Anteriormente em A Love Against Times...

"Por mais de um século vivi em segredo, escondido nas sombras, eu sou um vampiro e essa é a minha história"

"Mystic Falls é onde nasci. Aqui é meu lar. E o meu. E meu."

"Durante séculos, criaturas sobrenaturais vivem entre nós
São vampiros, lobisomens, cópias... Bruxas .E até mesmo híbridos. Há aqueles que protegem. E hà aqueles que os querem mortos. Eles são nossos amigos... Nossos inimigos... Aqueles que amamos. E aqueles que perdemos. E temos a mim. Eu sou humana (Doppelgänger)... Pelo menos, era.

Cara eu amo essas aberturas *-*

Enfim, voltando, agora é sério ¬¬

"Então se virou. Era o rapaz da foto.
–AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!_ Gritamos juntos."

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POV Autora

Okay, vamos repassar os fatos. Elena tinha certeza, ela estava sozinha. A porta estava trancada e as janelas fechadas. Não tinha maneira nenhuma de aquele rapaz ter entrado ali. E tecnicamente, ele saiu da foto. Ela realmente estava assistindo supernatural demais. Estava começando a ficar paranoica. "Dean, Sammy, seus gostosos me salvem!!!"

"Okay, eu estou ficando louca, piradinha piradinha" E então ela se lembrou daquela música brasileira."Piri pipiri pipiri piri piradinha"

Balançou a cabeça tentando organizar seus pensamentos. O que ela iria fazer? Ligar para polícia? Chamar o Jo, ou a Claire. Ele poderia ser um ladrão estrupador de morenas de 17 anos pervetidas.

Elena estava estática. Damon estava chocado com aquelas coisas estranhas ao redor da sala. Elena se perguntava como ele tinha ido parar ali. Damon se perguntava o mesmo.
Elena observou o garoto minunciosamente. Ele era lindo, isso ela não podia negar, ainda mais lindo com essa cara confusa."Me coma" foi o que sua mente poluída pensou. Claro aquelas roupas eram estranhas, muito estranhas. Mas voltando ao garoto, seu cabelo rebelde formava pequenos cachos na ponta, os olhos azuis-piscina lembravam o céu mais limpo do campo. Mas a beleza dele não enganaria a garota. Ela estava assustada. E o moreno não colaborava em nada para faze-la se acalmar. De repente o moreno de olhos azuis se levantou, deu um passo pra frente, mas voltou assim que ela se recompos.
–Q-quem é você e o que est-tá fazendo aqui?-A morena perguntou após se recompor. Ainda estava apavorada. Não era possível que o rapaz da foto, cuja foi tirada em 1800 e bolinha, estivesse ali, agora, e vivo. A garota também estava irritada por não conseguir falar uma frase sem gaguejar.
–Ah, que falta de educação a minha. Perdão, Senhorita.- O moreno se levantou e estendeu a mão.- Damon Salvatore, é um prazer.- Ele beijou as costas da mesma fazendo a Gilbert sentir um arrepio na espinha. Mas ela ignorou esse fato.
Apesar do fato de achar as roupas da garota e o local esquisito, Damon não poderia esquecer sua educação.
Por outro lado, Elena não entendia o por que de toda aquela formalidade. "Garoto estranho"
–Elena, Elena Gilbert, é um prazer. - A morena cruzou os braços. - Mas você não respondeu minha pergunta, o que está fazendo aqui?-
Damon estava aliviado, seu tio disse que podia confiar nela então, ele confiaria. Mas ainda não entendia o por que da garota estar quase nua. O moreno de olhos azuis ficou meio encabulado. Nunca tinha visto as pernas de uma garota, muito menos assim. Ele tentava não olhar mas era meio impossível e novo para resistir.

–Anh, eu não sei...- "Como não sabe?" Elena pensou. Damon coçou a nuca nervoso e mordeu os lábios, hábito de quando ficava nervoso, o que fez Elena quase suspirar, como iria explicar para a donzela que ele não sabia o que havia acontecido? -Meu tio Silas, acho que ele pode explicar, pode me dizer onde ele está? Chamar um dos escravos?

Elena tentou achar um vestígio de brincadeira no rosto dele, mas quando não achou se estressou.
–Tio Silas? Escravos? Acha que só por que é branco e provavelmente rico pode falar assim com as pessoas?-Ela estava extremamente irritada, toda a admiração que tinha ou não tinha por ele foi pro vaso. Nem bonito ele era mais, não conseguia entender como Tio Silas, uma pessoa de mente aberta e sem preconceitos, podia ter um sobrinho monstruoso como ele.
Uma coisa sobre Elena Gilbert é que ela era o que se pode chamar de "A defensora dos pobres e oprimidos"
–Oh, perdoe-me, não estou lhe entendendo.- O moreno estava confuso. A garota a sua frente tinha uma veia na testa crescida e o encarava com raiva. A confusão passou para medo ao que ela começou a gritar.
–Argh! Como pode ser tão mesquinho? Se enxerga garoto!-"Século XXI e ainda existem pessoas assim. Preconceituosos ridículos."-É melhor se controlar quando estiver falando comigo, por que eu não vou engolir as burrices que saem da sua boca!.-Ela deu as costas para o moreno que não sabia o que fazer.
–Anh...-Ele Murmurou.
–Tudo bem.-Ela sussurrou andando pela sala.-Se acalma, Elena. Se o tio Silas mandou ele pra cá tem um motivo, se acalma.-Ela se virou para o belo e metido garoto.- Okay, você vai ficar aqui até o trouxa do Silas chegar.-Ela estava com tanta raiva que nem lhe chamar de tio iria. Ah mas aquele velho idiota ía pagar caro por faze-la ficar com esse mauricinho.-E vai ficar quieto. Enquanto isso, eu vou terminar o meu trabalho, que você atrapalhou.
Ela recomeçou o que estava fazendo, Damon olhava aquilo tudo curioso. Queria perguntar o que era, mas ela estava tão irritada que achou melhor somente observar.
–Hey, Salvatore, pode me dizer que dia é hoje?- Elena estava desligada ultimamente, as férias haviam acabado de terminar e ela ainda estava confusa com os dias. Confusa. Ultimamente tinha estado muito assim.
–11 de outubro.- Elena assentiu. Anotou a data no papel mas parou ao pensar direito. O dia das crianças não tinha sido há uma semana?

Aquele garoto estava brincando com ela. Parecia gostar de vê-la irritada, dava pra ser até ator da CW, era tão sonso que ainda se fingia de inocente.
–Eu estou falando sério, Salvatore. Por favor, que dia é hoje?- O moreno tinha certeza absoluta que era dia 11. Por que ela não acreditava nele?
–Eu também, Senhorita Gilbert. Hoje é o dia 11 de outubro de 1864.

"Mas se você achar

Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para"