Digimon Mobile Adventure escrita por Felps Piller


Capítulo 4
Capítulo 4 - Múltipla Sincronização


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Primeiramente escrevo e depois faço as devidas correções.
Esse capítulo esta sensacional. Muita Ação!



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Logo após entrar no limbo digital, Daniel deparou-se com um imenso digimon a sua frente. Correndo, acertou em cheio parte de suas costas e, ainda por cima, tropeçou e caiu por causa de seu rabo.

O digimon virou lentamente para encará-lo. Era possível ver a fúria em seus grandes olhos amarelos. Ele tinha quase dois metros de altura, e tinha escamas, feitas de uma mistura de vermelho e branco, com exceção das escamas verdes, que saltavam para fora de sua pele, da nuca a ponta do rabo.

Ele virou-se por completo, sua calda passou perto de Dani, fazendo-o arrastar-se para trás. Seus músculos contraíram por um instante, abriu a boca e rugiu. Daniel pode sentir seu corpo tremer de medo, foi à voz de Agumon que o despertou.

– Corra seu idiota! – Gritava a voz do celular – Vai ficar ai parado esperando ele te matar?

Droga! Pensou. Recuperou-se, e cambaleando, virou-se para correr o mais depressa que poderia. Tyrannomon tentou acertá-lo com suas grandes presas, mas o digimon dinossauro não teve sucesso, comparado a Dani, era lento demais.

– Mas que porra é essa? – Gritou olhando para o seu bolso – Achei que vocês digimons fossem menores.

– Na verdade senhor, este Tyrannomon é pequeno comparado a outros digimons que conheço – Concluiu Geo.

– Você quer foder comigo não é? – Sua voz misturava estresse e amargura.

Enquanto corria, sentiu os passos pesados de Tyrannomon atrás de si. A cada passo que dava, sentia o chão tremer. Acelerou ao ver que tinha uma esquina a direita e, cruzando-a, tirou o celular do bolso.

– Vamos, saiam!

Dados e faíscas saltaram do celular, enquanto Agumon e Geo eram invocados. Eles foram arremessados em um feixe de luz branco, e suas formas foram ganhando vida, materializando-se, em não mais de três segundos. Foi tempo de Tyrannomon cruzar a esquina também. Agora a marca da engrenagem negra visível em sua barriga. Pareceu ficar feroz com a aparição de dois rivais.

Dani chacoalhou o celular, sabendo que este iniciaria o programa holográfico. Olhou as informações do adversário: Tyrannomon, digimon dinossauro. Suas técnicas são a Presa Cortante e Explosão de Fogo. Explosão? Pensou.

– Merda, Abaixem-se! – Gritou.

Explosão de Fogo – Rugiu Tyrannomon, com a voz gutural e a boca infestada de chamas.

Geo e Agumon saltaram para o lado. Daniel abaixou-se quando uma forte labareda passou estrondosamente rugindo acima de sua cabeça. Ele sentiu o fogo explodir na parede do edifício digital atrás de si e, correu para atrás, longe da fumaça. Agora de pé, seus digimons se entreolharam:

– Agora é a hora! – Disse Geo.

– Certo! – Comentou Agumon.

Os dois cuspiram um Chama Bebê simultaneamente. As duas pequenas chamas nem se comparavam a explosão de Tyrannomon, mas ao acertá-lo foram o suficiente para irritá-lo. Ele levantou os braços em defesa, enquanto mais duas rajadas de chamas eram cuspidas nele.

Ele precisava de algum tempo para recarregar as energias após aquela técnica. Seu corpo era grande e pesado demais para mover-se e utilizar habilidades rapidamente. Mas já estava pronto para outro golpe. Com um golpe feroz espalmou para longe as próximas esferas de fogo jogadas contra ele e, levando sua grande garra direita a trás, deslizou furiosamente uma Presa Cortante, dando um passo longo à frente e, acertando em cheio os dois pequeninos.

Agumon e Geo rolaram com o forte impacto da presa. Foram seriamente machucados pelo golpe desferido. Tyrannomon recuava lentamente, preparando-se para outro ataque. Merda, o que faço? Pensou Dani. Seus digimons tinha dificuldade para levantar.

Groarrr! – Rugiu a fera. Ambos sabiam o que estava por vir.

Sem saber o que fazer, gritou:

– Venha me pegar! Seu grande pedaço de lixo digital.

Mas não ouve resposta. Tyrannomon estava pronto e prestes a matar seus novos companheiros. Os músculos dele já inchavam e, sua boca, acumulava brasas.

Porém, no momento de maior desespero, a ajuda veio de algum lugar:

Mobilizador de Parafina! – Gritou a voz vinda do outro lado da esquina.

