Sasuke sabia que não havia outra escolha. Mesmo assim, entrar mais uma vez naquele espaço na parede foi uma das coisas mais difíceis que tinha que fazer. Ao abrir os olhos percebeu que estava deitado em um chão com uma textura porosa e de aparência instável.

Ele notou, era uma floresta, o chão se tratava de uma mistura de folhas, terra e galhos retorcidos que se espalhava por uma enorme extensão. Estava à beira de uma pequena estrada de terra. Como um bêbado à sarjeta de uma rua. Levantou-se com cuidado. Ainda sentado, sentiu alguns galhos espetarem suas mãos, mas ele já parecia não se importar mais para dor.

Olhou a sua volta, tinha certeza era a floresta de Konoha, porem aquela área não era verde. Poucas árvores mantinham suas folhas. Era natural, ele já havia visitado o lugar uma vez, havia naturalmente neblina ali, tratava-se de uma colina onde era sempre frio, um lugar pacifico. Na ultima vez, os pais de Kiba estavam por lá. Disseram que não era permitido ficar ali, um local secreto para o seu clã. Pobre Kiba... O fato de ter se encontrado com ele e agora estar ali devia ter alguma conexão.

Se apoiou no chão e ergueu-se. Seus lábios sorriam, não sabia como, mas estava livre. Sabia que a volta seria um longo caminho, mas se descesse estaria de volta a Konoha.

“Sakura, você pode estar precisando de ajuda, sei que ainda esta andando por ai. Não posso deixar que algo lhe aconteça. Não dessa vez.” Apenas alguns passos no caminho de volta, pode perceber uma figura a subir aquela colina. Usando óculos escuros e um capuz Sasuke percebeu que era.

–Shino?!

–Sasuke?

–O que faz aqui? Olha não importa, você precisa me ajudar, temos que voltar para Konoha, acho que nossos amigos precisam de ajuda! Eles-

–Sasuke, eu sei bem que há algo de errado acontecendo. Creio que a próxima resposta esteja subindo a colina.

–Subindo? Você não me ouviu? Primeiro precisamos reunir nossos amigos!

Mas Shino já caminhava, era um homem calado. Dês de criança sempre foi solitário e considerado de poucos amigos. Mas escondia que se importava com a antiga turma com quem havia crescido. Kiba e Hinata eram os mais próximos, porém se importava com todos os outros. Sasuke não entendia que aquela era uma forma de ajudar não iria discutir.

–Shino, espere! Porque não quer me escutar? Olhe, podíamos reunir o pessoal e voltar para esse lugar.

–Konoha esta vazia Sasuke...

–O que quer dizer?

–É impossível encontrar alguém. Konoha esta vazia e silenciosa.

Sasuke pensou em suas palavras, vai ver aquilo era mais serio do que pensava. Sakura era esperta, quem sabe já não tivesse saído? Não, precisava ter certeza. Mas se o que ele disse fosse verdade, talvez ficar sozinho não fosse a mais inteligente das opções.

Enquanto Sasuke se perdia em seus pensamentos, Shino se perdia nos dele. Ele sabia que suas palavras não eram totalmente verdade. Havia encontrado Shikamaru horas atrás. Antes de perceber a gravidade da situação, havia despistado seu amigo.

A verdade é que não queria ter mais alguém tomando conhecimento de assuntos de seu clã. A carta feita pelo seu pai aparentava tratar de um assunto claramente secreto. Não estava atrás dos Hyuugas nem nada, não que as palavras ditas no sanatório não fossem verdade, mas as havia omitido que o seu verdadeiro objetivo era seguir as pistas deixadas pelo seu pai.

Gostaria de pelo menos ter informado que seu pai havia mencionado aquele lugar em outra carta que ele havia achado no hospital. Shikamaru... Como ele queria não ter feito aquilo. Logo, não queria deixar Sasuke ali sozinho.

