Hearthfire escrita por Louise Dragneel


Capítulo 17
O passado obscuro dos Gracce


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por acompanhar a fanfic mais um capitulo ai para minhas leitoras divosas!



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Se você está deprimido,
Você está vivendo no passado;
Se você está ansioso,
Você está vivendo no futuro;
Se você está em paz
Você está vivendo no momento presente.

Lao Tzu

13 de fevereiro 1996

A mulher estava feliz, o quarto mês de gravidez, eles saberiam logo o sexo do pequeno e ouviriam seu coraçãozinho.

Lucia estava exultante, seus cabelos negros estavam presos em um coque e ela usava um vestido leve, a barriga protuberante mostrava o primeiro herdeiro dos Gracce.

–Lucia Gracce- falou uma enfermeira com o uniforme limpo símbolo de sua profissão.

Lucia se levantou coma ajuda do marido, era uma gravidez de alto risco, tinham que tomar cuidado. Depois de passar o creme na barriga da mulher o medico colocou o aparelho de ultrassom.

–são gêmeos - declarou o medico e ambos sorriram.

–gêmeos?- repetiu a mulher sorrindo ainda mais.

Então o medico assumiu uma carranca.

–não pode ser-falou.

–oque aconteceu?-perguntou Lucia assustada.

–pode ser apenas um erro do ultrasom, sabe, é um aparelho novo.

–mais oque aconteceu?-perguntou Lucia desesperada.

–Lucia tome cuidado, é uma gravidez de alto risco você sabe- falou Philip.

A mulher começou a chorar o medico chegou logo com outro aparelho, para ouvir o coração dos bebês, Lucia o encarou super preocupada.

–vai ficar tudo bem- falou Philip para sua mulher.

Não havia batimento, em nenhum dos dois.

–sinto muito- falou o medico- seus bebês estão mortos.

Não, não era possível, sim era uma gravidez de alto risco, mais daí a perder os bebês logo no quarto mês de gravidez, era terrível!

–não, não – falou a mulher chorando ainda mais.

–desculpe senhora, eu sei que é uma situação desesperadora mais temos que tirar.

–não, nunca- ela falou.

–eles estão mortos mesmo?-perguntou Philip tentando soar controlado quando na verdade também estava pirando.

O medico assentiu, Philip segurou a mão da mulher.

–não podemos fazer mais nada por eles - falou.

–nos temos dinheiro!-ela gritou.

–nem todo o dinheiro do mundo pode recucitá-los Lucia!

A mulher começou a se debater tentando enforcar o marido.

–como você pode ficar tão calmo assim nossos filhos estão mortos! Mortos!-repetiu ela mais e mais enfermeiros apareciam para segura-La.

–apliquem a anestesia nela- falou o medico.

–não -Lucia gritava.

–leve-a para sala de cirurgia- gritou o medico depois que eles a anestesiaram.

Philip assistia a cena estupefato, a ficha ainda não havia caído ainda

14 de fevereiro 1996 as 14:34 hrs.

Lucia estava deitada na cama repousando, seus olhos estavam fechados, a anestesia ainda não tinha passado. Philip estava sentado ao lado dela, encarando sua mulher, e pensando em como lhe dar a noticia daquilo.

Seria difícil, ele mesmo havia demorado muito para entender, e se perguntava como o mundo poderia ser tão cruel com ele, de que adianta ter todo um imperio se não se tem um herdeiro.

Ele tinha vinte e três anos, tinha parado de estudar aos quinze quando seus pais morreram tragicamente em um acidente, resolveu tocar sua vida para frente mesmo que não tivesse muito dinheiro e fosse menor de idade.

Aos dezessete ele já tinha uma pequena empresa, Philip sempre fora inteligente, e adorava tecnologia, bingo: ele descobriu oque queria fazer.

Mais esse mercado exigia formação acadêmica então ele cuidava de seus negócios de manhã e a tarde e pela noite estudava, ele tinha acabado de entrar na faculdade quando conheceu Lucia.

A garota dos olhos dourados o encantou era inteligente e queria seguir no mesmo ramo que ele, então eles se apaixonaram e começaram a namorar.

Os pais de Lucia eram muito ausentes e por isso ela descontava isso nos livros, lia de montes não demorou muito tempo e ficaram noivos, os pais de Lucia era ricos, fato que ele só descobriu quando foi conhecer os sogros.

Quando casaram os pais de Lucia investiram nas pequenas empresas de Philip, ele não queria, mais foi obrigado a aceitar, um empréstimo falou.

E esse empréstimo deu super certo, em menos de um ano Philip pagou oque devia aos pais de Lucia, um pequeno império ser formando que cresceria cada vez mais ao longo dos anos.

–Philip- falou Lucia piscando forte.

–bom dia meu amor- ele respondeu sorrindo.

–aquilo tudo foi verdade? Não foi?

Ele assentiu.

–querida, tenho uma noticia para você -ele falou medindo as palavras- o medico pediu para lhe avisar, depois de nossos filhos mortos você não poderá mais ter filhos.

–oque?-ela perguntou.

–desculpe, você ficou infértil.

–não, primeiro aquilo, agora isso, eu só tenho vinte e três anos! Podemos tentar outra vez!

–não podemos Lucia me desculpe.

18 de novembro de 1996.

–você têm certeza de sua situação atual?-perguntou Lucia para a mulher.

–eu já tive três filhos, sei como é estar grávida.

–não veja nenhum aqui -falou Philip olhando a casa de classe media da mulher.

–todos estão com outros pais, como você acha que comprei essa casa?

Lucia engoliu em seco.

–a quantia de dinheiro está combinada- podem voltar daqui a nove meses.

Lucia e Philip se entreolharam.

–ok, então.

13 de julho de 1997.

Ele usava um pesado casaco sobretudo e a chuva caia sobre seu corpo castigando-o, ele entrou na casa amarela com pressa logo o nascimento forjado do bebê seria feito,Lucia já estava no hospital tendo ‘’contrações’’.

Ele entrou no quarto um berço estava colocado no meio do quarto e a mulher sentada com um vestido leve, dentro do berço dois bebês.

Gêmeos.

Philip olhou para as garotinhas no berço.

–só uma pertence a você, a que nasceu primeiro e esta vestida de rosa, a outra e de outro casal.

–outro casal?Isso não foi o combinado!

–ele tem razão- falou outro homem- elas são idênticas! Podem se encontrar por ai um dia.

A mulher suspirou tragando seu cigarro.

–bem, cuidem para que isso não aconteça- falou -agora o dinheiro e pegue as garotas, antes que eu mude de idéia e ligue para a policia.

–você é um monstro- falou Philip pegando a garotinha de rosa.

xXx

–porque ela não abriu os olhos ainda- falou Lucia encarando a garotinha em seus braços.

–não sei- respondeu Philip.

A garotinha se remexeu nos braços da mãe e abriu os olhos, eram dourados como o de Lucia e não cinzas como o da irmã.

–que linda -falou Lucia sorrindo- tem os olhos da mãe apesar de ter nascido albina!

–qual vai ser o nome dela?- perguntou Philip em êxtase.

–Cla...-começou ela.

–Clary-terminou Philip sorrindo –Clary Gracce.


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Notas finais do capítulo

''Que a inspiração chegue não depende de mim. A única coisa que posso fazer é garantir que ela me encontre trabalhando.''



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