O Padrasto escrita por Lúúaah Tekileira Benson


Capítulo 40
Capitulo 40


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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12:00 PM...

Frederico acorda, com uma terrível dor de cabeça, olha tudo em sua volta, percebe que está no quarto de visita da casa de seu irmão, ao ver-se abraçado a Cristina ele se afasta bruscamente. Se senta na cama, põe a mão em sua cabeça.

Cristina: (Acorda). Frederico? Podemos conversar?

Frederico: Agora não. (Se levanta da cama). Vou tomar um banho, depois de tomar um remédio para dor de cabeça, aí conversamos. (Diz friamente. E vai ao banheiro).

Cristina sente seu rosto ficar umedecido, com as lágrimas que desciam sobre sua face.

Quarto de Estrela.*

Estevão acorda primeiro, se senta na cama, deposita um beijo na testa de sua amada filha, e se levanta da cama. Vai para a sala de estar, onde já avista sua esposa. Sorri, seu sorriso é correspondido pela mesma.

Maria: (Vai até ele e o abraça). Oi meu amor! (O beija).

Estevão: Oi! (Fala baixo, com seus lábios próximos ao dela). Que horas são?

Maria: Já ouvi palavras mais belas de amor. (Ri). Já é 13:15. Estava dormindo, amor?

Estevão: Desculpe, não ter sido muito romântico. (Sorri e a beija). Sim, estava dormindo com a Estrela.

Maria: Com a Estrela? (Estranha).

Estevão: Sim, conversamos e estamos tentando nos entender. (Sorri).

Maria: Isso é perfeito, assim já fica mais próximo de nossos filhos.

Estevão: Sim, meu amor. Isso é muito bom. Agora só falta encontrar o verdadeiro assassino, aí sim, sei que serei o homem mais feliz do mundo.

Maria: Sua felicidade é a minha felicidade! Mais agora no momento, minha felicidade é comer, vamos?

Estevão: Sim, irei chamar a Estrela, Frederico e Cristina.

Maria: E as meninas e meus tios, sem falar no Ângelo.

Estevão: Estão fora, amor.

Maria: Hum... Eu não sabia. Chama eles? Enquanto, eu vou mandar Teresa servir a mesa.

Estevão: Está bem. (A beija), agora eu vou. (Vai para a escada sorrindo).

Maria vai até a cozinha para mandar Teresa servir a mesa. Enquanto Teresa coloca a mesa, Maria foi para uma ducha.

Estevão bate na porta do quarto de Cristina e Frederico, Cristina abre a porta.

Cristina: Oi Estevão. (Sorri).

Estevão: Esta melhor? (Preocupado).

Cristina: Sim, estou melhor. Obrigada por se preocupar. Mais o que deseja?

Estevão: Vim chama-los, para almoçar. Vamos?

Cristina: Ah! Assim que Frederico sair do banho, iremos. (Sorri).

Estevão: Então... Vou deixa-los a sós. (Sai).

Estevão vai até o quarto de Estrela, ele a chama. Mais ela pede para ser deixada em paz, não estava disposta a sair da cama, queria apenas dormir. Assim Estevão a deixa aproveitar sua preguiça. Estevão depois volta para a sala de estar, que já se encontrava Cristina sentada ni sofá, estava pensativa.

Estevão: O que tanto pensa cunhada? (Se senta ao lado dela).

Cristina: (Suspira). Pensava na vida! (O olha).

Estevão: Entendo! (Acaricia a face dela). Não fica assim. Me conte o que ouve contigo e meu irmão? Sei que foi algo grave, para você estar assim.

Cristina: (O abraça). Eu cometi um grande erro. Eu...

Frederico: (No topo da escada, a interrompe). Ainda bem que reconhece. Mais agora poderá avisar sua decisão de ir esfriar a cabeça na fazenda. (Diz seco).

Cristina: Como? (Se levanta). Er... Eu e Acsa voltaremos.

Frederico: Depois falamos sobre isso. (Solta sobre ela um olhar mortal). O almoço já esta pronto?

