True Genius escrita por Brigith


Capítulo 4
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas! Antes do capítulo, eu queria agradecer a todas as leitoras MARAVILHOSAS que deixaram comentários lindos no último capítulo, é sério, vocês são incríveis. E um obrigada pra lá de especial pra linda da Ghost Hunter, que quase me deu um ataque cardíaco ao recomendar a história. Eu passei o resto da semana como se tivesse conhecido o MGG, tamanha era a minha alegria. hehe' Então, muuuito obrigada.
Agora, sem mais delongas, vamos ao capítulo!



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ALGUNS ANOS ATRÁS

JJ’S POV:

ORIENTE MÉDIO, ACAMPAMENTO MILITAR

– Como você pôde esconder isso de mim por tanto tempo? – perguntei, tentando desesperadamente conter a raiva em minha voz – Você soube o tempo inteiro, não soube? Sobre meu trabalho na DoD, sobre Emily, Doyle... você sempre soube e, ainda assim, chorou com minha partida e sobre o túmulo de Emily... Como... Como pôde?

– Eu precisava – respondeu ele, suspirando profundamente – Era o que ele faria. Ele choraria sobre o túmulo de Emily e estaria devastado por sua partida. Eu tinha de fazer o que precisava ser feito, JJ e eu sei que é muito pedir sua confiança, mas acredite... Eu sinto muito.

Sacudi a cabeça, passando a mão pelos cabelos.

– Eu suponho que tenha de agradecer a você por ter secretamente arranjado a segurança de Emily – falei, lentamente – E por ter me salvado da explosão.

Ele me encarou.

– Sabe, - falou – apesar de tudo, eu ainda sou... eu. Você não precisa me olhar como um total estranho, eu continuo sendo...

– Reid?- interrompi , com uma risada de escárnio – É mesmo? Por que o Spence que eu conheço, o rapaz que eu escolhi para ser o padrinho do meu filho, não consegue atirar a meio quilômetro de distância com uma arma de longo alcance. O Spence que eu conheço, meu amigo, não seria capaz de quebrar o pescoço de alguém ou se impor perante um general. O Spence que eu conheço não é você e, sim, você é um estranho.

O homem sentado em minha frente engoliu em seco, o que era algo meio ridículo, considerando tudo que eu o havia visto fazer no último dia e meio.

Quem é você? – perguntei, sem conseguir me conter – Eu mereço saber... Reid.

Ele me encarou, assentindo. Seu cabelo, outrora longo, agora era curto, e a roupa que usava lhe caia tão bem que chegava a ser perturbador. Ele estava usando uma blusa de manga longa preta justa, com as mangas arregaçadas até a metade do braço. Perguntei-me como eu pudera não ter notado a boa definição de seus músculos por tantos anos. Conti um suspiro, pensando em como ele estava quando me resgatara dos destroços que haviam sobrado da explosão que havia vitimado até mesmo seu planejador, o traidor Michael Hastings.

– Você tem razão, JJ – disse ele – Você merece saber, mas a questão é: tem certeza que quer?

Trinquei os dentes, encarando-o.

– Não brinque comigo, Reid. – disse

Ele sorriu de lado. Um sorriso muito diferente daqueles que eu estava acostumada. Ele não era aberto e acolhedor, não parecia um “sorriso do Spence” nem de longe. Aquele sorriso era misterioso, fechado... Assim como tudo que dizia respeito ao estranho homem sentado em minha frente.

– Meu nome verdadeiro não é Spencer Reid – começou ele, para minha surpresa – minha mãe morreu dando a luz a mim e eu fui criado por meu pai. Pouca coisa que você acha que sabe sobre meu passado é real. De fato, eu sou um gênio, me graduei em diversas áreas e universidades e tenho um QI de 187. Não, não sou inseguro, nunca sofri bullying em minha vida e jamais pensei que seria um agente do FBI.

Ele pausou, analisando-me. Respirei fundo, aquilo era muita informação, realmente, mas eu precisava saber.

– Continue – comandei, com a voz mais fria que consegui.

– Desde cedo fui treinado para as mais diversas situações. – falou – Eu tenho vasto conhecimento e habilidade em luta corpo a corpo, tiro a longa distância com armamento pesado e leve. Luta com facas, técnicas de interrogatório e tortura.

Sacudi a cabeça, perplexa.

– E depois você quer-me dizer que é a mesma pessoa que eu conheci por seis anos? – perguntei, sem conseguir conter a tristeza em minha voz – Por que você finge ser quem não é? Por que entrou no FBI? Para quem trabalha? Quem é você?

Ele suspirou.

– Entrei no FBI como forma de me proteger. – respondeu – Gideon, meu mentor, achou que se disfarçar em uma agência da lei era o melhor a se fazer. A ideia original era me manter no FBI, fingindo ser Spencer Reid, um gênio problemático e inseguro, até que eu conseguisse exterminar a ameaça que eu tinha sob minha cabeça... a máfia russa.

