Digimon Mobile Adventure escrita por Felps Piller


Capítulo 7
Capítulo 6 - Outros Domadores


Notas iniciais do capítulo

Olá domadores! Tudo bem? Até o momento tenho 5 fiéis leitores, e sou muito grato pelo reconhecimento de vocês. Espero que logo eu divirta mais e mais pessoas.
A família está crescendo no TDM também! Esse capítulo esta gostoso e o próximo promete.
Como sabem, devido a correria, primeiro posto, depois faço as devidas correções. Quem quiser me ajudar e dar umas dicas, ou críticas construtivas, sinta-se à vontade.
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Daichi ainda estava em transe, quando a voz de Betamon acordou-o.

– Senhor! – Tinha amargura em sua voz. Estava virado, olhando para os inimigos – Senhor! Precisamos fazer algo.

Olhou para o seu digimon, e correu os olhos para Candlemon, que o observava pelo canto do olho, tentando manter a atenção nos inimigos a frente. Notou que ambos estavam preocupados e aflitos. Seu amigo apenas sussurrou e seu digimon havia atacado ferozmente. Observava Dani, com a postura rígida. Conseguia sentir a fúria do amigo, como se sua aura estivesse amostra, exalando seu espírito.

Os digimaus à frente, ainda estavam em choque, hipnotizados pelo olhar do humano.

– Betamon, Candlemon, ataquem! – Tomou coragem e gritou.

Ambos postaram-se a frente e rugiram seus ataques:

Choque Elétrico!

– Fogo Explosivo!

Os ataques vieram rugindo em direção ao grupo de digimaus. Quando notaram que estavam sendo atacados, saíram correndo de medo. Um Goburimon e um DemiDevimon foram acertados e explodiram em dados. Todos os outros digimons dispersaram-se, entrando em ruas e becos dolimbo digital.

Todos respiraram profundamente, aproximando-se de Dani que permanecia imóvel. Seu amigo tocou em seu ombro e olhou-o diretamente nos olhos. Existia uma mistura de fúria, dor, paixão e amargurar em seu olhar. Uma lagrima corria-lhe pelo rosto, vinda de seu olho direito.

– Aquilo foi muito injusto Daichi! – Soluçou – O pequeno digimon não fez nada e foi morto como se não passasse de um lixo qualquer. Esses desgraçados, vão me pagar!

Geo e Agumon aproximaram-se. Agumon puxou a camisa dele, com uma cara tristonha.

– Dani! Não fique assim. Nós vamos impedir que eles façam mais coisas assim. E além do mais, aquele digimon vai renascer no digimundo.

Olhou para o pequeno réptil com um pouco de confusão nos olhos. Não sabia muito como funcionara aquela história de renascer, mas compreendeu que o que ele dizia era verdade.

– Mas ainda assim Agu. Não é justo. Eu conheço vocês há um mês e já sei que vocês são únicos e especiais, como o Daichi é! Ver um digimon sendo morto assim, é cruel.

– O mundo deles também é cruel Dani - Daichi apertou a mão forte no ombro do amigo em sinal de consolo – Assim como o nosso também é. Mas, como Agumon disse, o importante é que estamos aqui.

Aquelas palavras alcançaram-no.

– Sim – Esfregou os olhos – Estamos aqui. E vamos impedir que isso aconteça novamente, ao máximo com nossas forças, certo?

Todos exclamaram um sim. Uma forte explosão aconteceu, vinda da direção mais interior da cidade. Todos se olharam e acenaram. Correram em direção à explosão.

"Taming..."

As explosões. Elas pareciam sinfonia para os ouvidos de Nakajima. Ele analisava de sua sala a cidade, com paciência e cautela. Seu celular estava em cima de sua mesa, com a tela ligada e tocando uma música clássica. Mas além de música, conseguia-se ouvir alguma interferência, e o som das explosões que aconteciam no limbo digital.

Quando não focava na luz das cidades, encontrava-se com seus próprios olhos, analisando as feições de seu rosto, e os primeiros sinais marcados do tempo.

Alguém bateu na porta.

– Entrem! – Solicitou.

A porta se abriu, e três homens adentraram na espaçosa e aconchegante sala. Primeiro era Raimond, seguido por Takumi e um outro homem. Este era de baixa estatura, mas seus ombros eram largos para o seu tamanho. Seu porte era levemente atlético e possuía feições tímidas.

– Como estão nossas crianças? – Perguntou.

