Um Amor Além Dos Sonhos... escrita por Miih Santos


Capítulo 30
Chuva de Amor.


Notas iniciais do capítulo

Oiiie, dessa vez não demorei um mês né? kkkk
Bom gente desconsiderem qualquer falha ou erro, porque é a primeira vez que escrevo esse tipo de cena, mesmo assim espero que gostem e estou totalmente aberta à críticas... elogios também claro, :)
Bom é isso!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/519590/chapter/30

Depois de minha declaração, a observei aproximar- se mim juntando nossas testas, em seguida colocando suavemente suas duas mãos em meu rosto e fechar os olhos após dar um profundo suspiro. Segundos depois ela sorriu e me disse baixinho:

– Sim, eu quero.... Quero que ame e me faça descobrir as mais belas coisas do amor... Que me leve como a brisa...Que me leve ao céu para conhecer o infinito das estrelas, que faça minha alma se encontrar com a sua na eternidade da paixão. E eu aceito tudo isso porque sim, eu confio em ti e mesmo que pareça cedo ou incerto eu quero disfrutar, porque se estou contigo não existe medo, não existe limites, não existe nada, apenas você e eu. - Suspirou outra vez ao terminar de falar e abriu seus olhos lentamente para me olhar e ali vi a pureza de um amor que não mede condições ou regras, simplesmente havia a pureza do nosso sentimento e assim eu tive a certeza, de que ela também estava pronta.

– Antes quero lhe dizer que não estou aqui para forçar nada, que se não quiser diga-me, simplesmente vou compreender seus motivos e não farei, sabe o que quero não sabe? E você está ciente da sua decisão de aceitar? - Agora eu estava com minhas mãos em seu rosto, ambos estávamos nos mirando fixamente enquanto falava e isso nos causava a conexão perfeita para qualquer tipo de sensações que poderíamos estar sentindo, como também qualquer tipo de resposta que estávamos buscando:

– Eu estou plenamente ciente de tudo e tenho que confessar que estava esperando por isso, porque você sabe que naquele nosso último sonho não houve detalhes, não pudemos sentir como era estar um nos braços do outro, simplesmente estávamos e pronto. Eu somente me sentia mal por querer pensar como seria ou se algum dia aconteceria, porque eu tinha meu compromisso com Osvaldo, além disso eu não sabia que você era real e assim vinha o pesar de minha consciência... Mas agora que estou livre disso tudo, quero que somente entenda que estou totalmente pronta e que não se preocupe com nada, porque tudo é extremamente normal, já disse que com você não há medo, não há nada de ruim então apenas me mostre como é.

Ela fechou seus olhos e foi deslizando suas mãos lentamente de meu rosto para tirá-las dali, simplesmente ficando reta e tentando se manter tranquila, mas senti que ela estava ansiosa, que talvez pudesse querer isso até mais do que eu enfim... não teria como eu entender os pensamentos das mulheres, ainda mais o de Paulina que sempre foi tão doce e delicada e agora se mostrava decidida a fazer tudo sem medo.

A primeira coisa que fiz foi fazer com que ela fosse sentindo o toque das minhas mão lentamente em seus braços para depois descê-las até a laterais de sua cintura e começar a tirar sua blusa regata branca com cuidado e leveza.

Após ter o feito, a senti um pouco mais inquieta mas ainda controlada, mantinha seus olhos fechados, mesmo que eu preferisse eles abertos, mas assim também estava muito interessante, pois assim faria Paulina confiar ainda mais em mim. Me aproximei e fiz ela me abraçar firmemente apenas para que ela me sentisse melhor, já que agora tinha boa parte de sua pele exposta, e com suas mãos firmes em minhas costas percebi que havia gostado, assim como também gostei de senti-la sendo tão macia, leve e encantadora.

Aproveitei que já estavamos ali bem juntos e comecei a incliná-la junto comigo para deitar nos dois colchonetes que haviam ali juntos, porém pareciam mais juntos que nós dois que até confundiam-se com um só. Lentamente a fiz deitar e assim fiquei sobre ela, estava tão serena apenas curtindo que até poderia pensar que estava em outro mundo, mas era emocionante vê-la assim.

