A garota misteriosa de Sweet Amoris escrita por Samy Chan


Capítulo 13
Capítulo 13 - Presente


Notas iniciais do capítulo

Oe pessoinhas lindas >o
O capítulo deve estar pequeno, e peço desculpas por isso. Estou com bloqueio criativo e quase o capítulo treze não sai ;_; Deixando isso de lado, bora lê a fic? >o



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Era tarde da noite. Sarah não conseguia dormir, e mesmo não querendo sair de seu quarto pulou a janela que por sorte não era muito grande para fazer qualquer barulho muito alto. Ninguém estava acordado, mas Sarah pode ver uma janela bem pequena emitindo uma luz. Era o quarto dos empregados, aliviou-se com isso.

Andou até o portão, e saiu de lá quase comemorando. Sarah não se lembrava como era tão bom poder sair de casa ou de qualquer outro lugar que ela não estava se sentindo bem. A rua vazia e poucos carros passando naquela hora era tão... Bom.

Andou sem rumo, até esbarrar-se em uma pessoa que cheirava a álcool. Por sorte, era uma senhora de quarenta e poucos anos, que estava assustada. Seu cabelo era um azul estranho. Estava escuro então não dava para ver direito sua face.

– Me desculpe. – Ela disse como se fosse apenas sua culpa pelo ato. Eu apenas sorri e andei novamente sem rumo, com a cabeça baixa olhando para meus sapatos que estavam sujos de lama... Andou, andou até reconhecer alguns anjos e em cima dele estava: “Cemitério principal de Géa Kul”. Encarou por alguns segundos a entrada e por fim decidiu seguir caminho até a rua de sua escola que era mais ou menos algumas quadras dali.

Deu um suspiro longo. Pode sentir o vento gelado em seu rosto úmido, e o quão suas bochechas estavam geladas. Caminhou mais um pouco até encontrar um banco, que era em frente a sua escola. O vento forte era quase impossível de segurar o pequeno cardigã azul que Sarah usava. Encostou sua cabeça em um poste que estava ao seu lado, fazendo assim cair algumas mechas de sua franja em seu rosto. Fechou os olhos, pedindo para que quando abrir seus olhos novamente estivesse tudo resolvido...

[...]

Sarah estava sentada em frente ao lago, e ao seu lado estava um amigo seu... Sarah não pode reconhecer direito, mas o garoto estava com uma blusa de manga longa, estava calor e Sarah também usava uma blusa de manga longa. Talvez seja para esconder seus cortes profundos. Os dois estavam tendo uma conversa agradável, deveria ser um pouco antes de Sarah entrar em coma. Os dois estavam sorrindo, como se tivessem gostando um do outro. Mas logo, tudo isso acabou. O garoto ficou sério, frio.

– Chega uma hora em que você não sente mais nada. Nem dor, nem alegria. Você simplesmente acorda, faz suas atividades e nem se dá o trabalho de botar um sorriso falso no rosto para enganar as pessoas em sua volta. Você cansa. Cansa de sofrer, cansa de tentar ser feliz, cansa de usar uma máscara. Você vira uma pessoa neutra. Os sentimentos se misturam e a vontade de viver fica distante. As pessoas em sua volta começam a perceber e a única coisa que você sabe responder quando perguntam “está tudo bem?” é “sei lá, tanto faz.”, porque realmente tanto faz. Respirar vira uma ação difícil. Você passa a ser apenas mais uma pessoa na sociedade. Nem o prazer de querer se destacar existe mais. Você nem lembra mais como tudo começou. Uma mistura de dor, felicidade, ciúmes, alegria, raiva, solidão, paixão… sei lá. Você começa a desistir de tudo porque nada parece estar certo. Você nem sabe quem é você mais. É como se você morresse e continuasse vivendo. E aquela pessoa que te fazia tão bem começa a te fazer tão mal. E agora? Agora, você não sabe como voltar, como conseguia ser feliz no passado. E você não vê nem o presente e nem o futuro. Você se sente como se fosse cego, mesmo enxergando. Os “eu te amo” ditos parecem te machucar ainda mais e você se afasta de todos. Não por opção, mas como se isso fosse à solução. As pessoas parecem não se importar mais. A dor se destaca no meio dos sentimentos confusos e você não possui mais forças para superar tudo isso. A dor te consome a cada dia, a cada hora, a cada minuto. E a sua vida que era tão monótona vira uma confusão de sentimentos, atitudes e palavras. É como estar bem no meio do furacão. Você está sozinho. Sozinho no meio da tempestade, sozinho no meio dessa bagunça. E agora? Agora você não sabe como agir e como reagir a isso tudo. Antes você não sentia nada, mas agora dói muito, não dói? Você não vê mais os dias passando. Nada mais te surpreende nada mais te faz sorrir. E aquilo que parecia ser apenas uma fase, se torna a sua vida. E o pior: ninguém mais se importa ou faz questão de saber como você está. E ai você se dá conta que realmente está sozinho e que não é mais capaz de suportar tudo isso. – O garoto segurou firme as lagrimas depois daquilo. Não sabia como pode dizer aquilo no meio de uma conversa tão agradável, enquanto a garota que poderia mudar sua vida estava ali, o encarando sem fazer nada.

