You Belong With Me. escrita por Belle Grace Delacour


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas que me acompanham. Aqui está mais um capítulo novo em folha pra vocês. Notícia: Terá mais um! Bom, não falta muito mas eu prometo tentar fazer o melhor, obrigado. Aproveitem esse capítulo, até mais.



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– Não precisa, senhora Swift. - Ouvi alguém dizer com a voz distante. - Cadê a minha bonequinha loira? - Tudo bem, agora eu reconheci. Tirei a almofada da cabeça no momento em que Lucas puxou meus pés pro lado do sofá pra eu sentar e ele colocar a cabeça nas minhas lindas - só que nunca - pernas.

– Ai, seu troll! Tinha que ser tão delicado assim? - quase gritei com a minha voz fina de quando eu fico irritada.

– Tinha. Mas me diz aí, por que ainda não estás com tua linda vestimenta azul, minha cara donzela? - Ele sorriu e eu revirei os olhos.

– Quem disse que eu vou? - Lucas parou de sorrir e eu tirei meu cabelo da cara dele.

– Você, lembra? Sério, Tay, você prometeu! - ele cruzou os braços e fez bico como uma criança de cinco anos de idade que descobriu que não vai ganhar brinquedo no natal.

– Eu sei! Mas Luke, você sabe que eu não gosto de ir aos seus jogos quando eu estou com a banda. - comprimi os lábios e desviei o olhar.

– É, você não tem ido mesmo aos meus jogos ultimamente, isso eu percebi, Taylor. - Por ultimamente você quer dizer desde que você namora a Barbie, não é? - Eu não ganho um jogo faz um tempão - vou repetir: Por um tempão você quer dizer desde que você namora a Barbie, não é? -, você é o meu pé de coelho, blond doll. (N/A: Pra quem não entendeu - acho que todo mundo entendeu - isso significa boneca loira.) E eu tenho andado meio distraído e chateado nos últimos meses. - Voltei meus olhos aos dele. Cara, acho que essa vai virar a minha frase de mais repetição: Por últimos meses você quer dizer desde que você namora a Barbie, não é?

– Está dizendo que vai ganhar só por minha causa, senhor Till? - cruzei meus braços e arqueei uma sobrancelha com um sorriso de canto. Ele se levantou do meu colo, sorriu e abanou a cabeça como uma criança que quer doce. Eu gargalhei e revirei os olhos. - Tudo bem, seu bebê mutante. Conseguiu o que queria, beleza? Agora vai se arrumar e eu vou vestir minha linda vestimenta azul pra ser o seu coelho ou seja lá o que for. - Ele riu e fez uma cara de satisfação.

– Eu sempre consigo o que eu quero. É como você quando me pede algo. Eu sempre digo sim. - Ele revirou os olhos e eu ri logo depois de bagunçar seu cabelo com as mãos. - Então vai mesmo não é? Vou passar aqui e te levar pra garantir.

– Eu vou de ônibus, Lucas. Ou então o Austin vai me deixar.

– Nada disso, você pode fugir na última hora, e além disso, seu irmão não vai preferir ir te deixar a ir se encontrar com os amigos em uma festa, então se ele não for, é muito perigoso para uma garotinha andar sozinha por aí essas horas, eu prometi ao seu pai que iria ser seu segurança pra sempre, não é? Tenho que cumprir.

– Fala sério, isso foi na nossa primeira festa, há uns sete anos.

– Pra sempre significa nunca desistir ou esquecer. - Um silêncio constrangedor se fez entre nós.

– Uau. Isso foi profundo. - Falei com uma cara de "Você é estranho...". - Tá, vai logo se arrumar, o capitão não pode se atrasar pro jogo. Eu vou.

– Mesmo?

– Mesmo.

– Jura de mindinho? - ele ergueu seu mindinho pra mim e eu revirei os olhos pela quadragésima nona vez.

– Juro de mindinho. - Juntei meu mindinho ao dele em um sinal de promessa.

– AH! - ele rugiu como um dinossauro como quando éramos menores. - Você é demais, Tay, eu te amo! - Tudo bem, acho que ele nem notou que disse isso porque logo depois me pegou no colo e me rodopiou na sala enquanto eu gargalhava. - Tchau. Até mais tarde. - Lucas beijou minha testa e saiu pela porta da casa indo em direção à sua.

