Hearthfire escrita por Louise Dragneel


Capítulo 16
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Loi-chan porque você gosta de tretas? Porque sim! maushauhauhashaduah tá parei



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Espalhar alegria não é apenas contar piadas, ou dizer coisas engraçadas.. mais sim fazer uma alma sorrir quando o que ela mais quer é chorar.

Grazielle Nardari

Acordei com o barulho do meu telefone fixo tocando, eu sempre o tivera desde pequena e adorava usá-lo, mais hoje em dia quase não tocava nele.

Me levantei zonza, talvez eu tivesse bebido um pouquinho de mais para disfarçar o quanto estava infeliz com aquele casamento, atendi um telefone com um quê te irritação.

–alô?-perguntei.

–Clary?

–eu não pedi pizza- respondi piscado forte quase dormindo em pé.

A pessoa do outro lado riu.

–pizza? Não sou eu Clary, Victor.

–huuuuuuum- respondi.

–você estava dormindo?

–imagina!Acabei de chegar de uma festa que durou até oito horas da manhã, e agora são meio dia e eu estava acordada praticando hidroginstica- respondi.

–desculpa- respondeu Victor- mais eu só liguei pra dizer que você tinha razão.

–ótimo -falei-posso voltar pra minha hidroginástica agora?

–você esta com raiva de mim? Bom, eu liguei para dizer que você tinha razão quando você realmente me perdoar por ser o dos maior idiotas de todos os tempos me avise.

–huuuuuuuum -respondi.

–Clary?-mais eu já estava dormindo.

xXx

–acorda senhorita Gracce- falou alguém.

Abri meus olhos Maria estava parda ali com um pequeno sorrisinho.

–seus pais pediram para eu te acordar-respondeu se desculpando.

Coloquei o telefone no gancho e me levantei do chão, minha bochecha doía.

–eles falaram que você precisa de compras.

–até mesmo eles! O carma da Rosalya me persegue!

Ela riu.

–estou brincando, mais acho que a senhorita gostaria de se manter avisada: o amigo estilista de sua mãe esta aqui.

–oque?Ah caramba... Ei Maria você vai comigo ali.

–ali onde?-perguntou a mulher desconfiada.

–ali.

Arrumei-me rapidamente e desci as escada, eu estava intocada na minha casa desde que sairá de feiras, minha mãe como esperava conversava com Chinomiko sua amiga estilista, dei oi para as duas com Maria ao meu encalce.

–todos dizem que estou precisando de uma renovada no guarda roupa, porque não hoje?

Fizemos compras: comprei roupas do estilo que Rosalya me indicara, elas ficaram perfeitas em mim, por incrível que pareça me diverti fazendo compra, comprei um vestido para Maria, após muita insistência minha e depois resolvemos ver um filme.

Quando saímos do shopping já era sete e meia da noite, Maria foi para casa e eu segui sozinha só não imaginava me deparar com essa cena ao chegar em casa.

Entrei levando as sacolas para cima e começando a guardar as coisas no guarda roupa,o helicóptero estava ligado na pista de pouso particular, ou seja, papai e mamãe iam viajar.

Parei de dobrar uma calça no meio da operação quando ouvi os gritos, meus pais estavam brigando.

Sai do meu quarto na ponta dos pés e parei perto do escritório.

–você é um idiota retardado!-minha mãe gritava- não devia ter feito isso comigo!

–eu negarei isso ate o fim Lucia e mentira.

–blasfêmia- revidou ela- eu quero o divorcio na mesa amanhã! Esse helicóptero esta ligado vou falar com meu advogado e amanhã quero uma boa proposta sobre a mesa!

–você esta maluca! Acreditando em coisas que não aconteceram.

–eu vi com meus próprios olhos! Você com aquela criatura que dizia ser minha amiga!

–eu não te traí!

–logo agora-ela falou- eu descobri recentemente que estou com câncer!

Gelei minha mãe estava doente e meu pai havia traído ela.

Meu estomago se revirou de um jeito que não fazia desde que estudei tripofobia.

–eu quero me separar de você!

–você esta maluca! Nunca! Se fizermos isso eles podem cavar tão fundo a ponto de descobrir a adoção ilegal de Clary!

–não ligo se eles descobrirem eu quero e que se...

Minha mãe foi interrompida por mim que entrei no escritório de rompante.

–Clary -falou meu pai exasperado.

–você estava escutando atrás da porta?

–me diga que não é verdade- falei.

–filha eu não podia engravidar.

–fertilização In vitro- falei.

–não existia na época que adotamos você -respondeu meu pai.

–por favor, por favor me diga que não é verdade!

Eles se entreolharam de repente esquecendo a briga.

–ah merda- falei e sai correndo.

Meu coração pesava a única coisa que pensava era sair dali, naquele exato momento! Eu necessitava de ar eu necessitava loucamente.

Todas as certezas da minha vida abaladas, tudo que eu conhecia agora desmoronado e um abismo inteiro se abrindo no seu lugar.

Eu não sabia para onde eu estava correndo, e nem quando entrei no helicóptero mais eu estava lá colocando o fone de ouvido e olhando para o piloto.

–vamos decole-falei.

–oque? Não posso fazer isso sem permissão dos Gracce.

Suspirei irritada.

–eu sou Clary Gracce agora pegue esse helicóptero e o coloque no ar!

O homem obedeceu sem nem mesmo perguntar para onde eu ia, o helicóptero começou a rodar do jeito que fazia antes de decolar.

–Clary -gritavam meus pais.

Mesmo sem se aproximar, eles não eram loucos, não queriam perder a cabeça.

–para onde?-perguntou o homem assim que estávamos no ar.

Não respondi estava em outro mundo.

Sempre achei que meus pais não eram nada parecidos comigo, mais daí a perceber que eles não eram meu pais de verdade, era complicado.

Nasci albina e sempre justifiquei a mim mesma que nossa semelhança nula era por causa disso, sempre culpei minha anomalia genética, mais isso era de mais, incompreensível, difícil de aceitar.

Meus nunca paravam muito tempo em um mesmo lugar,sempre achei que era por causa da empresa, mais não, era porque eles tinham medo que a justiça descobrisse.

Eu era adotada.

Não sei de quem eu ficava com mais raiva, meus pais por terem escondido isso de mim ou dos meus pais biológicos que tinham me vendido.

Suspirei derrotada e comecei a chorar.

–senhorita- falou o homem- para onde? Já estamos sobrevoando o mar.

Ponderei um pouco, eu poderia ir para qualquer lugar no mundo, já tinha passado por muito deles, mais eu precisava loucamente mesmo era de um carinho.

Dos braços de uma pessoa que eu conhecia tão pouco e já amava.

Eu precisava mais do que nunca de Lysandre, mesmo que isso parecesse estranho ele parecia ser a única pessoa além de minha tia a ser capaz de me consolar nessa situação.

Mais minha tia nunca estava em casa.

–Vamos para Sweet Love- falei e o homem alterou seu curso de voo.

Clary


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Notas finais do capítulo

Uma dica não pesquise isso no google imagens:tripofobia



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