Um pedido, um tempo e um casamento escrita por Alexandra Watson


Capítulo 18
It's late in the evening...


Notas iniciais do capítulo

É, o título é sim uma música do Ed porque eu não sabia o que por de título e tava escutando essa música enquanto escrevia. Ed



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[Dia vinte e dois de fevereiro. Empresa.]

Já fazia quase um ano desde o dia na praia. Zoe estava com pouco mais de três anos e já havia entrado na escolinha. Ela era, digamos assim, a queridinha das professoras. Além de ser a coisa mais fofa desse mundo, ela, aos três anos, já sabia todas as letras do alfabeto de cor e conseguia escrever o próprio nome, além das vogais em sua totalidade. Ela adorava ir à escola, o que era bom e tudo, mas se você pensa que ela era só parecida comigo, se enganou. Fora a aparência, Zoe era preguiçosa e comilona igual a Percy. Ela também parecia não engordar ao comer tanta comida, assim como o pai. Ela também ainda tinha uma paixão incontrolável pelo azul e pela água. Ok, isso pode não ser de todo mal.

Bom, este dia foi importante por um pequeno e novo fator: eu acho que eu estou grávida. De novo.

Como em todas as manhãs, eu acordava ás sete e ia preparar o leite de Zoe. Então eu lhe dava seu leite, acordava Percy e ia tomar meu banho. Saindo de lá, chamava Percy de novo e mandava ele ir se trocar para poder comer. Chegava ao quarto de Zoe, onde ela estava dormindo novamente e sua mamadeira estava no chão. Eram mais cinco minutos só pra fazer ela acordar e conseguir finalmente troca-la. Ela desceu indo pegar sua mochila e eu voltava ao meu quarto e chamava Percy mais uma vez com um leve tom de ameaça na voz. Então ele se levantava e eu descia pra ver como Zoe estava. Ela, como sempre, já estava sentada na mesa com alguma coisa de comer em uma mão e um lápis de colorir na outra. Eu me sentei e tomei meu café, até que Percy apareceu e se juntou a nós. Quinze para as oito, nós saímos de casa. Ele num carro para ir trabalhar e eu indo levar Zoe para a escola.

– Mamãe?

– Sim, Zoe?

– O que nós vamos fazer hoje à tarde?

–Eu pensei de nós duas termos um dia só pra gente. O que acha?

– Boa ideia, mamãe. Mas o que exatamente nós vamos fazer?

– Vai ser como aquela festa do pijama com as suas primas, só que só nós duas e vai ser fora de casa. Nós vamos ao salão, a manicure, a shopping...

– Ao aquário!

– Não, Zoe. Ir ao aquário é com o seu pai, meu amor.

– Mas você sempre vai ao aquário.

– Só quando seu pai está junto, Zoe. É só pra ir no passeio, porque eu acho que todos nós já decoramos os nomes dos animaizinhos de lá.

– Ok, mamãe. Vai ser divertido.

–É, vai sim.

Cheguei em frente à escola de Zoe e a levei até lá dentro. Dei um beijo nela e ela correu para junto de sua amiga, Anna. Acenei para as duas e voltei para o carro. Eu iria para a empresa agora, mas não estava me sentindo bem. Por isso e por estar “atrasada”, eu liguei para Jane, minha secretária.

– Jane? Sou eu, Annie.

– Bom dia, senhora. Algum problema?

– Não, na verdade não. Eu gostaria de saber se tem algum compromisso inadiável pra hoje.

– Não senhora. Por que?

– É que eu quero dar uma passada no médico, Jane.

– A senhora está bem?

– Sim, só quero ver se está tudo bem. Consulta de rotina.

– Ah, nesse caso, não senhora. Se houver algum imprevisto, eu ligo imediatamente, pode ser?

– Isso, Jane. Obrigada.

– Por nada, senhora.

Desliguei e fui até o hospital. No caminho liguei para a médica, que era uma amiga já, e ela disse que por sorte, o consultório estava vazio. Chegando lá, ela disse para eu entrar.

– Bom dia, Annie.

– Bom dia, doutora.

– Então? Como a Zoe está?