Os dois se entreolhavam parados. Os dois entenderam que não queriam dar mais um passo na direção que estavam indo sem ter certeza que o outro o seguiria. Sasuke teve que ceder, sabia que seja o que procurasse, estaria bem mais perto disso do que de Konoha. A caminhada ia ser longa e não queria ter que fazer sem alguém ao lado. Com um passo na direção de Shino foi o suficiente para fazê-lo entender que Sasuke o seguiria.

Subida foi íngreme, Sasuke viu que ainda era dia, mas estava um pouco mais escuro do que em Konoha. O que não daria por um dia ensolarado agora. Ao chegar numa espécie de pequeno planalto no topo da montanha, e puderam notar que a nevoa havia se dissipado e agora ventava forte.

A visibilidade do lugar havia melhorado muito. Sasuke percebeu a grande quantidade de pequenas flores. Aquela floresta ainda tinha vida. Ele lembrou-se da vez que foi informado da enorme quantidade de lobos naquela região. Por pura sorte nunca havia encontrado nenhum. Fazia sentido o local pertencer ao clã Inuzuka.

Chegaram a uma pequena cabana de madeira. Não era uma casa, havia apenas um cômodo sem moveis alem de uma pequena escrivaninha no canto. Algumas velas apagadas e derretidas ainda estavam sobre ela.

Sasuke olhou Shino aproximar-se e tentar abrir uma gaveta trancada a chave. Não que isso fosse o impedir. Com tanta força acabou arrebentando aquela velha e frágil fechadura. Havia mais uma carta. Dessa vez Shino não ia se importar em mostrá-la, quando Sasuke se aproximou ele a colocou na mesa. Para caso deseja-se poderia ler junto.

“Rascunho e notas para o discurso

Primeiramente gostaria de agradecer aos que compareceram a essa reunião. Compreendo que o caminho até aqui é sempre difícil, mas sei que todos entendem a necessidade de um lugar afastado dos olhares. Também agradeço chance do meu clã ser o anfitrião desta noite, creio que não tenho sido a um bom tempo.

Todos sabemos o motivo,o clã Hyuuga agiu sem o nosso consentimento. Combinamos que após o incidente de clã Uchiha iríamos tentar esquecer 'aquele' assunto e até essas reuniões. Foi uma estratégia perigosa a ser tomada, mas pelo que aparente o Hyuuga não compartilhou nossas idéias. Como tomamos nossa decisão em conjunto você terá chance de explicação na frente de todos, para então votarmos e finalmente decidir a medida correta a ser tomada.

Esperar o Hyuuga explicar-se e iniciar a votação.

Opção 1

Concordamos com sua atitude Hyuuga e iniciaremos o processo em conjunto. Devemos tomar cuidado para não cometer erros. (Ler o poema em voz alta):

Quando reconquistemos a inocência, meus queridos irmãos, estaremos em comunhão

A paz com apelo à violência

A tentação que nos alcança deve ser ignorada

Assim o caos não poderá nos atingir no intenso desespero

Pois apenas com a informação a paz pode ser alcançada.

Sosinhos e antes do conflito, mesmo com a solidão, recorreremos ao mais antigo conhecimento.

Opção 2

O Hyuuga devera ser imediatamente silenciado.

Nota: Devo tomar cuidado e observar bem durante a reunião àquele Aburame. Eu não confio nele, tenho certeza que outros compartilhem da minha opinião. Ele anda agindo muito estranho ultimamente, passa a maior parte do tempo andando de um lugar para outro de Konoha. Sem duvida foi o que pareceu mais irritado com a decisão do Hyuuga. Devo pensar claramente em comentar com os outros membros que talvez ele mereça ser vigiado.”

Nota 2: Não entendo porque temos que continuar a adotar esse poema. Acho desnecessário. Deveria eu sugerir algo para bani-lo? Afinal não acho que se cada um guardar as suas palavras seja algo suficiente para sermos descobertos.

