O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 10
#10 Problemas com um sem-rosto


Notas iniciais do capítulo

Nada a declarar aqui u.u
~Boa Leitura o/



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– Proxy! – Slender chamou. Num piscar de olhos Ticci Toby, Hoodie e Masky estavam em sua frente. Cheiravam a álcool – Explique já o motivo de tamanha desordem!

Os três engoliram em seco. Trocando olhares para ver quem seria o primeiro a se pronunciar. No fim, ninguém abriu a boca. Slender se irritou mais ainda, enquanto Zalgo e seus irmãos entravam cambaleantes por ter de passar pela estreita abertura da porta.

– Mas que tornado passou por aqui? – Indagou Trenderman.

– É o que eu estou querendo saber – O homem de terno direcionou a fala para os três intermediários. Nenhum com coragem suficiente. Todos de ressaca.

– Foi uma festa... – Dick respondera em seus lugares, espiando pela entrada da sala ao hall. Slender cruzou os braços.

– E então, PROXY? – Destacou o substantivo para deixar bem claro que não havia perguntado para o filho; que sentiu o sangue subir para seu rosto.

– Ér... Foi uma festa senhor – Respondeu Masky, talvez o mais fiel ao seu senhor em meio aos três – Pensamos que conseguiríamos arrumar tudo a tempo.

– Sabe o que eu deveria fazer com vocês todos?!

Offender chegara rodopiando como uma bailarina. Um sorriso bobo estampado em sua cara. Aproximou-se de Slender.

– Que mau-humor Slendy! Divertimo-nos tanto. E, aliás, a idéia nem foram desses três para que você jogue tudo em cima deles.

– Quem foi então? – Uma aura negra rodava em torno de Slender. O irmão, na maior cara de pau, apontou para as pessoas cujo nome era pronunciado.

– Eyeless, Jasmine, Risonho, Kyara e...

– Jeffrey? – Adivinhou o esguio.

– Você sabe... (N/A: se você conhece o Grell Sutcliff, imagine-o falando com o Sebastian; é o Offender falando com o Slender).

– Tsc! Não quero saber! Quero tudo isso limpo e arrumado assim como estava na hora em que eu saí. Depois vou ter uma conversa séria com todas essas crianças. Entendido, Proxys?

– SIM SENHOR! – Exclamaram os três.

Os superiores do casarão subiram pela escadaria até o escritório de Slender, deixando o resto para os moradores.

,,,,,,,,, (X) ,,,,,,,,,

Foram-se nove horas direto arrumando o Casarão Creepypasta. Sem pausa para comer, descansar ou bater papo. Era como se esse fosse o castigo de todos os moradores. Não sobrara piedade nem para o pobre Smile Dog ou para a inocente Sally. Pelo menos estavam acabando bem a tempo do jantar.

Estava difícil para todos. Junto com as dores musculares e de cabeça, mal conseguia manter-se em pé. Queriam que a noite passada não tivesse acontecid... Não. Fora uma das melhores noites de suas vidas após anos. Fariam tudo de novo se pudessem.

Jeff limpava sem a menor vontade e sempre desviando os pensamentos para o Homem da Pintura que ele e os amigos haviam visto na noite passada. Teria algo no casarão que ninguém sabia?

O relógio fez seu trabalho de anunciar as horas, dando quatro badaladas. Tudo estava em perfeita perfeição (‘-‘). Todos largaram os produtos de limpeza e correram para o refeitório, como crianças ao ver o carro do churros.

Atacaram a mesa self-service e havia uns que devoravam os pratos – literalmente.

– Eu tava precisando disso! – Liu comentou com a boca cheia.

– É. Só você – Disse Angelique, sarcástica.

– Tô com sonuuu (-.-)– Disse K.

– Quando que você não tá? – Respondeu Jasmine.

– Ué? O Alex não tá na mesa dos fodões hoje? – Quando BEN disse isso, todos viraram as cabeças para espiar a mesa horizontal. De fato, Alexandre não se encontrava lá.

– Dane-se ele – Murmurou Jeff.

