Because I Love You? escrita por Izzy, Letícia Ciancio


Capítulo 9
Loving You


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, sou eu Letícia!
Desculpe a demora, eu e a Lari estavamos ocupadas e não dava tempo, mas bem aqui está!
Queremos Comentarios!
Obrigada por tudo
Até :3



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–--Pov Annabeth----

Andei pelos corredores atrás de Percy, não que eu estivesse louca de vontade para ver ele novamente.

Tinhamos um trabalho para fazer, será que o imbecil esqueceu isso?

Lá estava ele em uma sala vaga, dormindo. Estava até roncando e em baixo podia ver seu caderno e uma poça de baba se acumulava no seu caderno.

Só uma palavra: Nojento.

Como aquele menino podia babar daquele jeito?

Cheguei perto dele e bati meu caderno na mesa do lado, para justamente fazer um barulho enorme e acordar o nojento ali. Ele deu um pulo, que eu não aguentei e comecei a gargalhar alto na frente dele e ele simplesmente ficou me olhando.

Com cara de otario, que apesar de tudo era muito engraçada.

–Você baba enquanto dorme! -falei, entre risos.

Ele apenas me olhou com um jeito perdido e confuso e levou a manga do casaco a boca e limpou a baba que ainda escorria.

–Já ouviu falar de babador? -perguntei, irônica

–Você já ouviu falar de privacidade? -retrucou ele

–Temos um trabalho para fazer se esqueceu? -perguntei, cruzando os braços.

–Ah....Trabalho - Falou com uma carinha que até seria fofa...Que isso? Annabeth pare!

–Podemos fazer depois? -perguntou, bocejando e logo em seguida voltando a encostar a cabeça no caderno.

–Primeiro, não podemos -disse com o tom de voz rígido -segundo, aqui não é sua cama!

Puxei o caderno abaixo dele e sua cabeça foi de encontro a mesa. Eu não agüentei e ri mais ainda.

–O que te leva a fazer isso com as pessoas? -perguntou ele, irritado.

Ele me encarou com raiva.

–Eu...-comecei

–Você só sabe pensar em si mesma -disse ele, me cortando e se colocando de pé -por isso ninguém gosta de você!

Eu não agüentei e sai de lá

Não precisava que as pessoas jogassem isso na minha cara, já sabia disso.

Eu sei que as pessoas não gostam de mim ou que não me suportam , eu vejo e sinto seus olhares aonde quer que eu vá.

Mas quando alguém coloca isso em palavras, fica mais difícil de aceitar, é como se tudo se confirmasse.

Eu lutava para ser mais legal ou mais gentil, mas era impossível ser assim...É meu natural..Não é uma escolha.

–Annabeth! -gritou Percy, eu podia ouvir seus passos em minha direção.

Eu não ia parar, ele acha que pode falar assim com as pessoas só por ser ele.

–Ei! Annabeth! -Ele aumentava a velocidade para me alcançar.

Continuei andando até sentir sua mão no meu braço.

–Ei! Pare! -ordenou ele e me virou com a intenção que eu ó encarasse.

–Chega! -exclamei -apenas, chega!

–O que há com você? -perguntou ele, me estranhando.

–Você nem ninguém tem o direito de me julgar, ok?- gritei, com mais força. Estava farta daquilo, sinceramente.

–Estou cansada disso- me soltei de sua mão -cansada de tudo!

–Você nunca pensa como é para mim...-comecei -ser isso?

–Ser eu? -perguntei e olhei para seus olhos surpresos

–Eu sei que as pessoas não gostam de mim!- disse com raiva- E eu não me importo...Mas você Perseu Jackson, se acha melhor que todo mundo, não é?

–Pois bem, aqui vai... -disse com ódio -você não é!

–Quer parar? -Perguntou, por fim- Eu nunca disse que era melhor que ninguém!

–Mas age como se fosse -explodi -você diz que eu sou egoísta, mas o verdade é que é você o egoísta!

–Você não olha suas atitudes, não é? -explodiu ele

–Você diz que eu te julgo -disse ele, com o tom cheio de raiva -mas quem está julgando quem agora?

Fiquei surpresa, o choque tomou conta de mim, ele tinha razão. Não queria ser julgada, mas julgava ele o tempo todo, que tipo de exemplo isso me torna?

Jamais havia parado para falar com ele, só o julgava com que ele demonstrava ser e não pelo que realmente era.

–Ou você acha que é fácil ser eu também? -perguntou e vi que o havia tirado ele do serio mesmo.

–Acho...-Comecei, tentando transparecer segurança mas não conseguindo - que tiramos conclusões erradas sobre ambos, não é?

–Acho que sim -disse ele e olhou para o chão

Então o silêncio tomou conta do lugar, me sentia mal por tudo. Por mim, pela minha casa, pela minha família e acho que descontava isso nele, era uma forma errada de não surtar.

Mas nunca admiti meus próprios erros ou olhei para minha ações porque pensei que estavam todas certas.

Acho que todos temos erros, mas poucos admitem por medo das conseqüências, puro medo na verdade.

–Tem razão- falei, finalmente - foi um erro ter que fazer esse trabalho juntos.

Me virei pronta para ir embora e esquecer tudo aquilo.

–Ei! - Ele me segurou firme pelos braços e me girou, suas mãos foram para meus ombros de forma que eu não podia ir embora.

–Eu...Sinto muito - disse ele, olhando para meus olhos.

–Não é a primeira briga que temos, lembra? -perguntei e me desviei de seu olhar.

–Não, não por essa briga...-começou ele, sacudindo a cabeça -por tudo!

–Por tudo que fiz com você -completou -você não merece isso.

