Konoha Silenciosa rpx escrita por andrehnt123


Capítulo 18
Ending A - Broke the Curse


Notas iniciais do capítulo

logo virão os outros o/



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Acordou com o despertador.

Ele sorriu, afinal, finalmente precisava de um, conseguia dormir sem pesadelos. Na verdade, já era a segunda vez que ele despertava, ele tinha escolhido dormir mais um pouco. Caminhou até o banheiro e escovou os dentes, aproveitou a situação para tomar um banho.

No chuveiro deixou a agua quente correr seu corpo.

Ficou pensativo.

Algum trauma a guardar? Nem mesmo o de dias com neblina pois sabia que nunca mais iria ter que passar por isso. O que o preocupava eram apenas os seus afazerers, principalmente naquele dia. Certa vez em na vila, disseram que não havia descansso para os malvados. Provavelmente estavam falando dele, mas pelo menos sabia que a segunda parte não era verdade. Ele era uma pessoa confiável.

No dia depois dos acontecimentos Sasuke contou fervoroso tudo por o que havia passado e visto, fazendo questão de colocar em detalhes que não havia sentido medo algum, claro, mas todos exageram. Estranhou tanto Naruto quanto Shikamaru ficarem tão calados porém com o tempo, também contaram suas historias.

Naruto falou sobre a morte da amada, de como era culpado. De como se arrependeu ao ponto de quase enlouquecer. Mas quem mais poderia falar de loucura que Shikamaru? Um lado sombrio em si ele disse, mas suspeitava que ele havia se afastado para sempre. Sasuke sentiu firmeza em suas palavras, Shikamaru acreditava no que dizia. So pode entender o que aquilo significava após passar o dia inteiro no hospital, ao lado de Neji discutindo sobre todos os acontecimentos.

Desgraçado, quase não sobrevive, Sasuke o ameaçou caso ele so estivesse deitado naquela cama de hospital por moleza. Ficou quase uma semana sem mal levantar-se para ir ao banheiro. Sentia muitas dores, mas os médicos disseram que iria sobreviver. Por sorte, havia sido levado a tempo para o hospital. Todos riam aliviados quando Sasuke mostrava sua nova personalidade brincalhona do homem de cabelos negros, ele finalmente se sentia, mais do que nunca, alguem do grupo.

Seus pensamentos foram interrompidos por

–Sasuke! Vamos! Você marcou com todo mundo la no café logo cedo, são quase 10h, temos que nos apressar ou vão pensar que desmarcamos.

–Já vou! Já vou!

Saiu do box, Sasuke seca-se como pude, enrolou a toalha na cintura, ela já devia estar quase pronta. So precisava do espelho do banheiro. Abre a porta e depara-se com uma garota de cabelos rosados impaciente na cama.

–Sakura...

Flashback on

Correu para dentro do hotel que sustentava seu explendor lembrava-se extamente onde Sakura estava. Não ia perder tempo. Encontrou a porta.

–Sakura!!! Ainda está ai?!

Ela não responde, so ouvia um choro constante. Ele abre a porta com o pé de cabra que carregava des de sua casa.

Não acreditava no que via.

A porta mostrou um quarto escuro apenas invadido pelo luar em uma janela. No centro de sua projeção de luz, Sakura estava sentada chorando. Uma sombra indecisa deslizar sorrateiramente entre os túmulos. Ao longe, pareceu-me que o vulto fugidio farfalhava roupas femininas. Mas era ela, as lágrimas brilhavam a cada queda. Quando avançou, tinha convicção de que não me equivocara. Uma jovem mulher, bela e fregil, que precisava dele, tanto quanto ele precisava dela. Os negros cabelos de Sasuke se misturaram com os roseos conforme apoiava a cabeça ao lado da garota, envolvendo-a em um abraço. Sakura ainda em choque, tremia à sua presença e buscava refúgio de sua caricia e qualquer outro contato. Mas, aos poucos, fora demasiado reconfortante estar naqueles braços.

À luz exuberante da lua, a silhueta feminina, exibia na face uma beleza que a muito tempo observava. Percebeu que trazia algo nas mãos. Mas, antes que desse conta do que seria, a jovem despojou-se do objeto, arremessando-o para longe de si. Sasuke assustado pergunta o que era e o que iraia fazer, mas nada ouve em resposta. A moça parecia assustada. A sua presença significava-lhe, certamente, uma salvação. Viu que olhou furtivamente para os lados. Mas, antes que pudesse pensar em algo mais, sussurei em seu ouvido.

