Um novo The Big Four escrita por Dedinhos Magicos


Capítulo 4
Um passarinho... Um desmaio... E um desentendimento.


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoas !
novamente peço desculpas pela demora, rolou umas paradinhas ai, e eu fiquei sem net então...
pois é! o importante é q o capitulo esta aqui!
Então, curtem o capitulo. e até lá em baixo!



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P.V.O. Beterraba.

Se alguém me dissesse que nos primeiros três dias de aula em uma escola nova eu iria: conhecer pessoas, fazer amigos, entrar em uma turma, fazer uma inimiga, quase provocar uma separação de amigos, bancar a cupido, re-fazer a amizade com uma inimiga que era minha amiga e fazer um amor de anos se rebelar; eu juro que não ia hesitar em chamar a pessoa de louca varrida! Mas... Aqui estou eu, e esse foi o resumo dos últimos longos três dias.

Depois do “acidente” no corredor seguimos para a aula, sempre rindo e zombando dos acontecimentos passados. Merida finalmente deixou de lado aquela idéia maluca de: eu+Soluço; no entanto nem um dos dois se declarou ainda, mas pelo menos, eu e ela viremos amigas (finalmente).

As aulas de Historia, e física passaram rápido, então fomos para a cantina, já que era hora do almoço.

Depois do almoço

_Bom _Jack chamou a atenção_ ainda temos uma hora de sobra, o que vocês sugerem?

Neste mesmo momento o auto-falante disse:

_Aviso breve, todos os alunos que desejam se alistar nos clubes para as atividades extra curriculares dirijam-se ao pátio auxiliar, para o alistamento_

_Acho que já temos o que fazer Jack! _disse Soluço, colocando a mão no ombro de Jack.

Então seguimos para o pátio. Quando chegamos, já tinha varias pessoas espalhadas em grupo pelo pátio “como essa gente é rápida” pensei. O pátio auxiliar ficava a leste da escola, era um terreno pequeno, mas assim como pátio principal tinha quatro paredes, uma grande porta e grandes janelas, a única diferença é que esse pátio tinha um teto de vidro, como se fosse uma estufa.

Em cada uma das paredes avia um grande cartaz, e em cima do cartaz um nome de papel explicando de que se tratava o cartaz. Na parede norte havia escrito “esporte”, a oeste tinha “musica”, a leste constava “arte”, e a sul (a parede da porta) havia escrito “aulas em geral”. Merida e Jack correram para... Advinha, sim! Esporte, Punze nem hesitou em ir para a pagina de arte, Soluço ficou meio indeciso, mas no final acabou indo para as aulas em geral, eu não sabia em que clubes iria ficar, mas uma coisa era certa eu não podia deixar o piano de lado (sim! eu toco piano, desde os nove anos para ser exata), então segui para a musica.

Depois de ter acabado as inscrições que queria eu simplesmente sai do pátio sem dar satisfação a ninguém, estava acostumada a vagar sozinha (já que ter um bando é novidade para mim). Ainda sem me tocar fui em direção ao meu armário, para fazer a troca de livros, quando abri meu armário um pedacinho de papel planou até o chão, me abaixei e o apanhei, “uma cartinha no armário, serio? Que coisa mais clichê” pensei, dei de ombros e me pus a ler o papel. Nele tinha escrito:

Depois de anos praticando flauta finalmente fui recompensado! Um passarinho pousou em minha vida, e espero que ele não saia nunca mais! Para esse passarinho não sair voando eu sei q vou precisar: alimentá-lo, protegê-lo e ajudá-lo. Mas para isso dar certo, preciso estar em comunicação com o passarinho, certo?

PS: passarinho te espero na macieira depois do toque de recolher.

Ass.: I. Lerman.

Só de ouvir falar na flauta eu já sei quem é! Com certeza o... Agora que vim ver! Eu não tinha perguntado o nome dele ainda. Mesmo assim sem quem é, e agora mais que nunca peço que a noite chegue.

Lembrei-me que antes da noite chegar eu tenho aula de geografia. Então peguei meus livros rápido e sai correndo para a aula.

Quando ia chegando à sala vi: Merida, Rapunzel, Soluço e Jack na frente da porta, com os braços cruzados e impedindo a passagem.