– O programa é um sucesso senhor! – Disse Takumi com a postura reverencial – O sistema de emergência do TDM preveniu que todas as crianças removidas do jogo, fossem trazidas de volta do limbo digital em segurança.

– Bom! Não podemos ter problemas com processos e crianças desaparecidas. E o desenvolvimento da versão beta?

Raimond tomou a dianteira, atrapalhado.

– Sim, pois bem. Vai bem, muito bem – Gaguejou, enquanto abria o notebook que trazia em baixo dos braços para mostrar ao seu superior –As probabilidades de os Administradores responderem as nossas expectativas esta noite são altas – Aproximou-se para mostrar uma tabela de dados e números – A sincronização do digivice beta com os dados do mundo digital estão sendo atualizadas. Quando reduzirmos o nível de infestação esta noite, provavelmente conseguiremos ativar todas as funções e o Digivice Final estará completo e com poder total sobre nossas mãos, e claro, inteiramente portátil.

Quando terminou, com sorriso nos outros, seus olhos cruzaram com o de seu chefe, que parecia satisfeito. Ele pegou um copo com whisky que estava em cima de sua mesa, dando uma bela golada, pois o braço forte ao redor do seu subalterno e deu tapinhas incentivadores em suas costelas. Terminou de beber com o sorriso no rosto e correu seus olhos a todos os presentes na sala.

– Ótimo rapazes, ótimo! – Sua face estava um pouco vermelha devido ao álcool – Estou muito orgulhoso de vocês. Você é um cara bacana Raimond, provavelmente você terá um lugar bem especial em nosso novo mundo. E você Takumi, não preciso nem dizer.

Raimond pareceu sorrir para Takumi que o retribuiu com um aceno. O terceiro homem, até então quieto, tomou a frente.

– Pai! – Disse com amargura na voz – Deixe-me adiantar o processo? Se determos logo essa escória digital. Poderemos obter resultados sem termos que esperar muito.

Takumi desconfortável, virou para o filho de Nakajima.

– Isso não é uma boa ideia. Não temos tempo para suas brincadeiras Ryuk!

– Espere! – Disse Nakajima. Takumi estremeceu – Eu entendo sua preocupação, mas ele ainda carrega meu sangue. Apenas honre o nome de sua mãe, ouviu?

Fez um silêncio. Raimond deu uma longo passo para atrás.

– Merda! – Gritou – Eu já disse para você parar de me culpar pela morte dela, droga!

Correu para fora.

– Filho! Volte aqui! – Gritou.

Raimond aproximou-se de Takumi, um pouco assustado.

– Quer que eu vá atrás dele senhor? – Perguntou Takumi.

– Vá! Mas deixe ele liberar o ódio um pouco. Apenas impeça-o de fazer qualquer besteira.

– Certo! – Disse por fim, e junto a Raimond saíram da sala.

"Taming..."

Todos corriam pela rua. Pareciam ter se acostumado com o campo de batalha. Sabiam que haviam digimons, digimaus e outros domadores batalhando pela cidade. A cidade era grande, ruas, arranhásseis, avenidas. O bairro central de Ikebukuro era deslumbrante, mesmo digitalizado e sendo um campo de guerra.

Entraram em uma rua a esquerda, e viram uma série de vultos logo à frente.

– Senhor, veja aquilo! – Resmungou Betamon.

Dois jovens encontravam-se cercados por uma série de digimaus. O maior tinha provavelmente a idade de Dani, com traços orientais e um cabelo comprido e negro. O menor não passava de uma criança, estava assustado e se escondia atrás do maior, seus cabelos eram castanhos médios, assim como o corte do seu cabelo.

Quatro digimon que estavam mais próximos, estavam virados para os outros digimaus em pose agressiva. Eram domadores, e estavam em perigo.

– Certo pessoal. Ataquem! – Dani gritou.

Em conjunto, todos lançaram seus poderes, que voaram a distância entre os dois grupos e precisamente, quatro digimons foram acertados e derrotados. Todos foram pegos de surpresa, mas os outros digimons dos outros domadores pensaram rápido. Primeiro foi o pequeno inseto que gritou:

Rede Pegajosa!

E com sua pequena cauda, lançou um emaranhado de fios, que se esticaram e prenderam alguns dos inimigos. Seus colegas aproveitaram a oportunidade.

Traço de Metal!

– Bolha de Ar!

– Tornado Terrier!

O dinossauro de pelugem lilás rugiu uma espécie de fogo prateado. A criaturinha voadora cuspiu uma grande rajada de ar. E a pequena criatura de longas orelhas, atacou, rodopiando freneticamente e atingindo dois DemiDevimons com as mesmas.

