The blue watermellon escrita por L Watermellon


Capítulo 12
Cap 11-Edwin é rico e faz um bom miojo


Notas iniciais do capítulo

Hellooo gente bonita! Talvez eu atrase um pouquinho com o próximo capítulo (esse daí já estava pronto), tive médico hoje e terei amanhã, então sem tempo pra escrever haha
PS:Fui informada recentemente que Slender se chama João e Edwin não odeia o apelido dele
Boa leituraaa



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Compramos o refrigerante e fomos até o apartamento que Edwizy morava, a uns vinte minutos de distância do colégio...Mas nãooo, ele mora perto. Perto meu ovo! Enfim, fomos pro apartamento dele, décimo andar. Tinha o dobro do tamanho da minha casa. 4(?!) suítes e o quarto da empregada. Cada quarto com seu computador, e internet em todo o lugar. Será que Edwin é rico gente?(sintam o sarcasmo nos meus pensamentos)
Primeiro fomos pra varanda-ainda maior que meu quarto-e ficamos olhando pela janela e conversando besteira.
–Edwizy, você já namorou?-perguntou Calli de repente.
–Namorar não-ele disse. Ok, agora estou surpresa. Então ele ficava? Não me parecia desse tipo.
–E você, Bell?-Calli me olhou.
–Não...
–Por quê?
–Eu nunca quis...-era verdade, já tinha recebido pedidos de namoro. Nunca tive interesse, apenas por não gostar de verdade de nenhum dos garotos que pediu.
–Vamos registrar o momento!-Calli pegou o celular de Edwin e tirou nossa foto.
Depois desse momento constrangedor fomos pra cozinha, não sem antes Calli admirar a estante do pai de Edwizy.
–Oh..Vodka...Vinho...Whisky. nunca provei-ela pegou um copo de tomou o whisky. Ela já estava vermelha e ainda misturou vinho com a coca...
–Vá, faça o miojo-Edwin estava parado em frente ao fogão e eu peguei a frigideira.
Calli começou a rir histericamente-HAHA...Parece um casal, você aí com essa frigideira...Parece que está dizendo "Cozinhe agora ou vai apanhar"-ela continuou rindo e eu e Edwin nos entreolhamos e ele foi fazer o miojo enquanto eu sentava e tomava um copo de refrigerante.
Calli começou a andar pela casa e eu a segui, nunca deixe um bêbado sozinho. Ela só ficava olhando as coisas nos quartos e parou no quarto de Edwin, essa criatura é rica...Falo sério. Tinha mais de 200 mangás ali. Enquanto eu admirava os mangás Calli ficava mais louca. Ela ficava levantando a blusa e usando o tecido pra se abanar, eu a arrastei para a cozinha. Ela se jogou no chão deitando de um jeito meio...Ahn...Estranho.
–Calli-resmunguei-Senta direito...
–O miojo está pronto-anunciou Edwin feliz da vida colocando um pouco em cada prato. Calli se levantou e sentou ao meu lado começando a comer e derrubando o molho na blusa.
–Porra!-ela resmungou.
–Olhe o palavreado moça-eu alertei, que tipo de freira se comportava assim? Edwin riu e comeu em pouco tempo, bebendo o molho direto do prato. Ugh.
Ela voltou a se abanar e olhou pros cachorros de Edwin, que nos encaravam por trás de uma grade-Olha como eles estão largados ali...Tão à vontade...
–Você estava assim agorinha,não lembra?-eu ironizei mas ela não pareceu perceber.
–Claro que eu lembro-ela franziu a testa e arregalou os olhos pro relógio-OH-oh. Temos quinze minutos pra chegar no colégio.