Eu continuei sentada no mesmo sofá do mesmo jeito que ele me deixou esperando até a coragem aparecer e eu ir tomar meu banho de meia hora em que eu fiquei cantando e dançando igual a uma louca embaixo do chuveiro. Saí, vesti minha roupa azul de integrante da banda e olhei no espelho, eu estava ridícula, ri e fiz duas trancinhas pra suavizar a situação do meu cabelo. Ouvi uma buzina e corri pegando celular, um dinheiro pra comer e os óculos que eu tinha esquecido de colocar. Desci e vi meus pais no sofá assistindo a um programa de culinária.

– Oi gente, tchau.

– Ei, ei senhorita, onde você vai? - Meu pai perguntou olhando pra mim por cima do ombro enquanto eu pegava uma maçã na cozinha.

– Ela vai no jogo, não vai, Taylor? - Minha mãe perguntou animada olhando a minha roupa.

– Vou mãe, e eu já estou indo, se vocês não perceberam, minha carroagem chegou. Tchau. - Saí e vi Lucas encostado no seu carro com as pernas meio dobradas e as mãos nos bolsos. A imagem mais linda que eu poderia ver naquele momento.

– E ai, vamos? - Ele perguntou apontando com a cabeça para o carro e eu só assenti.

– Tá ansioso pro jogo? - perguntei retoricamente quando estávamos a caminho.

– O que? Claro! É o último da temporada e se a gente ganhar ficamos como campeões estaduais! Dá pra acreditar? - os olhos dele brilhavam enquanto falava e dirigia ao mesmo tempo. - Beleza, chegamos. - Lucas estacionou o carro na sua vaga de jogador e olhou pra mim. - Você fica legal com essa trancinha. - Ele se segurava pra fazer uma pose séria e eu revirei os olhos.

– Cala a boca. - falei e ele soltou a risada.

– Ai, Taylor, assim você me magoa. - Lucas colocou a mão no coração e fez uma cara triste.

– Que bom. Vamos? - ele balançou a cabeça rindo e nós saímos do carro, indo até a entrada da escola. - Beleza, vai lá campeão. Já consigo até ver o troféu. - Coloquei as duas mãos no ar como se visse um sonho. - Lucas Till, número 12, o capitão do time de futebol Knights faz o ponto final para o Campeonato Regional! - fiz sons de torcida e no final eu imitei as líderes de torcida dando gritinhos e batendo palmas e Lucas só ria de tudo.

– Tá bom, senhorita eu-imito-quem-eu-quiser, vai logo pra sua banda azul vai! - mostrei minha língua pro Lucas enquanto ele sorria. - Te vejo mais tarde, blond doll.

– Ok. - Fui no caminho da arquibancada onde eu ficaria e Lucas foi pro vestiário se arrumar. O jogo foi como sempre, Lucas jogava muito bem (Não é à toa que ele é o capitão, não é?), Kaytlin e suas amiguinhas faziam acrobacias e soltavam gritinhos, e eu? Eu estourava meu pulmão gritando pelo time, quer dizer, não me deram nenhum instrumento naquele dia, então às vezes eu pegava emprestado do Eric (o cara que fica do meu lado) e o resto do tempo eu só gritava mesmo. O mais chocante aconteceu no fim do jogo, nós ganhamos, é claro, foi tudo como sempre era, dessa vez com mais empolgação. Lucas fazia o touch down, todos gritavam, ele era erguido na multidão e a Kaytlin ia correndo pros braços dele. Eu assistia a tudo da arquibancada. Com uma pequena diferença. Naquela noite não foi pro Lucas que ela correu, até cheguei a pensar que ela tivesse errado de jogador por causa do capacete, mas depois eu conclui que era impossível confundir. No meio da multidão que já estava quase desaparecendo, eu vi que o Lucas olhou pra namorada e acabou percebendo o que estava acontecendo. Ele foi até eles com o olhar transbordando de raiva e tentou chamar a atenção da Kaytlin que se jogava em cima do cara que eu reconheci como James, o antigo capitão do time e ex-namorado dela. Lucas falou algo, ela visivelmente mandou ele embora e ele saiu com uma palavra que eu consegui concluir como "Acabou". Meu coração ficou meio a meio. Metade dele festejava por finalmente aquilo ter acontecido, mas a outra metade estava em pedaços por ver o estado em que ele saiu do campo.


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