Logan já havia ouvido falar de Amanda Luthor, mas nunca pensou que a conheceria pessoalmente e que ela soubesse quem era o seu pai. Sempre usara o sobrenome de sua mãe para que não sofresse as consequências de ser o filho de um super vilão, então quando ela lhe chamou para fazer um tipo de audição para uma equipe misteriosa, ele ficou ainda mais espantado.

— Se lembra do que eu te disse? — a Luthor perguntou. No momento eles estavam a espera do elevador de um prédio antigo para irem até a cobertura.

O jovem Snart checava novamente seu cinto para ver se havia trazido tudo o que precisava. Seu uniforme era uma malha azul escura que suportava temperaturas muito abaixo de zero e seu capacete com um visor negro protegia sua identidade.

— Só falar quando falarem comigo, não irritar os outros porque eles tentarão me matar se tiverem a chance, não fizer meu verdadeiro nome e nem mostrar meu rosto e não contar a ninguém o que eu ouvir lá dentro — ele repetiu da mesma forma que ela, já um pouco mais conformado de que se não seguisse essas regras, provavelmente morreria e ela não se importava.

— Perfeito. Agora se comporte, garanto que sua ajuda será muito bem recompensada — Amanda fez sua pele se tornar inteiramente de metal, o que fez Logan arregalar os olhos sob seu capacete, porém ficar tão estático que não conseguiu dizer nada.

As portas se abriram e os dois entraram, Logan ficando o mais longe que conseguia da maior enquanto não chegavam até o último andar. O prédio parecia completamente vazio, já que não ouvia vozes e nem nada enquanto passavam pelos andares, mostrando que aquele lugar estava quase completamente abandonado.

Chegaram ao último andar, que pelo visto estava em obras, já que haviam várias madeiras, caixas de pregos e ferramentas pelo chão. Logan seguiu a loira até uma área sem janelas ou paredes, e a mesma tinha um teto de concreto que era segurado por colunas de cimento. Haviam dez pessoas ali, todas elas trajando uniformes distintos e máscaras que escondiam suas identidades.

— Quase se atrasou, irmã — ele ouviu um jovem loiro se aproximar de Amanda.

— Tive que buscar o Snart — ela se virou para Logan e fez sinal para ele se afastar, pois precisava falar a sós com seu irmão.

O jovem estava realmente ansioso para começar, mas parecia que estavam esperando por mais alguém. Ele olhou para todas as pessoas na sala, uma delas era oriental e tinha um cabelo dourado enorme preso em um “rabo de cavalo” e passava um pano preto em sua katana. O cara ao lado dela usava uma luva com garras afiadas e sua máscara era semelhante a um lobo, os dois não haviam lançado olhares muito simpáticos para o Snart, então o jovem resolveu ficar perto de uma garota baixa que segurava um arco.

No momento em que ficou há alguns passos da morena, a ouviu dizer:

— Éloigner de moi.

— O quê? — ele deu um passo para trás, não sabendo que língua era aquela, mas suspeitando ser francês.

— Ela mandou você ficar longe dela — uma jovem alta de cabelos quase brancos disse, aproximando-se de Logan. — Disse a mesma coisa pra mim há uns cinco minutos.

— Que simpática… — Logan ironizou, recebendo um olhar furioso da Arqueira Noir.

— Ela fala nossa língua também — a albina falou, dando uma risada quando Logan se afastou ainda mais de Fleur. — Me chamo Ariel… Ah, foi mal, Robotgirl.

— Iceshot — ele disse, apertando a mão dela. — Já faz parte dessa equipe bizarra?

— Não, assim como você, é minha primeira vez vendo todos eles. Acho que eles decidirão se nós dois e outro cara podemos entrar — ela apontou na direção de Alex e Amanda. — Eles são os chefes, mas o que mais manda, pelo que eu vi, é aquele ali.

