Differences escrita por Mrs Chappy


Capítulo 3
Mais do que uma Punição


Notas iniciais do capítulo

Oe, oe! Há quanto tempo minaa! *-*
Bom, peço desculpa por ter quase desaparecido... Mas tive uma semana muito, muito cansativa. Mal chegava a casa, ia logo dormir. Pufff. Aviso já que este capítulo não é muito grande, nem algo muito bom. Eu fiz-o meio à pressa para ainda hoje conseguir publicar algo. Espero que não esteja muito mau.
Boa leitura*



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Hueco Mundo

– Oka-san… Preparada? – Era nítida a empolgação na voz da jovem arrankar.

– Chiuu Yue-chan, assim ele vai ouvir… E sim, estou preparada. Aos três! Um… Dois…– A ruiva de cabelos longos que emolduravam seu belo rosto, tentava não gargalhar antes da hora, caso contrário tudo iria por água abaixo e estragariam o seu plano.

– TRÊS! – Gritaram em uníssimo.

–-x—x--

– Ulqui-kun não faças essa cara… Não sejas tão rabugento logo pela “manhã”. – Orihime tentava não piorar a situação mas isso não estava a ajudar em nada. Quanto mais ela falava mais via veias a saltarem da testa do ex quarto espada. Ela tentava controlar os seus risos mas era impossível segurá-los a todos, piorando o péssimo humor do moreno.

– Claro otou-san, foi uma brincadeirinha…– Yue não estava melhor que sua mãe, ela poderia parecer um anjinho inocente mas isso era a última coisa que ela era. Nenhuma delas se arrependia da partida que fizeram ao espada de olhos verdes. Ele estava a dormir tranquilamente após um dia de muito trabalho. E sua mãe beijou “a bela adormecida”, só que diferente dos contos de fada, ela o beijava intensamente. Obviamente Ulquiorra despertou e correspondeu, alheio à presença da própria filha. Quando o espada começou a fartar-se dos jogos e ia directo ao assunto, Orihime sai de perto dele, usando o sonido, e Yue lança-lhe um balde água bem gelada. Piscava os olhos atordoado, e sentia todo o seu corpo arrepiar pela mudança drástica de temperatura. Como se fosse um choque eléctrico. Quando ia pedir uma explicação à sua filha, viu que as duas gargalhavam e a pequena morena tentou justificar-se perante o olhar ameaçador de seu pai "só queria resfriar, como estavas muito quente e a suar, pensei que estivesses com febre."

– Onna que raio de brincadeiras andas a ensinar à tua filha? Além do mais, ela já tem idade para ter juízo. – Ulquiorra tentava manter a calma, fechando os olhos com força, mas isso estava uma missão quase impossível.

– Como assim "tua filha"? Ulqui-kun ela é nossa filha! Eu não a fiz sozinha! Tu ajudas-te, e muito!– Orihime cruzou os braços, mostrando má cara e intensificava seu tom de voz, mostrando-se irritada. Como se de facto tivesse ficado ofendida. Não aguentou muito tempo essa postura… Logo voltou ao seu sorriso infantil. Queria fingir que estava zangada mas era impossível.

– Que cruel otou! Eu estou naquela idade complicada… Sabes a adolescência é assim mesmo, fazemos disparates mas com as melhores das intenções! – Yue fazia uma cara séria e inofensiva, como se isso desse mais veracidade às suas palavras. A ruiva teve que apoiar-se com um braço na parede branca e fria do corredor longo, enquanto a outra agarrava na sua barriga, tentando amenizar a dor que lá se encontrava por tanto rir.

