para a aula de Feitiços. Na aula de Feitiços praticamos um feitiço silenciador com sapos. Argh! Que nojo!

─ Ali, é melhor você segurar o sapo antes que ele fuja ─ Rony diz rindo de mim.

Eu tentava silenciar o sapo, mas ele estava fugindo de mim.

─ Sapos são nojentos ─ digo.

Ele da de ombros. O meu sapo estava coaxando sem parar e isso estava me dando dor de cabeça.

─ Silêncio ─ digo apontando a varinha para o sapo e ele fica quieto

─ Muito bem, Srta. Black ─ Prof Flitwick diz e sorrio

Meu sapo tentava fugir e revirei os olhos. Apontei a varinha para ele e disse:

Petrifucus Totatulus.

Ele fica paralisado e eu sorri de canto.

─ Como a Kim está? ─ Simas me pergunta

─ Do que está falando? ─ pergunto

─ Ela e Tyler brigaram. Ela saiu com você do Salão Principal e minutos depois voltou sozinha. Ela viu Tyler beijando uma Sonserina e saiu chorando do Salão Principal ─ Simas diz

─ O que? Droga! Pelo visto não vou almoçar hoje e vou ter que dar um jeito de entrar no Salão Comunal da Sonserina ─ digo.

Ele da de ombros.

─ Só sei que se eles terminarem vou tentar algo com a Kim ─ Simas diz

Não falo nada. Ele não tem chance. A Kim ama o Tyler demais para sair com outro mesmo separada dele.

Segurei o braço de Harry e ele me encarou.

─ Me empresta a capa da invisibilidade?

─ Pra que? ─ ele pergunta

─ Preciso entrar no Salão Comunal da Sonserina. Kimberly não está bem.

Ele assente, pega a capa na mochila e me entrega. Sorrio agradecida e beijo o rosto dele. Sinto algo estranho no estomago quando ele sorri para mim.

Depois da aula de feitiços, coloquei a capa e corri para as masmorras com cuidado para não esbarrar em ninguém. Fiquei olhando em volta sem saber para onde ir. Eu nunca havia ido ao Salão Comunal da Sonserina.

Tyler apareceu andando tranquilamente e seguro ele pela gola da camisa.

─ Você é um idiota ─ digo e dou um soco nele

─ Quem é? ─ ele pergunta

Ele colocou a mão no lábio que sangrava graças ao soco que dei nele. Tiro a capa da minha cabeça.

─ Ali?

─ Em carne, osso e gostosura.

─ Ela que me beijou ─ Tyler diz

─ Era só empurra-la.

Dou outro soco nele e o solto. Ele coloca a mão no olho exatamente onde acertei e suspira.

─ Eu mereci os dois socos.

─ Eu sei. Agora, você vai dar um jeito de eu entrar no Salão Comunal da Sonserina.

Ele assente relutante. Coloco a capa de volta na cabeça. Ele anda na minha frente e para em frente a uma parede. Uma porta se materializa e ele murmura a senha baixinho para eu não escutar. A porta abre e entro. Ele entra atrás de mim.

─ Gostou do beijo, Tyler? ─ uma das amigas de Pansy diz rindo

Foi ela então. Tyler ignorou e ela bufou. Me esforcei para não azara-la e subi as escadas que davam para os dormitórios. Diferente do Salão Comunal da Grifinória, ali havia um quarto para cada pessoa. Procurei o que tinha o nome da Kimberly e entrei sem bater. Ela estava encolhida na cama chorando.

Fico olhando a Kim por uns segundos e suspiro. Tiro a capa e a deixo no chão mesmo.

─ Como entrou? ─ Kim pergunta

─ Longa história. ─ Digo

Ela não falou nada. Só conseguia ouvir os soluços dela.

─ Quer conversar?

─ Não

─ Quer ficar sozinha?

─ Não

Deito ao seu lado na cama e ficamos em silêncio.

Xxx

─ Precisamos jantar ─ digo depois de umas duas horas em silêncio

Eu já até havia cochilado uns minutos. Não sei como tô conseguindo ficar quieta.