Dani teve apenas tempo de ver o que reconheceu ser cera quente atingir o inimigo. Tyrannomon foi envolvido pelo liquido branco, impedindo de mover-se. Seu corpo tornou-se um com o material.

Olhando para o outro lado da rua, não pode reconhecer a silhueta do digimon candelabro à alguns metros dali. Mas foi capaz de reconhecer Daichi quando ele cruzou a esquina e correu em sua direção.

– Você não sabe como estou feliz em te ver! – Abraçou o amigo com um abraço forte e apertado.

Daichi ficou um pouco tímido, não estava muito acostumado com afeto.

– Certo, er... certo – Disse timidamente – Vamos sair daqui, à cera não vai segurá-lo por muito tempo.

– Não precisa pedir duas vezes! – Concordou – Vocês conseguem andar?

Agumon e Geo caminhavam em sua direção, um tanto mancos.

– Sim, eu posso – Disse o que carregava luvas.

– Eu também, mas mal consigo mover meu braço.

Todos se entreolharam e assentiram. Correram e viraram duas esquinas à frente, virando a direita. Daichi acreditou ver de longe a cera se quebra. Por cerca de cinco minutos não pararam, até sentir seus corpos exaustos e acreditarem ter despistado o grande digimon.

Daniel analisou a nova silhueta. Ele flutuava e seu rosto tinha uma expressão de indiferença. Ambos se encararam e ele começou a rodeá-lo, afim de entender a estrutura de seu corpo. Candlemon analisava-o curioso, mas não disse nada. Tinha a habilidade de flutuar e estava a um metro do chão. A chama em sua cabeça tinha olhos, e parecia ter vida; até fazia as mesmas expressões que ele.

– Você arrumou um novo parceiro, um pouco esquisito – Disse erguendo a mão para tocá-lo.

Candlemon exclamou algo parecido com um Nhá, e correu para trás de Daichi.

– Ele é gentil, e um pouco tímido. Se você amolá-lo muito, vou fazê-lo deixar você como aquele grande digimon – Completou.

Daniel fez uma expressão de que não gostou da ideia.

– Certo, não precisamos disso. Apenas fiz um comentário – Assumiu.

– Ótimo! – Disse com satisfação na face e um sorriso sombrio – Agora dê um oi ao nossos amigos Candlemon.

Escondido atrás do obro de seu mestre, mostrou-se timidamente. Após olhar o rosto de seu domador com um ar incentivador, postou-se afrente. Correu os olhos por todos, e fez uma cara desconfiada para Dani.

Porque só eu? Pensou.

Quem manda ser meio mongoloide! Pensou Agumon.

– Nhá! – Disse com um largo sorriso no rosto.

– Ah sim! Esqueci de dizer que, com exceção do nome de suas técnicas, ele só sabe dizer nhá – Completou Daichi.

Todos riram torto e, estranhamente. Até mesmo os Agumons, não esperavam encontrar um digimon com esse tipo de personalidade.

– Senhor? – Disse Betamon – Temos problemas!

Todos olharam para a direção que o pequeno anfíbio apontou com sua minúscula patinha. Viram um pequeno enxame de DemiDevimons aproximando-se, liderados por dois Goburimons.

Levantaram simultaneamente seus digivices para verem as informações: Goburimon, digimon goblin. Suas técnicas são a Bomba Goburi e o Fogo Goburi.

– Certo, o time cresceu – Começou Daichi – Desses acho que damos conta.

– Concordo – Disseram Geo e Betamon em conjunto.

– Ok, vamos mostrar para esses desgraçados – complementou Dani.

– Vou concordar com você dessa vez – Completou Agumon.

– Nhá! – Concluiu alegremente, tornando a conversa estupidamente infantil.

Dani e Daichi se entreolharam com um sorriso torto. Voltaram sua atenção ao grupo de aproximadamente dez digimaus a apenas quinze metros a suas frentes.

– Vão – Gritaram os Goburimons, enquanto os pequeninos malvadinhos voavam em direção dos outros digimons e seus amigos humanos.

Seus olhos cruzaram novamente e sabiam o que tinham em mente, e o quanto aquilo seria cansativo. Mas não hesitaram, estavam friamente excitados e empolgados com aquilo. Gritaram juntos:

– Digital Sync!

Com seus celulares-digivices à frente, a tela holográfica respondeu ao comando de voz. Sua interface mudou a um azul celeste. A área para posicionarem as mãos apareceu mais uma vez e, embaixo escrito: Especial Move.

Pressionaram com vontade.

Sentiram a pressão sair de seus celulares. Seus digimons principais foram envolvidos por uma aura estática fina e leve. Rugiram internamente com eles:

Explosão Cospe Fogo!

Torre D’Água!

