Ao Cair da Noite escrita por Katy Clearwater


Capítulo 16
Capitulo quinze: Presente e Futuro – Parte I




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Capitulo quinze: Presente e Futuro – Parte I

Bella

     O sol no meu rosto fez com que meus olhos ardessem um pouco e só quando os abri me dei conta que estava na cama. Virei para o lado, mas nem o Jake nem a Sunny estavam comigo. Meu primeiro movimento foi sentar assustada e preocupada com a Sunny, mas logo me peguei mais calma e sorrindo com a idéia de que ela poderia estar com o Jake agora.

      Levantei com calma e arrumei o ninho que era meu cabelo num coque improvisado. Passei pela porta semi-aberta do quarto e como eu imaginava Jake estava tomando café à mesa com Sunny no colo. Ele deu um sorriso quando me viu, mas eu notei que no momento sua atenção era só dela.

- Bom dia. – sentei na cadeira a sua frente e a Sunny se jogou no meu colo.

- Bom dia. – Jake se aproximou para me beijar, mas a Sunny não deixou ele nem chegar perto de mim. – Temos uma pessoinha ciumenta aqui? – ele perguntou rindo e se sentando na cadeira.

- Temos sim. – controlei minha frustração pela minha própria filha não deixar o Jake me beijar.

      Tomamos café sem tocar no assunto Maika dos infernos ou nada relacionado à imprinting. Jake me contou que a oficina, já não tão oficina simplesmente, ia bem e que agora ele e a Leah já pensavam em fazer coisas maiores como uma própria montadora de carros. Eu contei para ele do meu emprego e dos poucos amigos que fiz em Los Angeles. Ele não perguntou nada dos Cullens e eu também não comentei.

      Quando o rapaz do hotel veio tirar a mesa do café foi que eu reparei melhor o Jake. Ele ainda estava lindo como sempre, mas tinha alguma coisa errada nele. Faltava o brilho do meu Jake. Até quando ele sorria parecia com alguma coisa amarga no olhar. Ele não era mais meu sol.

- Que foi? – ele perguntou quando fechou a porta.

- Nada. Só estou te achando meio triste. – Jake deu meio sorriso e se aproximou de mim.

- Eu vou ficar bem melhor agora. – como Jake estava de pé e eu sentada a Sunny logo se jogou para ele.

- Eu preciso ir para casa. – falei enquanto Jake brincava com a Sunny em seu colo.

- Eu sei. – ele disse triste e abaixou a cabeça. – Eu vou chamar um taxi para você. – Jake saiu com Sunny no colo para ligar para recepção.

- Você não vem? – perguntei ainda sentada.

- Acho melhor não ficar indo na casa dos vampiros. – mesmo sem olhar para ele eu sabia a cara de nojo que o Jake estava fazendo quando dizia vampiros.

- Eu não moro na mansão Jake. – me virei para olhá-lo e quando eu disse que não morava na mansão o vi colocar o telefone no gancho.

- Pensei que estivesse esse tempo todo com os Cullens. – respirei fundo antes de começar a explicar a historia toda.

      Jake riu abertamente quando eu disse o valor do meu aluguel e mesmo sendo na propriedade dos Cullens ele aceitou ir à minha casa. Saímos do hotel ainda pela manhã e fomos no meu carro para casa. Não era a minha antiga picape, mas também não era nenhum italiano, sendo a assim o Jake reclamou do motor, da embreagem e de um monte de coisas que não me faziam diferença alguma.

      Assim que chegamos à mansão fui direto para casa da piscina. Jake entrou com a Sunny no colo enquanto eu ajeitava a bolsa dela então fiquei para trás. Não demorou cinco segundos desde minha chegada para um diamante gigante estar plantado na minha porta.

- Oi Belinha. – a Alice parou na porta ainda brilhando devido ao sol e não entrou.

- Vai ficar aí parada? – perguntei com um riso debochado e Alice olhou em direção ao Jake. – Alice entra logo. – revirei os olhos irritada e ela veio pulando para dentro.

- Cadê a Sunny? – dava para ver a saudade só no tom de voz da Alice.

- Com o Jake na sala.

- Ah. – o beicinho de decepção da Alice só era comparado ao de choro que a Sunny fazia quando estava de manha.

- Pode ir lá, se quiser.

- Não, não, não, não. – eu comecei a rir enquanto Alice dizia não e gesticulava não com os dedos e a cabeça.

