Harry Potter e o Segredo dos Lestrange escrita por Vypra


Capítulo 18
Capítulo 16 – Resgates, avisos e reflexões


Notas iniciais do capítulo

*Desviando das pedras*

OI GENTE! Sei que devem estar com muita raiva que não postei mais cedo mais é que só acabei de digitar exatamente as 0h9min, ou seja exatamente AGORA.

Bem não passei direto na escola e vou ter que fazer duas provas (fésica e quimica) na próxima segunda-feira (amanhã) e uma na terça (matemática) então tecnicamente ainda não terminei o ano letivo embora esteja já passada de ano essas prova tiraram as dependencias. (pra quem nunca ficou de dependencia NÃO QUEIRAM FICAR! É horrível.)

E levando-se em consideração alguns problemas pessoais, mais exatamente um problema sério de saúde do meu pai que é uma criança de "apenas" 62 anos, vê-se como está meu emocional e o stress aqui em casa.

Mas vamos parar de falar de tristeza por que o natal está aí. E então já mandaram suas cartinhas pro papai noel? Se não mandaram é melhor se apresarem.(rsrsrsrsrsrsrsrsrs)

Bem aqui vai meu presente adiantado pra vocês, espero não decepcionar e como sempre praticamente estou implorando: *autora de joelhos* COMENTEM PLEASE.

Agradecimento especial a todas vocês que esperaram pacientemente esta lerda (tambem conhecida por Vypra) que não conseguiu escrever o cap antes. Até mesmo aos que não comentaram mas valorizando os que COMENTAM.

Bem vindas duas novas leitora: A Mila Pink e a Ishizuka. Bem vindas e espero que continuem gostando e comentando.

APROVEITEM O PRESENTE!!!!
FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODAS!!!!!!!!!!!!!



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  Estava a quase uma semana na casa de meus pais e já havia recebido a minha primeira missão que consistia de na primeira oportunidade me infiltraria na Ordem para passar informações ao Lord até encontrar e se der, entregar Harry para o Lord.

  No fim de semana ganhei minha chance quando recebi uma coruja da senhora Weasley, pedindo-me ajuda para organizar o casamento de Gui e Fleur. Mas eu sabia que provavelmente tinha mais, já que Harry e Rony não podiam falar sobre meu casamento, nos mínimos detalhes, eu estava “limpa” perante os membros da Ordem, também pelos meninos não poderem falar de quem sou filha.

  Mostrei a carta a minha mãe que não gostou de eu ser convidada para uma casa de traidores do sangue e ajudar na organização de um casamento deles, mas lembrei-lhe da minha missão e me recomendou avisar ao Lord das Trevas, o quê fiz imediatamente.

  Ele me perguntou se Potter estaria na casa de Rony e eu sinceramente disse que não sabia, mas que, com toda a certeza estaria no casamento em consideração ao amigo e a família deste. Então aceitou que eu fosse de bode expiatório.

  Eu sabia que o dia programado para a queda do ministério estava marcado à dias para exatamente o dia do casamento de Gui por acaso e que por força, não vou dizer do destino porque eu não acredito nisso, força de algo maior eu teria um álibi para acobertar minha ligação com o comensais neste dia.

  Além do que seria uma boa oportunidade de capturar Potter e assim mostrar o meu valor para todos os comensais que ainda tem algum preconceito comigo por eu ter sido criada por trouxas.

  Naquela mesma noite fui para a casa dos Weasley’s onde fui recebida com abraços de boas vindas, menos de Rony, mas os outros o ignoravam. A senhora Weasley desse que ele está assim desde que voltou do meu casamento e, como chegou a esse assunto ela desatou a perguntar sobre como conheci o meu marido, como foi o casamento, etc.

  Harry não estava lá, a mãe de Rony disse que, por causa do feitiço de proteção que a mãe dele fez ao morrer, tinha que retornara a casa em que o sangue materno residia uma última vez entes dos 17 anos.

  Soube que Mundungo Flicher teve uma idéia de o tirarmos de lá 2 dias antes do aniversário dele com a distração de 6 de nós estarmos sob efeito da poção Polissuco na forma de Harry para enganar os comensais e, que haviam soltado uma nota falsa no Ministério para enganar o Lord sobre a data.

  Fiquei até impressionada com o plano e confesso que começo a achar que aquele imprestável, bêbado, ladrão, mentiroso e medroso borra-botas serve para alguma coisa.