Assenti, esperando que continuasse.

– Eu consegui atingir meu objetivo em pouco tempo. Transformei meus inimigos em aliados com relativamente pouco sangue – disse ele – Mas não queria sair da BAU. Apesar de soar clichê, eu havia começado a gostar da vida que eu levava com vocês e, assim, eu propus a meus superiores que eu continuasse trabalhando para o FBI, ao mesmo tempo em que, por fora, trabalhava para meus reais chefes.

– Que seriam? – perguntei

– CIA – respondeu ele, com um suspiro pesado – Trabalhei para eles a partir do momento em que eu fiz dezoito anos sob o disfarce de analista, embora meu treinamento tenha começado muito antes por conta de meu pai, um ex-agente.

– Como é possível que nós nunca tenhamos reparado quem você realmente é? – perguntei, desolada – Como é possível?

“Reid” deu de ombros.

– Eu sou muito bom no que faço – disse ele, quase que envergonhadamente – E eu tive ajuda de Gideon, é claro. Vocês não tinham como saber, mas pense bem: pode me dizer uma única situação em que eu tenha errado um tiro que eu realmente precisei disparar?

Pensei por um momento. Ele estava certo, obviamente.

– As pessoas veem o que querem ver, JJ. – disse ele – Mesmo as mais inteligentes e a BAU não é exceção. Vocês queriam ver um gênio inseguro e deslocado, alguém incapaz de disparar perfeitamente um tiro, alguém assustado e com um passado de problemas na família e uma mãe em um sanatório. Aliás, Diana Reid nunca existiu, é uma agente. De qualquer forma, essa era a imagem que eu precisava passar e essa era a imagem que vocês queriam ver e, assim, vocês viam... – Reid suspirou – Eu sinto muito.

– Além de Gideon, mais alguém sabe quem você realmente é? –perguntei

Ele assentiu.

– Alguns agentes do alto escalão e alguns do meu time tático da CIA. E Emily, é claro. Ela soube desde o primeiro momento – ele pausou – mas só por que me conhecera em uma missão que eu participei... longa história. JJ, eu sei que é muito para assimilar e que você provavelmente tem muitas perguntas e eu prometo que vou responder todas, mas agora eu preciso perguntar algo para você.

O encarei, com os olhos semicerrados.

– Você quer voltar para a BAU? – perguntou Reid – Por que eu posso fazer isso acontecer.

Meu queixo caiu. Estaria ele comprando meu silêncio?

– Não estou comprando seu silêncio, se é isto que está pensando – disse Spencer, como se pudesse ler meus pensamentos – Apenas fazendo uma proposta e, se é isto que quer, eu posso até mesmo sair do FBI... É só você pedir.

Engoli em seco.

– Eu preciso pensar. – respondi – Mas eu tenho uma última pergunta... por enquanto.

Ele assentiu, incentivando-me.

– Qual é seu nome verdadeiro? – perguntei

Reid sorriu e, desta vez, o sorriso me era familiar. Aberto.

– Meu nome é extremamente confidencial, mas devo isso a você. – disse ele – Sou o Coronel Matthew Gray, é um prazer conhece-la, Jennifer Jearou.

–-----

Atualmente

Reid’s POV

– Eu disse para o Hotch que viria ver como você estava indo com os diários – afirmou JJ, assim que entrou no quarto de hotel em que eu me encontrava – Deduzi que quisesse falar comigo.

– As vezes me pergunto como eu conseguia viver sem sua assistência, JJ – respondi, sorrindo – Você é esperta demais para seu próprio bem.

Ela deu de ombros, sentando na cama e me encarando.

– Então... khrabos.

Assenti, suspirando.

– Hotch quer contatá-los o mais cedo possível. Eu disse que precisava de duas horas para ler diários que nunca existiram e Rossi está desconfiado a ponto de me analisar do modo como ele analisaria um unsub. – desabafei, chateado – Enfim, já entrei em contato com o CEO e informei o que está acontecendo. Pedi que ele separasse as fichas de qualquer um com relação à empresa que possa ter motivo para guardar rancor.

A loira em minha frente levantou as sobrancelhas.

– Como você pretende explicar para Aaron que você tem o número pessoal do CEO da empresa que a um dia atrás afirmou pouco conhecer? – perguntou ela

Sorri de lado, recostando-me na cadeira.

– Não sei, na hora eu penso em alguma coisa, até por que eu pedi que fingissem que não me conhecessem caso eu precisar passar por lá...

– Bem, você é o gênio. – disse JJ, casualmente.

– Eu sei que é provável que esse caso acabe com meu disfarce, JJ. – falei – Mas não há nada que eu possa fazer. Além do mais, já se passaram nove anos.