_Aonde você se meteu? _perguntaram todos juntos, enquanto eu me aproximava.

_Foi mal ter sumido galera! _falei com um sorriso forçado, e uma cara de “vacilo meu, desculpa” _ Eu não estou acostumada a ter um bando esqueceram?

_Ta! Mas é melhor se acostumar com “ter um bando” _exclamou Merida, fazendo aspas com os dedos.

Ela entrou na sala e todos fizeram o mesmo, inclusive eu.

O resto do dia foi normal, fomos às aulas, lanchamos à tarde, fomos a mais aulas e etc. não aconteceu nada de mais, e se aconteceu eu nem percebi, estava concentrada na cartinha que tinha em mãos, mas por pouco tempo! Em quanto suspirava e sonhava acordada, lendo e re-lendo o pedaço de papel der repente ele some das minhas mãos, quando vejo...

_Merida! _protestei_ me devolve já isso Mérida!

_E porque eu faria isso? _perguntou com cara de cínica_ tem algo de importante aqui? Algo secreto? Algo que não deveríamos saber? _provocou.

Quando vi que ela se preparava para ler a carta, não hesitei em voar em cima dela (pois é, nem eu acredito que tive coragem de brincar com fogo!), pulei em cima da Merida e ambas fomos ao chão, e lá mesmo a briga continuou, eu estava em cima dela tentando pegar o papel quando ela virou o jogo e quando percebi estava em baixo, mas não deixei barato e virei o jogo novamente , quando fiquei por cima peguei o papel e tentei me levantar, mas Merida me puxou e cai novamente, ela arrancou a carta de minhas mãos e se levantou andando para longe. Quando já estava longe o bastante Merida parou de andar, e começou a ler.

_Um! O passarinho encontrou um tocador de flauta foi? _ela fez gracinha com voz de bebe, e deu uma gargalhada_ que rebeldia passarinho! _completou cínica.

_O que tem no papel Merida? _perguntou Punze se aproximando.

_O nosso leguminho aqui tem um encontro nas escondidas depois do toque de recolher _ela jogou o papel para mim e cruzou os braços.

_1° beterraba é uma raiz! _protestei, Merida revirou os olhos_ e 2°não é um “encontro nas escondidas”, agente só vai conversar.

_Sei! _Merida indagou sarcasticamente.

_Depois do toque de recolher? _questionou Punze.

_É ruim em?! _falou Jack_ desencana rosinha!

_Danadinha em? _brincou Soluço.

Merida estava com uma cara de “eu sabia!”, Punze tinha um olhar de “puxa”, Jack tinha um sorriso que dizia “danadinha!” e Soluço com uma cara que eu não sabia interpretar, parecia uma mistura de “por essa eu não esperava” e “dessa eu já sabia”. E eu? Por fora eu me controlava, mas por dentro eu queria matar cada um, principalmente a Merida, eu podia jurar que estava toda vermelha. Sai dali batendo os pés, furiosa, para onde estava indo? Não me importa! Eu só queria sair dali. Quando me dei conta estava em um jardim, mas não era o jardim principal, “deve ser o jardim auxiliar” pensei, e continuei andando, o lugar era lindo! No centro havia uma fonte belíssima, e ao seu redor um mine labirinto de paredes baixinhas formadas por plantas, e em cada corredor do “labirinto” tinha um banco de mármore. Der repente ouço um som familiar, espera! É aquela musica de novo. Em um banquinho atrás da fonte, lá estava ele.

_Então _chamei a atenção, caminhando em sua direção com as mãos nas costas. Ele deu um leve pulo no banco, e se virou olhando para mim._ É aqui que você fica nos intervalos de aula, certo?

_A maioria das vezes _ele sorrio.

_É um belo lugar! _suspirei, e apoiei as mãos no banco.

_É sim! _ele deu uma volta com o olhar_ Eu... Pensei que tinha marcado com você depois do toque de recolher, “passarinho”.

_E marcou! “I. Lerman”. Encontrar-te aqui foi pura conhecidencia! _ele afastou um pouco para a direita, em sinal que eu me sentasse.

_Sendo assim... Vamos aproveitar o tempo que temos! _ele deu um sorriso bobo de canto, e eu me sentei._ Se importa?

