Um Amor Quase Impossível escrita por Laryssa


Capítulo 32
"Vou ter que me acostumar com isso nos próximos meses!"


Notas iniciais do capítulo

Bem, está acontecendo alguns problemas na minha criatividade e no meu tempo também. Mas juro que tentei escrever esse capítulo o mais rápido possível.
Boa leitura! :)



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León:

Ver a Violetta sorrindo, é o mesmo que me ver sorrir. Algo estranho aconteceu quando o italiano entrou no auditório. Ele não parava de olhar para a Ludmila, a Ludmila não parava de olhar para mim, eu não parava de olhar a Violetta que apenas olhava para ele. Logo percebi que o molho de pizza que esse italiano trouxe não é nada bom para mim.

(...)

– Amor, vamos logo! – Falei impaciente.

– Calma León, só mais cinco minutos! – Ela pediu.

– Faz duas horas que você diz isso. – Falei verificando o relógio.

– Então vamos mudar um pouco. Espera dois minutos! – Ela pediu brincando.

– Vamos nos atrasar! – Adverti.

– Pra onde vamos mesmo?

– Agora é surpresa! – Sorri malicioso.

– Se incomodam? – Violetta perguntou às meninas.

– Não, não imagina! –Elas sorriram.

– O.K – Ela olhou para mim.

Puxei-a para fora da sala.

– Não vai me dizer aonde nós vamos? – Ela perguntou manhosa.

– Não. – A abracei de lado.

– Porque não? – Falou apoiando a sua cabeça em meu peito.

– Eu já te disse uma vez e não vou falar de novo!

Meu celular toca. Olho no visor era a minha mãe.

“Oi mãe!” Falei ao atender a ligação.

“Oi filho, vai demorar a chegar hoje?” Ela perguntou.

Acredito que ela não havia me ligado só para dizer isso, ela sabe que todos os dias eu demoro a chegar em casa.

“Sim mãe, por quê?”

“Hoje temos visitas, lembra?”

“Ah é, eu tinha esquecido!”

“Vem logo pra casa, o jantar está quase pronto!”

“Mas mãe...”

“Mas mãe nada! Vem logo”.

Ela desligou.

Juro, eu tinha me esquecido dessa visita! Poxa, tinha que ser logo hoje?
– O que aconteceu? – Violetta perguntou preocupada.

– Nada não, vamos?

– Sim. –Ela falou sorrindo.

Bem, agora eu não sabia o que fazer. Não posso ficar em dois cantos ao mesmo tempo. Há dias eu planejo sair com a Violetta, e há dias que ela sabe disso. Há dias que minha mãe me fala dessa visita, e há dias que eu sei disso. E se...?

– Mudança de planos!

– O que? – Ela perguntou sem entender.

Não respondi, apenas levei-a até a minha casa.

– Todo aquele mistério para me trazer na sua casa? – Ela perguntou confusa.

– Não era pra cá. Era para outro lugar mas não deu certo! – Expliquei.

– Ah sim! – Ela falou sem graça.

Entramos na casa. Bem, minha mãe não estava na sala, e se meu pai tivesse, já sabe né? A Violetta estava calada, não falava uma palavra sequer.

– Fica a vontade Violetta! – Falei para quebrar o silêncio.

– Claro, este lugar me traz... Lembranças! – Ela falou observando cada detalhe do cômodo.

– Não as melhores! – Rebati.

– Se for pra dizer se foram boas ou ruins, não conta comigo!

– Porque não? – Falei, logo soltei um sorriso malicioso.

– Sabe que não sou boa nisso. – Ela falou sorrindo.

– Sei, mas vai ficar boa agora.

Aproximei-me dela, coloquei minhas mãos na sua cintura e a puxo para mais perto de mim. Aproximei os nossos rostos e já estava a ponto de beijá-la.

– Que modos são esses León? – Falou minha mãe ao entrar na sala.

No mesmo instante, Violetta se soltou de mim e riu fraco. Abracei-a de lado.

– Eh, mãe!

– A nossa visita chegou, e bem, acho que essa não é a maneira certa de recebê-la não?

– Claro que não é mãe. Mas quem é essa visita que a senhora tanto fala?

– León, Violetta. Quero que conheçam Federico.

Federico. Esse não é o nome do italiano que trouxe molho de pizza ruim? Sei lá, há tanto Federico!

– Ele é filho de uma grande amiga minha lá da Itália e veio passar alguns meses aqui em Buenos Aires. – Concluiu.

– Será nosso hóspede? – Perguntei.

– Sim!

– E onde está ele? – Perguntei por curiosidade.

– Ele está... Olha! Aí está ele!

De repente apareceu a imagem do Federico na minha frente. Não pode ser. Fingi um sorriso por causa da minha mãe.

– Oi. Ah vocês dois são do Studio! Vi vocês lá! – Ele falou se referindo a mim e a Violetta.

– Sim, somos! – Violetta falou.

– Violetta e León, certo?

– Sim.

– Prazer, Federico! – Ele estendeu a mão para cumprimentar nós dois.

– O prazer é meu! – Falou Violetta apertando a mão dele, sorrindo simpática.

Não fiz questão de apertar a mão dele.

– São irmãos? – Ele perguntou.

– Não! – Eu e a Violetta falamos em uníssono.

– Tá, desculpa aí! São amigos? – Ele perguntou outra vez.

– Mais que isso! – Respondi.

– Ah, já sei!

– Ainda bem que sabe! – Falei.

– Amizade Colorida! – Ele falou.

– Ah meu Deus!

Tá, ele é burro ou se faz?

– Somos namorados! – Violetta falou como se fosse óbvio.

– Ah, e qual dos dois moram aqui?

– Eu. – Respondi.

– E você Violetta?

– Eu o que? – Ela perguntou sem entender.

– Aonde mora?

– Você já está querendo saber de mais! – Falei incomodado.

Sim, estou incomodado com a presença desse cara na minha casa, e o pior, vou ter que me acostumar com isso nos próximos meses. Puxei a Violetta para um canto.

– O que foi León? – Ela perguntou.

– Não estou aguentando esse cara aqui.

– Não entendo porque não gosta dele.

– Pelo molho de pizza que ele trouxe pra todos nós.

– Que molho de pizza, León? – Ela perguntou sem entender.

– Problemas, meu amor! Problemas! – Expliquei.

– Tipo? – Perguntou.

– A Ludmila pode se aproveitar dele. Pode não, vai.

– Esquece isso! Vamos voltar pra lá e fingir que essa conversa nunca aconteceu.

– Tá! – Hesitei.

[...]


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Notas finais do capítulo

Já estou escrevendo o próximo capítulo para a próxima semana, haha.
León fará a Violetta abrir os olhos e perceber isso? A Violetta vai tentar provar o contrário a ele? Ou para o León provar a Ludmila precisará cumprir o plano?

Até a próxima!