A confusão de dados e golpes assustou os outros dois domadores. O número de inimigos havia diminuído, mas ainda tinham pelo menos doze ali, pelas contas de Daichi. Os outros digimaus, também assustados recuaram um pouco, mas um em especial já estava preparado. Este parecia um sapo, com o dorso amarelo, uma pelugem alaranjada em suas costas e escamas de ferro.

– Borda Espiral! – Gritou.

Pulou girando em mortais, Patamon estava próximo.

Ataque de Presas! – Rugiu Geo, antes que pudesse acertar-lo.

Com um poderoso golpe, suas garras colidiram com as escamas do inimigo. O impacto e a força dos seus músculos empurraram Gizamon de volta. Daniel já analisava as informações de seus inimigos em seu Digivice. Antes que o inimigo pudesse se preparar para atacar novamente, Geo rugiu:

Chama bebê!

E o inimigo explodiu em dados. Um DemiDevimon que estava próximo gritou para os demais digimaus:

– Eles derrotaram Gizamon e muitos outros! Fujam por suas vidas. – Sua voz era irritantemente fina.

E assustados, todos os demais digimaus correram. Agora próximos, já podiam ver o alivio na face dos outros domadores.

– Vocês estão bem? – Dani perguntou.

– Sim – Disse o garoto mais velho, era três dedos maior que Dani – Obrigado por nos ajudar! As coisas complicaram um pouco – Sorriu timidamente.

– Nós tomamos – Completou Daichi.

O pequenino saiu de trás do maior, e correu para abraçar seus dois digimons.

– Obrigado! – Soluçou – Não sei o que seria de mim se eu perdesse meus dois amigos.

Apertados, pareceram ficar tímidos com a declaração.

– Não se preocupe Gigi, nós nunca abandonaríamos você! – Disse Patamon.

– Pois é! Eles só nos ajudaram a facilitar nossa vitória eminente – Disse Terriermon.

Todos trocaram sorrisos com a cena.

– Prazer! Meu nome é Daniel – Estendeu a mão para o jovem maior.

Este hesitou por um momento, mas com um sorriso apertou a mão de Dani.

– Prazer! Me chamo Tsubasa Toya. Mas pode me chamar de Toya. Tenho 18 anos.

– Prazer mais uma vez, tenho 19 anos.

Toya apontou para o pequeno amigo.

– Este aqui é Notaru Gigi! Nos tornamos parceiros desde que o jogo lançou.

O pequenino levantou, olhando para os demais.

– Prazer – Disse com voz de pós-choro – Podem me chamar de Gigi, 10 anos.

Fez uma referência. Daichi acenou timidamente com a mão.

– Prazer, sou Raiden Daichi, tenho 16 anos. Estes são meus parceiros, Betamon e Candlemon.

– Olá e Prazer! – Betamon sorrio calorosamente.

– Nhá, Nhá! – Candlemon fez o mesmo.

– Estes são meus agumons, Geo e Agu.

Agumon olhou para o domador com incerteza.

– Agu? – Pensou – Você nunca me chamou assim – Fez uma pausa novamente e olhou para os novos colegas, levantando o braço – Enfim, yoh desgraçados!

Geo fez uma continência.

– Olá, podem me chamar de Geo!

– Estes são Patamon e Terriermon – Disse Gigi

– Olá – Patamon tinha a voz de uma criança tímida.

– Eae! – Terriermon estendeu a mão. Tinha a voz de uma criança travessa.

Todos se cumprimentaram. Por fim, Toya apresentou seus digimon.

– Estes são Wormmon e Dorumon!

– Prazer – Disse Wormmon timidamente.

Dorumon olhou para todos e acenou com a cabeça, sério.

– Ele é um pouco calado – Completou seu domador.

Todos trocaram olhares e sorrisos. Por um momento até se esqueceram de onde estavam. Mas então veio aquela sensação de: “E Agora?”. Mas uma outra explosão aconteceu e todos relembraram o motivo de estar ali.

– Bem, acho que nosso time cresceu. – Dani olhou para Gigi e Toya – Quem está afim de aproveitar a oportunidade e acabar com alguns digimaus?

– Pode ter certeza que eu to dentro! – Agumon espreguiçou-se.

– Graauuu! – Dorumon uivou.

– Acho que temos alguém empolgado aqui – Toya disse para seu digimon, que retribuiu com um grunhido incentivador.