Estevão: Acredito que se não estiver pronto, esta quase. Só Maria vim, que nós iremos almoçar. (Sorri).

Frederico: Está bem. (Se senta diante de Cristina).

Estevão: Então... Você ainda irá comprar a casa aqui? (Olhando para o irmão).

Frederico: Sim. Irei precisar de uma casa.

O assunto morre. Maria logo desce a escada, se juntando a eles. Que em poucos minutos vão almoçar. Cristina e Frederico estavam sentados um de frente para o outro, o clima estava tenso sobre eles. Estevão apenas encarava Maria, perguntava a ela o que estava acontecendo, a mesma lhe respondia com um olhar de não é de sua conta. Depois do almoço eles comem uma sobremesa, e cada um sai para um canto. Estevão e Maria vão para a empresa. Frederico e Cristina vão para a piscina.

Empresa San Román.*

Sala de Estevão...

Maria estava sentada diante de Estevão, com alguns documentos sobre a mesa. Estavam tratando de uma possível fusão, com uma nova empresa que poderia ser a chance de aumentar a publicidade e os lucros, também.

Estevão: Amor. (Abaixa um pouco seu óculos).

Maria: (O olha). Sim?

Estevão: Venha! (Bate em sua perna). Temos que conversar.

Maria: Agora não é hora de namorar, podemos conversar assim, amor.

Estevão: Venha logo, não quero te comer aqui. (Maria fica surpresa com o que ele diz, e o encara). Não disse algo tão assustador assim, amor. Vem!

Maria: (Vai até ele). Não disse, mais é que você nunca disse isso antes, amor. É estranho para mim, lhe ver com este linguajar. (Da um selinho nele).

Estevão: (RI). Se não quiser que eu fale mais isso, não irei falar.

Maria: Hum... Eu até que gostei. (Sorri maliciosa). Pode continuar a falar assim, mais principalmente na cama. (Morde os lábios dele).

Estevão: Ótima idéia, amor! Mais agora, mudando por total de assunto.

Maria: Hum? (Põe a cabeça no ombro dele). Deixe-me ver se eu adivinho, você esta curioso para saber o que esta acontecendo com Cristina e Frederico.

Estevão: Exatamente, amor. Me conta.

Maria: Amor, é uma longa história. (Beija o pescoço dele). Mais eu não sei se posso te contar, é um assunto deles.

Estevão: Pensei que não iríamos ter mais segredos entre nós.

Maria: E não terá, em breve (sorri). E também, o segredo não é meu. (Lambe o pescoço dele).

Estevão: Melhor parar ou não irei me controlar.

Maria: Não precisa se controlar, amor. (O beija).

Maria põe seus braços ao redor do pescoço de Estevão. Firma suas mãos no ombro dele, e se põe de frente para ele, tira sua calcinha, e coloca uma perna de cada lado. Estevão sorri, abre o zíper de sua calça, retira sua cinta também, e com um pouco de dificuldades, ele abaixa sua calça. Então... Ele a penetra, e se senta novamente. Eles se beijam. Durante o beijo Estevão, vai apertando seu bumbum por baixo de sua saia, e subia por suas costa. Maria apertava seus ombros, sua boca viajava por torno de todo o pescoço, queixo e boca. Junto a isso ela distribuía mordidas. A cada segundo ela cavalgava cada vez mais rápido, isso quando ele não segurava-a pela cintura, e ele mesmo que produzia suas estocadas, que eram fortes e rápidas. Os gemidos estavam sendo controlados, pois tinham noção do local o qual estavam. Ele então se levanta, e a leva até o sofá que ficava mais afastado de sua mesa. Lá ele joga Maria, com tudo. Sobe em cima dela, a penetrando novamente fazendo seus movimentos.

Evandro entra na sala de Estevão sem bater, e acaba vendo as unhas de Maria sobre as costa de Estevão, as pernas dela iam na cintura dele. Não precisava ser um gênio para adivinhar o que eles estavam fazendo.

Evandro: Maria! (Grita).