Os dois se encaravam. Ambos eram citados no texto. Aquilo não podia ser uma simples coincidência. Seria certo confiar um no outro?

Sasuke estava apreensivo, pelo que parece o clã Aburame podia estar envolvido seja o que fosse. Shino saberia de algo? Talvez estivesse jogando com ele. Mantendo-o perto para o vigiar.

–Você já conseguiu o que queria, vamos voltar para Konoha...

Shino não estava diferente de Sasuke, após a citação do clã Uchiha quem sabe que segredos Sasuke escondia.

–Claro Sasuke... Você guia o caminho...

Sasuke estava nervoso com a situação, mas decidiu não fazer perguntas. Não sabia até onde Shino falaria a verdade, ou se falou alguma até agora. Deveria apenas se preocupar em encontrar Sakura. Mas seus pés não respondiam, Sasuke encarava subitamente o chão enquanto parecia perder os sentidos.

.....

Sakura havia acabado de chegar ao prédio onde morava. Já havia desistido de ligar para alguém. Ninguém respondia. Pensou se seria mais seguro sair de Konoha, mas não podia sair sem saber o que havia acontecido com seus amigos.

O lugar era bem iluminado. Sakura subia desanimada as escada, a claridade causada pelo sol entrava pelas janelas que havia no caminho acima. Paredes brancas, nevoa branca, piso branco, roupas brancas de hospital. Sakura não agüentava mais aquela ausência de cores, ausência de vida.

Chegando ao quarto andar olhou para a porta de Sasuke. Tocou a campainha, sem resposta. Como esperava, caminhou de cabeça baixa em direção a seu apartamento e percebeu que sua porta estava aberta.

Típico. Era um dos defeitos que ela sabia que tinha. Sempre esquecia a porta do seu apartamento aberta. Por sorte nunca tinha sido roubada. Sakura caminhou até seu quarto onde se despiu, viu a roupa que havia colocado de lado aquela manhã. A roupa que escolhera para Sasuke. Era um shortinho jeans justo com uma blusa rosa que tinha um belo decote... Ela pensou que poderia fazer esse joguinho com Sasuke, até havia colocado uma sexy ligerie vermelha por baixo já imaginando o que aconteceria naquele encontro...

Ela tirou a roupa do hospital e colocou no seu armário. Se aproximou daquelas roupas que usara de manhã e a colocou. Mas preferiu trocar o short por uma calça, não tinha necessidade de provocar naquela situação.

Andou ate a cozinha onde levou um susto. Encontrou um cenário definitivamente diferente do que esperava. Uma xícara sua encontrava-se quebrada no chão, havia uma poça com coloração um pouco escura.

–Alguém esta ai?

Sem resposta Sakura observa melhor o lugar. Um bule estava sobre o fogão. Sakura abre apenas para observar um pouco de água quente que se encontrava no forno. A água no entanto apresentava um aspecto esbranquiçado , não teria coragem de experimentar para descobrir o que era. Alguém tinha que ter passado por la.

Observou um pequeno bilhete a sua mesa

“Sasuke, se puder ler isso quando acordar ou voltar, saiba que não vou poder aparecer com os garotos. Fui ao Hotel das Flores. Preciso que prometa que vai ter cuidado e lembre de avisar a Sakura, hoje não é um bom dia para sair de casa.

Naruto”

Sakura encarou aquele bilhete.

“O Naruto entrou aqui? Não... Esse bilhete era para o Sasuke, ele sabe bem onde o Sasuke mora, não iria confundir os apartamentos. Talvez...”

Ela releu o bilhete, percebeu bem as palavras de Naruto. “avisar a Sakura”. Teria Sasuke deixado o bilhete propositalmente ali? Talvez ele tenha ido atrás do Naruto.

“Hotel das Flores certo? Acho que sei onde fica...”

....

