Traidores Interativa escrita por Absolute Beginners


Capítulo 10
1° Capitulo: Victoria


Notas iniciais do capítulo

*Ajoelha no chão e levanta as mãos para o Céu* Por cinco longas vezes eu escrevi este primeiro capítulo e ele foi apagado rudemente por meu computador. Mas agora, finalmente, eu consegui escrever e postar para vocês o começo da história Traidores. Aleluia. *Começa tocar a música tema do Rocky Balboa*
Tenho muitas coisas para falar sobre o capítulo e acredito que talvez colocar aqui nas notas inicias será um pouco incomodo, então eu decidi criar um Tumblr para informações relacionadas a esta história e outras prováveis que eu poderei criar. Lá também terá outras curiosidades sobre a história e informações que serão importantes, então por favor, entrem neste link para as explicações que vocês precisam saber : http://absolutefics.tumblr.com/
Agora, já que eu estou um pouquinho sem tempo (de novo) gostaria de agradecer à todos que comentaram e dizer que prometo responder todos os comentários em breve (talvez hoje se o relógio deixar de zombar de mim) e também gostaria de dar um agradecimento especial para Ana Souza pela recomendação. Você salvou aquela minha terça feira. Sério, mesmo. Estava tendo o jogo do Brasil e Alemanha e foi a sua recomendação que alegrou as pessoas aqui em casa ( e assustou um pouco, porque era estranho para meus pais ver a sua filha pulando na frente do computador e gritando "Yeah! Alguém divo gosta da minha fic. Eu sabia que servia para alguma coisa nesta vida!")
Bom, realmente eu tenho que ir e estás notas inicias não deviam ficar tão grandes, então... Beijos e espero que gostem do capítulo. Por favor, acompanhem o Tumblr para informações, prévias e bônus da fic. Bem...Sayonara. -A.B.



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Arco: Lembranças amargas e futuro incerto.

Capítulo 1 : Conheça a equipe 15.

Victoria Herondale.

Mexi-me inquieta sobre meus pés. No meio da multidão de semideuses desconhecidos, eu me sentia como uma pequena formiga. Fraca, indefesa e fácil de esmagar. Não era uma sensação que eu gostasse, mas já era conhecida por mim. Ela sempre esteve na parte traseira de minha mente em todos os dias da minha vida, aumentando a cada segundo que eu passava mais perto do perigo da muito provável guerra.

O nosso atual líder se moveu para o alto do palco. Luke Castellan, era este seu nome. Filho de Hermes, o garoto legal com sorriso quente e olhos tristes que me salvou do inferno ao qual eu estava vivendo por seis anos. Ele não olhava mais como aquele garoto. Agora Luke estava pálido, sem sorriso e com insegurança nos olhos. Nosso líder e mentor parecia força-se a não quebrar e eu gostaria de salva-lo como ele fez para mim. Mas isto parecia tão impossível..

– Olá, semideuses. É um prazer vê-los aqui conosco, prontos para lutar contra a tirania de todos os nossos opressores. - seu discurso parecia forçado e decorado, como se ele fosse um robô que alguém houvesse programado para dizer aquelas palavras. - Nos próximas dias, estaremos cada vez mais perto de conseguir nossa vingança e a liberdade das mãos de nossos opressores.

Luke fez uma pausa em sua discurso e engoliu em seco, ele parecia estranhamente pálido. Por um segundo seus olhos pareceram brilhar como ouro derretido, mas foi tão rápido que eu não poderia dizer com certeza. Segurando com força os lados do púlpito, ele se restabeleceu se erguendo de novo e dando um sorriso fraco.

– Ãnnh... Sinto muito, mas acredito que não estarei com vocês para as próximas semanas - sua voz estava receosa e ele parecia quase ao ponto de chorar. Sussurros explodiram pelo local enquanto todos reclamavam sobre a futura ausência de nosso líder. Engoli em seco o pânico que começava a dominar-me. Luke não estaria na batalha? Por que o nosso líder iria nos largar no momento mais crucial da jornada?

–Se acalmem!- sua voz ainda mesma fraca tinha o poder de nos fazer obedecer com apenas um comando. O silêncio prevaleceu, enquanto esperávamos suas próximas palavras. - Não se preocupem não largarei vocês. Estou apenas me ausentando por um tempo, mas aparecerei para guia-los de novo e... Realmente, não se preocupem. Vocês terão todas suas explicações no futuro, mas por enquanto apenas confiem em mim.

Franzi o cenho confusa. Milhares de pensamentos rodeavam minha mente naquele momento. Havia algo de errado com Luke, isto era óbvio. Desde os últimos acontecimentos com o Titã Atlas e a ausência de alguns dias na Califórnia, ele parecia estranho. Ninguém saberia dizer o que era, mas todos nós se sentiam ansiosos. Se nosso líder estava quebrando, então que chance estávamos para ter nesta batalha?