- Alice, para! Pode ir ver a Sunny e pode se acostumar com o Jake também. – Alice me encarou por alguns segundos e depois deu um sorriso de lado.

- Fizeram as pazes? – ela perguntou se preparando para os típicos pulinhos.

- Sim. – eu mesma me peguei quase dando pulinhos com isso.

- Foi rápido hein. E aí como resolveram o imprinting, a Maika e todas as outras coisas?

- Ainda não resolvemos tudo. – antes que Alice começasse a falar subi as escadas, mas para meu azar ela veio atrás.

- Como assim não resolveram?

- Alice do jeito que você fala parece que meu problema com o Jake era só ele sair e chegar tarde sem me avisar onde estava. – entrei no quarto batendo o pé, mas Alice continuou me seguindo.

- Bella, eu acho que...

- Alice, eu vou resolver as coisas com o Jake assim que... – eu não tinha uma data para isso.

- Assim que? – Alice batia o pé irritada e eu precisava de uma desculpa, ou seja, de uma mentira rápida.

- Assim que der e agora eu vou tomar banho. – corri e me tranquei no banheiro antes que ela começasse com um seu Quiz costumeiro.

       A ouvi sair bufando do quarto, mas não arrisquei sair do banheiro. Iria tomar um bom banho quente e depois pensava em como e quando iria conversar com Jake sobre tudo que tínhamos para resolver.

Jake

    

       A Sunny ficava andando pela sala e pegando tudo que estava ao alcance. Ela pegava as coisas e jogava no meu colo depois saia andando e pegava mais coisas. Eu devia reclamar, mas eu não conseguia me imaginar brigando com ela de forma nenhuma.

- Ela está te mostrando as coisas da mãe e as dela. – Alice entrou na sala com aquele jeito de andar dançando que só ela tem.

- Oi tampinha. – a cumprimentei e ela deu um sorriso irônico.

- Oi fedido. – Alice passou por mim como se eu fosse mesmo um cachorro e foi em direção a Sunny. – Cadê a princesinha mais linda do mundo? – Sunny se jogou nos braços de Alice cheia de risos.

- Eu preciso fazer uma ligação. – ela concordou com a cabeça e eu a deixei com a Sunny.

     Fui até a varanda e de lá dava para ver toda mansão. A loira nojenta estava recostada na janela quando eu sai, mas assim que me viu ela entrou e bateu a janela com força. Ela que desse os pitis dela, por mim pouco me importa. Agora os pitis que eu ia ouvir assim que atendessem ao telefone iriam me importar.

- Pensei que tivesse morrido. – a Leah disse assim que atendeu ao telefone.

- E porque esse pensamento?

- Passou um dia inteiro sem me ligar, isso é novo. – ela parecia bem humorada e eu não sei se isso me preocupava ou me acalmava.

- Lee, na verdade eu liguei para...

- Avisar que você está com a songamonga e tá, eu já sei a sua fala: Lee, por favor não chama a Bella de songamonga. Agora eu digo que a chamo do que eu quiser, você esquece o que estava falando e no fim era só mesmo para eu saber que sendo songamonga ou não você está com a Bella. – fiquei calado sem saber qual reação poderia ter a esse oceano de palavras. – Jake? Desmaiou? É emoção de ouvir minha linda voz? – o deboche da Lee me despertou do transe.

- Desde quando ficou tão engraçadinha?

- É que eu e o Embry acabamos de...

- Leah, eu não quero saber. – ela gargalhou ao telefone e isso me fez rir também. – Eu consigo guardar algum segredo de você? – a perguntei e ela parou de rir por um momento.

- Dificilmente, eu sou uma pessoa inteligente demais para o seu nível de mentira limitado. Mas não precisa se preocupar porque o resto da aldeia não chega nem perto do meu QI. Todo mundo acreditou que você está com Seth e como o Seth esconderia o corpo, caso você matasse alguém, ele está confirmando que você está lá sem nem fazer idéia de onde você está.

- Eu preciso me preocupar com alguma coisa? – me senti meio de fora sobre como esconder minhas próprias mentiras.

- Sim. Caso a Maika se mate, eu posso cremá-la? É só para ter certeza que ela não vai fazer um vodu e voltar dos mortos.

- Leah!

- Tudo bem, foi só uma idéia feliz. Tirando a bruxa dos infernos mais escaldantes está tudo bem por aqui. Resolva sua vida e... Não sei. Resolve sua vida.

- Lee, eu já disse que te adoro?