Logan seguiu o dedo dela até um cara alto que usava uma máscara marrom, não conseguiu ver a parte da frente, já que ele estava de costas, mas pôde ver uma enorme luva em suas mãos, e em cada dedo, havia uma seringa com a ponta afiada.

— Cuidado pra não pisar na bola, Alex me falou que ele se irrita fácil — a albina o viu assentir.

— Ele disse que vai se atrasar — os dois ouviram uma jovem de cabelos castanhos e usando uma máscara que cobria a metade inferior de seu rosto dizer.

Cataclismo se virou para Alex e Logan conseguiu ver que sua máscara era tenebrosa, igual a de um espantalho.

— Pode começar — a voz dele saiu de forma grossa e assustadora, causando um certo arrepio no Snart.

— Certo, — Alex bateu as mãos uma vez para chamar a atenção de todos. — Vocês dois foram escolhidos porque seus pais eram vilões incríveis, então não se sintam tão especiais ainda. Não sabemos porque aceitaram nossa oferta, a primeira coisa que vou perguntar é por que escolheram estar aqui?

Ariel ergueu a mão, sorrindo.

— Olá para todos! Meu nome é Robotgirl e eu escolhi aceitar a oferta de vocês porque quero que meu pai fique orgulhoso de mim, e não ligo para salvar pessoas, então não posso ser heroína, mas fico entediada muito rápido, então quero ter algo para fazer — ela terminou.

Janessa deu uma risada sem humor e Amanda revirou os olhos.

— Já quero matar essa garota — a oriental falou, segurando o cabo de sua katana com mais força.

— Shinigame, comporte-se — Cataclismo falou, tranquilamente.

— Bom, além de dizer esses motivos fúteis e extremamente irrelevantes para a nossa causa, mostre algo que consegue fazer para que nós não acabemos com você agora — Melody disse, ela estava sentada em uma mesa com várias plantas do andar e suas pernas estavam cruzadas.

— Se insiste — Ariel deu um leve sorriso e apontou sua mão na direção de uma pilastra.

Em um segundo seu braço inteiro já havia se transformado em um canhão de plasma e ela havia disparado uma bola de energia azul na pilastra. O tiro atravessou não só uma, mas sete pilastras, fazendo-as se desintegrarem e uma parte do teto que estava longe deles desabar no chão.

— Eu também fui treinada pela Canário Branco, se alguém quiser tentar uma luta contra uma ciborgue que tem um corpo blindado e é super forte — ela acrescentou, recebendo o silêncio como resposta. — Foi o que pensei. Estou dentro?

— Relaxa, garota robô, ainda quero ver o que ele pode fazer — Alex apontou para Logan. — Não seja tímido, diga-nos por que está aqui.

— Porque passei a vida vendo meu pai atrás das grades por causa do Flash, e como eu não posso lutar contra o velocista, quero derrubar a parceira dele. Ah, e vocês estão pagando muito bem, só um louco recusaria esse trabalho.

— Ninguém recusa, mas poucos passam pela nossa aprovação — Cataclismo disse, examinando o jovem de cima a baixo com os olhos. — Vamos ver se é tão bom quanto o seu pai.

— Ok… Ninguém aqui, por acaso, tem poderes de controlar gelo, não é? — ele olhou para os outros, vendo Melody sair da mesa e andar em sua direção.

— Eu controlo gelo, que tipo de arma primitiva você inventou que o faz achar que pode fazer o mesmo que minha magia atlante? — a morena deu um sorriso arrogante e debochado para o menor, que apenas pegou uma caixinha e a jogou o mais longe que conseguiu, do outro lado do andar.

— Tenta impedir que o gelo chegue até nós — ele disse e apertou um botão em seu pulso eletrônico.

A caixinha se abriu e uma grande quantidade de gelo extremamente branco começou a sair da mesma, indo direto na direção dos vilões. Melody ergueu sua mão e conseguiu fazer uma parte do gelo parar, porém outra parte foi desviada para o lado e continuou a vir na direção deles. O sorriso da morena logo se desfez e ela ergueu sua outra mão, segurando outra parte do gelo, que novamente desviou para o lado e continuou seu percurso.