– ... Para ajudar com a minha ausência, foi decido que dividiremos vocês em equipe, para fornecer uma ajuda maior em cada área.- pisquei confusa com as novas informações. Nunca fomos informados que haveriam equipes e eu não tinha certeza se isto seria uma boa ideia. Nem todos os semideuses estavam disposto a cooperar com um grupo que não fosso o todo. - Serão dez semideuses em cada equipe contando com seu líder. As informações do que cada um fará já foram dadas para o líder antecipadamente escolhido. Por agora, venham até mim os que eu chamar o nome e sigam na direção designada.

Luke começou a chamar os nomes e as multidões de semideuses começaram a diminuir. Respirei fundo a cada nome e número dito. Então era isso, a guerra realmente estava começando. Se já estávamos sendo separados em equipe significa que seriamos em breve colocados no campo de batalha. Fiz uma careta. Eu odiava pensar no futuro, mas agora havia o medo no meu coração de que talvez não existisse um amanhã para pensar.

Não! Eu não devia fraquejar agora. Pela primeira vez na minha vida, eu realmente tinha tido a chance de escolher minhas próprias ações e mesmo que talvez aquilo me levasse por um caminho tortuoso nada poderia ser pior do que eu já tinha passado. Não importava os monstros que iriam me atacar, eles não eram piores dos que se escondiam nas partes escuras da minha mente. E pelo menos os inimigos que viriam agora, eu teria a chance de poder lutar contra e está seria a minha escolha. Uma decisão completamente livre, sem regras ou amarras.

–... Nathan Marine, Victoria Herondale - pulei quando o meu nome foi dito e caminhei para a frente, seguindo o mesmo caminho que o do garoto de cabelos escuros e olhos verdes que eu julgava ser Nathan.

Paramos de frente para Luke e ele nos olhou por um segundo. Engoli em seco quando percebi o quão doente e diferente do Luke que eu conheci brevemente ele estava. Ele esticou a mão para algo debaixo do púlpito e retirou duas faixas com o número 15, nos entregando.

– Coloque em um lugar visível. Isto sempre deve estar com vocês, é o que diferencia-os. - ele comandou. Peguei a faixa e a amarrei no alto do meu braço, talvez eu mudasse de lugar depois, mas por enquanto ali servia. - O líder de vocês se chama Frederick Snow, ele está na segunda porta a direita do corredor junto com os outros da sua equipe.

Assentimos e descemos do palco. Não houve uma despedida, nem uma palavra de boa sorte. Não importava se Luke havia nos salvado ou qualquer uma de nossas preocupações. Agora ele era como o rei de um jogo de xadrez e nós éramos apenas seus peões. Ouvimos e obedecemos ordens, isto era tudo.

– Segunda porta a direita, certo? - perguntei parando de frente para uma porta de madeira bruta. Nathan olhou o corredor por um momento antes de confirmar com a cabeça. Fiz uma careta. Ele parecia um pouco frio, mas eu sabia melhor do que julgar alguém no começo. Todos eram frios aqui em primeiro momento.

Abrimos a porta e eu senti minha boca cair. A maioria das salas no Labirinto era rústicas e envelhecidas, mas está era de certa forma acolhedora e quente. Tinha até mesmo uma lareira e o que parecia uma mine cozinha do lado esquerdo. Havia também dois sofás onde estavam sentadas três meninas e quatro meninos. E tinha várias prateleiras cheias de livros , pergaminhos e outras engenhocas que eu não conseguia adivinhar. Era simplesmente magnífica perto das opções que tínhamos tido até agora.

– Ora, vocês finalmente chegaram. - exclamou uma voz feminina atrás de nós. Pulei me afastando do local da porta para encarar quem havia falado. Era uma bela menina de cabelos negros e olhos âmbar. Ela deu alguns passos para frente, seu corpo curvilíneo e sua postura davam a impressão do andar de uma leoa. - Nosso querido Frederick estava ficando impaciente com a demora.

– Não era nossa culpa, Luke demorou para nos chamar. - o tom calmo de Nathan parecia esconder mais emoções do que tudo que eu já tinha visto. A garota ergueu as sobrancelhas desdenhosamente para ele e deu de ombros.

– Não importa. Bom de qualquer maneira, meu nome é Madeleine Levesque e eu sou a garota que pode e vai te dar sorte na batalha. Esteja ao meu lado e suas chances de sobreviver sobem 40%- apresentou-se a garota com um sorriso arrogante no rosto. Levantei uma das minhas sobrancelhas e fiz minha melhor cara de desdém.

– 40%? Isto não é um pouco...arrogante de sua parte?- comentei com um sorriso doce no rosto. Os olhos de Madeleine se estreitaram enquanto me olhava e ela abriu a boca para falar antes que foi interrompida por um dos garotos no sofá.

– Na verdade, vindo dela isto é muito humilde. - comentou um garoto de cabelos negros e olhos estranhamente vermelhos. Lembro-me de vê-lo muitas vezes desde que cheguei aqui, entretanto não sei seu nome.

– Fique quieto, Snow. Não vai querer que uma faca acabe voando em sua direção - disse Madeleine. Ela ainda sorria docemente e eu senti um arrepio passar por minha espinha ao ver seus olhos escuros. Perigoso, eu deveria lembrar que está é a palavra que descreve todos que estão aqui. Até mesmo eu.