- Não, mas não precisa. Eu sou adorável. – nós dois começamos a rir e ouvi a voz do Embry ao fundo. – Eu preciso ir. Cuide-se ok?

- Ok.

      Desliguei o telefone e voltei para dentro da casa. Quando voltei Bella já estava na sala com Sunny e Alice, pelos cabelos molhados ela parecia ter saído do banho.

- Tudo bem? – Bella perguntou quando me viu com o telefone na mão.

- Tudo sim. Só fiz umas ligações para ver se estava tudo bem em La Push. – Alice sorriu e olhou sugestivamente para Bella.

- Bella, eu posso levar a Sunny na mansão um pouquinho? A Rose está morrendo de saudade dela. – não entendi a cara irritada que Bella fez antes de responder a Alice.

- Claro Alice, eu sei que a ROSE está com saudades da Sunny. – Alice sorriu e passou saltitando por mim com Sunny no colo.

      Sunny acenou um tchauzinho para mim e para Bella enquanto saia.

- Enfim sós. – a Bella disse gesticulando ao redor de si e eu tive que rir com isso.

- Acho que já passamos dessa fase. – ela veio em minha direção e antes que começássemos a falar qualquer bobagem a beijei.

     Sentir as mãos da Bella passando por meu pescoço e me puxando para si fez meu corpo ficar em chamas. Era como se nunca tivéssemos feito isso antes, o gosto, o cheiro dela, tudo era novo e ao mesmo tempo o já conhecido. Era único o jeito que ela me tocava e eu sabia que por isso eu seria somente dela.

    Suspendi-a em meu colo e suas pernas logo enlaçaram em minha cintura. Com uma mão tirei sua camisa e com a outra a deitei no sofá. Somente com o beijo eu já estava completamente excitado.

- Jake. – ela suspirou meu nome enquanto minha boca alcançava seus seios.

     Bella arrancou minha roupa com tanta pressa que dois botões da minha camisa se perderam. Eu mesmo tirei a calça a deixando livre para me beijar a arranhar meu peito. A “prensei” no sofá antes que eu explodisse e seu gemido quando a penetrei sem aviso não me fez ir à loucura, isso só me excitou mais.

- Bella, eu te amo. – consegui dizer antes que ela gemesse alto e ficasse mole nos meus braços.

     Não demorou muito e eu também perdi o controle sobre ela. Senti a língua da Bella passando por meu ombro e depois as leves mordidas até que sua boca chegou em meu ouvido.

- Eu te amo mais. – sorri e nos beijamos novamente.

Leah

- Então, era o Jake no telefone? – o Embry pensava que me enrolava com esses rodeios mal feitos.

- Sim. – respondi seca e continuei mexendo a comida do Harry.

- E está tudo bem com o Seth e a filial?

- Sim. – o olhei de rabo de olho e ele apenas balançou a cabeça concordando.

- Você sabe que eu sei que você está mentindo?

- A sua pergunta teve muitos pronomes então vou ignorá-la. – coloquei a comida do Harry no prato e fui para sala sem dar mais uma palavra com Embry.

- Leah? – ela chamou enquanto acompanhava meus passos.

- Eu.

- Você não devia acobertar o Jake. – ele disse sério e eu fingi que não era comigo. – Agora vai me ignorar? – o deixei falando sozinho e depois de alguns minutos me encarando ele desistiu.

     Enquanto Embry quase quebrava o controle mudando de canal dei o jantar ao Harry sem dar um pio. Uma coisa que eu aprendi com Harry conforme ele crescia é que filhos homens são aliados dos pais. Ele nunca dorme assim que termina de jantar quando eu quero que ele durma, mas hoje como eu precisava que ele ficasse acordado a criança apagou ainda no banho depois de jantar.

    O coloquei no berço e fui trocar de roupa para dormir. Quando sai do banheiro do quarto ouvi um barulho estranho na sala e desci para checar, eu preferia dar de cara com os vampiros e não com isso.

- Boa noite, Leah. – Sam me encarou de cima em baixo e se eu não soubesse do seu imprinting ia achar que ele estava me secando já que eu estava de baby doll.

- O que você quer na minha casa Sam? – cruzei os braços e fiquei parado o mais longe que pude dele.

- Lee, o Sam só quer ajudar o Jake. – olhei para Embry com a maior raiva que pude colocar no olhar.

- Você o chamou aqui? – meu grito acordou Harry que começou a chorar.

- Eu vou ver o Harry. – Embry saiu da sala e me deixou sozinha com Sam. Quando Embry saiu tive a certeza de que Sam estava me encarando.

