Harry Potter e o Segredo dos Lestrange escrita por Vypra


Capítulo 21
Capítulo 18 Reunião


Notas iniciais do capítulo

Sei que estou mega atrazada mas é ano de vestibular e minha vida pessoal tá uma bagunça alem de ter tido rock in rio (fui no dia 2 - adoro evanescence e sisten) e o final da grande saga que foi hp no cinema (depressão pos hp contribuiu e muito pra atrazo).
Peço mil desculpas pra todas de todo o meu coração.
A charmy_Alih é minha amiga off e ela me cobra esse cap a seculos e como o aniversário dela é nessa quinta (parabens linda!!!) pretendia postá-lo só na quinta como presente de aniversário mas decidi fazer uma surpresa (cara de gato que comeu o canário).
Pra falar a verdade eu precisava é me alegrar e postar me deixa feliz então aqui estou dando sinal de vida.
Hoje fiz vestibular pra uff mas pelo gabarito não fui pra segunda fase (zerei quimica e não podia zerar nenhuma área) e eu queria muito a uff então dá pra ver como meu humor está.
Então pra tentar alegrar a autora que vive devendo caps mas que nunca desiste pois ama essa fic de paixão vamos recomendar? Eu sempre peço comentarios mas quando fui postar vi que tinha 137 comentários e 37 leitores (já viram que o 37 tá persistindo...) mas nenhuma recomendação.
Então por favor...
OBS IMPORTANTE!!!!!!!!!!!
qualquer erro de acentuação e sumiço de letras que deviam estar acentuadas não é problema meu o site que tava apagando. (pra todas que avisaram) tentei reenviar o cap anterior umas 3 vezes depois que me avisaram mais ficou da mesma forma.
bjs e aproveitem



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  - Incrível! Hermione querida, sua atuação foi perfeita. – Mamãe me abraçou ao chegarmos na mansão Malfoy aos sorrisos.

  - Obrigada, mas que eu me lembre: o fato de eu ser uma Lestrange não deveria ser descoberto tão cedo. Agora a Ordem da Fênix vai ficar de pé atrás para comigo.

  - Culpa de Dolohov! – Papai disse risonho apontando para o dito cujo. – Tem sorte de minha filha ser uma ótima atriz se não você teria estragado muitos planos e a entregado como comensal, seu infeliz. O plano do Lord seria arruinado. – Quando ele mencionou o Lord, todos nós assumimos uma postura séria.

  - Vamos, temos ordens de nos reportarmos ao Lord assim que chegássemos. – Severo disse tomando a frente, nos guiando para o escritório do mestre.

  - O que querem? – Rabicho apareceu no meio do caminho e ao meu ver parecia que ele tinha entendido o que iríamos fazer. – O Lord mandou avisá-los para esperarem por ele na sala de jantar. Os únicos que deverão subir são a senhorita Lestrange – por enquanto todos estavam proibidos de me chamar de senhora Snape até segunda ordem – e Snape. O resto terá de esperar lá embaixo. – E ficou esperando por mim e por Severo, já que o rato era praticamente o porteiro do Lord.

  Seguimos Rabicho, que me parecia mais apático do que jamais o tinha visto e olha que até eu ir para a casa dos Weasley eu o via todo dia. Mas o pior é que ele ficava me olhando de esguelha. Eu odeio isso e daqui a alguns dias todo o mundo bruxo vai me olhar assim.

  - O que foi Rabicho? A maquiagem é aprova d’água então meu rosto não está todo manchado.

  - Na verdade, tá um pouquinho manchado nos olhos mas levando-se em consideração a sua brilhante interpretação é normal que esteja assim. – Severo disse enquanto pegava em meu ombro. – Mas mesmo assim é só um pouco.

  Tirei meu espelho da bolsa e me ajeitei ali mesmo mas mesmo assim aquele Rato parava de me olhar e isso já estava me irritando.

  - O que foi agora Rabicho? A maquiagem é que não é.