– Ela está ótima. Continua comendo muito igual ao Percy, mas está longe de ter algum problema de saúde.

– Isso é ótimo. Então, como você e Percy estão?

– Nós estamos ótimos também, obrigada.

– Então, o que e a traz de volta ao meu consultório?

– Bom, pela questão de eu e Percy estarmos bem, eu gostaria de fazer os testes novamente.

– Entendi. Bem, podemos começar?

– Claro.

Meia hora depois, ela havia acabado os testes.

– E então?

– Bom, Annie. Está tudo certo com você, mas, realmente, isso não foi um atraso normal. Você está grávida.

– Quanto tempo?

– Uma semana. Devo admitir que foi a visita mais rápida que já recebi, em menos tempo eu quero dizer.

– É que foi um atraso e eu não estava me sentindo bem e tudo.

– É, você me disse. Bom, daqui a algum tempo eu vejo você novamente.

– É claro.

Sai e fui direto para a empresa. Cheguei lá e fui diretamente para meu escritório.

– Senhora Jackson? A senhora está bem? – Jane entrou em meu escritório.

– Estou Jane. Que horas são?

– São quase nove e meia.

– Me avise quando for dez e meia que eu tenho que buscar Zoe.

– Sim, senhora.

Ela saiu e eu liguei meu notebook. Jane voltou dois minutos depois com alguns novos projetos para que eu revisasse e aprovasse.

Isso ocupou minha mente e fez eu esquecer um detalhe importante para minha vida: um outro bebê. Se fosse só por mim, a ideia era perfeita, mas haviam outros dois membros nessa família. Talvez Percy só quisesse ficar com uma filha e tudo bem. E a própria filha talvez fosse um problema. Zoe adorava os primos e amiguinhos, mas não sei como ela reagiria a ideia de “dividir os pais” com outra pessoa.

Mas talvez eles gostassem. Talvez Percy quisesse outro filho e talvez Zoe adorasse a ideia de ter um irmãozinho ou irmãzinha.

Me foquei em terminar aqueles projetos e o fiz. Em determinado momento, Jane entrou em minha sala dizendo que era a hora de ir buscar Zoe. Peguei as chaves do carro e desci até o estacionamento. Fui até a escola de Zoe, entrei e fui até sua sala. Cheguei até lá e esperei na porta. Ela estava sentada de costas pra mim, então não me viu. Diferentemente de sua professora, que me viu e veio até mim.

– Bom dia, senhora Jackson.

– Bom dia, senhora Natalie. O que eles estão fazendo?

– Eu deixei que eles fizessem um desenho livre hoje.

– E a senhora sabe o que Zoe está desenhando?

– Não, ela não quis me contar. Ela disse que é uma surpresa pra você e pro seu marido.

– Tudo bem então. Eu devo chama-la?

– Fique à vontade.

Entrei na sala e fui até ela e toquei seu ombro. Ela olhou para traz e logo tentou cobrir ao máximo seu desenho.

– Mamãe! Não é pra senhora ver meu desenho ainda! Tem que ser com vocês dois juntos!

– Ok, me desculpe. Guarda ele então e vamos que seu pai quer ir comer fora hoje porque disse que tem uma novidade para nós duas.

– Tá bom, mamãe. Tchau Anna.

– Tchau Zoe.

Ela me deu a mão, se despediu da professora e nós fomos para o carro. Liguei para Percy e perguntei aonde ele gostaria de ir.

– Annie, amor, vai pra casa com a Zoe que eu passo lá pra pegar vocês duas.

– Por que eu não posso ir com o meu carro?

– É uma surpresa pra você, Sabidinha.

– Ok, Cabeça de Alga.

Desliguei e fui em direção a nossa casa. Disse para Zoe entrar e guardar a bolsa. Quando ela já estava voltando, Percy estacionou em frente à garagem. Ele desceu do carro e quando vi, Zoe já estava correndo em direção a ele, com uma folha de papel na mão.

– Papai! Olha o que eu desenhei!

Me aproximei dos dois e Zoe abriu o desenho para que víssemos. Ela havia desenhado todo um cenário com grama, rio, e uma casa para nós. E no centro, dentro de um círculo, estávamos o que presumi, nós três.