Maria rapidamente se encolhe, para evitar de se mostrar. Apesar de estar vestida. E põe sua face, no pescoço de Estevão para poder esconder-se.

Estevão: Sai da minha sala agora!

Evandro sai da sala rapidamente, fechando a porta com toda a força. Estevão começa a rir.

Maria: Isso não tem graça, Estevão!

Estevão: Ah tem sim. O velho ta traumatizado, agora. (A beija).

Maria: Sai Estevão, acabou o clima. (O empurrando).

Estevão: (Sai de dentro dela). Está bem. (Suspira e ergue suas calças).
Vai lá ver se ele não teve um ataque cardíaco? (Irônico).

Maria: Para. Devíamos ter sido mais cuidadosos.

O celular de Maria começa a vibrar.

Estevão: Seu celular, eu atendo para você. (Indo até a cadeira, que era onde a bolsa dela estava).

Maria: OK! (Se arrumando).

Estevão: (Atende). Alô?

Teresa: Sr. San Román?

Estevão: Ele mesmo, pode falar.

Teresa: Sr., o Padre Belisário está aqui na mansão, ele deseja falar com o Sr.

Estevão: Ah sim, pode deixar. Avise-o que logo estarei aí.

Teresa: Está bem, Sr.

Estevão: Tchau. (Desliga).

Ao ir guardar a foto, Estevão vê a foto de um homem desconhecido. Ele pega a foto e se virá para Maria.

Estevão: O que esta foto significa Maria? (Furioso).

Maria: Esta foto aí? Er... (Não sabia o que dizer). Ele é o novo modelo para as jóias de prata que faremos para homens.

Estevão: Porque eu não acredito?

Maria: Se acredita ou não problema seu. (Finge dar de ombros). E quem era no celular?

Estevão: Então... O problema é meu, pois não acredito nesta sua mentira. (Pega sua pasta). Teresa avisando que o Padre Belisário deseja falar comigo. Vou para mansão, licença. (Sai).

Maria: Droga! Eu preciso logo descobrir quem é este infeliz, antes que ele acabe com meu casamento. (Arruma seus cabelos pega sua bolsa, e sai mais esbarra em um homem). Me desculpe.

Xx: Que isso foi nada! (Sorri). A culpa também foi minha

Maria fica em choque, era o mesmo homem que havia mandado os bombons envenenado.

Maria: Prazer Maria Fernández. (Estende a mão).

Xx: (Beija a mão dela). Manoel Charles. E devo em lhe dizer, que o prazer é todo meu.

Maria: Desculpe em lhe perguntar, mais o que faz por aqui?

Manoel: Eu vim falar com meu patrão, ao pedido de minha patroa.

Maria: Quem são eles? (Esperançosa).

Manoel: Daniela Ribeiro Souza e Demétrio Ribeiro.

Maria: Ah bom. Er.... Licença! (Vai para a sua sala sem falar mais nada).

Mansão San Román.*

Piscina....

Cristina: O que irá fazer, depois de descobrir a verdade?

Frederico: Pensei e repensei, juro que estou tentando agir com a razão, deixando o emocional de lado. Mais quando você resolveu mentir descaradamente, para sua família, pois era isso que éramos. Não se importou com o emocional. (Leva sua mão a cabeça). Mais chega de ficar na mesma tecla, pois nisso não chegaremos a lugar algum. Eu quero um tempo só pra mim e para Acsa, para poder me aproximar dela. Por isso, avisei Estevão que você voltaria para a fazenda sozinha.

Cristina: (Confirma com a cabeça). OK, entendi. Então... Quando contará a verdade a ela? (O encara).

Frederico: Depois de ir te buscar na fazenda. (Se senta ao lado dela). Quero um tempo para minha cabeça esfriar! Eu quero muito te perdoar, pois não quero me divorcia de você. (Segura a mão dela). Eu te amo. (Beija a mão dela. E se levanta). Vai nos fazer bem este tempo.

Cristina: Eu te amo. (Se levanta). Irei arrumar minhas coisas. (Vai para dentro).

Padre Belisário que estava na sala de estar, vê Cristina passando por ele, a chama.

