Estava uma bela manhã, o sol entrava pelas frestas da janela do meu quarto, naquele dia eu estava bem disposta, eu tinha acordado feliz, não havia motivo aparente. Me levantei, fui até a mesinha do meu computador, peguei meu celular e sentei-me na cadeira, haviam duas mensagens, uma do Léo e uma do Pi. ambas diziam:

"Tive um sonho tenso, sonhei que estávamos em um hospital abandonado, acho que tem a ver com aquele maldito livro."

Juro que fiquei assustada quando li as duas mensagens iguais, liguei para Pietro. depois de o celular chamar 3 vezes ele atendeu, queria saber porque ele sempre demorava pra atender, mas enfim ele atendeu.

– Alô?

–Pi? é a Ari.

– Oi Ari tudo bem?

–Eu sei quem é, poxa, tenho seu número salvo.

– Enfim, seu gatchenho. rsrsrs, vamos na Paulista hoje anoite? chama o pessoal. não quero ficar em casa.

– Demoro, vamos sim!

– Tah bom! não esquece de chamar ninguém.

– OK Arizinha!

Nós caímos no riso e desligamos o telefone, era incrível a maneira que o pessoal gostava de sair pra Paulista, a qualquer dia, qualquer momento.

Chegou o fim da tarde, fomos nos encontrar, encontrei Pietro e Léo primeiro, seguimos e fomos encontrar Duh, Luana e Fefs.

Chegando na Paulista, sem que soubéssemos, estava um tumulto, uma correria, estava tendo um assalto ao banco Safra, logo na saída do metro Consolação.

Fomos correndo em direção a Augusta sentido Jardins. e começamos a andar pelas ruas próximas a Avenida, atravessamos novamente a Paulista e começamos a descer sentido centro, até chegarmos na Alameda Rio Claro, nos deparamos com um hospital, o Hospital da Família Matarazzo, estava todo destruído, decidimos então, que ali seria um dos locais que invadiríamos.

A noite foi caindo e escurecendo, pulamos os muros do hospital e ligamos as lanternas dos celulares, para iluminar o caminho, o engraçado era que estávamos com medo, mas a curiosidade era maior,que o medo, estávamos todos despreparados, sem nenhum equipamento, mas mesmo assim entramos no hospital.

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