Alvo Severo Potter e o Desafio do Amor escrita por Unhas Roxas


Capítulo 26
A minha namorada não!




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     Alvo, Julia, Rosa e Scorpius, tentaram arrumar os seus materiais ao mesmo tempo em que os outros alunos e parecer mais tranqüilos, o que não deu certo.

     Durante a aula os quatro sentiram falta de uma pessoa, Alexander. Era um mau sinal, ele poderia estar fazendo qualquer coisa naquele momento, e qualquer coisa é um termo muuuuuuito vago.

     O grupo de estudantes foi ficando mais disperço a medida que se passavam os corredores de Hogwarts, ainda mais que Al, Ju e Corp passariam primeiro na Corvinal e depois iriam para a Sonserina.

     Em frente à porta de madeira que era a entrada para o salão comunal da Corvinal, Rosa se agarrou em Scorpius e começou a dizer que não iria solta-lo, nunca mais.

     -Rosa, amor, eu tenho que ir. –Dizia Scorpius.

     -Eu não vou deixar. Não quero que você vá embora, nem quero ir ao enterro de ninguém. –Disse a última parte ao ouvido do namorado.

     -Você não vai, se me deixar chegar logo à Sonserina.

     Alvo e Julia assistiam a cena de longe.

     -Al, temos que ir logo, já esta ficando muito tarde.

     -Eu sei, mas não posso falar nada, pode ser a última vez que se vêem.

     -Alvo Severo, não diga isso!

     -Ju, é serio.

     Scorpius e Rosa ainda estavam abraçados.

     -E se eu nunca mais vir você?

     -Sabe, isso pode acontecer, mas eu tenho certeza de que Ju e Al não vão deixar. Além do que, estamos em Hogwarts, é o lugar mais seguro da Inglaterra.

     -E o Gringotes?

     -Seus pais e Harry Potter conseguiram arrombá-lo aos 17 anos.

     -Seu pai conseguiu trazer comensais da morte pra cá. –Scorpius iria ficar chateado, mas lembrou-se de que talvez aquela fosse a despedida deles.

     -Alex não é tão inteligente a ponto de conseguir trazer alguém de fora para cá! Ainda mais da Grécia!

     Rosa olhou nos olhos de Scorpius, parando um pouco de chorar.

     -Eu te amo.

     -Eu te amo.

     -Nós também amamos vocês! –Julia e Alvo pularam em cima do casal rindo, e fazendo Corp e Rosa rirem também.

     -Precisamos ir. Vamos Romeu! –Alvo começou a puxar Corp pelo corredor.

     -Não esquenta amiga, eu trago ele pra você. –Disse Julia, mais tentando se tranqüilizar do que para Rosa. –Boa noite, não se preocupe, eu e Alvo temos um plano.

     -É isso que me preocupa.

 

***

 

     -Escutaram isso? –Julia estava agarrada a um braço de Alvo e a um de Scorpius.

     -Julia!!!

     -Dessa vez é verdade! São passos.

     Julia se virou e começou a vasculhar o corredor com os olhos, os outros fizeram o mesmo.

     -Tente o outro lado Jujuba. –Os três se viraram imediatamente.

     -Alex! O-o que está fazendo aqui? E por que está tão diferente?

     -Não se faça de boba, vocês sabem.

     Alex estava muito sinistro, estava vestido com uma capa preta até os pés e com a aparência de muito mais velho, com o cabelo ridiculamente arrumado para trás com gel.

     -Nós não...

     -Alvo Severo na minta! Não sei com fizeram, mas vocês escutaram e entenderam minha conversa de outro dia.

     -Você é um monstro! –Disse Julia se entregando.

     -Um monstro?! Anda com um filhote de comensal da morte e diz que eu sou um monstro.

     -Meu pai não é um comensal da morte!

     -Então por que ele tem a marca negra no braço esquerdo?

     Nenhum dos três respondeu. O silencio tomou conta do corredor, até que uma voz foi escutada ao longe. Era Pirraça, o poltergeist mais irritante de todos os tempos, que seria a salvação para Alvo, Scorpius e Julia.

     -Esse fantasma me dá nos nervos!

     Os três tentaram aproveitar a mínima distração de Alex para poder fugir. Não deu certo, no mesmo instante Alex puxou sua varinha e lançou um feitiço tranquilizante que fez com que os três apagassem na mesma hora, caindo com um estrondo no chão.

 

***

 

     P.O.V. Julia.

     -O que... ? Aonde estou? –Perguntei a qualquer um que pudesse me responder.

     Acordei em um lugar escuro e estranho, não parecia a Sonserina, muito menos as masmorras ou qualquer outro lugar em Hogwarts. Quando tentei me levantar percebi que já estava em pé e alguma coisa me prendia à parede asquerosa.

     Eu não era a única naquele estado, Alvo estava ao meu lado, ainda desacordado. Mas meu pensamento voou para outro lugar, apenas Alvo estava próximo a mim. Onde estaria Scorpius?

     Comecei a gritar por ajuda, acordei Alvo.

     -Onde estou?

     -Alvo! Estou tão feliz que você esteja acordado!

     -Ju! Aonde estamos?

     -Eu não tenho a menor idéia! Estou gritando por ajuda a cinco mil horas e ninguém me ouve. –Exagerei um pouquinho, mas foi preciso. -Alvo, Scorpius não esta aqui!

     -Como assim?

     -Alvo, eu não tenho noção nenhuma de onde o Corp esta. Ele pode até não estar mais vivo!