- Para de olhar porque nada disso é seu. – estalei os dedos na frente do seu rosto e Sam sorriu debochado.

- Onde o Jake está? E eu sei que não é em Washington. – às vezes eu me achava louca por ter gostado de alguém como o Sam, agora só a voz dele me dava asco.

- Não te interessa, não interessa a lambisgoia do diabo e nem a ninguém. – caminhei até a saída e escancarei a porta. – Agora sai da minha casa antes que eu te bote para fora com um chute. – me assustei quando apontei para rua e dei de cara com a minha mãe na porta.

- Essa foi à educação que eu te dei? – minha mãe entrou e fechou a porta.

- Não, mas é a educação que o Sam merece. – minha mãe me olhou com aquela cara irritada que só ela sabe fazer antes de parar ao lado do Sam.

- Lee, eu não sei o que houve com você. Mentindo para mim, incentivando seu irmão a mentir, apoiando o Jake a fugir das responsabilidades dele e mais inúmeras coisas que eu nem quero falar. O Jake é o alfa do bando, da nossa tribo! O Conselho e nossa tradição como Lobos depende da continuidade que vocês darão a isso e, muito mais, depende da continuidade que seu líder dará a isso. Como beta do Jake deveria guiá-lo para o caminho correto e não para devaneios adolescentes como o caso dele com a Bella. O imprinting escolhe a mulher certa para o lobo e ir contra o certo gera conseqüências. – as palavras da minha mãe foram tão duras que me fizeram chorar.

- Mãe, apoiar meu alfa é o certo.

- Como membro do Conselho de anciões dessa tribo eu exijo que me diga onde o Jake está. – olhei para minha mãe incrédula e vi Sam sorrir com isso.

     Eu nunca pensei que fosse me sentir assim de novo. Traída por quem eu mais amava e confiava. Controlei as lágrimas e ao invés de deixar minha magoa me derrubar, dei outra direção para ela.

- Como beta do verdadeiro alfa e herdeiro de Ephraim Black eu me recuso a passar qualquer informação sobre meu líder. Segundo várias escritas o Conselho deve satisfações ao bando e não ao contrario, a Senhora como membro do Conselho deveria estar mais aparte de nossas tradições, culturas e afins. Enquanto Jacob Black estiver ausente, eu como sua beta toma as decisões referentes ao bando. E no momento a minha decisão é que o Conselho vai parar de se meter na vida pessoal do verdadeiro alfa e que você Sam, sendo alfa também, respeite quem não te arrancou do falso trono. – vi o ódio brilhar no olhar do Sam enquanto minha mãe me encarava perplexa.

- Não acredito que vá falar dessa formo comigo Leah. Eu sou...

- Minha mãe? A sua postura ao entrar na minha casa foi de membro do Conselho então eu vou tratá-la como tal! Agora, os dois para fora. – apontei para rua e o primeiro a sair marchando foi Sam.

- Eu estou completamente decepcionada com você. – minha mãe cuspiu as palavras ao passar por mim e assim ela saiu, eu bati a porta.

       Eu não sabia se chorava ou se quebrava a casa com a tamanha raiva que eu estava. Fui para sala e deitei no sofá chorando. Nossa como eu odiava-me sentir desamparada.

- Lee? – a voz do Embry fez meu sangue ferver mais.

- Eu te odeio. – mesmo não sendo verdade eu queria magoá-lo tanto quanto eu estava magoada.

- Eu não sabia que a sua mãe ia falar desse jeito com você. Eu só o que o melhor para...

- Para quem? Para o Jake? Você acha que o melhor para o Jake é a Maika? Ou será que a sua estúpida idéia achava que era o melhor para mim, hein? O melhor seria minha mãe saber que eu minto pelo meu melhor amigo?

- Eu deveria ser seu melhor amigo. – Embry gritou com ciúmes.

- Não! Você deveria ser o homem que me ama e que me apóia. O homem que fica do meu lado, você devia ser o amor da minha vida e você melhor do que ninguém deveria ficar do lado do Jake. Se não se lembra nós somos tão lobos quanto ele e ainda não tivemos imprinting. – eu ia sair correndo e chorando como uma idiota quando o Embry me puxou pelo braço.