  Acho que ele percebeu que eu não estava pra brincadeiras por que ele começou a tremer de medo, creio que ele tenha receio de eu ter herdado o sadismo de Bellatriz, ele sabe que eu sou muito poderosa (isso se ele se lembrar dos anos que foi o bichinho de estimação de Rony e do quanto sempre fui adiantada para o meu ano.

  - Na-nada, - Ele estava, com toda a certeza, morrendo de medo e em dava para fazer aquela gozação trouxa de “Você é um homem ou um rato?” porque ele é um homem que literalmente vira um rato.

  - Ele se pergunta como que a menina bonita e bondosa que aos 13 anos enfrentou tanta coisa é na verdade a herdeira dos Lestrange e o porque de você ter se tornado comensal. Ele crê que você seja leal a Potter.

  - Nada disse lhe diz respeito, minha genealogia, minhas escolhas, minha lealdade. Você traiu seu Potter, porque eu não posso entregar o filho dele como você fez com o pai? A única diferença é que eu não faço isso por medo, faço por escolha própria.

  - Pode até ser, mas não a vi trazendo o menino e- Não o deixei terminar. Com a mão esquerda o segurei pelo pescoço contra a parede e com a direita saquei minha varinha e a apontei para o rosto dele.

  - Houveram contratempos mas isso não lhe diz respeito não é Perebas? Sabe, ainda me custa acreditar que alguém tenha se sujeitado a ficar tantos anos como rato. Não verdade não sei o que é pior: Ser rato por 12 anos seguidos ou ser durante esses 12 anos o rato de estimação dos Weasley’s.

  - Hermione, ele precisa nos anunciar para o Lord. – Severo me alertou. Eu já estava a um segundo de matar Rabicho, as palavras já estavam na ponta da língua.

  - Você é ridículo. – Eu disse o soltando e guardando a varinha. – Não sei como não deixei Bichento não comê-lo no café da manhã. Agradeça a Severo, você esteve a um segundo de rever seus ex-amigos Black e Potter. – Me afastei enquanto o rato se recompunha.

  - Você é realmente filha de Rodolfo. – Ele falou antes de se por a andar novamente a nossa frente.

  Essa eu não entendi... Pensei que ele fosse me compara com Bellatriz já que esse é um comportamento típico dela e não de Rodolfo, que foi uma pessoa maravilhosa comigo e tenho certeza de que se eu tivesse sido criada por ele, iria ser muito feliz já que ele seria um pai maravilhoso.

  - Bellatriz é uma grande torturadora mas seu pai é sem dúvida o maior executor, mesmo que diversas vezes ele não receba os créditos pelo ministério. – Severo respondeu a minha pergunta muda.

  - Eu nunca soube disso.

  - Ele não costuma espalhar isso aos 4 ventos então ele diz que é somente um trabalho duro impedir a proliferação das pragas que são os nascidos trouxas das puras árvores genealógicas mas que alguém tem que fazê-lo.

  - Entendi. Enquanto mamãe teria torturado Rabicho para que ele aprendesse a controlar a língua, papai o teria matado para que nunca mais cometesse o mesmo erro de o desafiar.

  - Isso. Mas os dois sabem a hora na qual podem extravasar.

  - Vejo que tenho ainda mais coisas para aprender com eles.

  Paramos em frente ao escritório do Lord, onde Rabicho entrou ainda massageando o pescoço. Com essa visão, Severo me chamou a atenção pelo comentário de que meus pais se orgulhariam de minha atitude/ameaça.

  Ao entrarmos, nos curvamos perante nosso mestre que parecia meio irritado (meio é eufemismo) e Rabicho saiu da sala mais pálido que nunca.

  - Levantem-se. – Fizemos o que ele mandou. – Antes de ter a reunião geral, gostaria de como foi a missão de cada um. Primeiro as damas: Você me falou a data errada da retirada de Potter.

  - Eu juro meu Lord, lhe informei a data que haviam de dito. Só nos disseram a data verdadeira no próprio dia. Aceito minha punição, eu devia ter lhe informado no dia. – Abaixei a minha cabeça em sinal de submissão.

  - Realmente. O que nos leva ao segundo ponto: Porque no dia certo não me informou ou mando a mensagem por Bellatriz?