Ele congelava qualquer objeto que estivesse em seu caminho em menos de um segundo e estava quase chegando perto dos vilões. Shinigami, Wolf e Arqueira Noir se afastaram ainda mais de onde estavam, assim como Alex e Amanda, enquanto Melody continuava tentando parar o gelo com sua magia. Cataclismo observava tudo com interesse, sem sair do lugar.

— O que é isso?! — Melody gritou e segurou Logan pelo pescoço, o erguendo muito acima do chão.

Quando o gelo chegou a dois centímetros dos pés de Cataclismo, Logan apertou outro botão em seu pulso e o gelo parou.

— Solta ele, Melody, o garoto só fez o que eu mandei — Cataclismo andou calmamente até o jovem, vendo a sereia o soltar. — Posso ver que gosta de química, e eu adoro encontrar outro colega cientista.

— O que exatamente aconteceu? Por que eu não consegui controlar esse gelo?! — Melody esbravejou.

— Isso não era gelo comum, histérica — Logan a viu bufar de raiva, e sentiu-se um pouco mais seguro quando Cataclismo se colocou entre os dois para que ela não o matasse. — É algo que inventei com a ajuda das anotações do meu pai, microrobôs que consomem o calor de tudo o que tocam e buscam incessantemente por ele. Poderes de gelo não podem controlá-los, e só param de buscar quando qualquer tipo de calor é extinto, ou se eu desativá-los. Você só conseguiu controlá-los parcialmente porque alguns dos robôs ficaram com um pouco de gelo preso neles. Posso congelar qualquer coisa assim.

— Brilhante — Cataclismo se virou e andou na direção de Amanda. Logan realmente sentia a aura medonha que envolvia o vilão, porém não o achou arrogante ou antipático como os outros.

— E ele ainda é um bônus por ser quem é — Amanda murmurou para o irmão, que deu um sorriso discreto, sabendo o que ela quis dizer.

Wolf deu um passo a frente.

— Agora que já tem sua equipe, quando vamos derrubar os idiotas do Deep Six? — ele perguntou.

— Sabemos que estão impacientes para obterem vingança, nós também queremos a cabeça daqueles heróis em nossas paredes, mas só vamos agir quando eu der a ordem — Alex respondeu, e Cataclismo quase riu.

— É melhor andarem logo, não suporto ficar perto de pessoas lerdas, se eu quisesse já teria feito o serviço sozinho há muito tempo! — Zeus urrou.

— Cala a boca, você levou uma surra de uma pirralha — Fleur disse, seu tom baixo e sombrio.

— Cala a boca você, sua filha da… — o velocista foi cortado por outra voz desconhecida.

— Damas não devem ser chamadas de nomes feios, — um cara alto de pele alva e cabelos negros entrou no campo de visão deles, tendo várias armas presas ao seu corpo, de facas e pistolas até sub-metralhadoras e uma bazuca pequena presa nas costas. — Mesmo que elas mereçam.

— Quem diabos é você? — Janessa perguntou, ativando suas lâminas cor laranja.

— Rick Mars, mas pode me chamar de Mestre das Armas, gatinha — ele piscou para ela. — Sou o que se pode chamar de semi-deus.

— Tem dez segundos para sair antes que eu mande meus colegas te matarem — Alex disse e Rick levou o indicador aos lábios, mandando o Luthor se calar.

— Sabem que ouvi dizer que um cara estava recrutando vilões para uma missão especial e não pude deixar de ficar interessado. Então vim aqui para oferecer meus serviços — Rick olhou na direção de Amanda, já que parecia não levar Alex nem um pouco a sério.

— Não precisamos dos seus serviços — Amanda respondeu.