Padre Belisário: Cristina, filha?

Cristina: Padre! (Sorri. E vai até ele e o abraça). A quanto tempo.

Padre Belisário: Muito, filha. Mais me diga, como está?

Cristina: Colhendo o que plantei. (Aponta o sofá para o padre, que se senta).

Padre Belisário: Você contou, ou ele descobriu por conta própria? (A olhando). Creio que isso, de qualquer forma, não esteja sendo nada fácil, para ti.

Cristina: Eu contei, tarde demais como o Sr., havia me alertado. Não esta sendo fácil, não. Mais vou levando. (Sorri fraco). O que o Sr., veio fazer mesmo? Pois só estamos Frederico, Estrela e eu.

Padre Belisário: Você irá superar isso, filha. É forte, como poucos. Vim para poder ver Estevão, a pedido de Alba.

Cristina: Ah... Bem. Licença Padre! (Se levanta). Estevão acaba de chegar. (Sorri. E sai).

Padre Belisário: Estevão filho. (Sorri). Como esta?

Estevão: Estou bem, padre. E o sr?

Padre Belisário: Bem, e você?

Estevão: Bem. Mais o que devo a honra de sua visita, padre?

Padre Belisário: Eu vim a pedido de Alba, Estevão. Ela esta mal, a beira da morte. Mais não sei se você sabe, mais Alba sabe qual é o verdadeiro assassino de Patricia. Ela está disposta a lhe revelar quem foi.

Estevão: (Sorri). Padre, por favor me diga que isso não é uma mentira.

Padre Belisário: Não filho, isso não é uma mentira. Mais ela deseja lhe ver agora mesmo, vamos?

Estevão: (Ainda sorrindo). Claro Padre, claro. Vamos!

Eles vão a casa de Alba. Estevão vê Ângelo na sala de estar, com uma revista em mãos.

Ângelo: Padre não sabia que iria voltar, e oi Estevão (sorri).

Padre Belisário: Alba, desejava ver Estevão, e aqui esta ele. (Sorri).

Ângelo: Assim. Mais agora tem um Sr. Manoel, eu acho. Ele pediu para ir falar com ela, já faz uma hora que esta lá com ela, eu acho.

Estevão: Irei aguardar mais um pouco, se não eu entro logo. (Nervoso e ansioso).

Depois de quinze longos minutos. Estevão já não aguentava mais esperar, a cada minuto que foi passado pareciam-lhe horas, já não cabendo dentro de si a curiosidade e esperança, decide ir ao quarto de Alba. Mais ao adentrar, não vê ninguém, apenas Alba, que aparentemente dormia tranquilamente. Estevão vai até ela, tentando acorda-la, mais de nada adiantava. Então percebeu que sua pele estava fria, e sua respiração estava fraca. Apenas ouviu as suas últimas palavras.

Alba: Cuida... Ângelo... Pra... Mim. (Diz com sua voz falha).

Estevão: Padre... (Grita).

Padre e Ângelo adentram o quarto rapidamente, preocupados.

Ângelo: O que ouve Estevão? Como ela esta? E cade o Manoel?

Estevão: Eu...não sei, ela esta muito fraca, acho que esta morrendo. Chama uma ambulância Ângelo.

Ângelo: Er... Esta bem. (Corre para a sala de estar).

Por volta de uns vinte minutos, a ambulância chega. Indo na ambulância Estevão, ele necessitava tanto provar de sua inocência. Sentia que estava perdendo esta oportunidade de descobrir qual seria o verdadeiro assassino. No meio do caminho Alba falece, o deixando sem esperanças, mais uma pista.

Estevão faz todos os trâmites obrigatórios. Depois de ser liberado volta para casa, e como não vê ninguém pelo caminho vai tomar um demorado e relaxante banho.

Enquanto isso. Na sala de estar, estavam quase todos lá, apenas faltando Cristina. Até Heitor e Vivian estavam na mansão.

Maria: Ângelo como se chamava o cara que entrou no quarto de Alba? Você lembra ou sabe me descreve-lo?