– Que rude ameaçar seu líder. - ele disse friamente para ela. Âmbar e vermelho se encararam por um momento, antes dele desviar e se virar para nós. - Desculpe a minha falta de educação por não me apresentar. Meu nome é Frederick Snow e eu acredito que sou seu líder a partir de agora. E vocês são...

– Nathan Marine. - disse o garoto ao meu lado com um minúsculo sorriso. Tentei impedir uma careta. Eu não devia estar surpresa que as pessoas daqui tivessem tantos sorrisos falsos quanto os do Orfanato Crush.

–Victoria Herondale. - disse um pouco atrasada, percebendo o olhar inquisidor de Frederick.

– É um prazer conhece-los. - sorriu Frederick para nós. Seus dentes brancos faiscavam de forma ameaçadora e cativante, de certa forma eu poderia facilmente compara-lo a um vampiro. Bonito, frio e mortal. - Pela tensão que cada um de vocês têm devo imaginar que ninguém se conhece. Então deixe-me lhe apresentar os outros. Estes são Nicole Sevent, Jean Gray, Katherine Wood, Nicholas Black, Alexia Blackwell e Ethan Ives.

Foquei meus olhos em cada um enquanto Frederick os apresentava. A primeira, Nicole, parecia ser a mais nova de nós. Ela se vestia como uma patricinha e era facilmente percebível que tudo nela gritava Filha de Afrodite. Seu rosto estava torcido em uma careta de superioridade e sob seu olhos, eu me senti de certa forma incomodada com meu moletom e calça jeans surrados.

Jean, que estava sentado em um dos cantos mais afastados, tinha cabelos castanhos claros e olhos azuis. Ele estava vestido de uma maneira que não mostrava nenhuma parte de sua pele abaixo do pescoço e havia uma aura estranha nele. Algo que se misturava entre perigo, tristeza, morte e elegância. Era uma mistura estranha para uma pessoa estranha.

A outra garota, Katherine, estava sentada ao lado de Nicole no sofá a esquerda. Ela era extremamente bela e tinha um sorriso quase doce nos lábios. Havia um colar com contas em seu pescoço e pela conversa de outros semideuses, eu sabia que aquilo significava que ela já tinha ido para o Acampamento Meio-Sangue. Uma parte de mim quase sentiu inveja dela. Pelo menos, ela havia descobrido a verdade mais cedo.

Os três últimos estavam sentados no sofá a direita. Nicholas e Alexia estava juntos e cada movimento deles parecia acabar fazendo-os tocar um no outro. Os dois eram bem diferentes de cada um : Nicholas tinha cabelos escuros e olhos negros, que pareciam possuir um brilho de loucura no final que me fez encolher para longe dele. Não precisava ser um gênio para saber que tudo nele gritava perigo. Já Alexia, tinha uma aura mais calma e triste. Ela possuía cabelos em um estranho tom de azul arroxeado e olhos verdes brilhantes. Havia algo como uma tatuagem em seu pescoço que descia por sua clavícula. Era alguns símbolo grego, que davam uma sensação de familiaridade e estranheza ao mesmo tempo.

O último garoto poderia parecer o mais normal entre todos, se não fosse por seus olhos frios e apáticos. Olhar para aquela tempestade que são seus olhos cinzas lhe dava a impressão de que você estava na frente da própria morte. Não era uma sensação muito agradável e eu não sabia se devia ficar muito perto de alguém como Ethan.

– Okay, eu recebi algumas recomendações sobre as próximas ações do nosso grupo. - anunciou Frederick recebendo a atenção de todos na sala. Sua voz era profissional de uma maneira para não ter criticas sobre sua conduta. - Acredito que precisaremos passar por um treinamento em grupo e designar a função para cada um. Devemos nos preparar para enfrentar o que está vindo em breve.

As palavras eram simples, rápidas e óbvias, mas por algum motivo elas fizeram a temperatura abaixar. Não era nada que já não sabíamos, mas a confirmações fria de alguém diferente, de uma outra voz, trouxe uma nova preocupação as palavras.

– E para quê estamos nos preparando? - perguntou Alexia. Em seus olhos verdes era fácil dizer que ela já sabia o que era, tudo que precisava era de uma confirmação para saber se já devia começar a temer o futuro. Eu entendia, estava sentindo o mesmo.

Frederick deu uma risada sem humor, encostando-se na borda da lareira. Seus olhos vermelhos estavam focados no fogo, enquanto um sorriso estranho repousava em seus lábios.

– É um pouco óbvio, Srta Blackwell. Estamos esperando, bom, a guerra. - seu tom de voz não era sarcástico ou descontente, não tinha nem ao menos um temor. Era apenas apático, como deveria ser naquela situação. - E ela não demorará a chegar. Não daria nem dois meses. Talvez um se decidirmos sem otimistas. A batalha está mais próxima do que qualquer um de nós gostaria.

Ele se virou para nós e caminhou até a frente. Eu nunca admitira ter alguém controlando minhas ações, mas vendo Frederick com aquela calma enquanto falava de um assunto solene, me fazia aceitar que talvez por enquanto eu precisasse de alguém para guiar-me. Apenas por enquanto.


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