Primeiro foi a grande rajada de chamas, que avançou em direção dos digimons morcegos. O fogo espalhou-se em pleno ar, tomando conta de todos os malvadinhos. Queimavam enquanto o chão rachava bem embaixo deles, e a forte torrente contrária de água, subia rápida e poderosa, dando o golpe de misericórdia.

Os dois Goburimons ficaram pasmos com aquele situação, mas não hesitaram em correr e atacar o grupo que tinha acabado de exterminar oito de seus companheiros, se é que assim consideravam-se. Mas foi em vão.

Mobilizador de Parafina!

A grande quantidade de cera mergulhou nos dois Goburimons, paralisando-os como estátuas. Estavam a meio metro de distância um do outro, quando Geo correu:

Ataque de Presas!

E passando no meio deles, cortou-os fatalmente, tornando-lhes um emaranhado de dados.

Dani e Daichi caíram sentados no chão, sentindo uma leve exaustão. Daniel não sentia como a última vez, mas Daichi havia usado sua habilidade pela segunda vez aquele dia. Eles se encararam, e voltaram os olhos ao ambiente a sua volta. Sua visão parecia embaçada, mas não tentaram esfregar os olhos. Ao invés disso, acostumaram-se com os detalhes ao redor, e notaram algo novo.

Seus digimons estavam tranquilos, quietos, como se apreciassem o momento. Haviam dados, muitos dados no ar. Dados que não pareciam ser visíveis antes, mas agora eram. Os corpos de seus digimons absorviam lentamente esses dados e seus celulares pareciam fazer o mesmo. Mas ali, onde jaziam os supostos corpos de seus inimigos, ou onde deveria jazer algo; os emaranhados de dados brilhavam mais intensamente, e pareciam ter vida. Daichi até conseguiu distinguir que possuíam a forma de ovos.

Ainda tem muita coisa que não sabemos, pensou. Aquele momento infinito pareceu acabar, e quando aconteceu, foi quase como se tivesse sido um mero instante.

Deitaram no chão, respirando profundamente. Estavam a apenas um metro e meio de distância. Seus digimons agruparam-se perto deles. Betamon deitou-se em cima da barriga de Daichi, e este passou a alisar sua barbatana. Candlemon pareceu interagir com uma folha digital, bem ali ao lado.

Daniel sentiu o peso de Geo cair sobre seu colo e soltou um “uh” ao sentir o peso do pequeno dinossauro. Agumon pareceu não se importar, e apenas sentou-se ao seu lado, preocupado em relaxar.

Olhavam para o céu, caótico daquele lugar conhecido como limbo digital. Era estranho, sua profundidade parecia ter fim. Era escuro, mas brilhava como se fosse dia, como se a luminosidade fosse periférica. Existiam traços de um verde limão, demonstrando que aquele lugar já não pertencia mais inteiramente ao mundo humano e, tinha um toque de mundo digital.

Mas, após tanto expirarem e inspirarem, aquilo não parecia importar mais. Seus digimons não eram apenas criaturas digitais. Aquilo não era apenas um jogo. Era nítido os sentimentos e características únicas de seus monstrinhos. Mas as criaturinhas eram seus amigos, companheiros, e pareciam partilhar dos mesmos sentimentos. Até Agumon com seu jeito agressivo, trocou um sorriso amigável com seu domador cabeça oca.

Nhá! – Foi Candlemon que despertou-os de seus sonhos momentâneos.

Rapidamente levantaram procurando o perigo. A alguns metros à frente deles, avistaram um digimon grande, branco e vermelho. Por um instante acreditaram ser o Tyrannomon, mas notaram a diferenças em seus traços físicos. Este possuía uma grande crina branca, que se estendia em sua cabeça.

– Corre! – Sussurrou Daniel, mas ao se virarem, espantaram-se.

Quase a mesma distância do outro digimon, a alguns metros dali, estava Tyrannomon, cobrindo quase todo o lado direito da pista. Ele olhava furioso para suas direções. Um sentimento estranho tomou conta deles, quando viram um segundo Tyrannomon cruzar a esquina à frente, e juntar-se ao companheiro de espécie. Não bastava um, agora dois? Pensaram.

O chão começou a tremer um pouco, e ia aumentando de força conforme os dois avançavam correndo. Os quatro digimons reorganizaram-se na frente de seus mestres. Mas foi uma surpresa, quando uma sombra passou rasgando por cima de suas cabeças. A visão os fascinou, quando Growmon saltou quase dez metros, e caiu com suas presas em cima de um Tyrannomon. O outro parou de correr, e pareceu hesitar, querendo juntar-se a luta.

– Vocês vão ficar ai parados, olhando? – Disse a voz feminina.

Digimons e domadores viraram para encará-la. Era linda, esguia e com um rosto angelical. Todos ficaram encantados, estupefatos e calados, com exceção de um:

– Quem é você? – Perguntou Dani.