_Se importar com o que? _perguntei confusa.

_Na Itália, temos o costume de fazer um joguinho, geralmente com os novatos. É o Si sta chiedendo se la risposta, serve para conhecer melhor.

_ Ah, nesse caso... Como funciona?

_É bem fácil! Um faz a pergunta e o outro responde, mas nesse caso quem fez a pergunta também vai ter que responder a própria. Entendeu?

_Sim! Eu acho.

_Tudo bem eu começo!

Depois de muita pergunta

_Ta ok! _ falei entre risos_ minha vez! _dei uma pausa um pouco longa para pensar_ Ah, quase ia me esquecendo! Nome completo.

_Italian. Lerman, mas me chama de Itan, ok?! E o seu?

_... Donovan _ respondi meio sem graça, e dei um sorriso de canto_, mas me chama de Beterraba, ok?!

_O seu nome é “Donovan” _perguntou com cara de desentendido.

_Bom... Na verdade não. Mas não gosto do meu nome _respondi cabisbaixa.

_Ué, você acha que eu gosto de ter nome de país?

_Não, mas... É que o significado dele não é coisa boa.

_Ah deixa de frescura! Sem querer ofender, mas você pode confiar em mim!

_Não dá!

_Ah o que há de tão ruim no seu nome?

_Nada! Apenas não gosto! _respondi.

_Mas por quê?

_Por que sim!

_Ah qualé?

_Esquece!

_Mas e..._ ele foi interrompido pelo sino de troca de aulas. Eu me levantei do baquinho e respirei fundo.

_Bom... Ate a próxima_ falei enquanto seguia pelo labirinto.

_Espera! _ele exclamou_ depois do toque de recolher... Ainda esta marcado?

_Eu não sei... Acho melhor não, sabe? Ouvi dizer que a diretora esta fazendo patrulha à noite e... _ ele ficou cabisbaixo (confesso que tive pena dele), respirei fundo, “eu vou me arrepender disso!” pensei_, mas..._ele levantou a cabeça_ acho que só mais uma vez não tem problema, né?

Sai pelo mesmo corredor que entrei, e segui reto ate descobri onde estava.

Finalmente encontrei a sala de biologia e entrei, todos já estavam lá. Então me sentei do lado da Punze, já que os outros já tinham companhia.

_Ta atrasada! Onde esteve? _cochichou ela.

_Foi mau, eu me perdi! _cochichei de volta, ele me olhou com cara feia, mas não disse mais nada. Então senti alguém puxar meu cabelo, e me virei.

_Onde foi que você se meteu? _cochichou Mérida (quem estava puxando meu cabelo).

_Me perdi pela escola_ cochichei de volta.

Quando Merida abriu a boca para falar uma régua de metal cortou nossos olhares e bateu na mesa de Merida a milímetros de sua mão esquerda. Era o professor, que colocava o dedo indicador na boca, desejando silencio, eu olhei assustada para ele, já Merida olhou com raiva e ele se afastou de nos indo em direção do quadro.

Depois da aula

_Ai que fome! _indagou Merida saindo da sala.

_E quando é que você não esta com fome Merida? _questionou ironicamente Soluço. Ela olhou de cara feia para ele, e todos rimos.

_Vamos! Eu também estou louca para ver o que vai ser o jantar _disse Punze indo em direção a cantina.

Todos fomos atrás de Punze.

Depois de jantar fomos para os quartos. E... Chegando lá... Rapunzel e Merida se entreolharam, e eu não entendia nada, depois vi as duas correndo em direção aos guarda-roupas, e depois em direção ao banheiro, mas sempre com muita dificuldade já que uma derrubava a outra constantemente, e foi ai que eu me toquei...

_Essa briga toda é pelo chuveiro? _questionei cruzando os braços.

_Sim! _as duas responderam juntas.

_É que a Merida demora um ano... _exclamou Punze.

_Eu demoro? Não sou eu que tenho que lavar um cabelo do tamanho do mundo! _protestou Merida.

Em quanto isso: as duas nem perceberam, mas enquanto elas rolavam no chão deu tempo de eu ir ate meu guarda-roupa, pegar meu pijama e ir para o banheiro. Quando fechei a porta pude ouvir as duas gritando do lado de fora

_Beterraba!