- Eu sou o homem que te ama e que fica do seu lado. Eu sinto muito por parecer que eu não te apoio, mas eu pensei que estava fazendo o melhor. – mesmo comigo fazendo força contrária, Embry me puxou e me abraçou – Um fornecedor ligou de Washington perguntando pelo Jake e a Maika que atendeu, ela disse que ele estava lá e o fornecedor disse que não. Foi assim que souberam de tudo. A sua mãe só me procurou para perguntar se eu estava te achando estranha e eu disse que sim.

- Você não a procurou? – eu perguntei chorando.

- Eu nunca te trairia assim. – Embry disse olhando nos meus olhos e me beijou antes de me abraçar com força.

- Eu te amo. – disse chorando contra seu peito.

- Eu também te amo, Lee. Nada vai mudar isso! Eu entendo o Jake agora, não sei o que faria se qualquer coisa no mundo tentasse tirar você de mim. – Embry me pegou no colo e beijou minha testa. – Eu vou te pôr na cama. – sorri com o jeito carinhoso dele e me aconcheguei em seu peito.

     Quando chegamos ao quarto vi que Harry dormia na nossa cama. Nós dois deitamos e colocamos o Harry no meio com todo cuidado. Eu só consegui pegar no sono depois que vi os dois dormindo. Na verdade, eu não estava com sono nenhum, mas meus olhos queriam descansar então os fechei quando achei que podia. Ouvi o telefone tocar e achei que estava sonhando, mas os toques continuaram até que Embry levantou para atender.

- Alô? – o ouvi dizer com a voz sonolenta. – O que? Não! Estamos indo para o hospital. – quando o ouvi dizer hospital sentei na cama rapidamente.

- O que houve? – Embry ficou serio antes de me responder.

- Você deveria ligar para o Jake. – ele disse incisivo.

- O que houve? – perguntei mais ficando mais nervosa, mas sem gritar para não acordar o Harry.

- É a Maika. Ela tentou se matar e está no hospital. Ela não está nada bem. – o tom do Embry fez meu coração apertar, mas não de preocupação com a Maika e sim com o Jake. Será que o Jake estava bem?

Bella

      Eu sabia que era um sonho, apesar de seu muito real. Eu já tinha tido esse sonho antes muitas e muitas vezes, mas nunca foi assim tão real. Eu sentia minhas pernas se cansarem, Edward estava lá, Alice e eu estava lá e como sempre Jake estava morto.

       A sensação dessa vez era pior porque eu não me sentia apenas uma espectadora como das outras vezes. Era como se eu estivesse presente naquele momento. Eu sabia que isso era impossível, mas o meu eu do sonho me encarou com os olhos vermelhos de chorar. Eu mesma me odiava, só com os olhos eu podia ver isso e enquanto eu era carregada para fora do sonho os meus próprios olhos iam me seguindo e me culpando.

      Acordei assustada e olhei para o relógio. Era de tarde ainda, pelo menos isso. Eu e o Jake passamos a manhã na cama e isso foi ótimo, mas eu precisava pegar a Sunny. Sai da cama e coloquei a camisa do Jake. Fiquei feliz em fazer isso, em casa eu andava para cima e para baixo com as camisas dele, que viravam vestidos em mim.

       Estranhei não ver o Jake na cama, mas mesmo assim desci as escadas sem chamá-lo. Quando entrei na cozinha foi como se meu sonho tivesse se tornado realidade da pior maneira possível. Eu não ouvi minha voz, mas pela velocidade em que senti Edward entrando eu deveria ter gritado.

- Emmett leva ele para mansão! – Edward gritou. – Bella? – a voz de Edward sumiu antes que eu sentisse seus braços me segurarem.

      Eu estava de volta no meu sonho e eu me ouvia de perto, muito de perto. Minhas mãos corriam pelo peito do Jake e eu não sentia seu coração bater, sua pele era fria e eu sabia que nada iria mudar, estava acabado! Aproximei-me mais de mim mesma no meu sonho e novamente eu estava me encarando sem dizer nenhuma uma palavra, mas eu não precisava de palavras. Eu sabia, meu sonho sabia, tudo era claro como água. A culpa disso tudo é minha.

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N/A: Hello amores, oia eu aqui de novo...rsrsrsr. Nova fase, novos problemas, mais um pouco de Maika até o felizes para sempre, mas se não fosse assim não tinha mais fic....kkkkkk.

Espero que gostem do cap, e um aviso as leitoras das demais fics: Prazer e Unchained têm previsão de retorno para Fevereiro, mas eu devo postar uma prévia dos próximos caps antes disso ^^.

Bjks, Katy Clearwater


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