Sasuke acordava aos poucos. Onde estava? Estava mais claro do que antes. Não demorou a notar que estava mais uma vez em seu quarto, deitado em sua cama. Com uma crescente onda desespero e fúria Sasuke se levanta para ficar sentado. Olha de um lado para o outro, como se descobrisse que talvez não houvesse saída, talvez nunca tivesse ajuda, talvez nunca mais fosse poder ver seus amigos ou Sakura. Ele morreria ali. Ainda sentado naquela cama coloca as mão entra os cabelos. E aperta os dedos com força Ele se desespera.

–NÃO! EU ESTAVA FORA! EU ESTAVA FORA! Eu...

Sasuke abaixa suas mãos. Abaixa a cabeça em um profundo silêncio. Não haveria ninguém para escutá-lo. Palavras eram desnecessárias. Com a adrenalina baixando pode sentir um desconforto na cabeça. Passou a mão, provavelmente um hematoma. Sente dor à toca-lo melhor em sua nuca. Sim, foi isso que aconteceu Shino o havia desacordado. Vai ver não era tão confiável depois de tudo.

Descalçou as sandálias que havia colocado pela manhã. Ele gostava de sentir o assoalho frio de madeira em seus pés. Lembranças de uma manhã normal talvez fosse do que ele precisasse. Fechava os olhos enquanto lembrava-se de quando acordava e via que não passava de uma simples e ensolarada manhã. Melhor ainda quando acordava e o tempo estava nublado. Assim seu assoalho o dava aquela doce sensação que tanto adorava.

Mesmo assim, não odiava manhãs alegres. Com pássaros que insistiam em aninhar-se em sua janela. Ele não apreciava quando esses interrompiam seu sono por isso sempre os espantava. Não era fácil já que sua amada ao lado os deixava ficar à soleira de sua janela quanto quisessem. Talvez tivesse que ter sido mais gentil com eles. Afinal porque alguém se incomodaria com o canto dos pássaros?

Lembrou de sua amada. Bonita não importasse a ocasião. Como teria sorte se um dia ela o perdoasse por tantas falhas. Talvez ate já estivesse perdoado, mas o que ela sentia, se ela ainda sentia, ainda era um mistério.

Lembrou de Naruto aquele garoto bobo e alegre que sempre insistia para saírem juntos, mesmo quando Sasuke apenas gostaria de ficar sentado em casa vendo um filme. Suas constantes discussões e apelidos apenas revelavam o quão forte era a amizade entre os dois. Se um dia estivesse desanimado Naruto estava la. Por mais que detestasse admitir, apenas a presença do loiro o fazia se sentir bem.

Não se esquecia de seu fiel amigo Shikamaru, às vezes irritante devido aquela preguiça, mas sempre o apoiava quando necessário. Foi a ele quem recorreu sempre que precisava de conselhos de como agir diante à Sakura, afinal ele havia conseguido domar alguém como a Temari certo?

Não menos importante também lembrou de Neji. Para duas pessoas com a posição de clãs supostamente rivais, os dois se davam muito bem. Às vezes espetavam um ao outro com algumas palavras de provocação. Muitos o achavam sem emoções, Sasuke as lia claramente.. Sabia que Neji era acima de tudo alguém carinhoso e preocupado com seus amigos. As vezes parecia que algo o incomodava, como se tivesse que contar um segredo, mas que não conseguisse revelá-lo. Talvez tivesse que ter tido mais momentos conversando a sós com o muitas vezes misterioso Hyuuga.

Esses amigos o acompanhavam pela vida. Eram partes de Sasuke. Apenas não queria que o momento acabasse. Mas seu momento foi interrompido. O chão que ele sentia estava com algo diferente. Areia?

Ao abrir os olhos pôde se deparar com a situação. O quarto apresentava uma fina camada de gesso, ao olhar para o teto pode ver que a parte que observava se deteriorava. O mesmo acontecia com suas paredes azuis. Estranhas rachaduras partiam a partir da porta do banheiro. Pelo que parece, seja o que fosse que tivesse de errado no local, estava se espalhando.