  - Não tive como o fazer sem levantar suspeitas, sempre tinha alguém perto de mim feito um cão de guarda.

  - Pelo menos conseguiu ma chamar durante o “resgate”. Só não vou puni–la pois realmente sua posição é delicada mas não espere não ser punida numa próxima falha. Onde está Potter?

  - Quanto a Potter, meu Senhor, houveram contratempos que me impediram de chegar até ele a tempo. O que auxiliado ao pânico causado pela chegada de meus colegas, ajudaram na fuga dele. – Engoli em seco.

  - Está dizendo que é culpa dos meus outros comensais, incluindo seus pais e marido, que não conseguiu segurar Potter? – Os olhos dele estava ficando mais assustadores que nunca.

  - Não Senhor. O erro foi meu, eu devia ter me livrado de Krum com a Maldição Impérus e o mandado vigiar Potter ou ir embora ou até mesmo o atraído para algum lugar menos movimentado e o matado. Sinto imensamente por minha falha e aceitarei de bom grado a minha punição. – Curvei-me novamente, ficando de joelhos.

  - Severo, tem algo a dizer em relação a falha de sua esposa?

  - Não meu Lord, ela assume completamente a culpa embora que enquanto estávamos em missão, tive de usar legiminência para responder exatamente a vossa pergunta: “Onde está Potter?” E vendo nas memórias dela vi que realmente por fatores externos como no fato de não a deixarem sozinha desde que chegou a casa dos Weasley’s, incluindo antes de chegarmos, como no caso de Krum, ela não pode informar-nos.

  Ele parou de falar ainda mais sério do que jamais vi, ele realmente está me defendendo? Nunca pensei em ver isso acontecer.

  - Entendo... Levante-se. – Ele ordenou, fiquei de pé no mesmo instante. – Me permite? (n/a: ele pediu para usar legiminência com ela) – Ele perguntou aparentando calma.

  - Mas é claro meu Lord. – E logo em seguida lhe mostrei o que se passou na casa dos Weasley’s, incluindo meu pequeno show de teatro, o que pareceu diverti-lo.

  - Há algumas partes ocultas por “Ocultus”. Creio que a ordem teme que suas preciosas informações caiam em minhas mãos. – Ele ficou pensativo. – Pois bem. Realmente se tivesse prendido Potter pra mim, isso se você tivesse tido uma chance verdadeira sem se entregar, teria arriscado meus planos futuros e levando-se em conta sua pequena apresentação, creio que Dolohov não pôs meus planos por água abaixo e ainda fez com que os traidores do sangue talvez confiem mais em você. Mas vamos esperar, neste momento a pressa é nossa maior adversária.

  Ele parou em frente a lareira e sua cobra de estimação, Nagini, subiu por seus ombros e acho que estavam se comunicando por ofidioglossia.

  - Devo dizer que para sua primeira missão, você foi muito bem Lestrange. Apesar das adversidades.

  - Obrigada meu Senhor.

  - É claro que Dolohov será punido e nesse caso você será a torturadora.

  Paralisei, será que eu conseguiria isso na frente de todos? Mamãe havia me dito que para usar a Maldição Cruciatus precisava querer infligir dor no torturado. Eu queria que alguém, mesmo esse alguém sendo Dolohov, sofresse horrores?

  A resposta, por mais chocante que fosse pra mim, era SIM. Eu queria que algumas pessoas sofressem e entre elas estava Dolohov por colocar todos os planos previamente acertados em risco.

  - Será uma honra pra mim, meu Lord.

  - Assim espero. E quanto ao testamento de Dumbledore, no que consistia a inventário?

  - Pelo o agora falecido ministro da magia Rufus Scringeour disse, o que não foi muito, Dumbledore deixou pra mim uma primeira edição em runas dos “Contos de Beedle, o Bardo” na esperança que eu ache sua leitura “Tão interessante, divertida e instrutiva quanto achei em vida” mesmo eu não fazendo idéia do que ele queria dizer com isso.

  - Continue.

