Nossa curiosidade ia aumentando conforme andávamos pelos corredores daquele velho hospital, Arícia estava toda preocupada, pois estávamos sem suprimento, e logo as baterias dos celulares acabariam. Duh estava com mais medo de encontrar algum cadáver enquanto Lelo estava ansioso por encontrar alguma coisa. Estávamos andando e não sabíamos o real tamanho daquele hospital, estávamos sem internet e a bateria estava acabando, ainda era onze da noite e Luana estava reclamando de fome.

– Gente quero comer alguma coisa, vamos embora daqui, além de fome estou morrendo de medo. - Disse ela

– Para Luh, tá legal, a gente não sabe o que vai encontrar. - Disse Ari animada.

Luana ia responder quando ouviram um grito e a bateria do celular de Fefs acabou deixando o ambiente escuro.

– SOCOOOOOOOORROOOOOOOOO!

– Quem é? Pera! Tá todo mundo aqui? Luana? - perguntou Arícia

– Eu! - Respondeu Luana

– Duh? Perguntou Arícia

– Aqui. - Respondeu Eduardo

– Fefs? - perguntou Arícia

– EU. Respondeu Fefs

– Lelo? - Perguntou Arícia.

– To aqui! - Disse Lelo

– Pi? - perguntou Arícia. sem resposta - PIETRO? CADÊ VOCÊ?

– Tô aqui no buraco que tem no chão, no final do corredor. Vou jogar luz ai pra cima. Meu celular ainda tem bateria. - Eu disse. - Corram aqui. - completei.

– Como você caiu ai criatura? - Perguntou Lelo, com tom de preocupação.

– CARA, não sei, tava andando e cai aqui, só sei que aqui em baixo é incrível, tem macas muito velhas, tem uns cadáveres. - Disse.

– AI EU É QUE NÃO VOU DESCER AI. - Disse Luana, com nojo.

– Cara, vamos descer todos, é o pacto. - Disse Arícia.

Então todos desceram, a cena daquela sala era cena digna de um filme de terror, onde logo um ali seria morto, o medo tomava conta de Luana e Fefs, que apesar de ser corajosa agora estava com medo, no chão haviam manchas de sangue seco, alguns ossos amontoados em um canto, o cheiro estava horrível, em um canto havia um pequeno armário de vidro e armação de ferro enferrujado, com algumas seringas sem uso, uma caixa de luvas de látex, agulhas e outros utensílios de enfermagem. Ficamos ali por alguns instantes estudando aquele cenário, Ari tirou um bloquinho da mochila, erá incrível como ela sempre andava com um bloquinho e uma caneta na mochila, ela começou a descrever a cena. Até que a bateria do meu celular, que até então era o ultimo com bateria acabou, ficamos novamente no escuro. Tínhamos duas opções, dormir ali, com aquele cheiro horrível, ou tentar achar uma saída. Ficamos com a segunda opção. Foi quando Lelo achou uma porta.

Então a abrimos...