My Dear and Love You escrita por Aninha


Capítulo 7
Você me faz ficar louca!


Notas iniciais do capítulo

Olha quem veio posta quase 00:00, Eu!!!!! Então povo, eu disse que voltaria sexta e voltei! Palmas para mim!!!! Gente, aqui esta o cap, não muito grande, mas da para o gasto! Boa leitura e ate la em baixo!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/520057/chapter/7

Fiquei sem reação, afinal nunca esperei ver meu melhor amigo naquela situação. Eu queria sair dali, mas minhas pernas não me obedeciam. Eu estava com uma pedra.

Acho que fiz algum barulho, ou apenas a claridade que vinha da porta, já que Aspen se separou e olho em minha direção, assustado.

— Já estou de saída. — falo quando finalmente minhas pernas me obedecem.

— América, espere, eu posso explicar. — ele fala começando a se levantar.

Celeste — que antes estava sentada em cima da mesa junto com Aspen — arregala os olhos e começa a se levantar.

— Não precisa se explicar, eu já estou saindo. — falo enquanto me viro em direção a porta.

Quando estava preste a sair pela posta, Aspen segura meu braço me impedindo de continuar meu caminho.

— Está com raiva de mim? — pergunta.

Suspiro e olho para Aspen.

— Depois conversamos. — falo me soltando de seus apertos.

Viro-me para a porta e saio de lá em seguida sem dar tempo de Aspen segurar meu braço, novamente, ou de falar alguma coisa.

[...]

— Pare de ser idiota! — controlo minha voz para não gritar na sala de aula.

— Agora sou eu que estou sendo idiota?! Olha bem o que você fez América!

Respiro fundo antes de continuar.

— Presta bem atenção no que vou dizer, você não faz diferença alguma na minha vida.

A risada dele ecoa ao meu lado.

— América, onde esta aquela garota que não guarda mágoas? — pergunta com deboche.

Trinco meu maxilar.

— Você não sabe nada sobre mim. — falo ríspida entre dentes.

Ouço novamente sua risada, o que me deixa nervosa.

— Como você é idiota, América.

Respiro fundo várias vezes para não bater em Maxon.

Nós estávamos na aula de química, fazendo um trabalho que o professor nos pediu. Mas acontece que começamos a discutir sobre quem estava errado, e então acabamos brigando.

— Professor, não pode me mudar de lugar? — pergunto levantando meu braço.

O professor, que estava sentado, se levanta e me olha.

— Por que, senhorita América? — sua voz, calma, trazia uma sensação de tranquilidade a todos, mas naquele momento, aquela voz estava me estressado.

— Porque eu, simplesmente, não suporto o Maxon. — respondo.

O professor, rindo, se encosta-se à mesa e nos olha.

— O.K. Vocês precisam saber conviver, sabiam que minha mulher e eu éramos como vocês? — pergunta entre risadas

Maxon faz uma careta.

— Está dizendo que eu vou me casar com ela? Prefiro morrer. — declara.

Levanto minha mão, novamente.

— Por favor, professor me muda de lugar. — imploro novamente.

O professor, ao invés da fazer alguma coisa, ri da nossa cara.

— Aprendam a conviver, a propósito, quero os dois aqui, depois do fim da aula. — fala enquanto pega um livro e começa a foliar- lo.

Olho horrorizada para o professor. Além de ter que aguentar Maxon durante as aulas, vou ter que aguenta depois dela, também?

— Mas professor, depois da aula tenho treino com o time. — protesta Maxon.

— E eu não me importo com isso. — debocha o professor rindo.

Cruzo os braços irritada e solto um longo suspiro. Definitivamente, o mundo me odeia. Eu ia me argumentar, mas o sinal toca, anunciando o final das aulas.

Levanto-me — mesmo sabendo que não posso sair da sala — pego os meus materiais, e me escondo na primeira mesa da classe.

— O que senhor precisa conosco? — pergunto.

Maxon se levanta e caminha para o meu lado.

— Ele não é um nenhum tipo de soberano para ser tratado com tanta formalidade, América. — debocha Maxon.

— Fique quieto. — mando desviando o olhar do professor, para Maxon.