  - Para Ronald Weasley ele deixou algo criado por ele próprio de nome Deseluminador ou Apagueiro, que parece muito com um isqueiro trouxa mas que ao invés de produzir fogo, retira a luminosidade do ambiente e a devolve. O porque de ter deixado isso para o Weasley não sei e nem vejo utilidade praquilo nas mão dele.

  - Com que dizeres? – O Lord parecia muito interessado agora.

  - “Na esperança de que se lembre de mim ao usá-lo.”

  - E a Potter?

  - O pomo de ouro que ele capturou em sua primeira partida de quadribol na escola, “Para lembrar-lhe as recompensas da perseverança e da competência” segundo o que estava escrito. Mas o que me deixou mais intrigada é que Dumbledore deixou além do pomo, a espada de Godric Griffindor.

  - O QUE? Aquele velho deixou a espada pro menino... – Ele realmente estava irradiando raiva o que me deixou muito temerosa.

  - Meu Senhor, o que quer que a espada de Griffindor signifique, não esta com Potter. Segundo Scringeour “A espada não pertencia a Dumbledore para que se dispusesse dela, que é uma importante peça histórica que pertence a todo e qualquer aluno selecionado para a casa Grifinória e por isso pertence e deve permanecer na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts”.

  - Ainda está na escola?

  - Acredito que sim me Lord.

  - Algo acontece quando algum daqueles dois tocou o que lhes foi tocado? Ou com o seu livro?

  - Não senhor.

  - Menos mal. – Ele continuava pensativo, creio que tentava descobrir a utilidade desses objetos. – Severo, seu relatório.

  - Meu Lord, o falecido ministro estava em sua sala, quase sem aurores de guarda, o desarmemos e o torturamos mas o homem nada disse. Porem ele guardava registros das próprias atividades onde, em suas anotações encontramos relatos sobre o encontro com Potter, Weasley e Hermione.

  “Numa arriscada tentativa de fazê-lo falar lhe revelamos que sabíamos a localização de Potter visto que Hermione é filha de quem é e seus pais sabiam onde ela estava. Aurores não são bons oclumentes mas Scirngeour era até razoável, não deixava passar nada até que o peguei desprevenido quando ficou surpreso pela ascendência de minha esposa.”

  - Continue. – Lord Voldemort se sentou na poltrona de frente a nós.

  - Após recolher a informação da localização de Potter, o ministro (que ainda estava em choque por saber a verdadeira ascendência de Hermione devo dizer) chamou minha esposa de nascida trouxa  e por isso Rodolfo fez questão de matá-lo ele próprio.

  - No casamento? – ELE pediu para continuarmos, mas exatamente eu.

  - Durante a festa o patrono de um dos aurores do alto escalão apareceu revelando a morte do ministro e que os comensais estavam vindo, ouve uma grande correria e por isso não consegui chegar até Potter. Fred Weasley chegou até mim tentando proteger-me me tirando de lá mas não deu tempo. Meu pai apareceu  na nossa frente e minha mãe imobilizou o traidor do sangue, como o mestre viu em minha mente, em seguida aconteceu todo aquele teatro.

  - Sim, aliás uma bela apresentação a sua Lestrange. – O Lord das Trevas voltou a ficar de pé. – Vão para a sala de jantar e avisem os outros que já estou a caminho. – Nó fizemos uma reverência e fomos até a porta. – E Lestrange, sente-se entre seus pais.

  - Sim meu Lord. – Eu disse saindo de lá com Severo logo atrás de mim.

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  Ao chegarmos a sala de jantar todos já estavam em seus respectivos lugares, incluindo Rabicho que ficava em um banco ao lado da lareira ao invés de ter um lugar na mesa como todos os principais da antiga guerra (e alguns novatos).

  Bem, aquele rato não é importante mas fez coisas decisivas nas duas guerras. Na primeira entregando os Potter’s e na segunda reerguendo o Lord sacrificando a própria mão (ainda por cima a da varinha).

  Ele é um idiota, admito. Um rato idiota e incompetente mas que se não fosse por ele não estaríamos aqui hoje, então acho que ele merecia pelo menos um lugar na mesa, nem que fosse na ponta mais distante sem uma parte da mesa sequer para colocar um copo.