─ Não quero.

─ Não almoçamos hoje. Sinceramente, não estou te reconhecendo. Desde quando você é a garota que fica chorando por um garoto um dia inteiro? Não Kim, essa não é você. Essa sou eu. Você ergue a cabeça e segue sua vida.

Ela suspirou.

─ Você tem razão.

Ela levantou e fez uma maquiagem básica. Penteou o cabelo e me olhou sorrindo forçadamente.

Coloquei a capa e sai do quarto. Ela saiu logo atrás de mim. Algumas pessoas zombaram dela, mas ela simplesmente ignorou. Ela abriu a porta e saímos juntas. Devolvi a capa para Harry logo que cheguei no Salão Principal.

Jantamos, conversamos e fiz de tudo para ela sorrir. É para isso que amigos servem, não é?

Depois de nos despedimos, eu fui para o meu salão comunal. Sentei na poltrona e fiquei olhando para a lareira pensando em tudo que Kim me disse. Um tempo depois Rony e Harry entraram juntos. Eles estavam no treino de quadribol.

─ Oi Alison ─ eles falam em uníssono

Levantei sem falar nada e os abracei.

─ Me desculpa por ter evitado vocês

─ Tudo bem, Ali ─ Rony diz.

Harry beija meu rosto e os solto. Harry começou a fazer um trabalho e sentei ao lado dele. Rony se despede de nós dois e vai dormir.

─ Tudo bem? ─ pergunto a Harry

Ele me encara e assente. Estávamos num silêncio desconfortável.

─ É... Sabe do que lembrei?

─ Não. Do que?

─ Que você esses dias ia me fazer uma pergunta, mas Rony e Mione chegaram e você não perguntou.

─ Deixa para lá.

Assenti e comecei a fazer os meus deveres de casa. Eu e Harry estávamos em um silêncio tão chato que acabei pegando no sono.

─ Harry Potter, meu senhor!

Ao ouvir isso acordei assustada. Olhei de um lado para o outro, mas estava tudo escuro.

As velas já haviam se apagado, mas alguma coisa se movia.

─ Quem está ai? ─ eu e Harry perguntamos em uníssono

A sala estava muito escura e segurei a mão de Harry. Eu estava com medo. Senti uma sensação nova ao tocar a mão de Harry, meu coração acelerou e parecia que tinha borboletas voando na minha barriga. Soltei a mão de Harry constrangida e nenhum dos dois falou nada sobre isso.

─ Dobby trouxe sua coruja, meu senhor! ─ algo diz

─ Dobby? ─ Harry pergunta

─ Quem é Dobby? ─ pergunto

─ Um elfo doméstico. Um amigo meu ─ Harry responde

Assinto. Pego minha varinha e digo:

Lumus

O elfo estava parado ao lado de uma mesa que havia vários gorros de tricô. Ele usava um gorro sobre os outros e parecia que ele tinha uma cabeça maior do que deveria.

─ Ele é tão fofinho ─ sussurro para Harry e ele sorri

─ Dobby se ofereceu para devolver a coruja de Harry. A Profª Grubbly-Plank diz que está completamente curada, meu senhor. ─ Dobby diz

Ele faz uma reverencia e seu nariz encostou no tapete. A coruja de Harry (que antes estava em cima do último gorro que Dobby usava) voou para o braço de Harry.

─ Obrigado, Dobby! ─ Harry diz ─ Você tem recolhido todas as roupas que Hermione deixa na sala?

─ Ah, não, meu senhor. Dobby tem levado algumas para Winky também, meu senhor. ─ Dobby diz aparentemente feliz e sorrio. Ele é muito fofo.

─ Sei, como vai a Winky? ─ Harry pergunta

─ Winky, continua bebendo muito, meu senhor. Ela continua a não ligar para roupas, Harry Potter. Os outros elfos domésticos também não. Nenhum deles quer mais limpar a Torre da Grifinória, não com os gorros e meias escondidos por toda parte, acham isso insultante, meu senhor. Dobby limpa tudo sozinho, meu senhor, mas Dobby não se importa, porque sempre tem esperança de encontrar Harry Potter e, hoje à noite, meu senhor, ele realizou esse desejo. ─ Dobby diz fazendo outra reverencia.

