Um Amor Quase Impossível escrita por Laryssa
Notas iniciais do capítulo
Bem, está acontecendo alguns problemas na minha criatividade e no meu tempo também. Mas juro que tentei escrever esse capítulo o mais rápido possível.
Boa leitura! :)
León:
Ver a Violetta sorrindo, é o mesmo que me ver sorrir. Algo estranho aconteceu quando o italiano entrou no auditório. Ele não parava de olhar para a Ludmila, a Ludmila não parava de olhar para mim, eu não parava de olhar a Violetta que apenas olhava para ele. Logo percebi que o molho de pizza que esse italiano trouxe não é nada bom para mim.
(...)
– Amor, vamos logo! – Falei impaciente.
– Calma León, só mais cinco minutos! – Ela pediu.
– Faz duas horas que você diz isso. – Falei verificando o relógio.
– Então vamos mudar um pouco. Espera dois minutos! – Ela pediu brincando.
– Vamos nos atrasar! – Adverti.
– Pra onde vamos mesmo?
– Agora é surpresa! – Sorri malicioso.
– Se incomodam? – Violetta perguntou às meninas.
– Não, não imagina! –Elas sorriram.
– O.K – Ela olhou para mim.
Puxei-a para fora da sala.
– Não vai me dizer aonde nós vamos? – Ela perguntou manhosa.
– Não. – A abracei de lado.
– Porque não? – Falou apoiando a sua cabeça em meu peito.
– Eu já te disse uma vez e não vou falar de novo!
Meu celular toca. Olho no visor era a minha mãe.
“Oi mãe!” Falei ao atender a ligação.
“Oi filho, vai demorar a chegar hoje?” Ela perguntou.
Acredito que ela não havia me ligado só para dizer isso, ela sabe que todos os dias eu demoro a chegar em casa.
“Sim mãe, por quê?”
“Hoje temos visitas, lembra?”
“Ah é, eu tinha esquecido!”
“Vem logo pra casa, o jantar está quase pronto!”
“Mas mãe...”
“Mas mãe nada! Vem logo”.
Ela desligou.
Juro, eu tinha me esquecido dessa visita! Poxa, tinha que ser logo hoje?
– O que aconteceu? – Violetta perguntou preocupada.
– Nada não, vamos?
– Sim. –Ela falou sorrindo.
Bem, agora eu não sabia o que fazer. Não posso ficar em dois cantos ao mesmo tempo. Há dias eu planejo sair com a Violetta, e há dias que ela sabe disso. Há dias que minha mãe me fala dessa visita, e há dias que eu sei disso. E se...?
– Mudança de planos!
– O que? – Ela perguntou sem entender.
Não respondi, apenas levei-a até a minha casa.
– Todo aquele mistério para me trazer na sua casa? – Ela perguntou confusa.
– Não era pra cá. Era para outro lugar mas não deu certo! – Expliquei.
– Ah sim! – Ela falou sem graça.
Entramos na casa. Bem, minha mãe não estava na sala, e se meu pai tivesse, já sabe né? A Violetta estava calada, não falava uma palavra sequer.
– Fica a vontade Violetta! – Falei para quebrar o silêncio.
– Claro, este lugar me traz... Lembranças! – Ela falou observando cada detalhe do cômodo.
– Não as melhores! – Rebati.
– Se for pra dizer se foram boas ou ruins, não conta comigo!
– Porque não? – Falei, logo soltei um sorriso malicioso.
– Sabe que não sou boa nisso. – Ela falou sorrindo.
– Sei, mas vai ficar boa agora.
Aproximei-me dela, coloquei minhas mãos na sua cintura e a puxo para mais perto de mim. Aproximei os nossos rostos e já estava a ponto de beijá-la.
– Que modos são esses León? – Falou minha mãe ao entrar na sala.
No mesmo instante, Violetta se soltou de mim e riu fraco. Abracei-a de lado.
– Eh, mãe!
– A nossa visita chegou, e bem, acho que essa não é a maneira certa de recebê-la não?
– Claro que não é mãe. Mas quem é essa visita que a senhora tanto fala?
– León, Violetta. Quero que conheçam Federico.
Federico. Esse não é o nome do italiano que trouxe molho de pizza ruim? Sei lá, há tanto Federico!
– Ele é filho de uma grande amiga minha lá da Itália e veio passar alguns meses aqui em Buenos Aires. – Concluiu.
– Será nosso hóspede? – Perguntei.
– Sim!
– E onde está ele? – Perguntei por curiosidade.
– Ele está... Olha! Aí está ele!
De repente apareceu a imagem do Federico na minha frente. Não pode ser. Fingi um sorriso por causa da minha mãe.
– Oi. Ah vocês dois são do Studio! Vi vocês lá! – Ele falou se referindo a mim e a Violetta.
– Sim, somos! – Violetta falou.
– Violetta e León, certo?
– Sim.
– Prazer, Federico! – Ele estendeu a mão para cumprimentar nós dois.
– O prazer é meu! – Falou Violetta apertando a mão dele, sorrindo simpática.
Não fiz questão de apertar a mão dele.
– São irmãos? – Ele perguntou.
– Não! – Eu e a Violetta falamos em uníssono.
– Tá, desculpa aí! São amigos? – Ele perguntou outra vez.
– Mais que isso! – Respondi.
– Ah, já sei!
– Ainda bem que sabe! – Falei.
– Amizade Colorida! – Ele falou.
– Ah meu Deus!
Tá, ele é burro ou se faz?
– Somos namorados! – Violetta falou como se fosse óbvio.
– Ah, e qual dos dois moram aqui?
– Eu. – Respondi.
– E você Violetta?
– Eu o que? – Ela perguntou sem entender.
– Aonde mora?
– Você já está querendo saber de mais! – Falei incomodado.
Sim, estou incomodado com a presença desse cara na minha casa, e o pior, vou ter que me acostumar com isso nos próximos meses. Puxei a Violetta para um canto.
– O que foi León? – Ela perguntou.
– Não estou aguentando esse cara aqui.
– Não entendo porque não gosta dele.
– Pelo molho de pizza que ele trouxe pra todos nós.
– Que molho de pizza, León? – Ela perguntou sem entender.
– Problemas, meu amor! Problemas! – Expliquei.
– Tipo? – Perguntou.
– A Ludmila pode se aproveitar dele. Pode não, vai.
– Esquece isso! Vamos voltar pra lá e fingir que essa conversa nunca aconteceu.
– Tá! – Hesitei.
[...]
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Já estou escrevendo o próximo capítulo para a próxima semana, haha.
León fará a Violetta abrir os olhos e perceber isso? A Violetta vai tentar provar o contrário a ele? Ou para o León provar a Ludmila precisará cumprir o plano?
Até a próxima!