Hearthfire escrita por Louise Dragneel


Capítulo 14
A noticia


Notas iniciais do capítulo

Arigatou a Malih e Tuti que favoritaram a fanfic!! Desculpem por não ter postado ontem!!



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Dias ruins são necessários, para os dias bons valerem a pena. Por que depois da tempestade sempre vem a calmaria...

Enéas

Olhei para a porta do apartamento suspirando, o som de guitarra vinha lá de dentro, então Rosalya havia me passado o endereço correto, bati na porta e esperei, lá de dentro veio um latido de cachorro e logo depois Castiel abriu a porta e um monstro caiu em cima de mim.

–ai!-falei com o cachorro em cima de mim me lambendo.

Castiel ria da minha situação.

–Dragon, sai de cima da visita- ele falou um tempo depois.

Levantei-me exasperada o cachorro abanava o rabo feliz para mim, olhei para Castiel brava ele ainda ria.

–você esta babada – falou.

–ô capitão do obvio você descobriu isso sozinho?

Ele revirou os olhos para mim e me convidou a entrar, o apartamento dele era uma zona total bem típica dos garotos, mal se via os moveis por de baixo de camadas de embalagem de comida, roupas sujas palhetas de guitarra, embalagens de CDs e bitucas de cigarro, além de alguns ossos para cachorro.

–uau -falei para ele- seu apartamento parece daqueles velhos que aparecem nos filmes sabia ? Só que em geral eles têm trinta gatos e usam bengala, acho que dá de encontrar até mesmo um corpo aqui dentro.

–detesto gatos, são muito ingratos como animais, além disso, sou solteiro oque tenho a perder?

–amigas - respondi erguendo uma peça de roupa do sofá.

–não mecha nas minhas cuecas-ele falou bravo arrancando a peça de roupa da minha mão.

–eca!-falei.

–oque você veio fazer aqui mesmo?

–que ingrato você tomatinho! Eu venho aqui te fazer uma visita como a boa amiga que sou e você me trata assim?

–tomatinho?-ele repetiu- pequena- falou ele batendo na minha cabeça.

–você é irritante!-falei - mais de qualquer forma é meu amigo, ou seja tenho que te aturar, toma.

Entreguei a ele a caixa que eu havia trazido.

–vim te agradecer por estar sempre presente quando preciso que alguém me salve, de uma briga ou de um bandido- falei sorrindo.

Castiel ergueu o olhar para mim, parecia meio culpado?

–oque foi?-perguntei.

–nada-ele falou- oque é isso?

Minha vez de revirar os olhos.

–abra e saberá-falei tentando soar misteriosa.

Ele abriu a caixa e a deixou cair sorrindo para o conteúdo.

–onde você conseguiu esse disco?- ele perguntou- e o álbum mais raro da Winged Skull, não está disponível nem na internet! E só foram vendidos mil exemplares no mundo inteiro.

–considere-se sortudo- falei- comprei faz um tempo, mais eu não gosto de roque tanto assim então ele só estava enfeitando a cômoda- falei.

–vamos ouvir?-ele perguntou.

Neguei com a cabeça.

–vou ter que passar essa, tenho que estar no aeroporto já, já.

–você vai viajar?- ele perguntou-e não me chame de capitão do obvio.

Meu sorriso se apagou.

–eu vivo viajando por causa dos meus pais, eles me pediram para passar as férias com eles e isso só significa uma única coisa: eles vão se mudar de novo- suspirei - mais não vou te envolver com meus problemas familiares, então tchau, tchau Dragon- falei acariciando a orelha do cachorro.

Sai do apartamento e peguei um taxi, o aeroporto estava amontoado de gente mais oque eu poderia esperar, as férias estavam chegando logicamente haveria inúmeras pessoas viajando.

Fiz o cheque-in com uma mulher que mal olhou na minha cara, e depois me sentei na minha cadeira olhando os horários dos aviões, tateei em meu bolso em busca do meu celular fazendo careta e me lembrando do que tinha acontecido, minha pele ainda exibiam marcas mais eu ficava satisfeita ao imaginar Rosie usando tipóia.