Finalmente fui beijá-la me aproximando sempre com muita cautela para que ela se sentisse mais maravilhada possível e então celei um beijo degustador, onde na hora fui correspondido com a mesma plenitude e pureza que parecia ser algo inédito.

Já planejava me separar dela para prosseguir com o nosso amor quando uma trovoada nos desperta daquela nuvém de encantamento e Paulina ligeiramente abre seus olhos aparentente assustada.

Eu levantei apenas meu corpo, mas as pernas ainda continuavam sobre ela uma de cada lado e olhei em volta para saber se nada nosso havia se danificado com a fina chuva que ja estava a cair:

– Não foi nada demais meu amor, a trovoada apenas pediu licença para a chuva cair...- Falei de uma forma descontraída quando havia voltado meu olhar para ela, vendo se ela se tranquilizava e vi logo em seguida que funcionou:

– Estava tão bom... - Confessou ainda deslumbrada com o nosso momento - Mas acho que estávamos mesmo precisando de uma chuva, com o calor que estava fazendo...- Ela afastou sua franjinha para o lado e vi que sua testa suava, e pensando no duplo sentido sobre ela ter falado que estava "Calor" tive uma ideia inusitada e diria até intensa, mas acho que isso seria essencial, marcante e inesquecível para minha princesa.

– Preciosa eu tive uma ideia e gostaria muito de poder botá-la em prática para que nossa noite ficasse ainda mais especial... - A olhei meio inseguro, pois ela poderia não aceitar e achar muito estranho, mas eu não podia perder a chance de tentar.

– Pois então me diga, estou curiosa pra saber... - Ela sentou ficando bem à minha frente demonstrando ansiedade, pois aquilo tudo já estava sendo especial, e com a minha ideia seria ainda mais.

– Bom, como você me disse que estava com calor e está chovendo eu pensei em tomarmos um banho de chuva juntos e...

– E? - Ela analisou minha leve tensão ao que estava prestes a lhe dizer, mas mantinha um sorriso no rosto, ela estava gostando de me ver assim e isso fez com que eu me sentisse mais seguro e revelar logo de vez o meu pedido

– E eu desejo fazer amor com você debaixo daquela chuva para que nossa primeira vez juntos seja ainda mais especial! E então, o que acha?

Ela inicialmente ficou surpresa, e ainda da mesma forma, questionou-me:

– M-mas, como vamos fazer... isso? e...Preciso te dizer que... Eu nunca fiz... isso. - Desviou seu olhar e vi seu rosto ficando cada vez mais molhado pelo suor do calor abafado que ainda fazia apesar da chuva, além de seu nervosismo pelo o que acabava de me revelar.

– Melhor ainda meu amor, assim poderei te mostrar e fazer você sentir também, lá fora com o frescor da chuva, poderemos nos sentir mais libertos e à vontade.

– Tudo bem, eu confio em você... Só queria que soubesse para...Eu me sentir mais segura. - Agora ela ja olhava para mim novamente parecendo mais aliviada.

– Vai ser perfeito preciosa, eu prometo! - Acariciei seu rosto passando segurança - Bom, antes de sairmos vamos ter que tirar essas roupas de cima e ficarmos apenas com as íntimas, senão depois vão ficar muito molhadas e sujas, tudo bem?

– Sim... - Respondeu acenando com a cabeça.

Eu tirei as minhas primeiro, enquanto ela tirava apenas a bermuda, já que sua blusa eu havia tirado, então quando ela terminou ela ficou de joelhos com as mãos apoiadas em suas pernas de cabeça baixa, eu fiquei obersavando sua timidez, ela não queria me olhar, achei isso engraçado e resolvi surpreendê-la pegando-a no colo, ainda de joelhos por conta da barraca ser baixa até sairmos e Paulina em resulta deu um pequeno grito, pois não esperava por isso obviamente e quando já estávmos lá fora com a chuva caindo sobre nós, ela se arrepiou com a gotas que caiam por sua pele quente:

– Nossa... Estou ficando com frio... - Se apoiou firme em meu pescoço e resolvi aproveitar-me de nossa proximidade para começar a amá-la:

– Não se preocupe... vou te esquentar...- Disse aquela frase cheia de intensões olhando para o vale de seus seios que estavam por cima de seu sutiã e a beijei começando pelo meio. Vi seu corpo arrepiando-se e contraíndo sobre mim, ela foi jogando devagar sua cabeça para trás, enquanto eu desfrutava daquela carícia indo e voltando com os beijos em seus vales que estavam molhados pela chuva misturados com seu suor e aquilo era extremamente prazeroso para mim.