  - Como foi com o Lord, querida? – Papai me tirou dos meus devaneios enquanto me sentava no lugar que o Lord havia mandado.

  - Correu tudo bem, pai.

O Lord já está vindo, ele “pediu” para avisar. – Falei para quem estava mais perto (Narcisa, Lucio, Draco, mamãe e papai). – Ele também disse que vou torturar Dolohov. – A última parte só falei para meus pais. – O que houve enquanto eu e Severo estávamos com o Lord?

  - Ficamos comentando a missão, a cara dos traidores do sangue quando descobriram a verdade sobre você, essas coisas. – Mamãe respondeu enquanto nos levantávamos novamente para receber o Lord das Trevas que vinha entrado na sala.

  Quando ELE entrou a sala pareceu se esfriar. Era como se sua presença anulasse qualquer forma de calor, até mesmo o que vinha da lareira.

  Ao sentar-se fez um movimento com a mão para que sentássemos o que fizemos em silêncio absoluto. Ninguém ousava sequer respirar alto.

  - Meus caros comensais, é bom vê-los todos aqui. A elite dentro meus seguidores. – Ele disse com uma voz quase bondosa, quase. – Os Snape’s já me fizeram seus relatórios e fico aliviado que tudo tenha corrido como planejamos, ou melhor, quase tudo. – Ele deu uma boa olhada em cada um de nós. – Com a morte de Scringeour, Pio Tickeness – ELE olhou para o próprio - assumirá o cargo na segunda. Com isso ele “perdoará” todos os comensais que haviam sido condenados e a todos que se declararam a favor da erradicação da impureza sanguínea.

  Ele fez uma pausa proposital e significativa para que todos pensassem em suas metas pessoais, sua vida mesmo sendo um protetor da pureza de sangue, eram o que eles desejavam e o que faziam antes de serem presos em Azkaban.

  Eles poderiam voltar para suas casas e fazer com que seus brasões retomasse sua antiga glória sem medo do ministério invadir suas residências e prende-los. Poderiam fazer compras, sacar dinheiro no Gringotes sem medo dos aurores, voltar a trabalhar no ministério ou em qualquer outro lugar que preferissem. Isso era um sonho e uma recompensa para muitos.

  - NO jornal de Terça isso deverá ser comunicado, no de quarta comunicará  a comunidade bruxa que vocês, meus seguidores, irão reassumir seus afazerem e empregos de antes da prisão. Na quinta teremos a reação em massa dos ocorridos na terça e na quarta e devemos impedir as revoltas e reclamações. Sewin.

  Um homem baixo de cabelos cor de mel e um pouco corado de sol olhou desejoso por glória pra o mestre prestando ainda mais atenção que antes.

  - Sim meu Lord.

  - Com seus contatos no Profeta Diário, controle o que será publicado, antes do jornal ser entregue gostaria de dar uma olhada para modificar o que for preciso.

  - Sim meu Lord. – O homem repetiu.

  - O que ocorreu essa noite corre risco de aparecer na edição matutina?

  - Se fosse daqui a uma hora talvez não. O Maximo que deve aparecer é sobre a morte do antigo ministro, o ataque a casa dos traidores de sangue só deve aparecer na edição vespertina.

  - Entendo. – Ele levantou-se com o rosto pensativo e andou ao redor da mesa, senti quando ele passou atrás de mim. Fez a volta completa uma vez mas na segunda parou de trás de Dolohov como que por acaso. – Meus caros, seu que não é de meu feitio fazê-los avaliar seus colegas mas gostaria de saber o que acham dos novatos que tão cedo já gozam de estarem presentes nesta reunião. McNair, qual a sua opinião sobre os esforços do jovem Malfoy? Por favor, não se deixe ser influenciado pela amizade que tem pela família do rapaz, quero sua opinião mais sincera.

  Draco ao ouvir isso ficou mais pálido do que já estava afinal de contas o nome “Malfoy” não tinha mais tanta força como antes e McNair nunca havia sido amigo de seu pai portanto nunca iria falar bem do mais jovem.