– Zoe, é lindo, meu amor.

– Obrigada, mamãe.

– Concordo com sua mãe, Zoe. Mas o que é esse círculo dourado em volta de nós?

– É a benção da vovó e do vovô.

Olhei para Percy.

– Zoe, como você sabe disso? Nós já lhe contamos?

– Não, mamãe. Eu só sinto ela.

– Como assim?

– Ás vezes eles conversam comigo. Na minha cabeça sabe. Lembra aquele dia que eu briguei com a Silena? A vovó disse que era melhor nós fazermos as pazes porque se tinha uma coisa que ela aprendeu durante todos esses anos é que não se pode desistir da família.

Olhei para Percy e vi seus olhos marejados como os meus. Sorri para Zoe e ela para mim.

– É. Mesmo que ela não fosse a deusa da sabedoria, ela estaria certa – Percy disse.

– Seu pai tem razão ao concordar com sua avó, Zoe.

– Eu sei, mamãe.

– Então vamos? – Percy disse.

– Sim! – e Zoe correu para o carro. Percy veio atrás dela e abriu a porta para mim. Antes de subir, me virei pra ele e passei a mão por seu rosto, antes de beija-lo. Ele sorriu e foi pro outro lado. Entrou e deu a partida. Segurei sua mão durante o trajeto e, secretamente, soltei algumas lágrimas. Percy percebeu e apertou mais minha mão, fazendo com que eu olhasse pra ele e parasse de chorar.

Percy dirigiu por mais alguns minutos e estacionou em uma rua qualquer, ao que parecia.

– Papai, onde nós vamos?

– Nós vamos em um restaurante aqui perto, Zoe.

– Vai demorar?

– Acho que não, já estamos chegando.

– Vamos que eu tô com fome, papai.

Olhei para Percy pensando “a culpa é toda sua”. Ele parece ter aceitado e deu um meio sorriso. Chegamos ao tal lugar e devo admitir que a espera valeu a pena. O lugar era lindo e a comida de lá era ótima. Estávamos acabando de comer, quando Zoe pediu para ir brincar no parquinho ali do lado. Deixei que ela fosse e ficamos só eu e Percy na mesa.

– E então? Qual a grande notícia?

– Bom, acredito que a senhora ficara muito feliz em saber, senhora Jackson, que o senhor seu marido foi promovido em seu cargo no trabalho.

Eu estava com o garfo a meio caminho de minha boca e o larguei assim que ouvi a notícia.

– Deuses, Percy! Isso é maravilhoso!

Minha cadeira estava ao lado da dele e eu o abracei. Durante esse abraço, fiquei pensando se era o melhor momento pra contar pra ele sobre o novo bebê. Antes que pudesse abrir minha boca, fiquei pensando em como aquele poderia não ser o momento mais propício para aquilo: estávamos no meio de um restaurante com várias pessoas ao redor, nós dois ficaríamos super entusiasmados com isso e ele não conseguiria se concentrar no trabalho e eu queria contar para Zoe primeiro, queria saber qual seria sua reação. Sim, são motivos bobos e nem tão importantes assim, mas preferi pensar que eles valiam alguma coisa. Quando soltei-o, sorri e comecei a lhe fazer perguntas sobre o novo trabalho.

– É basicamente a mesma coisa que eu faço nos dias de hoje, só que eu vou começar a participar mais avidamente dos negócios da empresa e posso também ser convocado vez ou outra para viagens e essas coisas. Além de receber mais, é claro.

– E quando você começa?

– Eu começo – ele olhou para o relógio – em exata uma hora.

– Nesse caso, é melhor irmos pra casa, senhor promovido.

Nos levantamos e, enquanto ele ia até o caixa, eu fui buscar Zoe.

Percy nos levou até em casa e saiu apressado para o trabalho, dizendo que tinha que chegar mais cedo hoje. Acenei para ele da porta e ele deu a partida. Levei Zoe pra dentro e disse para ela ir ao banheiro e me esperar que eu ia dar um banho nela antes de sairmos.