Ângelo: Era um tal de Manoel, mamãe. E acho que consigo descreve-lo. Mais porque estas perguntas? A Sra., acha que ele pode ter ajudado na morte da Sra. Alba?

Maria: Não, eu não acho nada. (Suspira). Só queria saber se pode ser um antigo amigo comum nosso. Você pode me acompanhar até o escritório para poder descreve-lo?

Ângelo: Claro mamãe.

Ângelo e Maria vão ao escritório...

Acsa: Papai cadê a minha mãe?

Frederico: Está se arrumado para voltar para fazenda.

Acsa: Como assim, voltar para a fazenda? Quando voltaremos?

Frederico: Acsa, só voltaremos daqui uns quinze dias por volta. Por enquanto você e eu vamos comprar nossa casa aqui, enquanto sua mãe arruma as coisas pela fazenda.

Casa: Hum... (Desconfiada).

Roberta: (Senta no colo de Heitor). Estava com saudades maninho, agora vai ficar aqui, né?

Heitor: Se a mamãe deixar a Vivian morar conosco, sim.

Roberta: Vocês estão namorando sério?

Vivian: Super sério. (Sorri).

Evandro: Quando Cristina viaja? (Olha Frederico).

Frederico: Amanhã pela manhã, porque a curiosidade?

Evandro: Ela é minha sobrinha, não é? (Pergunta sarcástico).

Acsa: Né, tio? (Irônica. Não gostava de Evandro).

Escritório.*

Maria mostra uma foto de Manoel, para Ângelo. Ele confirma que era o mesmo. Maria pede para ficar um pouco sozinha, enquanto seu filho volta para a sala de estar.

A cabeça de Maria estava toda bagunçada aquela altura. Porque mataram a Alba? Sabia que ela estava desenganada, mais não ao ponto de chegar a falecer naquela data, ou seja aquela tarde. Acaba saindo de seus devaneios, com Estevão que adentrava o escritório. Ele se aproxima dela, e seca uma lágrima que descia sobre sua face.

Estevão: Sinto muito. (Se senta. E a pega no colo).

Maria: Tudo bem, ela nunca foi minha amiga de verdade. (O beija). Mais agora! Amor, tenho uma pergunta a te fazer.

Estevão: Pode fazer amor.

Maria: O que foi fazer na casa de Alba.

Estevão: Ela havia dito ao padre, que iria revelar a verdade sobre o verdadeiro assassino. Então... O Padre e eu fomos para lá, mais ao entrar em seu quarto, ela já se encontrava sem vida.

Maria: Amor, tenho que abrir o jogo com você. (Suspira). Lhe mandaram uma caixa de bombons, em meu nome. Lembra? (Ele confirma com a cabeça). Mais não fui eu que mandei. Você ofereceu a Monica, ela começou a passar mal, ligou para você, mais eu que fui ao encontro dela, a levei ao hospital. Depois voltei para ficar com você, no outro dia dei um jeito de descobrir quem havia comprado aquela caixa de bombons, e descobri que ele, trabalha para Daniela e Demétrio. E agora a pouco descobri que foi um deles que mandou matar Alba, pois o tal Manoel o mesmo que você viu a foto em minha bolsa, ele quem foi visitar Alba.

Estevão: Você tem certeza do que esta falando? Se isso for verdade, irei acionar a polícia.

Maria: Ainda não dá, por falta de provas. Mais eu tenho certeza que foi um deles, que cometeu aquele crime e pôs sobre suas costa. Mais olha o lado bom, estamos um passo a frente do que estávamos antes.

Estevão: Sim. E é bem por isso, que quero que pare de se envolver. Se um deles mandou matar a Alba, o verdadeiro assassino pode fazer o mesmo com você. E isso eu não posso permitir. (A abraça apertado).

Maria: Não se preocupe, amor. Você não irá me perder.

Estevão: Não, por isso cuido desde já. (Beija a nuca dela).

Eles voltam para o silêncio, onde suas mentes brilhantes, planejavam algum tipo de plano, para enfim a família toda possa ser feliz.