– OXIIIIII! Por que essa revolta? – Jane ficou perplexa.

– Ele é muito estranho.

– Como se você não fosse (-_-‘)

– Ele é MUITO.

– Calem essas merdas de boca! Slender quer falar!

Se Eyeless não tivesse dito isso, continuariam a conversar sem perceber o clima sombrio em volta do homem sem-rosto.

– Posso falar? – Aquela áurea negra continuava a crescer em volta dele. O grupo acenou afirmativamente com a cabeça – Agradeço. Bem, como eu ia dizendo, não pensem que o castigo de vocês acaba por aí. Vou tornar a vida de cada um num inferno, o lugar onde todos deveriam estar agora! – Os moradores todos engoliram em seco – O motivo não é apenas por causa da bagunça e dos móveis quebrados, pois isso tem todos os malditos dias. O verdadeiro motivo pela qual estou querendo castiga-los é que por causa dessa “festinha”, um ser indesejável virá nos visitar. Vocês passaram dos limites!

Abaixaram as cabeças, arrependidos. Slender nunca estivera tão irritado. Não queriam castigo... Não queriam uma amostra grátis de como é o inferno.

– E quem é esse ser indesejável, Slendy? – Risonho perguntou, mas logo se arrependeu ao vê-lo “encara-lo”.

– Verão.

,,,,,,,,,,,, (X) ,,,,,,,,,,,,

A noite chegara. Por incrível que pareça, depois daquela refeição todos estavam em silêncio, recolhendo-se para seus respectivos quartos. Era como se o Casarão Creepypasta não fosse o Casarão Creepypasta. Esse era o dia que Dick esperara em sua vida toda. Sem barulho ou bagunça depois das dez horas. Só não imaginava que aquela atmosfera era tão deprimente.

De qualquer forma não teve vontade de voltar para o quarto e ficar sozinho. Afinal, ele era um dos únicos que não tinha que dividir o quarto com mais ninguém. Ficara em seu cantinho de sempre. Sentado na escadaria, ouvindo Linkin Park. Não havia nenhuma alma viva vagando pelo hall ou qualquer outro lugar. Estava entediado.

Resolveu desligar o MP4 e tocar um pouco de seu instrumento favorito até que o sono ganhasse. Tocara duas músicas e na metade da terceira sentiu um ar gelado atrás de si. Virou-se para olhar quem o fizera e suspirou ao ver Slender passando pelo corredor, sumindo na curva ao fim deste. Viu sua oportunidade e seguiu pelo mesmo caminho do pai.

Parou em frente à porta do escritório dele, e um deja vú lhe correu pela mente. Arrepiou-se por inteiro ao lembrar-se daquele dia e daquele desafio. Mas de qualquer forma, lá estava ele. Querendo fazer as pazes. Umedeceu os lábios secos e motivou a si mesmo a continuar da onde parara. Bateu na porta.

Toc, toc, toc

As mãos trêmulas, o coração acelerado. Uma sensação estranha dentro do estômago.

– Entre. A porta está aberta.

Ah, aquela voz. Foi o suficiente para que Dick se esforçasse a segurar o choro. Caramba! Tinha dezessete anos e estava agindo como um de cinco que acabara de acordar de um pesadelo. Abriu a porta devagar, segurando a guitarra de baixo do braço.

– Pai...? Sou... Eu.


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Notas finais do capítulo

ÓOOO! Será que o meu Dick irá fazer realmente as pazes com o pai antes dele chutá-lo para fora do casarão?
Ficou curtinho, eu sei. Mas até deu para deixar o clima tenso, e vou parar o capítulo aí só para deixa-los mais ansiosos '-'
Quero muuuuito agradecer aos 4 seres que favoritaram essa mera fic >.<
O-B-R-I-G-A-D-O! :)
....
...
Querem um capítulo extra? Se sim o que? Uma galeria? Um jeito diferente de escrita ou qualquer outra coisa...? Gente, qualquer coisa mesmo.
Estamos no décimo primeiro capítulo já meu povo! Quero algo diferente :3
Até o próximo... Muitas expectativas o/