  Meu Lord, - O homem na ponta mais distante da mesa disse com a voz meio asmática – em relação ao jovem Malfoy não tenho críticas graves mas também não poderia chamar seu desempenho de satisfatório. – Ele olhou para o Lord que fez sinal para que continuasse. – O rapaz conseguiu levar um grupo relativamente grande pra Hogwarts bem debaixo do nariz de Dumbledore, o que achávamos impossível dele conseguir mas fora isso nada que fez foi de uma grande ajuda. Era missão dele matar o velho mas quem teve de fazê-lo foi Snape porque o menino tremeu na hora H.

  Entendo. – ELE disse ainda pensativo voltando a caminha ao redor da mesa mas dessa vez do outro lado da mesa ficando atrás dos irmãos Carrow. – Aleto, você concorda com McNair quando se trata do filho de Lúcio?

  - Sim meu Lord. Contudo, levando-se em conta que o menino sequer terminou a escola ou teve tempo para um treinamento adequando que de fato o ensinasse o que deveria, digo que ele excedeu minhas expectativas até agora. Ele não só não foi morto ou preso como também ninguém lá fora sabe que ele tem a marca no braço. Creio que com o tempo e o devido treinamento ele melhore nas missões e prove seu valor e merecimento de ocupar um lugar no grupo dos principais. – Ela terminou olhando para baixo e Draco (Lúcio e Narcisa) começou a respirar mais aliviado.

  - E quanto a senhorita Lestrange, Aleto?

  - A senhorita Lestrange me surpreendeu demais. Ela realmente traiu Potter e nos levou até ele. Tenho certeza que ninguém além dos pais dela sequer imaginava o quão forte, competente e versada em magia ela é. Eu mesma não daria a ponta de um fio de cabelo meu por ela depois do que aconteceu no departamento de mistérios a 2 anos mas me enganei. Essa jovem mesmo tendo somente 17 anos, ainda nem tendo terminado a escola e que todos, ou melhor, a maioria julgava leal a Potter, mostrou a todos que é realmente filha de Bellatriz e Rodolfo. – Ela terminou olhando para mim e acho que corei levemente com os elogios.

  - Entendo, e você Dolohov? Tem algo a dizer sobre a jovem Lestrange ou acha mesmo que eu seria demasiado tolo para acreditar que suas tocidas enquanto Aleto falava. Significa que está ficando doente?  - ELE disse num tom muito irritado.

  - Nã-não meu Lord. Não es-estou adoecendo.

  - Que bom. Mas então, o que gostaria de falar sobre Lestrange? – O Lord das Trevas disse ameaçadoramente.

  - Não confio nela meu Senhor. Tanto tempo sendo amiga fiel de Potter me fez pensar que ela não esteja defendendo os mesmos ideais que nós. Essa menina cresceu defendendo os trouxas, os sangues ruins e os mestiços nojentos. É impossível ter mudado de lado tão rápido.

  Eu fiquei com raiva, muita raiva e por um instante cheguei a ver tudo vermelho. Segurei minha varinha com força para enfeitiçá-lo pela ofensa mas antes que pudesse puxar a varinha meus pais, vendo a minha inquietação, seguraram-me pelos pulsos por baixo da mesa enquanto encaravam diretamente Dolohov lívidos de raiva.

  Mas o que me chocou foi ver o Lord levemente divertido com a tensão no ar, afinal de contas eu tinha por alto 3 comensais famosos e temidos do meu lado se acontecesse uma luta sem falar que eu não sou nenhum pouco fraca.

  - Meu caro Antônio, você acredita mesmo que eu deixaria alguém que não me serve totalmente ingressar nesta reunião? – Dolohov parecia mais temeroso que nunca. – Se qualquer um de vocês, incluindo Narcisa Malfoy que nem uma comensal é, está nessa reunião significa que não são meros peões para serem descartados facilmente. Todos me são úteis de alguma forma, podem ter certeza que tenho grandes planos para todos vocês. – Ele fez um momento de silencio como se pensasse em tais planos. – E você meu caro Antônio, quase que os estragou quando revelou aos traidores do sangue a verdadeira identidade da jovem Lestrange e agora posso perder a chance de ter um novo informante dentro da Ordem da Fênix.