Sala de Estar.*

Agora sem Evandro, Ruffino, Heitor, Vivian, Estrela e Ângelo. Eles tinham ido para seus aposentos. Evandro e Ruffino para poderem se conformar com a morte de Alba. Já Heitor e Vivian, foram para o quarto para namorarem. Estrela voltou para o quarto, para pensar em como dizer a toda a sua família que estava grávida, pior ainda para o pai da criança. Ângelo havia combinado de sair com Alma, aquelas alturas estava no cinema. Estava se sentindo muito triste, talvez isso o ajuda-se a se animar.

Cristina desceu a escada, agora estava abraçada a Acsa, e quieta. O dia todo esteve assim, talvez fosse pela noite mal dormida que teve. Roberta estava no celular como de costume. Frederico encarava sua esposa e filha. Também agora era oficial, que tinha uma filha. Estevão e Maria voltam para a sala de estar, abraçados. Se sentam ao lado de Roberta.

Maria: Estão com fome?

Todos: Não.

Maria: Porque este desânimo? (Na verdade até ela estava desanimada).

Acsa: Ro e eu comemos muito no shopping.

Frederico: Isso não faz bem a vocês, ficarem comendo besteiras.

Estevão: Verdade. (Olhando por cima as mensagens de Roberta).

Cristina: Me promete se comportar, nem ficar se entupindo de doces? (Acariciando a face da filha).

Acsa: Mamãe ficaremos quinze dias sem nos ver, não a vida toda. Se acalma. Ou melhor fica neném (rindo).

Frederico: (Rindo). Como? Fica neném? (Ergue seu semblante).

Cristina: Não importa quanto tempo vamos ficar longe, seja uma boa menina. E não me trate como uma mãe chata super protetora. Sabe muito bem, que será nossa primeira vez longe, uma da outra.

Acsa: É uma gíria pai. (Sorri para ele). Eu sei mamãe.

No outro sofá...

Estevão: Maria vem aqui, no canto? (A puxa). Roberta está conversando com o Manoel, você acha que isso é perigoso, para ela? (Preocupado).

Maria: Não sei! Você tem certeza que é com ele? (Ele confirma com a cabeça). Acho que é uma boa hora de mandar eles em uma viagem?

Estevão: Acho. Amor, da um jeito de pegar aquele celular e afastar também o Pedro dela, pois ele é filho dos nossos maiores suspeitos.

Maria: Esta certo, amor. Mais e se começarmos a agir antes deles? Devemos armar uma emboscada para eles, ou melhor para Manoel.

Estevão: Hum... Me conta o que pensou.

Maria: Hora de irmos deitar, está certo?

Estevão confirma com a cabeça, então eles se juntam com os demais, ali presente.

[…]

No outro dia... Cristina já havia ido embora para a fazenda, tendo uma despedida muito triste, afinal ninguém queria ficar longe de ninguém. Mais era necessário, tanto ela como Frederico sabiam disso.... Evandro, Ruffino e Ângelo estavam no velório de Alba, foram uns dos poucos que foram lá. Estrela estava na faculdade, junto com Magui, estavam preparando a apresentação, que iriam ter que fazer antes de chegar o aguardado dia de Estevão, ir dar sua palestra. Roberta estava na escola, junto ao Pedro e mais alguns amigos. Maria e Estevão estavam na delegacia. Eles haviam feito uma denúncia contra Manoel, que era tão burro que usava seu nome verdadeiro para a criminalidade. E lá estava ele, sendo interrogado, e eles observando pelo espelho dupla face.

Det. Victória: Manoel, ficamos sabendo, que foi o ultimo a ver a Sra. Alba com vida.

Manoel: Creio que não, afinal quando entrei em seu quarto a velha já estava morta.

Det. Victoria: Velha? É assim que tratava sua amiga?

Manoel: Ela é velha, mesmo. (Dá de ombros).

Det. Victoria: E sobre os bombons envenenados que enviou ao Sr. San Román?

Manoel: Não conheço este homem.

