Sweet Hate escrita por Ghost Writer


Capítulo 2
Capítulo 2 – Bem-Vindos Calouros!


Notas iniciais do capítulo

Espero que estejam gostando! Queria agradecer a Katia Guedes que fez uma crítica do primeiro capítulo (https://www.facebook.com/groups/402460593207084/580674215385720/?notif_t=like) Aqui vai o segundo capítulo :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/520271/chapter/2

Narrador

Noah saiu da cozinha depois de algumas horas conversando com as pessoas. Ele conheceu seus colegas de quarto: Nate, David e Will. E duas das garotas do quarto ao lado, Mika e Zoey. Também percebeu que a menina de cabelo rosa era a mais nova de todos, porém estava no último ano. Alguns a chamam de pequeno prodígio, ele só a chama de pirralha atrevida. Mika é muito gentil e está no segundo ano junto com David.

Ele era o único novato do apartamento, o que poderia ser intimidador, mas não pareceu. As meninas foram as primeiras a sair, e depois disso todos resolveram dormir.

Zoey

Os meninos deram o sinal para nós sairmos e prepararmos as coisas. Noah parecia um cara... um pouco legal. Mas ele era um novato. Tinha que receber o trote igual todos. Geralmente os trotes são aplicados nos caras do primeiro ano, mas eu posso abrir uma exceção. Hoje ele será um calouro.

—Tem certeza? Ele parece ser agradável. –Mika era sempre tão bondosa...

—Ninguém é agradável Mika. –Sorri de lado. –Você o achou bonito e agora quer protegê-lo? Sem essa.

—Pegou as tintas? –Ela sorriu.

—Obvio que peguei as tintas.

—Corante de madeira? –Arqueou uma sobrancelha. Desse jeito seus olhos puxados pareciam menores ainda.

—Você me conhece. –Sorri de lado.

O bom do corante de madeira, é que ele é impossível de tirar facilmente. Descobrimos isso quando eu pintei meu cabelo com ele, e fiquei com a mão rosa por uma semana. A tinta não vai pegar só nele, como vai sujar tudo que estiver perto.

Peguei um balde e Mika pegou outro. Um rosa e um roxo, os meninos iam pegar o azul, o preto e o verde. Olhei para a porta mais uma vez antes de abri-la.

Noah, Noah. Bem-vindo ao inferno querido.

Narrador

Nate e Will certificaram que o novato bebesse a água com o remédio que ia apagar ele por uma ou duas horas. Quando viram que ele dormiu, abriram a porta para as garotas entrarem.

—Então o que vai ser? –David perguntou sorrindo. –Estou pronto para a vingança do que fizeram comigo ano passado.

—Sempre descontando na pessoa que não tem nada a ver com isso. –Zoey sorriu.

—Para você é fácil dizer, nunca sofreu nenhum trote. –Will virou os olhos, mas tinha uma diversão em sua voz.

—Fazer o que se todos...

—Oi gente, esqueceram o porquê de estarmos aqui? –Mika resmungou, mas ela estava certa. –Demorem mais e ele vai acordar.

—Ninguém me avisou que ele dormia sem camisa. –Zoey sorriu de lado enquanto olhava para a barriga definida do Noah, que estava roncando.

Zoey colocou uma luva para não sujar as mãos e mergulhou o dedo na tinta preta, escrevendo na barriga dele:

“Propriedade de homens.” Com uma seta apontada para baixo. Will pegou um ovo na cozinha e quebrou no cabelo do menino que permaneceu dormindo igual um bebê. Ele resmungou alguma coisa e virou de lado. Todos reprimiram ma risada e começaram a passar tinta no garoto.

Quando perceberam que ele estava prestes a acordar, saíram correndo, deixando tudo para trás e deitaram em suas perspectivas camas.

Noah estava com tinta por todo lado, ovo na cabeça e escrito na testa “Bem-Vindo”. Ele se sentiu grudento e suado. Quando abriu os olhos e sentiu o cheiro de ovo começou a xingar.

Ele foi ao banheiro e viu sua situação, correu para o quarto e gritou.

—Quem foi o filho da puta que fez isso? –Eles fingiram estar acordando e Will sussurrou com uma falsa exaustão.

—Mamãe? –Os outros garotos reprimiram o riso. –É você?

—Mamãe o caralho. Quem fez isso comigo?

—Você ta com o cheiro da minha mãe.

—Sua mãe tem cheiro de ovo? –David perguntou confuso. –E de lixo?

—Às vezes. –Admitiu.

—Então é de família. –Nate riu sarcasticamente e Noah perdeu a paciência.

—As mocinhas já pararam de discutir?

—Você é gay? –Will perguntou apontando para a barriga de Noah.

Noah pulou em cima de Will e deu um soco na cara dele, na mesma hora que a porta da cozinha abriu.

—As mocinhas já pararam de dançar balé? –Zoey surgiu rindo. –Belo visual novato.