Quase todo o seu quarto já havia sido tomado por aquele estranho aspecto. Ameaçava a alcançar a sala que estava após o corredor ou a cozinha ao lado dela. Esperar para ver o que aconteceria em seguida não era algo que gostaria de ver.

A campainha toca. Sasuke encara apenas por um segundo antes de correr em direção a porta. Ao olhar pelo olho mágico viu sua amada. Desapontada com a falta de resposta é claro. Como um ultimo teste bateu forte à porta. Nenhuma reação da rosada. Não iria tentar gastar seu fôlego apenas-

‘’O bilhete!”

Como podia ter se esquecido? Naruto havia deixado um bilhete. Por que eu não podia fazer o mesmo? Voltava correndo para seus quarto. Rapidamente procura o papel e a caneta. Onde os tinha deixado? Estava tão frustrado com a ida de Naruto que mal pensou, apenas havia largado o material em qualquer lugar.

“Onde, onde?”

Quase deu uma gargalhada quando viu a ponta da caneta em baixo da mesa com parte superior feita de vidro, na organizada sala de estar. Ela estava o papel. Seus dedos voavam enquanto escrevia o maximo que podia naquele tempo. Não podia deixa-la sair sem ver seu pedido de ajuda.

“-Tem alguém ai?”

Ele ouviu Sakura chamar, estaria ela o chamando? Não, não podia arriscar ele tinha que terminar o bilhete. Cortou um pedaço do papel com parte do recado correu para porta. E deslizou o papel. Apenas olhou pelo olho mágico. . Tinha sido em tempo suficiente?

....

Sakura estava decidida, iria ao hotel. Apenas rumou em direção a porta e segurou a maçaneta. Por algum motivo antes de abrir a porta deu uma ultima olhada em sua casa. Caminhando seu olhar pela sala até chegar a uma antiga foto amarelada. Era a foto onde ainda eram crianças, Naruto, Sasuke e seu antigo professor Kakashi. Sakura sorrir ao lembrar daqueles tempos, tão simples que jamais voltarão.

Girou a maçaneta abrindo assim a porta. Deu uma ultima olhada para a porta do apartamento de Sasuke. E a encarou.

“Sasuke...Você esta precisando de ajuda?... Espero que esteja bem com o Naruto naquele hotel ”

E partiu

....

–NÃO!!!

Seus olhos gritavam em fúria, seu grito era incontrolável suas batidas na porta com tanta força que estava machucando suas mãos, seu ombro, seus pés. Descontrolado Sasuke se vira de costas para a porta, não conseguia conter seus olhos cheios de lagrimas. Enquanto deslizava seu corpo para baixo aos poucos... Ficou agachado, chorando.

O choro se torna desesperado, perdia seu fôlego. Porque ele tinha que passar por tal tormento. Tão injusto foi o destino com o Uchiha, jamais ser escutado, jamais libertado. Enquanto levantou sua cabeça, soluçava à olhar a sua volta. Nada podia salva-lo, agora tinha certeza. Engatinhou aos poucos ate seu objetivo, o resto do papel e a caneta. Pegou o papel e tentou enxugar as lagrimas que ainda caiam, algumas chegaram a tocar aquele papel o deixando com pequenas partes enrugado.

De volta a sentar-se com as costas apoiadas na porta, o Uchiha escrevia, escrevia como se fossem suas ultimas palavras. Talvez alguém as encontrasse um dia. Talvez alguém se interessasse pelo que pensou, pelo que sentiu, talvez alguém quisesse saber seus desejos e sonhos. Talvez apenas escrevesse como forma de desabafar, mas apenas escrevia. Para o Uchiha ele já estava morto.

Aos poucos os olhos do Uchiha se fechavam para então cair em um sono profundo.

Notas finais do capítulo

Obrigado a leitura.

Espero que gostem dos proximos capitulos. Serão decisivos.

Agradeço antecipado por seus reviews, sempre leio com atenção.

REVIEWS!!!