  No dia marcado, fomos à casa dos trouxas, tios de Harry e já se via uma pequena patrulha de comensais da morte “tomando conta” do lugar. Pelo que parece o Lord das Trevas acreditou na data que Sev lhe falou.

  Eu havia dito que seria amanhã. Afinal, eu devo algumas ao Harry e pago o que devo, mas parece que não adiantou nada. Droga!

  Quando eu e Kingsley cegamos à Toca vimos que quase todos já estavam lá, mas o que mais me chamou a atenção foi que um dos gêmeos estava deitado no sofá com o rosto coberto de sangue.

  - O que houve, Gina?

  - Snape. Ele lançou uma maldição da morte que atingiu a orelha de Jorge e a arrancou.

  - Oh, eu sinto muito. – E sentia mesmo, não queria que algo ruim acontecesse com qualquer um do Weasley. Ao ouvir minha voz, Rony e Harry vieram até mim para, com certeza culpar-me pela orelha perdida de Jorge.

  Fiz sinal para que fossemos para cima, ainda não estava na hora dos outros saberem a verdade sobre mim. E pelo que parece, eles entenderam já que inventaram uma desculpa qualquer para subirmos para o quarto de Rony.

  Eles entraram logo atrás de mim e trancaram a porta por magia e tornando também nossa conversa inaudível pra que tentasse escutar de fora.

  - Então, o que querem falar comigo?

  - Você falou pra Ele que íamos resgatar Harry hoje, você traiu a gente Hermione.

  - Acalme-se Rony, você não está em condições de explodir de raiva. – Eu disse vendo-o ficar com o rosto completamente vermelho.

  - Acalmar-me? Por causa de seu marido – ele disse a palavra com desprezo – Dumbledore está morto e agora meu irmão só tem uma orelha!

  - E qual é a culpa que eu tenho?

  - Você é esposa dele! É filha de Bellatriz e comensal da morte!

  - E? Isso não quer dizer que eu tenho culpa a morte de Dumbledore, já que na época eu nem sabia quem eu sou, e de Jorge ter tido a orelha decepada! Você fala com se eu tivesse lá, com a varinha apontada pra eles e tivesse dito o feitiço. Se você não se lembra Ronald Weasley: Eu estava esta noite, assim como você, sob o efeito da poção Polissuco com aparência de Harry sendo alvo de meus “colegas” que nem sabiam que eu estava ali. Então guarde suas acusações para si.

  - Mas só você poderia ter dito a Ele o dia certo. – Ele virou de costas mas vi na face de ambos a decepção seguida da tristeza. Sentei-me no chão e respirei fundo.

  - Ele já sabia. – Eu disse vencida e eles vieram até mim com um misto de sentimentos expressos em seus rostos. Vi tristeza, decepção e surpresa alem de muitas outras coisas mais nos olhos deles.

  - O que? – Agora foi Harry que se manifestou.

  - Ele já sabia que a Ordem o tiraria da casa de seus tios sem eu dizer.

  - Como?

  - Você sabe que Severo é um talentoso Legiminen e disse que a data era hoje mas a Ordem lançou uma nota falsa no Ministério que dizia que o resgate só seria feito na semana que vem.

  - E?

  - E o Lord das Trevas veio até mim para perguntar se eu sabia já que agora sou seu único contato com a Ordem.

  - E o que você disse?

  - Eu disse que seria só amanhã e me forcei a mostrar que acreditava nisso. Ele também me perguntou qual era a sua casa e eu lhe disse que essa informação era guardada pelo feitiço Fidélius e que eu não sabia quem é o fiel do segredo mas que eu acreditava que era você Harry, já que tinha sido você quem me deu seu endereço para lhe mandar cartas.

  - E ele acreditou em Snape.

  - Creio que Ele não iria acreditar numa novata quando se tem o “herói” do lado negro da força dizendo outra coisa, não é mesmo?

  - E porque falou qualquer coisa pra começo de conversa? E o que é “lado negro da força”?

  - Você não entenderia Rony. Lá, no meio das cobras, não importa sua ética, sua moral, sua noção do que é certo ou errado, você é literalmente um “Robert” concordando e fazendo tudo o que o Lord das Trevas diz. Se não, você morre ou tem a alma sugada por um dementador, vira enferi, coisas do tipo fora as sessões de cruciatus. Entre os comensais é literalmente “matar ou morrer”.

  Eles ficaram estáticos. Não sei se foi por eu me referir a mim mesma de leoa por entre as linhas, o que seria o mesmo que me chamar de grifinória, ou os castigos que estamos sujeitos a sofrer caso desagradarmos o Lord, mas vi uma mudança no olhos deles dois.