– Certo! Terrier, Pata, vamos mostrar para eles do que somos capazes!

Todos concordaram dizendo algo e, começaram a movimentar-se. Mais e mais próximos do centro da cidade, Dani reconheceu certo cruzamento, havia passado algumas vezes lá, mas algo o tornará especial. Olhando para o norte, atravessando uma avenida, era possível reconhecer a grande torre da corporação Interaction and Digital Entertainment.

Mesmo longe reconheceu sua imensa estrutura e, as luzes vermelhas que piscavam lenta e desordenadamente. Mesmo ali no Limbo Digital ela parecia à mesma, como se aquele universo paralelo não tivesse alterado ela. Suas monumentais vigas metálicas e os sinais emitidos por ela ainda tornavam-na viva, diferente de todas as outras coisas digitais daquele lugar.

Mas Dani pode sentir. O poder que ela emitia naquele lugar. Era como se pudesse ver a distorção digital que era formada ao seu redor pela mera existência dela ali.

– Pessoal, a torre. Vamos para a torre! – Disse.

Sem hesitar, todos seguiram-no, em meio trote para não cansarem-se demais. No caminho, encontraram alguns digimaus e seus digimons tomaram a dianteira, atacando para abrir espaço e poderem alcançar a torre.

Terminando a cumprida avenida, o espaço próximo a torre era aberto, dando de encontro a uma clareira de concreto, de um lado cercado por prédios e do outro cercada por arvores. Ela estendia-se ali, como uma titã.

Todo o campo estava preenchido por digimaus e domadores, lutando uns contra os outros. De alguma forma, toda aquela confusão havia sido trazida, para aquele local. Daniel, Daichi, Toya e Gigi juntaram-se ao campo de batalha.

Os inimigos não eram poderosos. Seus golpes eram mais fracos e mais lentos. O domador sempre ficava atrás seus digimon, para que estes pudessem defende-lo. Mas ainda assim, era complicado, muitos inimigos de uma vez só, porém de alguma forma estavam lidando com a situação.

Digital Sync! Multiple Synchronization! – Disseram Toya e Gigi.

Seus digimons foram envoltos pela aura da sincronização entre domador e digimon, e ferozmente rugiram:

Canhão de Metal!

– Picada Venenosa!

– Tufão Duplo!

– Tornado Aéreo!

Com golpes poderosos, eliminaram uma grande quantidade de inimigos. Outros domadores utilizaram-se do mesmo processo. O número estava diminuindo rapidamente, agora podendo equiparar-se em quantidade.

– Certo! Estamos conseguindo derrotá-los e não tivermos nenhuma perda, aparentemente, apesar de muitos estarem exaustos – Daichi sussurrou para Daniel.

– Sim! E olha que nem usamos nossas melhores habilidades ainda – Respondeu com um sorriso.

Então, ouviu-se um rugido, e outro, e outro. Por fim, uma sinfonia de rugidos ecoou por toda a área.

Olharam para a direção de um beco escuro e, viram as formas ganharem vida. Cerca de seis digimons surgiram dali. Três eram iguais, e com certeza eram digimaus, mas os outros três haviam marcas da engrenagens negras em si.

Com o digivice, Dani escaneou as informações do novo digimon a sua frente. Não era tão grande quanto os dois Tyrannomons, já conhecidos, atrás deles; mas parecia ser tão forte quanto. Seu corpo era coberto de um pelo cor de cobre, que mais parecia chamas ao vento.

DarkLizardmon, digimon dragão negro. Seus principais ataques são o Fogo dos Mortos e Dor Negra. Drimogemon, digimon broca. Seus principais ataques são a Broca Furadeira e Garra Parafuso. Dizia sobre o sexto digimon atrás destes.

– Veja Dani – Disse Geo. Daichi estava próximo – Todos estes digimons são do nível campeão e três deles possuem a marca da engrenagem negra.

– Campeão? Conseguimos derrotar um Tyrannomon com muito suor e, ainda por cima foram quatro digimons contra um – Disse Daichi.

– Mas agora estamos em uma quantidade muito maior senhor – Complementou Betamon.

Mais uma vez os inimigos rugiram em sinfonia, insinuando o começo da batalha que estaria por vir. Até mesmo os digimons de nível básico presentes mostravam medo destes.

– Não se preocupem – Disse Daniel – Nós ainda estamos inteiros e, como Betamon disse, temos muita gente do nosso lado agora. Nós vamos lutar e vamos vencer!


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