A mulher assentiu, ainda me encarando.

– Que foi? – perguntei, por fim.

JJ sorriu de lado, tristemente.

– Sabe, a BAU jamais será a mesma se você sair – falou ela – Sei que você está longe de ser quem todos pensam que é, sei que você foi um dos participantes da operação que matou Bin Laden, sei que é um dos melhores assassinos no país, bem como um dos homens mais importantes dos Estados Unidos, mas no fim do dia, você sempre será o Spence para mim.

Não contive um sorriso ao levantar-me e abraça-la fortemente. Enquanto a apertava contra mim, sussurrei em seu ouvido:

– Sempre serei seu Spence, não se preocupe com isso.

–---

– E então, achou alguma coisa? – perguntou Hotch, assim que entrei na sala onde estava, junto com todos os outros membros do time.

Sacudi negativamente a cabeça.

– Nada sobre os khrabros. – disse – E vocês, alguma novidade?

Rossi, que ainda mantinha um olhar desconfiado em seu rosto, respondeu:

– Descobrimos que a última vítima se chamava Franceska Volk, trabalhava na sede da empresa como assistente executiva de Mikhail Stravinsky, o CEO. E houve uma mudança no caso.

Ergui uma sobrancelha, encorajando-o a continuar. A cada palavra que ele pronunciara, eu sentia algo em mim afundar. Como era possível terem descoberto tanta coisa em tão pouco tempo?

– A tatuagem não foi feita recentemente – disse Morgan, animado – Ela já tinha a estrela tatuada, diferente do que aconteceu com as outras vítimas.

Puxei uma cadeira vazia, sentando.

– Eu liguei para a empresa – informou Garcia, olhando por cima da tela de seu notebook – agendei uma reunião com Stravinsky para hoje, disse que era urgente, a secretária foi muito prestativa.

– Claro que foi – murmurei, chateado.

Todos me encararam com rostos confusos. Hotch e Rossi pareciam desconfiados, Blake apenas surpresa, provavelmente pelo tom irritado que eu usara – Reid quase nunca ficava irritado.

– O que houve, Pretty Boy? – perguntou Morgan, franzindo a testa - Você tem andado muito estranho por esses dias...

Quis revirar os olhos. Eu podia ver a preocupação velada de Derek, pensando se seria possível eu ter voltado a usar dilaudid.

Suspirei, tentando me controlar.

– Eu sei – respondi – é só que eu estou um pouco cansado, nada de mais. Eu posso ir falar com Mikhail se você quiser, Hotch, afinal, eu falo russo – acrescentei, com um sorrisinho de lado.

Aaron me encarou por um breve momento antes de responder.

– Sim, você vem comigo. – disse – Enquanto isso, eu quero que o resto reveja todos os aspectos do caso, sim?

Todos assentiram, concentrados.

– Garcia, continue procurando tudo que puder sobre a P.T. Company e me ligue caso algo surgir, sim? – instruiu ele, enquanto se levantava – Pronto, Reid?

Assenti, seguindo-o porta afora, não sem antes dar uma olhada de esguelha para JJ, que parecia estar tão preocupada quanto eu.

–---

– Por que é que estão todos encarando? – perguntou Hotch, enquanto caminhava até a mesinha da recepção.

Dei de ombros, sem olhar para os lados – não havia o porquê, eu sabia que por onde eu passasse, os olhares me acompanhariam.

– Acho que eles podem sentir o cheiro de federais – falei, descontraidamente.

Aaron olhou para mim, com a testa franzida.

– Você acabou de fazer uma piada? – perguntou ele, com um tom de voz totalmente surpreso.

Para minha sorte, não houve tempo de resposta, uma vez que havíamos chegado na recepção.

– Olá – cumprimentou o chefe – eu sou o Agente Aaron Hotchner e esse é Doutor Spencer Reid, FBI. Estamos aqui para falar com Mikhail Stravinsky.

A atendente assentiu, sorrindo, embora eu pudesse ver a leve surpresa de sua expressão ao me ver. Quis suspirar, russos eram tão sutis quanto bazucas.

– Claro, Penelope Garcia telefonou. – disse a garota, fazendo um sinal para um segurança no outro lado do saguão – Ivan os levará até Stravinsky, aqui estão seus crachás de visitantes.

Hotch e eu assentimos, seguindo Ivan, um homem tão ou mais musculoso que Morgan, até o elevador.

– A sala do CEO fica no último andar – informou ele com um sotaque muito forte, enquanto apertava o último botão– obviamente.

– A quanto tempo está nos Estados Unidos, Ivan? – perguntei, simpaticamente.

Sem virar-se para me olhar, o segurança respondeu:

– Três anos, Senhor. Ainda estou tentando melhorar meu sotaque.