Det. Victoria: Engraçado. Nunca havia ouvido falar, em um homem que manda bombons a outro, ainda mais sem conhecer. Manoel, que tal fazermos um acordo?

Manoel: Acordo? Não, eu sou inocente.

Det. Victoria: Tem certeza? Pois temos câmeras que provam ao contrário, e uma testemunha também. (Bate com as mãos na mesa). Tem certeza, que deseja pagar por tudo sozinho? Homicídio doloso, e tentativa de homicídio, e sem falar que você é cúmplice pelo assassinato de Patricia. Por saber sabre quem a matou na verdade, e não ter avisado a polícia. Não é crime de onde veio? Mais lhe digo que aqui sim, é, um crime, e aqui você irá pagar. Você pode diminuir alguns anos de prisão, se entregar seu mandante. Agora fala, Daniela ou Demétrio? Qual deles foi que matou Patricia?

Manoel: (Respira fundo). Quantos anos irão diminuir, se eu o entregar?

Det. Victoria: Por volta de uns dez quinze anos.

Manoel: Não foi nenhum deles, foi Bruno Gonçalves.

Det. Victoria: É bom não estar mentindo. Iremos interrogar, o Bruno.

Manoel: Eu conto a história! Eu odeio meu trabalho, Bruno percebeu isso em uma de seus muitas visitas a casa Ribeiro, então veio até mim, me oferecendo um trabalho fácil por fora. De inicio eu recusei, mais por fim aceitei. E é só.

Det. Victoria, saí da sala de interrogatório, indo até Maria e Estevão, que estavam abraçados.

Det. Victoria: Vocês conhecem este Bruno? (Os encarando).

Maria: Já fomos noivos, num passado muito distante.

Det. Victoria: Você vê algum motivo dele ter feito o que fez?

Maria: Ele tinha um caso com Patricia, e também não tinha superado nosso rompimento apesar de fazer anos, de estarmos casados com outras pessoas. Surgiu a hipótese de meu marido, ser amante dela, pois ela se oferecia para ele. E Bruno deve ter visto a oportunidade de se vingar de Estevão. (O abraça mais forte).

Det. Victoria: Iremos encaminhar uma viatura busca-lo. Se for ele mesmo o mandante destes crimes, ele é muito perigoso. (Olha para Manoel, pelo espelho). Acho que seria bom, ficarem para ouvir o depoimento dele.

Maria e Estevão confirmam com a cabeça. E aguardam noticias da policia.

Fazenda. *

Cristina acabava de chegar a fazenda. Aquelas horas, estava arrumando suas coisas, e pensando em sua conversa com Frederico. Agora que tinha conseguido o que sempre quis, que foi ter uma família. Ela descobriu amar Frederico, e agora isso iria lhe tirar o sono, até que tudo entre eles se resolvesse.

Cristina se senta na cama, e suspira. Logo após cansar, decide andar a cavalo. Mais acaba encontrando, com alguns peões.

Peão 1: Soube que a patroa voltou sozinha! Acho que eles se separaram, mais olha só a coisa boa se for ela a administrar a fazenda, assim será mais fácil de ganhar uns trocados fáceis, e também é uma bela visão. (Rindo).

Peão: Tenho que concordar com você, mil vezes a Cristina do que o Frederico.

Cristina: (Que ouviu tudo). Mais respeito ao se referirem aos seus patrões. E não sejam enxeridos, a minha vida pessoal e a do meu esposo, só diz respeito a nós. Agora voltem a trabalhar, sem estes tipos de comentários desnecessários. (Dá mais uma encarada neles, e vai rumo a cachoeira).

Peão 2: Que mulher mais brava. (Sorri).

Peão 1: Do jeito que eu gosto. (Sorri malicioso).

Delegacia. *

Chega a viatura que haviam mandado, para capturar Bruno.

Det. Victoria: Então... Cadê ele? (Olhando os policiais, a sua frente).

Policial: Ele fugiu. Fizemos uma uma revistamos tudo, e nem um sinal dele, nem de suas peças de roupas.