  - Sabem que serei castigada pela maldição cruciatus por não dar a data certa de seu resgate. Mas não me importo, todos estão vivos e é isso o eu importa.

  - Nem todos, Moody acabou caindo quando os comensais começaram a atirar maldições na direção dele e de Mundungo. O traira do Mundungo fugiu aparatando fazendo com que Moody fosse atingido. – Rony disse meio afetado.

  - Por Merlin! Ele que tem a idéia do plano e o estraga... Só aquele borra botas mesmo.

  - É melhor descermos, a senhora Weasley talvez desconfie de algo.

  - Tem razão Harry, mamãe é muito desconfiada. – Antes de eles abrirem a porta me pus no meio do caminho deles, impedindo-os de se retirarem.

  - Tem mais uma coisa.

  - O que?

  - Não vou viajar com vocês esse ano, vou voltar pra Hogwarts.

  - Porque? Snape quer a esposa formada? – Rony fez piada.

  - Sim e +/- mas isso não vem ao caso.

  - Como? – Rony estava mais confuso do que de costume pelo que eu podia ver.

  - Com essa informação vou pagar todas as minha dívidas com vocês. – Eles não estavam entendendo mas não vou ser eu que vou lhes explicar. – Eles estão planejando alguma coisa que ainda não me falaram e vai ser uma coisa grande, tão grande que como mãe, Bellatriz prefere que eu fique aqui “segura” a ir nessa missão. Não sei se é para eu ter um álibi ou pra ficar de olho no Harry mas seja o que for é muito ruim pra Ordem e para o Ministério. – Parei de falar, não poderia falar mais. Quando algum deles ia retrucar ouvimos uma batida na porta junto com a voz de Gina detrás da porta.

  - Galera, a mamãe tá chamando pra jantar.

  - Nós já vamos. – Eu abri um pouco a porta e coloquei meu rosto pra fora. – Em um minuto estaremos lá Gina.

  - Tudo bem. – A ruiva foi andando para o andar de baixo ainda um pouco abatida e voltei pra dentro fechando a porta atrás de mim.

  - Vamos? Logo a senhora Weasley vai nos chamar novamente. – Eu disse.

  - O que é essa coisa “Muito ruim”?

  - Como eu disse antes Ronald: E-U N-Ã-O S-E-I. – Mentira descarada mas eu já havia falado demais. – A única coisa que sei é que vai atingir todo o Mundo Bruxo e que em breve todos saberão quem são meus pais biológicos.

  - E sobre o seu marido? – Harry.

  - Todos manterão segredo sobre isso. Digamos que acreditam que seja mais fácil aceitarem de quem sou filha do que com quem sou casada. Agora vamos? Sua mãe vai ficar brava com a demora Rony. – Eu disse já saindo do quarto.

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  Já fazia quase uma semana que Hermione estava na casa dos Weasley’s e se me dissessem que um dia eu voltaria a sentir o que antes sentia por Lilian só que agora por outra pessoa diria que essa pessoa precisava ser internada o Sant Mungus o mais rápido possível.

  Mas não é o mesmo sentimento, na verdade é mais forte.

  Hoje vejo que o que senti um dia por Lilian na verdade era uma profunda amizade, ate mesmo um amor fraternal mas que era tão forte que que confundi o sentimento.

  Olha a ironia do destino... É cada uma que Merlin apronta pra mim...

  Quem diria que algum dia eu, Severo Snape conhecido pelos completamente sem imaginação dos grifinórios como “sombrio morcego seboso” - (juro que até mesmo Tiago Potter que era um trasgo de tão burro, sem graça e sem imaginação tinha melhores apelidos para as pessoas com exceção do “seboso” com o qual me chamava) – poderia se apaixonar. Ainda mais por uma garota com a metade da minha idade, metida à sabe-tudo – e ela realmente sabe – e que ainda é “amiga” do Potter, filha de Bellatriz, que cresceu acreditando que era uma nascida trouxa e acima de tudo: uma garota que eu literalmente vi crescer.

  Ninguém diria, essa é a resposta.

  Mas de alguma forma alguma coisa em mim mudou em relação a Hermione no momento em que Bellatriz entrou em minha casa com ela a seguindo.

  É claro que na hora eu duvidei do parentesco entre elas, quem não duvidaria?