Fudeu, fudeu,fudeu. Minha mente gritava.Pegamos as mochilas e fomos empurrando Calli, que parecia bem bêbada.
–Geogre é lindo né?-ela perguntou se apoiando em mim.
–Até demais-resmunguei a apressando-Duvido dizer a ele.
–Eu digo-ela conseguiu andar reta.
–Você gritaria na frente de todo mundo?-eu perguntei-Continuo duvidando.
–Hhaha,não duvide de mim...-ela parou pra comprar bala de menta pra não sentirem seu hálito com álcool-Vou fazer isso hoje mesmo.
–Assim que chegar na sala?-eu estava meio rindo. Ah gente, eu vou pro inferno...Isso conta como se aproveitar de uma bêbada?
–Aham-corremos e eu me sentia nervosa. Sabia que não devia ter ido...Eu vou chegar atrasada, oh Deus... Corremos com tudo e o porteiro nos lançou um olhar de reprovação. Fomos até a escada e eu estava prestes a suspirar de alívio quando Karou desceu cruzando os braços. Pegos no flagra.
Ah, Karou era aquela cordenadora que me viu na escada no começo do ano. A dos saltos/instrumentos de tortura. Esses eram vermelho vivo com tachinhas. E não era momento de reparar nos saltos dela.
–Amados-ela disse naquela voz sonsa e doce-Por que demoraram tanto?
–Estávamos almoçando e perdemos a hora-Calli assumiu a frente.
Karou ergueu as sobrancelhas-Mesmo? Hoje tiveram provas. Largaram mais cedo. Como podem ter perdido a hora?
–Fila grande-Edwin disse. Eles pareciam tão calmos...Talvez a mãe deles não os fosse matar como a minha certamente faria comigo.
–Suas mães sabem desse atraso?-nós negamos-Bem, bem-Karou examinou as unhas bem feitas-Vou ter que ligar pras suas mães e informá-las sobre isso, então.
OH GOD. Adeus vida.
–Mas...-começou Calli.
–Só queremos ir pra aula. Não vai acontecer de novo-garantiu Edwin.
–Bem, quando eu voltar eu os deixarei subir, Umas ligações a fazer-ela deu um sorrisinho e foi pra secretaria. Ligar pros nosos pais.
–Drogaa-quase gritei socando o mural onde botavam cartazes de informação.
–Calma-Edwin franziu a testa.
–Calma um cacete! e ela ligar pra minha mãe estou fudida-bam. Dois palavrões seguidos, Edwin se assustou, mas Calli apenas deu de ombros.
–É só pra nos assustar. Ela provavelmente nem vai ligar de verdade. E se fizer, vai ser só pra minha mãe.Ou a sua. Ou a de Edwizy.
Nnenhum dos dois parecia se importar-Entendo. Só eu vou me foder. Vocês já devem ter feito isso milhares de vezes. E eu não quero ser morta-dei outro soco no mural. Agora minha mão doía. Outra coisa, também. Uma pontada estranha no estômago. Mas era fácil de ignorar com tantos problemas. Se minha mãe descobrisse, eu realmente não iria mais ver a luz do sol. Nunca mais.
–Se acalma tá?-Calli bocejou-Pelo menos ela não viu o quanto eu estava bêbada. Menos mal.
–Claro... Podia ser pior-e os dois começaram a relatar suas experiências "se ferrando após chegar depois do horário". E eu continuei socando o mural, e a dor no estômago parecia aumentar.
–Quem tá vivo sempre aparece-Derek desceu a escada acompanhado de Arthur, Igor e Tiago.
–Haha-eu disse fechando a cara.
–Onde vocês estavam?-Igor parecia irritado por ter sido excluído.
–Na casa de Edwizy-Calli sorriu.
–O que aconteceu?-Tiago perguntou-Criamos duas versões aqui pro sumiço de vocês.
–A minha, Edwizy tentou te sequestrar, a Irmã foi te ajudar e ele a levou juntou-disse Arthur rindo e isso só me irritou mais.
–Qual a outra?-perguntou Calli achando engraçado.
–Que eles tinha se resolvido e arrastaram você de vela-brincou Tiago.
–Erraram-eu disse grossa e cruzei os braços encostando no mural. A dor estava meio que aumentando. Queria me sentar-Só a Calli enchendo a cara-eu disse ela me lançou um olhar irritado.
–Uma pena-disse Arthur. Derek me avaliava como sempre.
Karou se aproximou e os quatro subiram correndo-Bem, pode subir-ela disse docemente.
Eu quis perguntar pra quem ela tinha ligado, mas Calli segurou meu braço me puxando pra escada-Valeu por me entregar-ela resmungou.
–São só os meninos ok? Nada demais-dei de ombros e entramos na sala. A galera estava agitada. Sumi logo com Edwin. Mais fofoquinhas pro meu lado,oh não...
–George!-Calli gritou assim que entramos.
–Oi?-ele sorriu pra nós.
–Você é lindo, gostoso! Eu quero seu corpo nuuuu-ela riu se agarrando em mim e sorri me desculpando pra George que nos olhava chocado e corado.Okay,isso até foi fofo. As meninas riram diante a revelação de Calli e Silvana foi falar com o irmão pra confortá-lo ou sei lá o quê. Eu estava me sentindo mais aliviada e sentei começando a prestar atenção na aula de física, mas não consegui. A dor em meu estômago havia piorado. Eu não conseguia me concentrar. Depois de uns dez minutos ali sofrendo fui até o professor.
–Estou me sentindo mal, posso ir até a sala de repouso?-perguntei e ele concordou na hora, acho que minha cara de dor estava bem evidente. Podia ouvir sussurros ao sair. Parecia que eu fazia de propósito... Acho que eu causava demais pra uma garota que queria se manter nas sombras. Mas nem era culpa minha. Descer a escada foi difícil, a dor piorava... E eu tinha que esbara e, Karou enquanto descia.
–Fora da sala novamente querida?-ela me olhou.
–Me sinto mal-eu sussurrei e fui correndo pra sala de repouso. Me deitei, caralho aquela dor me consumia. Eu não conseguia nem me mexer sem sentir dor. Imóvel eu sentia dor. Nunca tinha sentido aquilo antes. Eu queria apagar pra não sentir aquilo.
–Você já se sentiu assim antes?-de repente a psicóloga estava ali. Talvez eu tenha apagado por um segundo.
–N-Não...Eu quero ir pra casa...-implorei.
–Já liguei pra sua mãe-era a voz de Karou-Comeu algo estranho hoje?
–Nada incomum...
–Então pode ter sido o estresse...-as duas começaram a debater e a dor não me largava.
Alguns minutos depois minha mãe chegou. Eu mal consegui andar até o carro do meu tio. E ela não podia ajudar, tinha torcido o tornozelo. Então andamos como duas zumbis até o carro e eu me joguei no banco de trás. Minha mãe tinha achada que era cólica...Não sei se sou a única com isso, mas minha cólica pega pesado. Eu fico sem conseguir me mexer, uma dor que me faz chorar. Desmaios, tonturas, vômitos... Isso era algo esperado pra mim todo mês. Mas isso? Era totalmente diferente. Minha mãe disse que era porque eu tinha comido alguma besteira. Eu achava que tinha sido o estresso por conta do que ela não descobriu. Essa Karou realmente sabe blefar...
Essa dor, fiquei por quase dois meses sem senti-la. Mas eu chegarei aí depois.


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Notas finais do capítulo

Comentem e até o próximo capítulo :*



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