Depois do banho

Quando sai do banheiro as duas estavam na porta de braços cruzados me encarando, e quando eu achei que tinham se resolvido as duas começaram a brigar de novo, eu apenas ri e me ajeitei na cama. Quando mal esperava adormeci...

Quinta-feira

_Beterraba, Beterraba!

Acordei com alguém me chamando, era uma voz familiar, mas não sei dizer quem era. Abri os olhos ainda desorientada, e vi a minha direita um gigante borrão amarelo em linha reta, que acreditei ser a Rapunzel; atrás dela um enorme borrão vermelho, só podia ser a Merida; ah minha esquerda constava um pequeno borrão marrom, acho que era o Soluço; e atrás dele um borrão alvo, o que acreditei ser o Jack.

_Beterraba, você ta bem? _perguntou o borrão Rapunzel.

_Estou, acho. _respondi sentando na cama e esfregando os olhos_ por quê? _ todos os borrões se entreolharam, como se estivessem decidindo quem iria dar a ma noticia. Sem dar muito valar para isso, tateei o criado-mudo a minha esquerda, mas não encontrei o que procurava _Alguém viu a minha bolsa?

_É essa daqui? _perguntou a borrão Soluço me entregando a bolsa, eu apenas consenti com a cabeça e peguei-a. Todos olharam fixamente para meus dedinhos rodando na bolsa, como se esperassem que uma solução saísse dali, mas nada saiu somente uma caixinha retangular de plástico, preta com vários corações rosa. Apertei o botão que nela continha, e rapidamente se abriu, dela eu retirei...

_Você usa óculos? _perguntou o borrão Jack, surpreendido.

_Uso! _respondi, como se fosse obvio, espera era obvio!

_Mas nunca te vimos de óculos antes! _protestou ele, enquanto eu ajeitava-os no rosto e piscava rapidinho (para meus olhos se acostumarem).

_É porque ela usava lente, bobão! _explicou Mérida, fazendo uma careta para ele, e ele respondeu com uma pior ainda.

_Ta gente! _Soluço chamou a atenção_ Foco, ainda temos que resolver o problema da Beterraba.

_Problema? _questionei, surpresa_ Eu tenho um problema?

_E desde quando dormir ate tarde é solução? _todos questionaram juntos. “Nossa! Que sincronia!” pensei.

_Não é que seja solução, só não é o problema. _quando eu disse isso todos me olharam como cara feia _ quero dizer... Isso é normal! Não dormi noite passada, e o dia foi cansativo ontem. É normal que o corpo reaja e... _Merida me interrompeu.

_É normal dormir ate 3 horas da tarde? _quando ela disse isso eu dei um pulo da cama.

_QUE HORAS SÃO? _exclamei.

_3:15 da tarde _respondeu Punze, na maior calma.

Dei um pulo grande da cama, tão grande que fui parar perto do meu guarda-roupa, aproveitando a “viagem” peguei meu uniforme e corri para o banheiro

Depois do banho quase voei para porta, mas tive que pousar para não esbarrar nos quatro que estavam impedindo a passagem.

_Aonde pensa que vai? _todos perguntaram juntos, e novamente me veio à cabeça “que sincronia” pensei.

_Ué, tenho que recuperar o tempo perdido! E explicar para os professores que não fui à aula por que... Por que...

_Por que...? _todos falaram novamente juntos.

_Não sei por que! _dei de ombros e tentei passar, mas sem sucesso.

_Você só sai daqui para a enfermaria, mocinha! _disse Punze apontando o dedo para mim.

_Enfermaria? _perguntei com cara de “em?”, abaixei o dedo dela_, mas eu não to doente!

_E desde quando dormir ate essa hora é normal? _ questionou Merida.

Abri a boca, mas não tive tempo de falar nada, pois as duas me arrastaram para a enfermaria, e os meninos foram falar com o professor.

Quando chegamos lá, a enfermeira rapidamente me atendeu. E começou a fazer perguntas uma atrás da outra, tão rápido que às vezes nem dava tempo de responder, e me cutucar com suas luvas de borracha.

P.V.O. (especial) Soluço.