  Lord Voldemort parecia, ou melhor, estava lívido de raiva. O que significava que não viria coisa boa e se você conseguir permanecer vivo pode se considerar um grande sortudo.

  - Levante-se Dolohov, você também Lestrange. Mostre-nos sua lealdade. Rabicho!

  Levantei-me juntamente com Rabicho e Dolohov.

  - Sim meu Senhor, o que deseja?

  - Traga aquele animal imundo. – Rabicho se retirou para o porão da mansão. – Dolohov e Lestrange, ali. – Ele apontou para a frente da lareira. – Minha cara Hermione, o que acontece com que quase põe abaixo os meus planos?

  - É punido meu Senhor. Sofre como punição desde a Maldição Cruciatus à morte.

  - Muito bem, vejo que é uma aluna aplicada. – Vi pelo conto de olho que se Draco não estivesse numa péssima situação teria feito alguma piada sobre minhas notas. – Então vou deixá-la puni-lo. A Maldição Cruciatus. – Ele terminou sentando-se no próprio lugar na cabeceira da mesa.

  - Espero que esteja pronto. – Eu disse rindo. – CRUCIO!

  Ele caiu no chão logo de primeira se contorcendo de dor e gritando. Eu me lembrava de tudo que li sobre ele durante anos, as suas criticas, ironias, dúvidas e desconfianças quanto a mim e a maldição ficava mais forte. Isso se estendeu por um tempo que não sei disser.

  - Pare. – Ouvi o Lord e terminei a maldição. 0 Muito bem Lestrange.

  - Obrigada meu senhor.

  - Bem, meus fiéis seguidores, se vocês desejam provas de que a jovem Lestrange faz parte desta mesa observem: - Ele apontou para Rabicho que arrastava um homem sob o efeito de Impedimenta  - Este animal ao qual Rabicho no trás é um maldito e nojento trouxa de rua. – Lestrange, você sabe o que fazer com trouxas. – Ele acenou a varinha e com feitiços não verbais para fazer o trouxa se mexer e falar (ele também estava sob efeito de Silêncio)

  O homem tirou o capuz que lhe cobria o rosto e observava apavorado todos os lados enquanto tremia de medo. De aparência ele me lembrava Sirius em seu estado mais lastimável mas eu sabia que era só a sujeira, os cabelos, barba e unhas sujos e imensos e as roupas puídas e maltrapilhas. Nunca um trouxa poderia se parecer com um Black, mesmo que seja um maldito traidor do sangue .

  - Quem são vocês? O que são vocês? O que querem comigo? – Ele tremia tanto que suas palavras saiam cortadas. – Vocês só podem ser aqueles nobres ricos e satanistas. – Ele disse olhando mais atentamente para o cômodo onde se encontrava e deixando seu olhar em mim já que meu vestido era o mais chamativos de todos os presentes já que era que se destacava naquele mar escuro de preto, verde e preta.

  - Satanistas? – Ouvi McNair perguntar a Crabb que não soube o que responder.

  - Um mendigo pregador? – Isso é realmente impressionante, tá aí uma coisa que nunca tinha visto na vida. (N/A: A religião oficial do reino Unido é o Anglicanismo – lembram-se das aulas de história? rs - e acho que não tem moradores de rua lá)

  - O que foi? Algum problema?  - Ele olhou bem para o meu rosto vendo o quão jovem eu sou.

Oh, não, nada de mais. É que isso não vai salvar a sua vida.

  - O quê? – Ele disse em choque.

  - AVADA KEDAVRA! – O jato de luz verde saiu de minha varinha atingindo o homem no tórax que caiu no chão morto. – Trouxas...

  Depois disso a reunião correu normal, ou melhor, normal para uma reunião de comensais.

  Ninguém sequer respirava alto para não atrapalhar o Lord.

  Tudo discutido/mandado pelo Lord deveria ser executado até no máximo 31 de agosto (a maior parte pelo menos) pois em 1º de setembro Severo, Aleto e Amico deveriam estar em Hogwarts recebendo os alunos enquanto Draco e eu estaremos indo para cursar nosso 7º ano.


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