Ulquiorra pela primeira vez sentiu vontade de lhes lançar um cero às duas. Respirava fundo, tentando raciocinar e não deixar-se levar pelos seus instintos. Até que uma ideia passou pela sua cabeça. Finalmente teria a sua vingança… Sorriu de canto com o seu próprio plano. As duas pararam de rir ao verem o Rei de Hueco Mundo a rir discretamente. Não vinha boa coisa…

– Yue. Tu queres treinar para ser uma espada. – Ele não perguntou, afirmou. E após ver a sua filha acenando com a cabeça continuou.- Vais numa missão hoje mesmo. Quero que vás ao Mundo Real e que te encarregues de eliminar todos os hollows que encontraras por lá. Vais sozinha, ficando hospedada na antiga casa da tua mãe e a missão vai demorar cerca de três meses. – Yue saltava de alegria, batendo palmas e festejando, mas ao ver que ele ainda não tinha acabado com as suas instruções, esperou ansiosamente pelo resto. Orihime ergueu uma sobrancelha, desconfiada… Conhecia-o demasiado bem para saber que vinha algo dali.- E todos os dias, sem qualquer excepção… Independente de encontrares algum hollow ou não, quero um relatório de dez páginas. Caso não o faças, também não irás para o mundo humano, nem te treinarei mais como espada. – O belo sorriso de Yue desfez-se rapidamente, e olhou incrédula para seu pai/superior.

– Nani!? Otou isso vai levar-me imenso tempo, cerca de cinco horas, se eu encontrar muitos hollows o tempo irá aumentar e, e… Assim não posso passear, comer muitos doces, ir às compras… E muitas outras coisas que uma jovem arrankar precisa de fazer! O meu dia vai resumir-se a relatórios e caçar monstros! – A morena tentava apelar ao bom senso do quarto espada mas ele parecia que nem tinha escutado uma palavra sequer. Orihime por sua vez, ria levemente. Sabia que ele tinha algum truque na manga. E sabia que a seguir a punida iria ser ela. O que será que ele iria fazer com ela?

– Ora, mas o que tu pensavas que ias fazer para lá? Coisas fúteis como essas que mencionas-te não te tornarão numa espada. Então aceitas a missão ou recusas-ta a fazê-la e acatas com as consequências da tua escolha? – Ulquiorra tinha um pequeno sorriso vitorioso, vendo a sua filha olhá-lo fulminante. Logo, ela desmanchou a sua postura de rebelde revoltada e deu-se por vencida.

– Hai, hai. Irei pedir ao Szazel-kun para me providenciar um gigai e irei preparar a garganta para ir. Jya née otou, oka.- Dito isso foi para o laboratório do oitavo espada, batendo com seus pés com força no chão, ouvindo-se o som de seus passos que ecoavam por todo o palácio. Tentava, em vão, descarregar a raiva que sentia, bufafa raivosa. Para a próxima iria fazer uma partida mais pesada.

Ulquiorra e Orihime ficaram sozinhos no corredor. Ambos tinham pequenos sorrisos no rosto pela revolta da arrancar morena. Até que olhos verdes fitaram intensamente o rosto corado da ruiva. Ela começou a rir nervosamente, e ia sair dali antes que ele se lembrasse que ela também fora cúmplice na partida. Quando virou o corpo para ir embora, seu rosto bateu no peito forte do espada. A sua respiração começou a falhar… Ele não a iria deixar passar.

– Onde pensas que vais onna? – Ulquiorra sussurrava na orelha da ruiva, apreciando a expressão de horror e os tremores da ruiva. Orihime pensava numa boa desculpa, mas nada. Nenhuma parecia ser plausível o suficiente para ele sequer cogitar ser verdade. Droga! Perante o silêncio dela, ele prosseguiu. – A tua punição, tal como a da nossa filha, irá prolongar-se durante estes três meses…

Pelos vistos, eles iriam passar muito tempo juntos durante esse tempo. E estranhamente, ela não se importava com isso, nem sequer pensava em queixar-se ou reclamar. Sorriu feliz. Ele era a razão para seu coração continuar a bater.

–-x--x--

Seu eu fosse a chuva
poderia eu me conectar ao coração de alguém
assim como ela pode unir
os eternamente separados, terra e céu?

(Inoue Orihime)


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Notas finais do capítulo

Este castigo irá trazer muitas surpresas e muitos encontros kkk Fica a dica!
Beijinhos "frios" do Ulquiorra ♥



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