–Eu te amo. Nunca vou lhe deixar.

Ela parou de chorar. Não tinha mais medo, o abreçou forte. Após ambos os rostos se separarem deixou-se conduzir docilmente à seus lábios, onde se acolheram como tanto sonharam . Embora no começo de quando Sasuke mudara para o apartamento ao lado relutasse em admitir que algo em ambos se insinuava furtivamente; algo que, para os de corações enternecidos, certamente deveria chamar-se paixão.

...

Sakura saiu do seu estado de puro terror para uma sensação que ainda não lhe era familiar. Um calor ao redor do seu corpo, mas a impressão logo se dissipou. Sua memória estava tão turva quanto água em movimento. Demorou para que ela conseguisse encaixar os pensamentos. Nada importava a sua volta, apenas o momento.

Quando se separaram eram cumplices de algo que iria continuar por tempo indefinido. Preocupada com seus amigos, aquele pensamento teve que parar. Mesmo que por alguns segundos.

–Sasuke

–Eu sei, os outros, mas eles...

Mas a porta batia forte. Shikamaru entrou no quarto. Segurava Neji em seus braços. Implorava para que Sakura o ajudasse.

Sakura o socorreu desesperada. Nada além de um curativo improvisado para estancar o sangramento. Precisava leva-lo ao hospital.

–Sasuke, Shikamaru, procurem o Naruto, se algo assim aconteceu com ele, teremos que ser rápidos.

Sasuke não queria deixa-la sosinha logo em seguida, porém a razão falou mais alto, seu amigo podia estar com a vida em jogo.

Flashback off

–Você anda dormindo demais Sasuke! Já esta se tornando relapso até para um compromisso importante como esse, não sabe que vo-

Mas ela não pode falar mais. Em um movimento lento entre os passos do banheiro e ao chegar na bela garota, um beijo pode ser alcançado. Não era o primeiro, não era a toa que tinha dormido ali. Ela corresponde tanto quanto todos que já havia recebido até agora. Mas empurra o rapaz

–Sasuke! Você molhou minha roupa!

–Era parte da minha intensão!

Sasuke sai rápido do quarto ao ver ela jogando um dos travesseiros na sua direção. Como adorava brincar com sua namorada.

...

Neji queria ter chegado bem cedo comigo no café, mas passou em minha casa pois sabia que eu não iria se alguem não me acompanhasse, sem desgosto, apenas por pura preguiça.

–Shikamaru, seu idiota! Como pôde me fazer atrasar?

–Será que você precisa ser tão rigido com os horários?

–Claro que sim, sabe que a reunião de hoje é importante!

–Ta bom, é que eu dormi demais.

–Eu sei que é mentira sua, provavelmente acordou e ficou vendo TV ou voltou a dormir umas dez vezes.

Sorri. Dupla suposição correta.

–Onde está Temari?

–Ela voltou para Suna. Espero que volte logo.

Neji sorriu, meu amigo sabia que eu estava em um dos melhores momentos da vida com Temari. Quem sabe no futuro fossemos mais que namorados.

Caminhamos por muito tempo.

Tive que aguantar aquela furia de Neji, mal parecia que havia saido do hospital a apenas 3 dias. Como a vida é feita de altos e baixos e nem sempre justos, Neji continuou no meu pé para tomar os medicamentos. Eu tomava, apesar de me achar curado ele se preocupava, mas isso tornou-se a mais pura profilaxia. Tanto aceito que ele já brincava com a situação, dizia que pequenos momentos de raiva como esse, que eu insistia em faze-lo passar, era feito por algo que esteve comigo por tanto tempo.

–Maldição

Hoje você esta escondendo muito bem esses seus sentimentos Neji. Mas sou seu melhor amigo, sei que algo o incomoda.

–O Sasuke enviou uma menssagem para meu celular, ele é outro irresponsavel como você.

Não fui irônico, ele realmente está escondendo seus sentimentos com essa preocupação exarcebada com o horário. Sei que meu amigo estava nervoso. Os dias passaram até aquele momento sem surpesas, eu queria descobrir mais, pesquisar mais com o Naruto antes de tomar essa desisão. Mas o que tinhamos reunido já era suficiente. Essa foi uma desisão de Naruto, mas apaoiada por nos quatro.

