Because I Love You? escrita por Izzy, Letícia Ciancio


Capítulo 7
Fled From His House


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi Geeenteee! (Dando uma de Kéfera aqui)
Aqui é a Larissa,bem eu tava meio sumida,pq meu not tava formatando e blá blá blá.
Bom,agora eu e a Leticia,vamos passar a postar um capitulo por semana!
Por causa da escola,trabalhos,etc.
Espero que vocês gostem!
Chega de enrolação!
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518684/chapter/7

–--Pov Annabeth---

Entrei na casa dele e puxa, minha casa cabia lá dentro.

Moveis de última geração, videogame moderno, uma TV que ocupava uma parede inteira, um sofá preto de couro que dava um ar chique para sala.

–O que você está olhando? -perguntou Percy

–Nada -disse

Então uma mulher muito parecida com Percy apareceu. Cabelo longo castanho, olhos escuros e uma roupa que deve ter o valor da minha casa. Tenho algumas poucas lembranças dela no jardim de infância, indo buscar Percy.

–Percy! -chamou ela, mas parou quando me viu e sorriu de forma amistosa mas, levemente desconfortável.

–Nova namorada? -perguntou á Percy, me analisando com cuidado.

–Tá louca mãe?- perguntou Percy -essa é a Annabeth e eu jamais, mas jamais mesmo namoraria com ela..

–Ela seria a única pessoa no mundo inteiro que eu..-continuou

Eu queria não estar na frente da mãe dele só para esfregar a cara dele no chão.

–Percy! -ela chamou a atenção dele - olhe o jeito de falar!

Ele revirou os olhos.

–Olá...Annabeth. Certo? - a mãe dele disse

–Certo! Annabeth Chase...E a senhora?

–Por favor, não me chame de senhora!Pode me chamar de Sally.

–Ok... agora que já se apresentaram, vamos subir para meu quarto Annabeth.

–Oi? Quarto...Percy...

O que? Ai meu Deus!

Eu olhei para ele com a cara de: Ah! Nem pense nisso!

Ele revirou os olhos, suspirou e depois me puxou, falando:

–Vem logo!

–Vou preparar alguns sanduiches -gritou Sally, enquanto subíamos.

Como a mãe dele pode ser tão educada tendo um filho tão grosso?

Ele continuou a me puxar até o quarto azul, bagunçado.

Uma TV enorme estava cobrindo uma parede, um videogame estava ao lado da mesma. A cama estava rodeada de roupas amassadas jogadas abaixo dela, e as cobertas estavam no chão.

–Você nunca pensou em arrumar seu quarto? -perguntei, irônica.

–Valeu mãe! -disse ele e fechou a porta do quarto.

Ele ainda me segurava pelo braço.

–Pode me soltar agora Perseu- disse

Ele olhou para o braço e me soltou.Depois que ele soltou meu braço, ficou olhando para mim.

–Aposto que sou melhor que você no videogame! -falei, quebrando o silêncio mortal.

–Ah, é? -falou, cruzando os braços - duvido!

E cara, como ele era forte e...Deuses! Pare com isso Annabeth!

–Que foi? - ele estranhou

Percebi que estava olhando diretamente para os músculos dele.

–Nada...Vamos terminar isso logo -suspirei e coloquei a mala no chão.

–--Pov Percy---

Nos sentamos no chão e eu perguntei:

–Videogame?

–Não, trabalho -respondeu Annabeth

–Ah! Esqueci que estava falando com a "Sra. Anti- Diversão" -falei

–Não é minha culpa se quero ser alguém na vida -retrucou

–E quem disse que não quero? -perguntei, cruzando os braços.

–Aham, palhaço de circo? -perguntou ela

–Não -rebati -esse posto é o seu

–Idiota -disse ela e me olhou com raiva.

–Ok...Vamos continuar o trabalho- ela falou, enquanto colocava o cabelo loiro para trás...E apesar de tudo, ela não era feia...Credo! Perseu pare!

Ela pegou seu caderno, caneta e estojo.

–Por onde começamos? -perguntei

–Você nunca fez um trabalho? -perguntou ela

Revirei os olhos.

Eu fazia trabalhos, mas eram os típicos trabalhos de última hora.

–Vamos começar pela parte difícil -disse ela com cara de poucos amigos.

–O que gostamos um no outro -disse ela, sem qualquer sinal de alegria na voz.

–Isso vai ser impossível -disse

–Mas, teremos que fazer- respondeu -ou tem outra ideia?