Resolvi parar para fazer uma pergunta que já tinha quase certeza da resposta:

– Já se esquentou? - Levantei minha mão que estava por baixo dela, fazendo com que ficasse praticamente sentada sobre mim, e vi como se expressava, respiração acelerada, olhos fechados e boca entreaberta.

Como não obtive resposta, me aproximei de seu ouvido e repeti a pergunta lhe sussurando com desejo:

– Já se esquentou? - Ao terminar dei um beijinho em sua orelha e aquilo pareceu deixá-la mais desperta, fazendo com que dessa vez me respondesse:

– Sim...

A desci de meu colo e sentia que estava tão leve que poderia até cair se eu não a estivesse segurando, isso porque eu nem havia "Começado"

A beijei novamente, com mais carinho e suavidade, ela ainda segurava meus ombros, dessa vez com mais leveza e eu passei minhas mãos por sua cintura, subindo-as até o feixe de seu sutiã, enquanto nos envolvíamos naquele lento beijo.

O desprendi devagar e a afastaei de mim para poder tirar o sutiã por completo, agora totalmente molhado pela chuva. A peça rapidamente foi ao chão e acompanhei o cair dela com meu olhar, logo subindo-o lentamente até chegar aos seus seios agora descobertos, arrepiados e molhados, ficando com meu olhar preso ali por bons instantes.

Quando consegui voltar a olhar em seus lindos olhos de esmeralda, ela ali estava, parada olhando-me também, me admirava. Sorri para ela e em seguida a peguei pela cintura, carregando Paulina desta forma até encostarmos em uma árvore, então a beijei novamente, sendo um pouco mais invasivo aos meus movimentos em sua boca, ela por sua vez também me correspondeu de tal forma, e assim me senti seguro para tirar a última peça de sua roupa.

Deslizei minhas mãos em linha reta na lateral de seu corpo até chegar em sua cintura, onde passei minhas mãos por dentro da sua peça íntima e fiquei fazendo pequenas carícias circulares, enquanto ainda nos beijávamos, ás vezes nos separando para respirar, mas sem deixar de nos acariciarmos.

Me abaixei diante dela e a olhei para procurar sua segurança e permissão para o que iria fazer a seguir. Ela então me olhou de volta tentando acalmar sua respiração e depois de dar um último suspiro, balançou a cabeça em concordância para que eu continuasse.

Fui tirando sua calcinha, ainda segurando pela lateral com as duas mãos, puxando-a para baixo aos poucos, resolvi apressar um pouco aquele momento, quando senti as pernas de Paulina tremerem, e quando terminei a olhei para ver se tremia de frio ou de nervosismo a questionando em seguida:

– Está com frio, meu amor? Podemos entrar se quiser...

– Não! Pode... continuar só estava... Um pouquinho nervosa, mas não se preocupe, já disse... - Ela tentava controlar o nervosismo na voz também, enquanto estava tentando se manter firme encostada na árvore, sem sucesso.

– Certo, levante os pés para que eu possa tirá-la por completo. - Pedi me referindo à sua calcinha que mesmo ao chão, estava presa em volta de seus pés que já se misturavam com a fina grama e as folhas.

Ela levantou lentamente cada um deles e depois de pegar a peça, joguei para o meu lado direito, não ficando longe de meu alcance.

Me pus de pé à sua frente e acariciei seus molhados cabelos que ficavam ainda mais atraentes para explorar meus toques e ela me olhava em silêncio repetindo o mesmo comigo.

Dei um beijo rápido antes de me afastar novamente para tirar também minha última peça, o fiz sem desgrudar de seu olhar e quando terminei, a vi ficar inquieta virando a cabeça para os lados, então peguei em seu rosto com as duas mãos levemente e colei sua testa à minha lhe dizendo:

– Chegou a hora... A hora de nos amarmos!

– Sim e.. - Murmumou mas deixou a frase morrer quando olhou para baixo e viu meu membro já pronto para ela quase a encostando e ela deu um suspiro assustado, depois voltou seu olhar a mim que ainda estava da mesma forma.