O silêncio tomou conta do lugar, enquanto pode ouvir claramente os batimentos cardíacos dos dois. A garota que tanto ele admirava estava um pouco confusa, não saberia como mudar o pensamento do garoto, que infelizmente estava querendo se matar também.

– Hey... – Disse Sarah, colocando sua mão no ombro do garoto chamando sua atenção. – Esta tudo bem. – Ela disse sorrindo com os olhos, enquanto o pequeno coração do garoto quebrava-se com a sinceridade que aquele sorriso guardava. Não sabia o que estava sentindo naquele momento, mas, sentiu uma enorme vontade de beija-la.

[...]

Abriu os olhos, morrendo de cansaço. Mal estava se aguentando em pé, parecia que tinha carregado um elefante e precisava de vários dias de descanso. Olhou para o chão por alguns segundos e respirou fundo, ignorando seu cansaço e tomando seu caminho de volta.

Andou, até não aguentar mais. Encostou-se em uma parede, e fechou os olhos novamente. Ela estava cansada e deveria voltar para casa, antes que caísse dura no chão e ser acordada apenas no dia seguinte com pedradas de caras bêbados.

Coçou por alguns minutos seus olhos antes mesmo de continuar seu caminho. Quando finalmente encarou o portão branco e a casa de dois andares meio que resistiu em entrar, mas daria tudo para encostar sua cabeça em seu travesseiro. Sentiu mais uma vez o vento gelado bater em seu rosto, enquanto segurava na grade do portão branco.

Abriu com cuidado para não fazer muito barulho, e escalou até sua janela que não era muito alta. Tirou seu cardigã azul, e deitou-se fechando seus olhos.

[...]

– Dormiu bem, Sarah-Chan? – Perguntou Selina, enquanto abria a porta do carro após levar Isabela e Jack para escola. – Você não parece que teve uma ótima noite.

– Bem... – Ela bocejou – Na verdade eu não consegui dormir. Quando finalmente pude fechar os olhos já era hora de ir para a escola. – Ela disse encostando sua cabeça no vidro da janela do carro. – Tem dias que, eu só quero dormir. E me esquecer um pouco de tudo que esta acontecendo aqui... – Ela fechou os olhos cochilando um pouco...

[...]

– Sarah-Chan, fiquei sabendo que seu aniversário de dezoito anos esta chegando. – Disse Emerson

– Bem... Se você diz. – Ela disse enquanto tentava lembrar pelo menos um único aniversário.

– Mesmo não sendo hoje... – Ele me olhou – FELIZ ANIVERSÁRIO SARAH-CHAN! – Ele disse me dando um grande abraço de urso. Assim que me largou, ele tirou do bolso da sua calça um colar com duas letras “E” e “V”, colocando-o no meu pescoço.

‘E’ e ‘V’? – Perguntei sorrindo. – Victor e Emerson? – Eu disse, ele apenas concordou com a cabeça – Obrigada! – Eu disse sorrindo com os olhos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? Comentem! ^^



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