Noah viu o balde de tinta do lado da cama dele e derramou em Will, que foi o primeiro ser vivo que estava na frente dele. Zoey não parou de rir, então Noah correu até ela e abraçou-a, levantando-a e sujando todo seu pijama.

Ao invés de gritar histericamente, como Noah pensou que ia fazer, ela deu um chute no meio de suas pernas e um tapa na cara dele. Ele a soltou, sentindo a dor. Baixinha nervosa. Pensou.

—Já sei! –Will interrompeu. –Que tal jogarmos verdade ou consequência?

Todos olharam para ele incrédulos.

—O Noah já ta todo ferrado. Ele não tem nada a perder, é uma chance de deixar ele nos dar o troco.

—Gostei da ideia. –Noah sorriu de lado.

—Verdade ou consequência é muito, sei lá, inútil. –Zoey comentou.

—A vida é inútil baby. –Will piscou para ela e sentou no chão, e depois os outros cederam e também sentaram, em circulo.

Ninguém quis ficar muito perto de Noah, porque ele estava fedendo, então acabou que todos ficaram distantes um do outro.

—Isso aqui precisa ficar mais animado... –Zoey disse sorrindo e Will abaixou e pegou uma vodka debaixo da cama. –Quem for o azarado tem que beber um pouco.

Pegaram uma garrafa vazia e giraram no meio. Primeiro caiu a ponta na Mika e a base no Will.

—Verdade ou consequência Mikazinha? –Will sorriu de lado.

—Consequência. Ainda não estou sóbria o suficiente para as verdades.

—Beba esse copo em 10 segundos. –Ele encheu um copo com vodka e entregou a ela. –As coisas vão ficar mais divertidas com as pessoas bêbadas.

Ela bebeu e girou a garrafa. Em quem caísse a ponta teria que responder algo a ela. Girou, girou, girou... E acabou parando no Noah.

—Verdade. –Mika virou os olhos.

—Sem graça... Deixa eu pensar. Se você pudesse afogar alguém presente neste quarto, quem afogaria. –Ele riu com a pergunta.

—Não conheço ninguém muito bem, mas... A Zoey. –Ela o olhou com indignação. –Desculpe Zoey.

Ele bebeu um gole da garrafa e girou a outra que estava no chão. Parou na Zoey.

—Verdade. –Virou os olhos, mas sorriu.

Noah estava pensando em algo que poderia deixá-la constrangida ou algo do tipo, mas tudo que saiu foi:

—Quantos anos você tem? –Todos o encararam com a pergunta.

—Serio isso? –Will perguntou.

—Tenho quinze. –Noah a encarou perplexo.

—E você está no ultimo ano?!

—Esse jogo ficou deprimente... –Mika comentou. –E ta sem graça. E você ta fedendo.

—É verdade, vai tomar banho, depois a gente continua. –David o expulsou de lá, e Noah relutante foi tomar banho, porque estava fedendo mesmo.

Noah demorou um pouco para tirar o ovo do cabelo, mas não conseguiu tirar a marca da tinta pelo corpo. Quando ele voltou, Zoey e Will também tinham trocado as roupas manchadas e estavam sentados na cama.

Quando Noah chegou, Mika estava deitada no chão olhado para o teto e Nate estava correndo pelo quarto.

Eles já estão bêbados?

—Vamos jogar “eu nunca”! –Zoey disse pegando outra garrafa, mas Noah não viu o que era.

Ela pegou copos e deu um para o Will, outro para Noah e para o David. Eles ignoraram os que já estavam bêbados e os deixaram dormindo no outro quatro, onde duas garotas já dormiam. Noah não havia conhecido elas ainda. Encheu os copos e disse:

—Todos aqui sabem jogar isso né? –Assentiram. –Eu nunca... Fiz sexo.

Will foi o único que bebeu.

—Muitos virgens aqui hein. –Ela riu.

—Eu nunca... Nadei pelado. –Will disse e sorriu de lado, bebendo um gole do copo e surpreendentemente Zoey também bebeu, enquanto olhava Will de maneira suspeita.

Eles já...? Noah pensou, mas sorriu porque era sua vez.

—Eu nunca beijei o Will. –Sorriu provocando.

Zoey e David beberam.

Noah arregalou os olhos e começou a rir.

—O que? –Falou surpreso. –Da Zoey eu já suspeitava, mas David?!

—Todo mundo já beijou o Will. –Zoey sorriu. –Verdades e consequências que não acabaram bem. –Explicou.

—Minha vez. –David suspirou constrangido. –Eu nunca joguei eu nunca.

Todos beberam.

Eles continuaram rindo e jogando até que perceberam que já estava quase amanhecendo. Zoey dormiu na cama de Nate, já que ele estava dormindo no outro quarto. Ela ofereceu um brinde a todos antes de dormir.

—Bem-Vindo ao inverno Noah!

—Obrigada pirralha. –Agora eu realmente posso chamá-la de pirralha...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sweet Hate" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.