–Videogame? -perguntei

Ela revirou os olhos e me deu um tapa na cabeça.

–Ok -disse, passando a mão na cabeça que doía.

Depois o silêncio tomou conta da sala, eu podia ouvir minha mãe na cozinha e a caneta de Annabeth bater contra a folha.

Tentei pensar no que dizer, mas tudo parecia errado ou vergonhoso para ser pronunciado.Quer dizer, como dizer a sua inimiga o que você gosta nela?

Aquilo estava ficando mais constrangedor a cada minuto que passava.

–É, isso é impossível -falou, enfim se rendendo.

Sem saber o que dizer, soltei:

–Seus olhos.

–O que? -perguntou ela

–Eu...Gosto...Deles.. -disse, hesitando

De onde eu tirei aquilo? Annabeth era capaz de sei lá....Me bater! Por que eu fui falar aquilo?

Eu tinha certeza que ela ia me bater, mas ela ganhou uma coloração vermelha.

Não pude deixar de pensar o quanto ela era bonita e...Espera...O que eu disse?

Eu preciso urgentemente de um psicólogo .

–Os seus também são...Bonitinhos -disse ela, hesitante.

Oi? Será que estou ouvindo direito?Será que havia trocado Annabeth no caminho para casa?

–Mas não se acostume com isso -disse ela, rapidamente

Então o silêncio tomou conta do quarto, outra vez.

Silêncio o que eu te fiz? Não sabia o que falar ou como me mover novamente.

–Acho que tem razão -falou, sem sequer me olhar- não dá para fazer o trabalho hoje.

–Acho que vou para casa- anunciou - volto aqui amanha, pode ser?

–Não precisa ir embora -falei, rápido demais -quer dizer, você disse que me vencia no videogame!

–Outro dia -disse ela e sorriu

Nesse momento, nossos olhares se cruzares e eu senti meu coração bater rápido.

–Está com medo? -desafiei

–Medo de você? -perguntou ela- até parece!

–Então vamos jogar!-disse

–Ganho de você até de olhos fechados -disse Annabeth e riu ironicamente.

–Até parece! -disse e ri.

–Mas tenho que ir -disse ela -quem sabe amanha, se você não me irritar.

–Duvido! Aposto que está fugindo! -disse e ri novamente

–De você ? -perguntou e seu riso tomou conta do ambiente

O silêncio insistia em voltar e afinal, o que estava havendo ali? Nós nunca trocávamos mais que uma frase.

–Te vejo amanhã -disse ela e jogou a mala no ombro

Ela desceu as escadas e pude ouvir ela falando com minha mãe, talvez inventando uma desculpa e indo embora.

Minha mãe veio ao meu quarto com alguns sanduiches de queijo , mas eu não estava com fome. Deitei na cama e senti meus olhos pesarem.

No sonho que tive, sonhei comigo e Annabeth crianças.

Discutindo por um brinquedo qualquer..Discutindo? Falei mal, nos batendo é o certo.

Depois a cena mudou e foi ao tempo atual.

–Loira oxigenada! -falei com raiva

–Idiota, me devolva o livro! -gritou ela no mesmo tom que o meu.

Joguei o livro no seu colo e gritei:

–Por isso ninguém gosta de você!

Vi seu rosto com raiva, mas sabia que ela havia ficado magoada. Na hora da raiva, ninguém mede palavras ou como isso vai afetar o outro.

A imagem mudou até o dia de hoje.

Pude ver seu rosto sorrindo, irritado ou até vermelho como um tomate.

Os sentimentos que existiam quando ela sorriu era de alegria e alivio estavam estampados em meu rosto, e quando ela ficou vermelho pude me ver, olhando para ela com um brilho estranho que nunca tive nos olhos.

Eu acordei assustado e ofegante, já era noite.

Como pude ser tão burro? Os sinais estavam ali o tempo todo, mas os ignorei.

Quando ela sorria, eu sorria e quando ela ficava magoada eu me culpava.

Eu entre tantas, sempre preferi chamar a atenção dela, sempre quis que ela me olhasse. Embora na maioria das vezes não sabia o porque.

Desde sempre ela me chamava a atenção por um motivo que eu não conhecia, até hoje.

–Estou apaixonado por Annabeth Chase- disse e a verdade bateu a minha porta, finalmente pude encarar ela.

Então os meus batimentos aceleraram e uma onda de insegurança percorreu meu corpo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Bjos até semana que vem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Because I Love You?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.