Depois do que vi, do que presenciei, comecei a buscar explicações. Acabei lendo notícias, pequisas as cenas de crime, dos ataques e acidentes onde nada parecia estar como foi deixado. Também procurei a explicação racional, me dando sempre de frente onde fotógrafos capturaram imagens ou vultos assustadores. Presenças macabras que seguiram o medo até aqueles lugares. Quanto maior a quantidade de medo, mais deles aparecem. Por isso não me surpreende que tantos deles tenham chegado naquele estado, se é que nossos fantasmas pessoais poderiam ser um reflexo de algo maior.

O cemiterio de Konoha? Nada inquietante naquela noite de plenilúnio que passei em claro semana passada, porém, o lamento angustiante do vento experimentava modulações fantasmagóricas. Sim, percorrir a perspectiva do uchiha. Nas estradas que conduzem às vivendas rurais, onde à desolação do campado ajunta-se sempre a opressora sensação de solidão, mesmo que o os passos sejam dados em comitiva, o que se ouvia era um coro de vozes atribuladas, como se o vento, ao precipitar-se sobre nós, induzia a um pensamento. Indução ou ferramenta? Cabia a mim descobrir, mas o que poderia ser questionado?

Não existe histeria coletiva, deixe-me corrigir a sentença, não existe alucinações coletivas, apenas delirios separados. Em algum momento vimos a mesma coisa? Nossos medos, nosso desespero... Indução ou ferramenta?

A resposta estava com o que encontramos na vila. Particularmente quem nos esperava no café. O qual a porta estava bem a sua frente.

...

Mas por que Naruto o havia escolhido logo ele para dar as noticias aos outros? Era melhor ter feito ele mesmo, mas Naruto queria apressar as coisas.

Sasuke caminhava nas ruas movimentadas ao lado de Sakura. Ele andava tranquilamente com as mãos no bolso do casaco preto, usava uma calça num tom claro , um tênis preto e com alguns flocos no mesmo e um casaco preto com o símbolo de sua família nas costas a borda do capuz era felpuda e macia , estava com a boca entreaberta e dela saia uma pequena fumaça devido ao frio que fazia . O sol já estava começando a fazer um pouco de calor aquela hora. Talvez o casaco não fosse a melhor escolha. Principalmente no centro onde morava. Ainda bem que o café era proximo à floricultura de Ino, sim, ela decidiu abrir um café proximo a loja. Trabalhava por meio periodo em ambos. Os negocios iriam melhorar tendo algo mais que uma floricultura.

Sakura ao passar em frente a uma vitrine arruma os lindos e diferentes cabelos curtos e róseos que por incrível que pareçam era naturais. Afinal não podia chegar la desarrumada após tanto trabalho. Virou-se na direção oposta vendo um casais sorrindo e se abraçando. Segurou firme a mãe de Sasuke, costumava ter inveja dessas cenas, não por falta de escolha ou companhia tinham muitos garotos que se interessavam pela mesma , mais era bem viciada em romances tanto de filmes quanto de livros e acreditava que um dia acharia sua alma gêmea, alguém que a amasse de verdade e que o sentimento fosse recíproco, tinha admitir nem que fosse pra si mesma que já pensou em acreditar qie isso era um pensamento tolo e que se continuasse desse jeito acabaria encalhada com 10 gatos a sua volta e isso definitivamente não podia acontecer . Mas ela estava ali, ao seu lado.

Sasuke e Sakura botam os pés dentro do café.

O moreno entrou , dentro de uma loja e desviando de muitas pessoas olhou mais pro fundo da loja onde viu um homem de cabelos longos andando de um lado pro outro enquanto estava com o telefone no ouvido e franzia o cenho, ela desacelerou o passo o foi andando calmamente até o homem que assim que o viu o olhou com um olhar mortal parecendo que ia pular em cima do mesmo e estrangula-lo .

–Ah ! Até que enfim pensei que tinha morrido! – Disse ele jogando os braços pro alto em um sinal de aleluia e dizendo debochado .

O moreno se aproximou mais com o rosto neutro ficou parado em frente do mesmo que parecia querer explicação, fazia isso apenas para irrita-lo.

–Só digo que a culpa não é minha se tenho uma namorada que fica querendo parar e entrar em quase todas as lojas no caminho– Disse ele dando de ombros

Neji revirou os olhos , Sasuke parecia pronunciar aquela palavra a cada cinco minutos. Sorriu, não poderia culpa-lo.