Me aproximei a peguei firme no colo novamente por sua cintura e fiz suas pernas ficarem firmes em volta da minha cintura, ela deu seu primeiro gemido claramente depois de sentir que os segurava através de fortes sussurros, por conta de sentir pela primeira vez minha intimidade junto da dela, por enquanto só encostadas uma a outra.

Ela jogou sua cabeça para trás sentindo apenas a sensação de me sentir, me aproximei para dar pequenos beijos em seu pescoço, enquanto ela segurava firme em meus ombros e lhe fiz outro pedido:

– Olhe para mim... Quero que também veja enquanto sente...- O fiz estando bem próximo de sua boca, em seguida ela me olhou em silêncio.

Me afastei o necessário para guiar meu membro para dentro dela e sempre a olhando para saber como reagia, agora via que estava olhando o que iria fazer, mas não pude descrever o que estaria pensando e nem como estava se expressando, logo quando eu já começava a adentrá-la ela voltou a olhar em meus olhos apenas sentindo e entreabrindo sua boca que creio eu ser pelo incômodo de estar percebendo que meu membro a apertava e por isso fui fazendo aquilo da forma mais terna e calma possível até chegar em sua barreira, que foi onde parei o ato:

– Sei que vai doer, mas continue.. eu vou ficar bem... - Murmurou em seguida fechando os olhos e eu a beijei enquanto voltava a me introduzir dentro dela ultrapassando sua barreira levemente.

Ela também me beijava, mas quando ultrapassei sua barreira, ela mordeu fortemente meus lábios e quando percebeu o que havia feito, eu parei mais uma vez e ela se afastou para se desculpar:

– Meu amor me... me perdoe é que.. - Tentava falar enquanto passava uma de suas mãos em meus lábio inferior que agora sangrava um pouquinho por sua mordida e para mostrar que não havia me magoado e nem me machucado resolvi brincar:

– Só te perdorei se me der beijinhos na minha ferida para curar, igual quando as crianças se machucam e os pais dão um beijinho na ferida ... E então, vai me curar? - Dei um sorrisinho carente e um olhar travesso para ela que riu.

– Está bem...meu filhinho... - Riu novamente do que ela mesma disse e depois deu vários selinhos demorados em meu lábio ferido.

Logo a avisei que iria continuar e ela conssentiu parecendo bem mais calma e tranquila, então saí para entrar novamente dentro dela e Paulina ainda dava pequenos gemidos de dor que eu sempre compensava com beijos e carícias carinhosas.

Fui aumentando meus movimentos e também nossos gemidos que ficavam mais altos e constantes, agora com Paulina me abraçando e apoiando sua cabeça em um de meus ombros, e isso me dava liberdade para beijar sua nuca dando pequenos chupões enquanto nosso ato ficava cada vez mais intenso e a natureza sendo testemunha do nosso amor, até que juntos chegamos ao nosso ápice.

Fomos entrar de volta para barraca sem nos importarmos com o quão molhada ela poderia ficar e já separados, eu a cobri e depois me cobri junto dela a abraçando por trás.

De repente Paulina vira-se para mim e enche ainda mais nossa noite de felicidade e amor com o que disse:

– Foi maravilhoso, obrigada meu amor por me fazer mais amada, mais desejada, por fazer eu me amar mais e te amar mais que tudo, Eu te amo demais Carlos Daniel. - Ela me abraçou forte enquanto estávamos debaixo de nosso cobertor e suas paravras ainda pairavam em minha mente:

– Preciosa...Estou tão feliz que nem sei como te responder... - Disse enquanto ainda estávamos dentro daquele abraço.

– Apenas diga que me ama, já é o suficiente. - Respondeu enquanto moldava seu rosto à lateral de meu pescoço, sentindo o meu cheiro:

– Eu...Te... Amo! - Sussurrei em seu ouvido e assim adormecemos, juntos como queríamos estar pra sempre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aay, e então, gostaram? Gosto de inovações, mas será que depois dessa chuva eles vão ficar resfriados? kkkk
Aguardo o comentário de vocês e se for possível, favoritações e recomendações :D

Bjs da Miih e até o próximo! :*