─ Quem é Winky? ─ pergunto

─ Depois te falo ─ Harry diz

Dobby finalmente pareceu me notar e me encarou. Depois desviou seu olhar para o Harry.

─ Meu senhor, ela é sua namorada? ─ Dobby pergunta

─ Não Dobby. Ela é só uma amiga ─ Harry diz

“Só uma amiga”. Eu continuei ouvindo essa frase por uns segundos, como um eco.

Ficou um silêncio chato.

─ Mas Harry Potter não parece feliz. Dobby o ouviu resmungar durante o sono. Harry Potter estava tendo pesadelos?

─ Não eram realmente pesadelos. Já tive sonho piores.

Dobby ficou encarando Harry e ficou sério. Ele abaixou as orelhas.

─ Dobby gostaria de poder ajudar Harry Potter, porque Harry Potter libertou Dobby e Dobby é muito, mas muito mais feliz agora.

Harry sorriu e eu também. A fofura do Dobby é contagiante.

─ Você não pode me ajudar, Dobby, mas obrigado pelo oferecimento.

─ Vocês já acharam algum lugar para as reuniões? ─ pergunto

─ Obrigada por me lembrar, Ali. ─ Harry diz ─ Espere um instante, tem uma coisa que você pode fazer por mim, Dobby.

─ Diz, Harry Potter, meu senhor.

─ Preciso encontrar um lugar onde trinta pessoas possam praticar Defesa Contra as Artes das Trevas sem serem descobertar por nenhum dos professores. Principalmente a Profª Umbridge ─ Harry diz

Dobby deu um pulinho, abanou as orelhas e bateu palmas. Franzi as sobrancelhas sem entender.

─ Dobby conhece o lugar perfeito, meu senhor. Dobby ouviu os outros elfos falarem quando chegou a Hogwarts. Nós o conhecemos com o nome de Sala Vem e vai, meu senhor, ou então a Sala Precisa ─ Dobby diz.

─ Por quê? ─ Harry pergunta

─ Já ouvi falar dessa sala, mas achei que só eram boatos ─ digo.

─ Porque é uma sala em que a pessoa só pode entrar quando tem real necessidade dela. Às vezes existe, às vezes não, mas quando aparece está sempre equipada para atender à necessidade de quem a procura. Dobby já a usou, meu sehor ─ Dobby diz com cara de culpa ─ Quando Winky estava muito bêbada; ele a escondeu na Sala Precisa e encontrou lá antidotos para cerveja amanteigada, e uma boa cama para elfos, onde deitou Winky até ela curar a bebedeira... E Dobby sabe que o Sr. Filch encontrou lá materiais de limpeza reserva quando acabou os que tinha, meu senhor e...

─ E se você realmente precisasse de um banheiro, a sala se encheria de penicos? ─ Harry pergunta

─ Dobby imagina que sim, meu senhor. É uma sala fantástica, meu senhor.

─ Quantas pessoas sabem que ela existe? ─ pergunto

─ Muito poucas. A maioria tropeça nela quando precisa, mas muitas vezes nunca a encontra outra vez, porque não sabe que ela está sempre lá, esperando ser necessária ─ Dobby diz.

Eu e Harry trocamos olhares cumplices.

─ Parece genial. Parece perfeita, Dobby. Quando você pode nos mostrar onde fica? ─ Harry diz

─ Quando quiser, Harry Potter, meu senhor. Podemos ir agora, se quiser. ─ Dobby diz

─ Harry, está tarde e estou cansada ─ digo e ele assente.

─ Hoje não, Dobby. Isso é realmente importante... Não quero estragar a oportunidade, vai precisar de planejamento. Escute, você pode me dizer exatamente onde fica essa tal Sala Precisa e como se chega lá? ─ Harry diz

Dobby diz tudo a ele. Sorrio animada. Não vejo a hora de essas aulas começarem.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Xoxo



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