– Não há nada de errado com seu inglês – afirmei - тем более своему усмотрению. Михаил знает, что я здесь? ( muito menos com sua discrição. Mikhail sabe que estou aqui? )

Hotch permaneceu imóvel, encarando a porta do elevador, mas eu pude sentir a surpresa e desconfiança emanando dele.

– знать ( sabe) – respondeu Ivan - Так что это, как вы одеваетесь, когда вы работаете для федералов? ( Então é assim que você se veste quando está trabalhando para os federais? )

Sorri de lado, enquanto respondia:

– Внешность обманчива, вы знаете, что. ( As aparências enganam, você sabe disso)

O elevador parou, abrindo as portas e revelando uma bela sala de espera.

– Aqui estamos – disse Ivan – Ele está esperando vocês em sua sala, fiquem a vontade.

Aaron agradeceu e começou a andar até a porta no final da sala. Olhei de esguelha para a mesa vazia, onde Franceska uma vez trabalhara.

– O que você disse para ele? – perguntou Hotch, em um sussurro.

Dei de ombros.

– Só perguntei se estava gostando daqui.

Ele assentiu, enquanto batia na porta e entrava na sala do CEO.

Sentado atrás de uma mesa estava Mikhail Stravinsky. Sua expressão era de alguém que não dormia a dias. Seus cabelos morenos estavam bagunçados, o que era extremamente atípico.

– Com licença, Senhor Stravinsky – começou Aaron – Sou Aaron Hotchner e esse é Doutor Spencer Reid. Estamos aqui para falar sobre um assuntou muito sensível que tem a ver com sua companhia.

Mikhail levantou-se e veio apertar nossas mãos. Se eu não soubesse, jamais imaginaria que ele já me conhecia, tão boa era sua atuação.

– Sei muito bem sobre o que deseja falar, Agente Hotchner – disse ele, em um inglês perfeito, indicando as cadeiras em que devíamos sentar – Posso lhe afirmar que estou extremamente devastado pelo que vem acontecendo nos últimos dias.

Aaron o encarou.

– Então sabe sobre os assassinatos? – perguntou ele, desconfiado.

Stravinsky assentiu.

– Infelizmente. – afirmou – E também sei por que estão aqui... Querem saber se existe alguém com rancor para minha empresa, talvez achem que nossos negócios sejam mais obscuros do que deixamos transparecer, mas isso é mera especulação. Pedi para reunirem os arquivos de pessoas que possam ter algo contra a P.T.Company – continuou ele, apontando para uma pilha com cinco pastas - e acho que sei quem poderia estar fazendo isso.

Mikhail pegou a primeira pasta e abriu em cima da mesa.

Senti meu estômago afundar. É claro.

– Dimitri Kuznetsov – falou ele, mostrando a foto e ficha que estavam na pasta – Trabalhava em uma mecânica filiada a Companhia, se demitiu a dois anos, após sua mulher morrer em propriedade da empresa. Ele parecia convencido de que a morte dela era nossa culpa.


Hotch parecia desconfiado.

– Dois anos? – perguntou – Esse é um tempo muito longo para ser o estressor.

Mikhail assentiu.

– Sim, mas eu soube a pouco tempo que sua filha de dez anos faleceu a duas semanas atrás, em um acidente de carro em Nebraska.

Aaron o encarou.

– Como soube de tudo isso? – perguntou ele – E se sabia quem podia estar fazendo isso, por que não foi a polícia?

Stravinsky o encarou friamente.

– Eu só soube o que estava acontecendo hoje, através de um amigo. Se a polícia houvesse avisado a mim sobre a situação anteriormente, vidas poderiam ter sido salvas, mas, obviamente, houve hesitação. Eu estava prestes a mandar os arquivos para a delegacia encarregada quando a Senhorita Garcia telefonou, então eu resolvi esperar. Há mais alguma coisa que eu possa fazer pelos senhores?

– Não, acho que isto é tudo – respondi, levantando-me antes que Hotch pudesse me impedir.

Mikhail assentiu, entregando as pastas para Hotch, que também havia se levantado.

– Eu tenho uma última pergunta, Senhor Stravinsky. – disse ele, seriamente – A sua companhia teve algo a ver com a morte da esposa de Dimitri?

O CEO sorriu de lado. Um sorriso bem familiar para mim.

– Quanto a isso, Agente Hotchner, posso lhe dizer honestamente que a empresa– Mikhail me encarou, ainda sorrindo, frisando a palavra - é inocente.

Encarei de volta, assentindo.

– Obrigada, Mikhail, por sua cooperação. – falei, enquanto saia da sala, sentindo o olhar desconfiado de Hotch em minhas costas, enquanto andávamos até o elevador.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Alguém já desconfiava que o Reid era da CIA? Comentem!