Olhei para ele surpresa, aquele não era o Percy Jackson que eu conheci, o quanto dele eu havia realmente conhecido afinal?

–Eu...Sinto muito também -disse e respirei fundo.

Ele me olhou surpreso, e por uns instantes breves eu pude ver um brilho em seus olhos.

–Acho que...Podemos parar de nos odiar -falou ele

Eu queria responder, mas a pergunta não podia se conter.

–O que você sente por mim Percy?

Na realidade tinha medo da resposta, minha mãos suavam frio.

–Eu..-Hesitou -não sei

Finalmente ele me soltou e foi embora, virando o corredor.

Não o impedi, mesmo sabendo que devia ter feito aquilo, tinha medo do que o ódio havia se transformado.

No fim do dia, peguei minha mala e fui para casa. Não senti fome, meus pensamentos estavam nele e em tudo que havia acontecido.

Não fazia a menor idéia do que meu ódio se transformou, mas podia sentir o coração pulsar rápido demais e minha mão suava. E se eu me concentrasse podia sentir seu toque firme em meu braço.

Deitei na cama, meu forte sempre foi inteligência e nunca os sentimentos.

Nunca precisei entendê-los, eles não eram uma equação que eu podia resolver e ao mesmo tempo sentia medo deles.

Eu tinha certeza de qual era minha relação com ele, agora não tinha certeza.

Será...Que eu estou..Apaixonada por ele? Ah, não! Sem chance!

Preciso falar com Thalia.

Liguei para ela.

–Alô? -atendeu, a voz sonolenta indicava que ela estava dormindo.

–Thalia -falei em desespero- acho que estou doente.

–O que? Quando? -perguntou, desorientada.

–Acho que estou doente! -disse novamente, o pânico crescia em mim.

–O que você tem? -perguntou ela

–Acho que é algum problema cardíaco -deduzi

–O que? -perguntou ela e ouvi algo cair do outro lado da linha- já estou indo, não vá para luz ainda!

–O que você tem? -perguntou ela com mais urgência

–Coração acelerado, mãos suando, ansiedade -comecei a listar - e não consigo pensar..

–Puta que pariu! Você não consegue pensar? - gritou ela - Ai meus deuses, já estou indo -e desligou o telefone.

Ela chegou em dez minutos e suas roupas caracterizaram que ela tinha vindo correndo mesmo.

–Ai meus deuses! -disse ela, entrando no meu quarto -senta e me conta o que houve!

–Bem, cheguei em casa -comecei -depois meu batimento acelerou, comecei a suar e em seguida não consegui pensar.

–Joga no google -gritou ela

Eu digitei no google rapidamente e respostas?

Paixão...Musicas melosas...Flores...Amor...

–Isso deve estar errado! -comentei e digitei em outras palavras, o que não levou a nada já que deu no mesmo.

O google está quebrado?

–Espere Annie -disse Thalia alguns segundos depois de ver a tela do computador e me puxou para cama de novo - o que aconteceu hoje?

–Fui para escola, comi e dormi -disse

–O que aconteceu na escola exatamente? -perguntou, revirando os olhos.

–Tirei dez em artes, depois dez em física- comentei - tirei nove e meio em inglês, mas briguei com a professora e...

–Sabe que não é disso que estou falando -disse Thalia e cruzou os braços.

–O que? -perguntou

–Annie! Sou sua amiga! -disse ela com certa impaciência - pode falar o que houve?

–Briguei com Percy Jackson e.. -comecei

–Annabeth Chase! -Ela chamou minha atenção.

Suspirei fundo e contei tudo que havia acontecido comigo naqueles dias até o dia de hoje em relação a Perseu Jackson.

A primeira reação de Thalia foi ficar muda, a segunda foi cair na risada.

–Por que você está rindo Thalia? -perguntei, irritada- isso não tem graça!

–Annie..- ela falava entre risos -você está...Apaixonada pelo Percy...

Eu peguei meu travesseiro e joguei nela.

–A verdade dói -disse ela com um sorriso no rosto.

–Vai doer em você! -disse, explodindo - agora, pare de graça e me diga a verdade.

–Eu já disse! -ela segurou um risinho - sabia que esse dia ia chegar, quer dizer, vocês se odeiam a tanto tempo...

–Se você não parar..-Ameacei - a próxima coisa que vai na sua cabeça é o controle remoto!

–Diga o que quiser -disse ela, se levantando para ir embora -mas você minha querida, está apaixonada pelo seu pior inimigo!

Procurei o controle, não achei..Sorte dela.

–Não ligue -disse ela, com a mão na maçaneta- só quero os docinhos do casamento.

Joguei meu caderno nela, mas ela já havia ido.

Apaixonada? Boa piada, mas não!

Até parece! Apaixonada por Perseu Jackson! É para rir de tanto chorar.

Meu forte é livros e números e não há espaço para paixão nisso..

Deitei na cama e coloquei o fone de ouvido, fiquei olhando para o teto ouvindo: Let Me In -GROUPLOVE

Então minha mente viajou (sem permissão,claro ) á escolhinha, me lembro bem do dia em que vi Percy pela primeira vez, ele pegou meu urso favorito e nos brigamos. Essa foi nossa primeira briga.

Depois minha mente viajou até diferentes épocas e em todas elas Perseu estava envolvido. Só acabou quando me peguei lembrando de como seus olhos eram verdes como o mar.

Chega! O que está havendo?

Não! Me recuso á acreditar...

Eu estou realmente apaixonada por Perseu Jackson?


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas!
Gostaram? Então comentem! Isso nos anima até o infinito!
Beijos e até mais :*



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