Flash back

  - Bellatriz o que significa isso? Eu aqui esperando a minha noiva de tantos anos e você me traz a Granger?
- Olá Snape. Vejo que já se conhecem.
- Ora claro que nos conhecemos minha mãe. Eu já tive o desprazer de ser aluna dele.
- Mãe? Desde quando você é uma Lestrange, Granger? Esta ficando louca? Mas sim Bellatriz, onde esta a minha noiva?
- Achei que estivesse claro Snape. Hermione é a sua noiva.
- O QUE?
- Isso mesmo.
- Mas mãe...
- Nada de mas.
- Você só pode estar brincando Bellatriz. Como ela poderia ser sua filha. Vocês nem ao menos se parecem.
- Ora Snape, eu a deixei para viver com os Granger quando ela tinha apenas um ano. Ninguém sabia é claro. Mas quanto à aparência, ela puxou ao lado do Rodolfo.

Fim do Flash back

  Foi difícil de acreditar nessa relação “mãe e filha” mas comparando com isso o que me chocou mesmo foi a aceitação de Hermione em ser uma Lestrange (mais exatamente filha de Bella), principalmente depois do que aconteceu na sessão se Mistérios no ano retrasado.

Flash back

  - Quer dizer que eu vou ter que casar com ela?
  - Algum problema? - Perguntei. - Será que eu não sou o suficiente para você Snape. Quer alguém ainda mais nova?
  - Não seja tola Granger! É claro que não quero ninguém mais nova. Você já é difícil o suficiente de aturar.
  - É Lestrange pra você Severo.
  - É Snape pra você Lestrange.
  - Bom, deixarei vocês a sós. Volto depois. - Disse Bellatriz antes de aparatar.
  - Hump! Agora terei de aturar a sabe-tudo irritante de Hogwarts em minha própria casa.
  - É bom ir se acostumando Severo. Nós iremos nos casar lembra?
  - Como posso esquecer Lestrange?
  O silencio reinou por vários minutos.

  - Parece que os papeis se inverteram Severo.
  - O que quer dizer Hermione?
  - Bom, agora sou eu a sangue puro e você o mestiço não é? Que ironia do destino.
  - Humpf! Como se eu me importasse com uma coisa dessas. – E eu realmente nunca me importei de verdade, só os acho ignorantes por não saberem de nada sobre o nosso mundo.

  - Não é o que sempre pareceu Severo. Sempre pareceu que você esnobava todos os nascidos trouxa.
  - Parece que você esta se sentindo muito importante.
  - Não estou me sentindo. Eu sou. – Ela disse com uma expressão que sem dúvida me lembrou Bella quando tinha essa idade.

Fim do flash back

  E o primeiro beijo então... Foi sem palavras, pena que Bellatriz interrompeu.

  Bem, na verdade a Bellariz interrompe tudo. Nunca vi ninguém com um timing perfeito pra atrapalhar beijos. Nem mesmo eu já dei milhares de detenções aos alunos por demonstrações públicas de afeto.

  Creio que eu esteja realmente amando Hermione Lestrange (agora Snape por debaixo dos panos).


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Notas finais do capítulo

Eu realmente achei necessário colocar a versão do Snape em relação ao encontro (cap 4 pra quem não se recorda) e os sentimentos dele.

*ELE NÃO VAI REVELAR TÃO CEDO ISSO PRA HERMIONE - antes que me pesguntem.

Afinal de contas é o Snape e se ele revelasse logo de cara além de assustar a menina fugiria do personagem. O por que de ser necessário vocês saberem ainda está por vir. (eu tenho que guardar alguns segredos para os próximos capítulos.

Falando em próximos capítulos, o próximo já é o aniversário do Harry e o casamento do Gui (finalmente entramos de cabeça - ou quase isso - no livro. Mas não prometo colocar a versão do Snape da invasão do ministério.

Viram lá em cima que estou meio carente de comentários não é? Foram pelo menos 4 sitações sobre comentários incluindo um pedido implorado de joelhos e por isso eu não ia pedir mais uma vez aqui embaixo mas já que estou colocando isso em pauta: o dedo não cai se comentar sabiam? - se fosse assim já teria perdido até mesmo os dedos do pé já que estou quase chegando a 1000 comentários escritos (computados, tirando os que eu escrevi mas meu pc não mando - isso realmente aconteceu!)

BEIJINHO!! FELIZ NATAL, QUE PAPAI NOEL TRAGA MUITOS PRESENTES PRA VOCÊS. FELIZ ANO NOVO, MUITA SAÚDE, PAZ, PROSPERIDADE E O QUE MAIS FOR BOM PRA TODAS VOCÊS.