Em vez disso me levantei e caminhei até um restaurante na praça de alimentação, e fiquei observando os peixes nadarem no aquário enquanto preparavam meu lanche.

–Clary?-perguntou alguém atrás de mim.

Mais será que não é possível ir a algum lugar dessa cidade sem encontrar alguém? Me virei e aliviei um pouco, quem estava atrás de mim era Nathaniel, um pouco diferente, ele não usava a comum camisa com detalhes azuis e a calça cinza, e sim bermudas e camiseta pólo.

–Oi Nath!- falei sorrindo- oque você esta fazendo aqui?

–acho que o mesmo que você, esperando meu lanche ficar pronto.

–então senta comigo aqui- falei indicando uma cadeira para ele e olhando por cima de seu ombro quando ele sentou.

–oque foi?-ele me perguntou.

–ah... Sua irmã não veio, veio?

Ele riu.

–pode ficar tranqüila, como eu vim pegar meus tios no aeroporto com meu pai e ela disse que preferia ficar o minimo de tempo possivél com eles .

–e seu pai cadê?

Ele apontou com a cabeça para um homem mais velho vestido de terno e conversando com outro homem.

–ele esta conversando com um amigo dele.

–ah..claro -falei e me levantei quando meu pedido ficou pronto o dele logo em seguida.

–então como são seu tios?

–bem... meio exagerados com tudo, nem parecem parentes de meus pais.

Ele suspirou, e logo que terminamos de comer eu o acompanhei para ver se seus parentes já tinham chegado, eles tinham

–Nathaniel - gritou uma mulher loira fazendo todas as cabeças virarem naquele direção.

O coitado nem teve tempo de responder ela já estava sufocando ele com um abraço.

–meu deus como você esta crescidinho- continuou gritando.

–ah...tia...não...respirar.

Eu ri e a voz avisou que meu vôo já tinha chegado, eu ia saindo de fininho quando o homem chegou ele carregava algumas malas mais quando me viu as soltou.

–quem e essa Nathaniel sua namoradinha?

Merda beem grande.

Nathaniel não respondeu ele estava ocupado de mais, tentando recuperar o fôlego.

–que bonitinha -ele falou apertando minhas bochechas.

–aiiiiiiiii- falei entre dentes.

–sua namoradinha!-falou a tia dele me apartando também.

–tios ela não é minha namorada, e minha amiga.

A mulher me soltou.

–devia ser- falou ela apertando a bochecha dele- oque falta nela? Ela e tããão fofinha!

Sorri e apontei para minha passagem.

–desculpa mais tenho que embarcar-falei.

Eles se despediram de mim e eu fui para a sala de embarque suspirando.

xXx

–oi Maria -falei para a mulher que me recebeu com um sorriso na cara.

–senhorita Gracce!-ela falou me abraçando.

–me chame de Clary Maria quantas vezes tenho que te falar?

Ela riu.

–desculpe é o habito -ela falou.

Entrei em casa, meus pais logo me chamaram no escritório, eu até já desconfiava do assunto.

–filha- falou minha mãe me abraçando.

Minha mãe se chama Lucia e tem a mesma mania de sua irmã, ou seja, suas madeixas são rosa, meu pai se chama Philip e ele usava como sempre um terno formal, mais seu cabelo rebelde.

–filha -falou meu pai sorrindo.

Eles não estavam mexendo em pilhas de papeis como sempre.

Mau sinal.

–filha acho que você já deve adivinhar o motivo de termos lhe chamado aqui logo cedo.

–vamos nos mudar de novo certo?

Ele sorriu.

–tão pequena mais tão inteligente -falou bagunçando meu cabelo- depois do casamento do filho do nosso amigo, Victor, nos vamos mudar.

Conversamos por mais um tempo e depois fui para o meu quarto caindo na cama, abri a minha mala e encarei a foto montagem que eu tinha dos meus amigos, e chorei


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Notas finais do capítulo

acho que quando terminar essa fanfic farei uma sobre o Nathaniel ter um lado obscuro...



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