Eu e Jack andávamos pelos corredores a procura do professor (para a justificação da falta), ate que, quebrando o silencio, Jack indagou:

_Desenbuxa irmãozinho, o que passa?

_Em?_ questionei confuso_ não “se passa” nada. Pelo menos que eu saiba _dei de ombros.

_Não não, se passa sim! Eu conheço essa sua cara.

_É que... _respirei fundo_ Eu só to um pouco preocupado com a Beterraba, e...

_OPÁ! Pêra ai meu irmãozinho_ Jack adiantou o passo e parou na minha frente, me impedindo de andar_ você já tem problema de sobra com a juba de fogo! Não vai se meter com a rosinha, não!

_O que? Se meter com... Não estou “me metendo”! Só estou preocupado com ela por que é minha amiga. Só isso!

_Sei _ele cruzou os braços_ No verão passado a Punze pegou um resfriado feio, e nem por isso você se preocupou tanto com ela!

_Ate porque já tinha gente demais preocupado, né Jack? _cruzei os braços e olhei para ele com ar de ironia.

_Ok, esquece essa historia. Estamos falando de você!

_Quer saber, esquece esse assunto também! Olha lá o professor_ desviei de Jack e fui em direção ao professor, e ele fez o mesmo.

P.V.O. Beterraba.

Depois da enfermaria

_Viram só?! _indaguei saindo da enfermaria_ não era nada demais!_ as meninas ma encararam de braços cruzados, e eu não sei o que elas queriam dizer! Eu estava bem, não tinha com o que se preocupar.

Depois da enfermaria, seguimos para a aula de biologia. Logo na entrada, dei um giro no olhar por toda a sala, senti falta de alguma coisa, mas sabia o que era.

Quando a aula acabou todos saíram da sala para fazer a troca de livros, e eu fiz o mesmo. Quando abri o meu armário me lembrei da cena: um papelzinho branco planando ate o chão, e foi ai que me toquei...

_Eu esqueci o Itan! _falei para mim mesma.

E sai correndo dali o mais rápido que pude, mas voltei para fechar meu armário, e depois corri de novo! Por mera conhecidencia acabei indo parar no jardim auxiliar, rodei todo o perímetro, mas nem sinal dele, então sai correndo novamente, e fui para o jardim principal, mas ele também não estava atrás da macieira, e nem em lugar nem um! Desisti de procurá-lo, eu não conhecia a escola, não sabia onde ficava nada, era melhor eu ir logo para meu armário, e seguir para as aulas que faltavam.

Depois de muita aula

Quando acabou as aulas, já estava escurecendo, fomos para o jardim principal, aonde permanecemos ate a hora do jantar.

_Jack, volta já aqui com isso! _gritava Merida, correndo atrás de Jack pelo jardim. Todos riam e reviravam os olhos dos dois.

_O que foi que ele pegou? _perguntei.

_Sei lá! Mas deve ser uma coisa secreta, para a Merida agir assim _respondeu Rapunzel (que estava do meu lado direito).

_Deve mesmo! _concordou Soluço, sentando do meu lado esquerdo. _Olha só, como ela quase arranca o cabelo dele! _todos caímos na gargalhada.

_Acho melhor apartar _disse Rapunzel s levantando, e andando ate os dois.

_A cabeça do Jack ta quase fora do corpo_ disse Soluço, eu ri_ Mas... E a sua? Não parece estar aqui.

_O-o que? Não! Quero dizer... Sim! Quero dizer... _dei um suspiro_ não é nada. Ele afastou um pouco para perto de mim.

_Pode me dizer! _eu olhei para ele, e ele me sorriu_ O que esta te preocupando?

_Lembra do bilhete que a Merida pagou de mim ontem? _ele consentiu coma cabeça, então continuei_ Pois é! Eu marquei com a pessoa, mas não apareci porque eu tinha dormido. Mas depois... Eu não encontrei a pessoa para me desculpar e... Acho até que ela esta com raiva de mim _eu abaixei a cabeça, e Soluço a levantou com o dedo indicador. E quando nossos olhos se encontraram, ele indagou:

_Não se preocupe! _ele deu um sorriso de canto_ Se a pessoa for digna de sua preocupação, ela irá perdoá-la! _eu sorri, e ele fez o mesmo.