Sasuke olhou em volta, era um lugar agradavel, era vespera de abertura. Provavelmente irião frequentar muito o lugar. Simples, calmo, nada suspeito. As mesas estavam desocupadas, porem podia ouvir murmurios ao fundo.

–Só quem eu disse para vir está aqui não é?

–Sim e eles estão esperando. Escolhi uma mesa no fundo como o Naruto disse, é um lugar agradavel, ninguem irá escultar ou suspeitar de nada.

–Sabe, o Naruto me pediu para falar no lugar dele, ele disse que iria fazer algo de igual importancia agora. Portanto, eu falarei.

Neji apenas olhou a convicção nos olhos de Sasuke, lider natural como o seu pai. Andam até suas visões permitirem revelar as pessoas que ali aguardavam. Em sua visão, não mais demonstrando o susto que sentiu pela primeira vez que os viu. Resolveu não falar sobre até resolver o que faria a respeito com Naruto, Neji e Shikamaru deram todo o apoio. Mas agora chegara a hora.

Shikamaru estava sentado, ao seu lado Kiba, Akamaru, Ino, Chouji, Shino e Tenten.

–Ola pessoal.

–Sasuke que demora! – Kiba resmungava – Você disse que isso era importante do que se trata? Alguma pista sobre o que aconteceu com nossos pais?

Sasuke solta um sorrisso no canto da boca, nenhum deles se quer se lembrava do ocorrido. Reprovados no teste autoimposto. No memento que seus genitores falharam o destino de uma das gerações estava selado. Os corpos dos pais desses jovens foram encontrados mortos. Porém ninguem conseguiu explicar o que aconteceu.

–De certa forma sim...

Olhou para Neji e Shikamaru que apenas acenaram com a cabeça em sinal para que prosseguisse.

–É sobre um prática de nossos pais, algo que teremos que fazer. Mas antes, deixe-me contar sobre uma antiga crença de Konoha...

...

Naruto estava sozinho, aguardou des da madrugada o amanhecer a neblina a muito havia se dissipado, mas não no centro do lago, não, era continua. Seus amigos estavam confortáveis naquele quente café.

O garoto sempre disposto a fazer tudo sem pedir ajuda aos outros. Estava lá, remando no centro do lago em uma pequena canoa. Enquanto remava estava de costas para a direção que o barco se movia, afinal já sabia o caminho. O que atraia sua atenção era o outro lado, o qual olhava fixamente. Após um longo silêncio decidiu mover os lábios.

–Hinata, você parece estar tão em paz, me desculpe por acorda-la. Eu realmente tentei. Mas sem você, eu realmente não posso seguir em frente. Eu não posso viver sem você Hinata. Essa vila... Konoha... – Naruto passa a falar mais convicto, como se uma determinação atingisse-o de forma única, a certeza inevitavel - Os antigos Deuses, eles não deixaram o lugar. Esses ainda garantem poder para aqueles que os veneram.- Naruto solta sua sentença sombria.

–Poder para desafiar até mesmo... a morte.

Ao longe podia-se ver uma pequena ilha, um porto se preferir. Não usado a muitos anos, mas ainda firme. Uma especie de igreja que a muito era usada, pequena, mas intacta. Ninguém sabe ao certo quando ela foi construída, mas todos sabem que foi fechada sob estranhas circunstâncias e acusações até hoje não explicadas de forma convincente. Mas, independente disso, lá está ela, sozinha em meio ao campo, com apenas uma estreita estrada de terra, que no passado era o único caminho em meio ao ralo matagal. Naruto balbuciava com um olhar quase enlouquecido, mas satisfeito de finalmente ter recuperado algo a muito tempo perdido, quase como um gemido de prazer.

–Hinata...

Nada mais de palidez e cinza. A vida iria retornar ao normal na vila para todos seus amigos eles garatiriam isso. O juramento seria formado naquele mesmo dia, a prova tem que continuar, sem cometer o mesmo erro dos pais, Konoha será sempre alegre e ensolarada. Mesmo que por um breve momento no futuro seja composto de um acontecimento ciclico composto por lâminas brilhantes e sombras escuras encondendo o sacrificio de sangue. Afinal, há sempre uma nova geração. Sendo respeitosos, a maldição de tormento chegara ao fim.


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Notas finais do capítulo

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