Fui até seu quarto e separei sua roupa antes de lhe dar banho. Depois de nós duas termos tomado banho, entramos em meu carro e saímos.

– Então, Zoe, onde você quer ir primeiro?

– Vamos ao shopping, mamãe. Ai nós podemos ir na livraria e no Mc Donalds.

– Mas você comeu Mc Donalds anteontem com seu padrinho.

– Mas isso não significa que eu não queira mais.

Ela me deu um sorrisinho fofo e eu não pude resistir e sorri pra ela também. Fomos ao shopping e devo admitir que foi mais divertido do que eu imaginava. Ao final da tarde, levei-a ao Mc Donalds e deixei que escolhesse alguma coisa. Pegamos nossos pedidos e nos sentamos numa mesa por ali.

– Então Zoe, se divertiu?

– Muito mamãe. Podemos fazer isso de novo?

– Claro, um dia em que a mamãe estiver totalmente livre nós podemos fazer isso novamente.

– Tá bom.

Terminamos de comer e Zoe pediu um sorvete. Dei dinheiro a ela e ela foi buscar. Enquanto ela não voltava, decidi que iria contar a ela.

Ela se sentou ao meu lado e me ofereceu sorvete.

– Não, obrigada Zoe. É ... Zoe, o que você acha da ideia de ganhar um irmãozinho ou irmãzinha?

– Eu vou ganhar um irmãozinho, mamãe? – ela quase gritou e eu pedi que ela falasse mais baixo. – Eu vou ganhar um irmãozinho, mamãe? – ela sussurrou.

– Ou uma irmãzinha, meu amor. O que você acha?

– Eu não acredito, mamãe! – Ela colocou as mãozinhas nas bochechas e eu só pude soltar um risinho baixo.

– Mas é verdade, meu amor.

– E quando ele ou ela vai chegar?

– Daqui a alguns meses, Zoe. Então você gostou da ideia?

– Muito mamãe. Eu posso contar para o papai?

– Pode sim. Quando ele chegar do trabalho hoje, você pode contar pra ele.

– Tá bom.

Ela terminou seu sorvete e pediu para ir ao banheiro. Levei-a e ela entrou sozinha. O banheiro estava vazio, então me permiti soltar algumas lágrimas. Lágrimas por Zoe ter aceitado isso de uma forma que eu nunca imaginaria. Quando ela saiu do banheiro, perguntei se ela já queria ir embora. Ela concordou e nós saímos.

Fomos para casa e já era quase o horário de Percy chegar.

– Zoe, você já quer tomar banho?

– Pode ser, mamãe.

Subimos e dei um banho nela. Enquanto ela colocava seu pijama, desci para fazer alguma coisa para nós comermos. Quando estava começando, o telefone tocou.

– Alô?

– Annie? Sou eu, Percy.

– Oi, Percy. O que foi? Tá tudo bem?

– Bem, sim, mas meu chefe acabou de me convocar para uma reunião de emergência e eu não sei a que horas eu vou voltar. Você e Zoe podem jantar sem mim.

– Tudo bem, Percy. Eu deixo alguma coisa pra você comer no micro-ondas, ok?

– Obrigado, Annie. Até mais tarde.

– Até.

Desliguei e olhei para as coisas a minha frente.

– Zoe – gritei – o que acha de pedir uma pizza pra gente?

– Ótima ideia, mamãe – ela respondeu descendo as escadas.

– Do que você vai querer então?

***********************************

Já se passava das dez da noite. Zoe e eu estávamos deitadas no sofá da sala. Zoe estava dormindo em meu colo e eu estava pronta para subir e ir me deitar quando escutei alguém destrancando a porta.

– Percy?

– Annie? Não foi dormir ainda? – ele apareceu na sala e me deu um beijo.

– Não. Zoe acabou de dormir e eu já estava subindo para colocá-la na cama.

– Pode ir. Eu vou tomar banho, comer alguma coisa e já subo.

– Tudo bem.

Peguei Zoe e comecei a subir as escadas.

– Mamãe? – ela murmurou. – O papai já chegou?

– Sim, meu amor. Mas pode dormir.