Percebemos que já estava de noite, então seguimos para a cantina. Sempre ouvindo as reclamações de Merida, tanto de fome quanto de Jack.

Enquanto andávamos pelos corredores, alguém de repente me puxa para o canto da parede.

_Ai Punze, Não faz isso! Você me assustou_ reclamei para Rapunzel (quem tinha me puxado).

_Foi mau! _ela se desculpou_ é que eu precisava falar com você.

_Como assim “falar comigo”? _questionei confusa.

_É a Merida! Ela ainda acha que você tem alguma coisa com o Soluço.

_Aff! _reclamei_ Ainda essa historia?!

_É! Ela preferi acreditar que é mentira, mas no fundo ela tem medo! _eu revirei os olhos_ Mas também, não é para menos! _ela se enraivou_ você e ele são tão próximos.

_Até você? _reclamei indignada_ Eu expliquei para a Merida, e vou explicar para você também! Não é que eu tenha alguma coisa com o Soluço, é só que ele foi o 1° amigo que eu tive aqui. E às vezes acho que só posso confiar nele por aqui!

_Esta dizendo que não sou confiável? _vociferou ela.

_Não é isso! Eu só estou dizendo que Soluço é o meu único forte aqui!

Ele abaixou a cabeça e não disse mais nada, depois virou de costas e deu uma corridinha de leve (para alcançar os outros). “Eu me pergunto se ela me entendeu de verdade” pensava. Então segui para a cantina.

O jantar foi tranqüilo, e (em parte) calado. Depois de comer nos despedimos dos meninos, que seguiram para seus quartos, e nos fizemos o mesmo. Merida e Rapunzel (praticamente) me deram um gelo, mas quase não me importei, agi como nos velhos tempos (quando eu não tinha ninguém) e simplesmente dormi.

Sexta-feira

Acordei como sempre: por impulso, e 15 minutos antes de qualquer pessoa. Fui para meu guarda-roupa e (já que era sexta) peguei uma roupa qualquer, segui para o banheiro, e (como sempre) quando fechei a porta o despertador soou.

Quando sai do banheiro a rotina se seguiu, Rapunzel entrou no banheiro, e logo após Merida. Enquanto Merida estava no chuveiro, aproveitei para quebrar o gelo com a Punze.

_Então... Depois da que, vamos para onde?

_Geralmente não temos aula na sexta, então apenas esperamos nossos pais chegarem.

“ela respondeu com frieza” pensei, mas deixei de lado e apenas continuei arrumando minha mochila. Quando terminei, sai do quarto sozinha, e como não tinha mais com quem conversar me pus a voltar a ler o livro que tinha deixado de lado nos últimos dias. Caminhei pelos corredores com a cara enfiada no livro, mas não por muito tempo, como sou o cumulo da sorte eu tinha que esbarrar em alguém.

_Opa rosinha! _exclamou Jack_ Não devia ler em quanto anda.

_Foi mau Jack! _disse meio sem graça.

_Tudo bem _ele soltou uns risos_, mas... E ai? Cadê as meninas?

_Rolou umas paradinhas ai, e a gente n ta se falando desde hoje mais cedo.

_Ata _ele colocou a mão na nuca_ Faz assim: vou dar uma festa amanhã à noite, aparece por lá.

_Tentador! Mas... Não sou muito fã de festas. E mesmo que fosse eu nem sei onde você mora!

_Eu não aceito o “não” como resposta. E deixa que com a carona eu me arranjo! Ok?

Eu nem pude dar explicação, pois ele saio correndo dali. Ouvi uma buzina de carro, e quando olhei, era minha mãe, corri ate ele a entrei.

_Vamos! _eu disse, entrando no carro_ Ta mais do que na hora de ir para casa!


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Notas finais do capítulo

Oi de novo pessoas!
espero que tenham gostado do capitulo. e agora que eu vim perceber que não tinha mostrado a mãe da Beterraba, então qui está ela:http://uploads.socialspirit.com.br/fanfics/capitulos/fanfiction-animes-naruto-fudeo-estou-em-outra-dimensao-947983,190720131937.jpg
Até a próxima! :3



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