– Não temos muito tempo para explicações – Dirigiu o olhar a Geo e Agumon – Pequeninos, podem ajudar meu Growmon?

– Claro! – Responderam em conjunto, e Agumon completou – Com todo o prazer senhorita.

Growmon segurava fortemente os dois gigantes. Estavam em uma disputa de força e mesmo em desvantagem numérica, ele conseguia segurá-los. Geo e Agumon correram um para cada lado, cercando os dois por trás.

Chama Bebê! – Gritaram.

E as duas esferas acertaram os alvos, não ferindo-lhes com grande eficiência, mas causando incomodo o suficiente para perderem o foco. No instante em que hesitaram, Growmon avançou com fervor e golpeou o Tyrannomon da direita, fazendo-o cair. Aproveitou a brecha e se jogou em cima do da esquerda, rolando no chão com ele.

Daniel e Daichi esqueceram um pouco o fato da menina estar próxima a eles e decidiram focar a batalha. Foi nesse momento que o celular vibrou e fez o “Plim” tão inusitado.

A interface holográfica agora interagia com eles, dizendo que seus digimons secundários, haviam respectivamente, liberado a Digital Sync e que seria possível utilizá-la em conjunto com a de seus digimons primários. Pensaram no cansaço que aquilo lhes causaria, mas já pareciam não se importar mais com a exaustão.

– Vamos acabar com esse desgraçado! – Afirmou Daniel.

Daichi, Betamon e Candlemon olharam-no com incerteza, mas foram preenchidos de confiança.

– Nhá! – O digimon candelabro soltou um grito agressivo.

Não se importaram com os detalhes.

Digital Sync – Berraram mais uma vez, enquanto a tela holográfica ganhava a nova forma.

Betamon e Candlemon correram em direção ao Tyrannomon caído, que agora levantava-se; deixando Growmon lidar com o outro. Agumon e Geo já bem posicionados aguardavam o aproximar dos companheiros.

De pé, o grande dinossauro de cor vermelha escura, rugiu estrondosamente, e desferiu uma Presa Cortante logo em seguida. O golpe corria em direção a Geo, faz foi Candlemon que o salvou.

Mobilizador de Parafina!

A rajada de cera veio como uma onda, e prendeu Tyrannomon, antes que ele pudesse acertar Geo, que se aproveitou da oportunidade e com suas presas, cortou o lado posterior ao qual a cera prendia o inimigo:

Ataque de Presas! – Rugiu

Sentiu a dor correr por sua face. Mas os digimons não poderiam hesitar quando se tratava de um digimau, ou engrenagens negras.

– Chama Bebê!

– Choque Elétrico!

Os ataques atingiram o alvo, levando-o ao chão. Nesse instante, Growmon levantou um pouco o outro Tyrannomon e, com um giro de 180º, atirou-o de constas e ponta cabeça, contra o grande prédio digital à esquerda.

Digital Sync! – Exclamou a senhorita.

Ambos domadores estenderam seus celulares-digivices.

– Multiple Synchronization – Gritaram Daniel e Daichi.

Tocaram a área com forma de mão com vontade. A sucessão de ataque iniciou-se:

Torre D’Água!

Explosão Cospe Fogo!

– Vulcão Bebê! – Ecoou Geo.

– Lava Parafina! – Concluiu Candlemon.

Os ataques uniram-se em uma confusão de informações visuais. Primeiro Tyrannomon foi envolvido entre dois pilares de água e fogo. Depois veio a cerva fervente e a grande chama, envolvendo-o em uma grande explosão.

Growmon pareceu não se importar com o forte impacto vindo a apenas alguns metros atrás dele. Sua domadora tocou gentilmente a interface de seu Especial Move. Growmon rugiu com prazer:

– Grande Lamina de Plasma! – Ecoou guturalmente.

A grande lamina de escamas, que era a extensão de seu braço, foi envolvida por uma brilhante aura laranja, pulsante como uma forte onda de calor. Seu golpe foi desferido enquanto o rival ainda tentava se levantar, com frieza e misericórdia. Primeiro seu punho acertou em cheio o estômago do inimigo, depois sua lamina correu horizontalmente, cortando-o fatalmente.

O campo fora envolvido em grandes explosões e fumaça. Daniel e Daichi tinham suas pernas rígidas, devido ao extremo esforço em manterem-se de pé. Seu corpo tremia como se estivessem com frio, mas era cansaço e medo.

Após um longo minuto, a fumaça dissipava-se e as silhuetas de seus digimons retornavam ao lado de seus donos. Growmon estava menor agora. Mas o detalhe mais importante, Daichi teve certeza, que conseguia ver os ovos deixados no lugar, em que jaziam seus inimigos. Também teve certeza de velos sendo engolidos por uma luz interior.

Realmente, ainda havia muito a se aprender.


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