A change for Africa escrita por Franchesca


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

I'm back people!!
Pois é, voltei e agora pra ficar. E além de voltar super animada eu também estou mega feliz, recebi minha primeira recomendação e tipo assim, eu to simplesmente vomitando arco-íris lol
É por isso que dedico esse capítulo especialmente pra Só Lucy, minha querida leitora :3

Espero que não abandone minha fic, por que não irei abandona-la "never more".



Espero que curtam, beijos e nos vemos lá em baixo ;)

PS: mudei o lugar de onde o novato acabará de chegar.



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Refeitório Médicos Sem Fronteiras

01:00 a.m

Após o jantar todos ainda se encontravam sentados a volta da grande mesa do refeitório, a chegada de James e a visão de que as coisas se acalmariam com um novo clínico revigorou e animou a equipe toda.

– Hãm... então James, oque te levou escolher ser um agente humanitário?

Harry então acabará de fazer a pergunta que não queria calar naquele momento. Afinal, oque levaria um paraplégico a se tornar agente humanitário e prestar seus serviços no Iraque, e em meio a uma guerra?

Olhe, não acredite que de minha parte isso seja algum questionamento preconceituoso, de forma alguma, pois acredito que a limitação só exista para quem acredita que ela seja uma barreira para não realizar seus sonhos e vontades. Mas, o fato que realmente me deixa espantada, e não só a mim como também os demais colegas de trabalho, não é a questão de um paraplégico ser médico e sim um paraplégico servir como agente humanitarista em meio a uma guerra militar sangrenta. Nós agentes humanitários, ao nos inscrevermos para o prestar o serviço temos total conhecimento do risco de vida constante que iremos passar, temos conhecimento de quais as condições que desenvolveríamos nosso trabalho, nada muito animador, na maioria das vezes os futuros agentes desistem muito antes de ter conhecimento de qual seria seu destino, então, imaginar James em meio a bombardeios, tendo de desempenhar seu trabalho em condições absurdas, em seu estado físico e lutando não só para salvar a vida de várias pessoas como a sua também, tudo acabava me parecendo, um tanto quanto... apavorante.

– Sabe Harry, creio que para essa pergunta não se faz necessário nenhuma resposta. - James encarava Harry que parecia tentar assimilar oque o mesmo havia dito, e então James prosseguiu. - Perguntem a si mesmos oque estão fazendo aqui, e farei de suas respostas a minha.

A equipe permanecia em silêncio, como se nenhum de nós houvesse compreendido oque James acabará de dizer, o mesmo esboçava um pequeno sorriso de canto e em seguida mexeu sua cabeça negativamente como se zombasse de si mesmo ou da situação.

– A questão meus caros colegas, não é oque me levou a ser uma agente humanitário, e sim, oque em sã consciência fez com que um paraplégico se inscrevesse para um trabalho humanitário no Iraque?!

– James, me desculpe eu não... - Harry tentou desculpar-se mas James não permitiu prosseguindo sua fala.

– Sabe, não estou aqui por ter imposto a mim mesmo alguma a meta a ser alcançada como muitas das pessoas que sofrem de alguma limitação fazem, não estou aqui pra mostrar que superei minha lesão na medula e agora sou feliz, e nem para mostrar para minha família e amigos o quanto sou forte, pois eles sabem o quão sou. - sua voz era calma e se pronunciava pausadamente analisado nossas expressões, esperando qualquer tipo de reação, mas logo prosseguia novamente.– Tenho de ser forte, ser forte por todas as vidas que dependeram de mim, e é isto que vem mantendo vivo e que me faz estar aqui, a mesma vontade no qual todos nós compartilhamos, a vontade de ver a vida e a esperança renascendo a todo momento por nossa próprias mãos, mesmo que alguns de nós não consigam ser tão rápidos e ágeis quanto os outros.

Dormitório Médicos Sem Fronteiras

01:45 a.m

– O James parece ser um cara legal, você não acha? - dizia Jess, enquanto arrumávamos nossas camas.

Sim, ele parece ser um cara legal mesmo. – afirmei.

E então, como você e Harry estão?

– Eu e Harry? Não existe "eu e Harry" e você sabe muito bem disso Jess. -

Meu incomodo era evidente, e Jess acabará de perceber isso.

– Liv, me desculpe. - Jess agora se encontrava sentada a beirada de minha cama.

Tudo bem, é só que, sei lá... – sentia minha garganta pesar, e minha voz estava embargada.

Ah Liv, me desculpe mesmo. - o arrependimento de Jess era evidente. - É só que, a maneira como vocês se olham, é nítido, vocês só precisam parar de ser cabeças duras e admitirem oque sentem um para o outro.

– Não é bem assim Jess... - digo admitindo meu espirito perdedor. - E se estivermos erradas, e se for tudo um grande engano, uma ilusão, ele mesmo admitiu que devemos manter um bom relacionamento por sermos colegas, apenas colegas.

– Desculpe Liv, eu queria poder de ajudar, te aconselhar de alguma forma que fizesse com que você se sentisse melhor e não tão pressionada, mas a única coisa que posso lhe dizer, é que você nunca irá saber se não tentar.


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Notas finais do capítulo

E então?? :)



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