Differences escrita por Mrs Chappy


Capítulo 4
Sol e Lua


Notas iniciais do capítulo

Yôo minaa!
Eu decidi seguir a sugestão da ~ThaiAlberti de relatar uma experiência IchiRuki. Espero que ela goste assim como os restantes leitores. Bom, sei que o capítulo está um pouco pequeno mas acho que ele foi meio intenso (pelo menos para mim) e por isso acho que nem está mau assim mesmo ihihih
Além do mais, depois de ler a fanfic Nalu da Charlote-chan (aconselho que a leiam!) do anime Fairy Tail, uma onda de criatividade de atingiu e decidi fazer este mini capítulo e publiquei-o hoje porque os meus leitores merecem! Domo arigato!

Boa leitura*



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"O sol que fecha o céu."

"A lua que encobre a noite."

(Frases Tite Kubo)

–-x--x--

Soul Society

Ichigo e Rukia são como o sol e a lua, os dois encobrem os céus. Esperando que em algum momento ocorra um eclipse. E isso aconteceu com o nascimento de Aiko.

O que Aiko mais desejava era poder encontra a sua Lua. Assim como seu pai. Ele acreditava profundamente que um dia encontraria alguém, e acreditava ainda mais impiedosamente que seria uma pessoa totalmente diferente dele. Não esperava ele, que fosse alguém tão diferente… Como o Sol e a Lua. Opostos, mas que não se repelam e sim completam.

Como de costume, seus pais brigavam por alguma idiotice. Assistia, sonolento, de braços cruzados, à discussão. Esperando que algum deles reparasse na sua presença. Mas isso não aconteceu. Estavam alheios à realidade, nos seus mundos particulares, que por acaso era o mesmo. Seu pai berrava com a sua mãe baixinha, que ela já não era a mesma, que tinha mudado. Já não tinha tempo para ele. Que agora só queria saber do trabalho, e dos amigos… Neles, encontrava-se o Abarai Renji. Aliás o grupo dos "amigos" ele só se referia mesmo ao ruivo de tatuagens. Suspirou. O seu pai era o homem mais ciumento que conhecia. Até mesmo mais que seu tio Hitsugaya Toushirou (e olha que isso era bem difícil!).

Estava de cabeça baixa, seu olhar focado num ponto fixo do chão. Quando de repente deixou de ouvir gritos. Só silêncio. Estranhou isso e curioso levantou o seu olhar na direcção de seus pais. E viu algo lindo. Sua mãe agarrou no sobretudo de capitão de seu pai e abaixou-o, minimamente, até à sua altura. A pequena shinigami também colocou os seus finos e delicados pés em cima dos do ruivo, podendo ficar à altura de seus lábios e devorá-los faminta. Notou a expressão surpresa de seu pai, e logo viu ele relaxar e fechar os olhos correspondendo àquela dança não tão silenciosa, repousando seus braços na cintura fina.

Aiko olhava a cena maravilhado. Não via algo nojento nem algo perverso. Via amor. Riu sarcasticamente, lembrando-se do significado de seu nome. Seus olhos transbordavam orgulho de seus pais. Eles brigavam o tempo todo, mas acima de tudo… Eles amavam-se! Nada os separava, nenhuma diferença os afastava. Pelo contrário, ainda os unia e fortalecia mais! Sorriu discretamente. Eles eram completamente diferentes mas tinham algo em comum: o sentimento que tinham um pelo o outro. Via eles abraçarem-se, reconciliando-se. Ninguém negava que ali havia amor. Era impossível. O olhar, as carícias, tudo transmitia algo a mais que paixão.

Ele levantou-se do degrau que estava sentado e escreveu um bilhete. Ao acabar de escrever, releu-o. E sorrindo satisfeito, deixou-o em cima da mesa da sala e foi embora de casa. Feliz e esperançoso. Um dia queria encontrar uma mulher como sua mãe (Não tão temperamental… Se já não aguentava com uma, imagina com duas!) … E gostaria de ser o mesmo homem para ela, assim como seu pai era para sua mãe. Queria lutar por alguém que o merecesse, mas também queria ser merecedor dela. Amor, não vem apenas de um lado. Não depende do sentimento de uma só pessoa. Não! A base do amor é o respeito e a confiança. E sabe porquê? Porque amor é companheirismo. Não se trata de dois jovens apaixonados, de relações íntimas… Era mais que isso. Não era a junção apenas de dois corpos mas de duas almas. Para onde um ia, o outro estaria sempre ao seu lado para o amparar. Antes de ele dizer que precisa de ajuda, o outro já o ajuda.

Uma pessoa complementa a outra. Minhas mãos tem espaços entre os dedos… Porque anseiam por dedos macios que os preencham. Meus lábios virgens aguardam outros desconhecidos, para juntos perderem a pureza. Juntos descobrirem a vida e juntos então partirem para a morte, quando for a hora de ambos.

A minha outra metade não será minha amante, esposa ou amiga, será tudo isso. Será minha companheira. Não só para esta vida, mas para todas as outras que vem a seguir. Mesmo que eles não se lembrem um do outro… Eles ficarão juntos, novamente. Porque há algo muito mais forte que o destino, que as memórias, que a própria morte: o amor. Enquanto ele existir, ele sempre triunfará. Não importa a intensidade das adversidades, do poder inimigo, enquanto houver este maravilhoso sentimento, nada os separará.

Caminhava para o grande portal da família Kuchiki. E sem olhar para trás, mergulhou naquela luz de um branco intenso. Desaparecendo da vista do mundo shinigami.

–-x--x--

Otou-san, Oka-san…

Queria despedir-me de vocês mas não tive coragem de interrumpê-los. Vocês tem brigado muito, acho que mereciam esse vosso momento.

De qualquer das formas, recebi uma ordem do meu Taichou. Vou ao Mundo Real fazer umas pesquizas para Hitsugaya-san e dentro de três meses voltarei. Onegai, não se matem até lá. Não quero ficar órfão… Portanto Otou não abuses da paciência da Oka!

Amo-vos muito.

Com amor,

Aiko

P.S.: Para a próxima arranjem um sítio privado e não usem a cozinha. Tem ideia de como agora me vou sentir daqui em adiante ao comer? Vou sentir-me enjoado. Por favor, comportem-se como adultos que são.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos de chocolate (porque eu sou doida por chocolate!) ♥



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