     Desabei em lágrimas e não consegui escutar nada do que Alvo estava dizendo. Comecei, entre lágrimas, a gritar que queria sair dali. Daí a uns vinte minutos Alex apareceu.

     -Filho da puta desgraçado! O que você fez com meu amigo? –Alvo gritou.

     -Nossa que estresse, até parece que eu vou matar vocês. E para sua informação Potter, o Malfoyzinho esta bem, por enquanto. Acordou bem antes de vocês, então eu tive que fazer alguma coisa. Malfoy! –O estrangeiro gritou o nome de Scorpius.

     Logo em seguida um Scorpius com cara de retardado foi até o lado de Alex.

     -Scorpius!

     -Ele esta sobre meu comando Julinha. Apesar de ter tido que esperar quatro anos para poder acabar com ele, resolvi esperar mais um pouco para vocês poderem apreciar o inicio do fim dos comensais da morte.

     -Você tem problemas!

     -Na verdade, Alvo Severo, os únicos problemas que eu tenho são os comensais da morte e o meu pai, que aliás, caso estejam curiosos, foi quem me mandou matar o Malfoy.

     -Seu pai?!

     -É isso ai, ele me mandou para cá com 14 anos par que eu pudesse encontrar um jeito de ou fazer com que ele viesse para cá ou fazer com que Scorpius fosse parar em nossa casa.

     -Com 14? Mas você entrou aqui no primeiro ano.

     -Idai? A diretora é tão burra que nem percebeu que eu apenas estava transfigurado para parecer um menino de 11 anos. Na verdade agora tenho 17 anos, sou um bruxo maior de idade.

     -Mas seu pai me pareceu tão legal quando fui passar as férias com vocês.

     -É claro! Você é filho do Grande Harry Potter! Meu pai idolatra o seu, é uma paranóia maluca dele. Quer dizer mais uma... Depois que eu não consegui nada com o Malfoyzinho no primeiro ano ele me forçou a ficar aqui até esse ano, por que vocês teriam 14 anos, o numero favorito dele, ele diz que dá sorte. Mas deu no mesmo não faço idéia de como fazer alguém entrar aqui. Então ele me mandou matá-lo eu mesmo. Mas meu...

     Eu e Alvo fingíamos prestar o mínimo de atenção, mas não estávamos nem ai. Alex estava tão preocupado em desabafar seus problemas que nem notou que Al estava tentando trazer nossas varinhas até próximo a nós.

     -Ele se juntou com uns amigos e desde que acabou a guerra eles ficam atrás dos comensais da morte que continuaram vivos e...

     Serio o pai desse moleque é maluco! Totalmente piradinho das idéias. Quem em juízo perfeito manda o filho planejar metade do assassinato de um garotinho indefeso, para depois ir com alguns amigo matar o resto da família dele! L-o-u-c-o!

     Alvo não estava fazendo progresso tentando achar e trazer nossas varinhas, eu sentia que o discurso de Alex já estava por acabar. Eu tinha que colocar mais lenha naquela fogueira.

     -Mas você conseguiu Alex, nos trouxe para fora da escola.

     -É, na verdade essa parte foi bem simples, eu apenas arrastei os três até uma sala e do nada viemos parar aqui.

     -E aonde é aqui Alexander? –Isso eu realmente queria saber.

     -Eu não tenho idéia! Na verdade não sei nem como vou sair daqui!

     -E se não houver saída?

     -Entramos de algum jeito não foi. De qualquer modo não tenho mais muito tempo, daqui a pouco vão dar falta de nós quatro. –Eu precisava de mais tempo. Alvo já tinha quase conseguido.

     -E como pretende se safar com duas testemunhas?

     -Quem disse que vão ter duas testemunhas, Jujuba.

     -Você disse que não iria fazer nada com agente!

     -Na-na-ni-na não. Eu disse que não mataria vocês, mas quando eu terminar vou levar o Potter para o papai , e como eu não teria nada para fazer com você e estou sem namorada eu...

     -Nem pense nisso Alexander! –Alvo gritou do meu lado.

     Nossas varinhas já estavam à mãos, mas ainda estávamos presos à parede. Alvo tinha se irritado ainda mais com aquele comentário de Alex, e eu também. Será que ele não percebe que eu amo o Al e ele me ama? Ok, ele não estava em ai pra isso.

     -E o que vai fazer Alvo? Você está preso e indefeso. –O garoto se aproximou de mim e começou a me beijar.

     Eu tentei de tudo para me afastar dele, mas o mais longe que eu poderia ir era até bater com a cabeça na parede. Estava com puro nojo. Um projeto de assassino pervertido estava me beijando de um jeito muuuuuuito esquisito.

     Ouvi uma explosão ao meu lado. Entendi na hora que era o meu namorado e ele estava com muita raiva.

     -Nunca mais chegue perto da Julia outra vez.

     Esse foi Alex sendo atingido por uma azaração. Depois disso a briga começou, gostei de pensar que era por minha causa, mas sabia que não era isso. A vida do nosso melhor amigo estava em jogo, um jogo que precisávamos vencer.

 


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Notas finais do capítulo

Oie!!!
Ta ai mais um capitulo dos últimos!
E bom feriado! Comentem!!!!!!!!
Comentem sobre qualquer coisa! Hoje o dia foi bonito? Comentem! Acharam o capitulo uma droga? Comentem! Seu irmão passou mal? Comentem! Tomou banho hoje? Comentem! Já entenderam o espírito da coisa não?
Bjux