Maria: Droga...droga. Isso mostra que ele tem culpa no cartório, não é?

Det. Victoria: Supostamente sim. E vocês?! (Olha para os seus companheiros de trabalho). Ao menos tentaram achar outras informações? E a esposa dele?

Policial: Nós fizemos algumas perguntas a ela, e ela nos informou que ele foi viajar.

Estevão: Como? Fora do país? Não tem como evitar, isso?

Det. Victoria: Temos e faremos de tudo, para evitar isso. Andem, vamos. Antes que ele escape! (Ordena).

Maria: Será que enfim tudo irá se resolver? (Abraça Estevão).

Det. Victoria: (Os olha). Espero que sim, Sra. San Román. Sr. San Román, obrigada. Por confiar em mim, e em minha equipe para lhe ajudar a provar sua inocência. (Sorri fraco).

Estevão: Não há o que agradecer. Eu é que tenho, afinal, em breve estarei com meu nome limpo, para assim poder recuperar tudo o que me foi tirado com está prisão injusta.

Maria: E você já esta conseguindo conquistar, meu amor. (Sorri).

Det. Victoria: Podem ir para casa, assim que conseguir encontrar o paradeiro de Bruno, e na hora de tirar seu depoimento, irei chama-los. Agora, licença. (Se retira da sala).

Estevão: Vamos?

Maria confirma com a cabeça, então... Eles se retiram, e vão para casa, já estava tarde.

Mansão San Román.*

Acsa que depois que sua mãe foi para fazenda, não tinha ido falar com Frederico. Decidiu ir ao escritório saber o que estava rolando, pois burra ela não era.

Acsa: Licença, to entrando. (Entra).

Frederico: (Sorri). O que deseja, pequena?

Acsa: Eu não sou pequena... (Bufa).

Frederico: (Rindo). Ah claro, nos tempos de hoje, ter um metro é muito, né? (Irônico).

Acsa: (Cerra seus olhos). Isso não tem graça. E não tenho apenas um metro. (Se senta). Mal educado, nem me mandou me sentar. (Tira língua para ele).

Frederico: Olha o respeito.

Acsa: Peito eu tenho, o res, foi embora. Bem... Vim para falar de minha mãe, não jogar conversa fiada.

Frederico: Sobre o que quer falar sobre sua mãe? Oh sem peito.

Acsa: (Bufa). Chato. Porque ela foi embora? E eu não fui junto? (Cruza os braços).

Frederico: Eu já falei, ela irá arrumar as coisas na fazenda. Enquanto você e eu iremos a procura por uma casa, para nós.

Acsa: (Revira os olhos). Eu pensei que quisesse se conciliar com mamãe, e não comigo. Criatura!

Frederico sorri e cruza seus braços também. Era engraçado ver Acsa como sua filha, era a primeira vez que tinha notado o quanto ela era idêntica a ele no gênero. Ele sempre havia tido uma admiração pelo gênio que ela tinha, que era do jeito rebelde, bruta, batalhadora, sincera e tinha seu lado doce também, assim como ele. Como não tinha notado? Se perguntava quando foi que a perdeu, quando mais nova, ela era sua filha, não porque estava nos papéis ou no sangue, mais sim pelo carinho que tinha por ela, que ele acabou tampando por sua ignorância.

Frederico: (Sorri). Eu também quero me aproximar de você. Quero minha família de volta, e acredite você esta na família.

Acsa: Er... Beber a este horário não faz bem. (Nervosa).

Frederico: Acsa, lembra de quando era pequena? Que mesmo eu te dizendo para não me chamar de pai, você me chamava e soltava uma gargalhada gostosa de criança?

Acsa: Não. Então... Já que é para comprar uma casa aqui, vamos logo. Papai. (Irônica).

Frederico: (Ignora a ironia dela). Vamos, filha! (Sorri carinhoso).

Eles se levantam. Ele põe o braço por cima do ombro dela. Acsa reclama, mais por costume mesmo, ele não liga para a reclamação dela, e seguem a uma mobiliária.


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Notas finais do capítulo

Ate o próximo



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