Maxon revira os olhos e eu volto minha atenção para o professor.

— Então, eu percebi que vocês não se gostam muito. Não é verdade? — pergunta.

— Óbvio. — falamos juntos.

— Pois bem, quero que vocês realizem um favor. — ele faz uma pequena pausa — Alguns de vocês sabem dirigir? — pergunta.

— Eu sei. — afirma Maxon.

O professor sorri e pega uma folha e nos entrega.

— Peguem essa encomenda para mim. Tenho uma camionete vermelha no estacionamento, aqui está a chave. — ele entrega a chave para Maxon — Me entreguem amanhã.

Sem esperar que falássemos alguma coisa, o professor saio da sala, deixando eu e Maxon sozinhos.

— Sabe onde é este endereço? — pergunto para Maxon mostrando-o a folha.

Ele analisa o endereço e concorda com a cabeça.

— É bem longe, e se temos que ir hoje, é melhor irmos agora.

Concordo com a cabeça, e pego meus materiais. Eu e Maxon saímos da sala e fomos em direção ao estacionamento.

— Agora, onde está esse carro? — pergunta Maxon analisando o local.

Bem no fundo do estacionamento, consigo ver uma caminhonete velha com a pintura vermelha desbotada. Os pneus pareciam bem gastos e sujos, o que dava uma aparecia de velho e mal cuidado.

— Acho que é aquela caminhonete. — falo apontando para ela.

Maxon solta um suspiro.

— Eu tinha visto, só que ainda tinha a esperança de não ser ela.

Caminhamos nos até ela e entramos dentro da caminhonete. Maxon ligou o carro e começou a dirigir.

— Quanto, mais ou menos, demora o caminho? — pergunto enquanto saímos pelo portão da escola.

— Umas duas horas. — responde em um suspiro.

Fecho os olhos e encosto minha cabeça na cabeceira do carro. Ficamos o caminho inteiro calado, apenas ouvindo o barulho ensurdecedor do motor da caminhonete velha.

Como Maxon avisou, demoramos duas horas para chegarmos ao destino. A encomenda que fomos buscar, era uma grande e pesada caixa. Não sabíamos o que tinha lá dentro, já que ela estava lacrada, impossibilitando nossa visão.

No caminho de volta, Maxon parou em uma lanchonete e não fizemos um lanche rápido. Depois voltamos para a estrada e chegamos logo no nossas determinadas casas.

— Chegamos em sua casa. — fala Maxon quando paramos enfrente a porta de minha casa.

— Obrigada. Pode me ajudar a levar aquela caixa para o meu quarto? — pergunto já começando a descer do carro.

— Claro.

Maxon pega uma ponta da caixa e eu pega a outra e juntos levamos a para o meu quarto. Depositamos ela ao lado de minha cama e eu agradeço-o.

Quanto vou levar Maxon até a porta, e pegar meus materiais que ficaram dentro da caminhonete, acabo tropeçando em uma sapatilhas de May e caindo em Maxon. Ele me segura e nossos rostos ficam colados. Sinto sua respiração bater em meu rosto causando me calafrios.

Maxon se aproxima um pouco mais e sela nossos lábios em um beijo terno. Minhas mãos vão para os seus cabelos e as deles descem para minha cintura. Quando o ar se faz necessário nós nos afastamos e percebemos a realidade.

— Desculpe. — pede Maxon.

— Tudo bem.

Um sorriso aparece no rosto dele.

— Já virou rotina te beijar. — fala sorrindo.

Sinto minhas bochechas se avermelhares com o seu comentário, fazendo com que Maxon alargue ainda mais o seu sorriso. Ele chega perto de mim e me da um rápido beijo.

— Até amanhã, América.

Com essa fala ele se vira e vai embora, sem me dar tempo de entender o que aconteceu. Maxon pirou de vez? Mas até que... Não eu me nego a pensar isso. O que eu senti durante o beijo? Por que eu senti isso? Definitivamente, eu estou ficando louca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem, recomendem etc!!!! Sexta eu volto, ok? Beijos e ate la!!!!! Amo vocês!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Dear and Love You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.