– Amanhã eu conto pra ele, tá bom?

– Tá bom, Zoe – coloquei-a na cama. – Amanhã você conta pra ele. Boa noite, querida.

– Boa noite – beijei sua bochecha e ela virou para o lado.

Fiquei sentada ali, passando a mão em seu cabelo até que ela dormiu de novo.

– Me contar o que, Sabidinha?

Olhei para traz e Percy estava encostado no vão da porta. Me levantei e fui até ele. Passei meus braços por sua cintura e ele fez o mesmo.

– Vai tomar seu banho que eu vou esquentar sua pizza. Depois eu te conto.

– Ok – ele me beijou e foi em direção ao banheiro.

Desci as escadas e coloquei a pizza dele no forno e deixei esquentando. Quando ele voltou, retirei a pizza e coloquei em um prato para ele.

Ele comeu dois pedaços e meio antes de voltar a me perguntar.

– Então, o que Zoe queria me contar?

– Não seria melhor você esperar até amanhã pra ela te contar?

– Eu sei fingir surpresa, Annie. Pode me contar.

Fiquei quieta e olhei para minhas mãos em cima da mesa. Somente quando ele colocou a dele por cima delas, foi que eu olhei para ele.

– Annie? Você está desconversando de novo. O que foi?

Olhei fixamente para seus olhos e vi o mesmo olhar preocupado que vira na noite em que contei a ele sobre minha primeira gravidez, o olhar que estava antes de eu contar.

– Bem, Percy – fiquei de pé – você vai ser pai. De novo.

Ele, que estava sentado, levantou-se e continuou olhando para mim.

– Sério? – vi um traço de um sorriso surgir em seu rosto.

– É sim.

Ele abriu os braços me levantou no ar. Escutei sua risada enquanto ele me girava. Ele me colocou no chão.

– Então? Você acabou de descobrir?

– Fui a médica hoje de manhã.

– E por que não me contou na hora do almoço? – ele havia voltado a comer sua pizza.

– Bom, nós estávamos no meio de um restaurante. Eu não achei o melhor lugar para lhe dar essa notícia. E eu queria contar para Zoe primeiro, então amanhã finja surpresa quando ela te contar.

– Pode deixar. Mas qual foi a reação dela?

– Ela adorou a ideia. Quando eu contei ela não conseguia acreditar, mas depois de convence-la de que era verdade, ela adorou.

– Isso é bom, certo?

– Sim, muito bom. Mas, mesmo com ela tendo adorado a ideia agora, nós vamos precisar ter bastante cuidado. Ela pode vir a ter ciúmes do bebê.

– Mas ela não vai precisar ter ciúmes, nós ...

– Eu sei, Percy. Nós vamos continuar a ama-la da mesma forma, mas ela não sabe. Ela ainda é muito pequena pra entender que não vai ser um irmão ou irmã que vai tirar isso dela, mas na cabeça dela, pode ser. Porque, querendo ou não, nós teremos que passar mais tempo com o bebê nos primeiros meses por ele ser um bebê. Entende o que eu quero dizer?

– Acho que sim – ele se levantou e colocou o prato na pia. – Deuses, eu vou ser pai de novo.

Sorri e subimos as escadas em direção a nosso quarto. Ao passar pelo de Zoe, vi que ela não estava em sua cama e olhei para Percy. Fomos até nosso quarto e lá estava ela, deitada em nossa cama. Ela fazia isso de vez enquanto, ir para nosso quarto.

– Zoe, por que não está na sua cama?

– Escutei a voz do papai. Vim ver se ele estava aqui, mas ele não estava, então eu dormi – ela disse se sentando. – Posso dormir aqui hoje?

– Claro, meu amor. Vai buscar seu travesseiro então.

– Tá bom – ela se levantou e foi em direção a porta. – E papai?

– Sim?

– Eu vou ganhar um irmãozinho, sabia? – ela disse bocejando e saindo de nosso quarto.

Percy olhou para mim rindo.

– Foi esse o entusiasmo que ela teve ao saber?


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Notas finais do capítulo

Bom, até o próximo capítulo amores.
Beijinhos.
— A



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