— Vou ser mais claro, sou um semi-deus entediado e que quer ver o mundo cair no caos quando todos os seus salvadores estiverem mortos. Intrigas e guerras me deixam mais forte, e eu posso sentir que essa, em particular, envolve muito mais do que apenas um passa-tempo para malucos fantasiados — Rick andou em volta, olhando cada um dos vilões atentamente. — Mas, admito que não vou fazer nada de graça.

Antes que alguém pudesse falar, ele continuou.

— Não estou interessado em dinheiro, nem em reconhecimento. Vou contar minha história e vocês entenderão — ele limpou a garganta, parecendo se preparar para fazer um teatro.

— Posso matar ele? — Wolf e Shinigami perguntaram ao mesmo tempo. Alex ia dizer que sim, quando Cataclismo disse:

— Quero ouvir o que ele tem a dizer — afinal, mais uma peça no jogo não seria nada mal, Jeffrey pensou, principalmente quando era um semi-deus.

— Tudo começou quando descobri que era filho de Ares aos doze anos, mas sempre soube usar armas desde que tinha seis. Depois de matar meus colegas de sala e a professora, fui colocado em um reformatório aqui mesmo em Gotham — ele fez uma pausa dramática, como se os vilões estivessem se importando com o que ele dizia. — Quando entrei, fui colocado na ala de pessoas extremamente perigosas junto com o anjo mais perfeito que já esteve na Terra.

Janessa e Jeffrey trocaram olhares, como se soubessem de quem ele estava falando e não acreditassem naquilo.

— Ela era insana, linda e matou três guardas usando apenas as unhas! Não tinha como não me apaixonar por ela, mas acabamos nos separando e eu soube que ela está presa da penitenciária Belle Reve — ele suspirou, olhando para Cataclismo. — Vou ajudá-los no que quiserem, contanto que me ajudem a resgatar o amor da minha vida das garras infernais daquela prisão.

— Não me diga que está falando da Duela — Amanda franziu o cenho.

— Sim! Duela Dent Napier Nigma Quinn! — ele gritou, ficando mais animado ao falar o nome dela. — A garota mais perfeita do mundo, e meu eterno amor.

— Posso dizer que ela nem se lembra de você — Janessa sabia da dificuldade da palhaça de lembrar rostos e nomes, então ela não faria ideia de quem aquele tal de Rick era.

— Ela vai, nosso amor é uma chama que nunca se apaga!

— Esse aí é mais pirado do que a psicopata retardada — Alex cruzou os braços.

A expressão de Rick se tornou uma de ódio instantaneamente.

— Não gosto que falem da minha garota assim — ele havia puxado uma pistola a uma velocidade tão absurda que nem mesmo Zeus havia previsto o movimento. No segundo em que o dedo dele tocou o gatilho, uma mão apareceu na frente da arma e o tiro foi disparado.

Ariel não sentiu absolutamente nada, pois sua pele era revestida com um material blindado, então rapidamente jogou a pistola para o lado. Rick arregalou os olhos ao ver a cena e deu uma risada.

— Que maneiro! Faz de novo — ele puxou outra pistola e mirou no rosto da jovem, atirando sem nem mesmo deixar ela reagir. Mais uma vez, o tiro a atingiu e nada lhe aconteceu, arrancando uma risada macabra do moreno. — Gostei dessa daqui.

— Não estou com paciência de ter um maluco na equipe, Crane — Amanda disse para Jeffrey, que fez um sinal com a mão para Janessa e andou para longe deles, na direção do elevador.

Parou ao chegar em um ponto em que não poderiam ouvi-los e esperou sua irmã chegar.

— Eles são bons, os três, mas seus motivos são fracos demais — Janessa disse, e Jeffrey concordou.

— Mas, como belos bonecos de argila, posso moldá-los para que se tornem o que eu quero que eles sejam. Sou mestre em fazer isso, se já se esqueceu — o Crane retirou sua máscara e arrumou seu cabelo castanho. — E precisamos de muitas peças, não quero deixar nenhuma brecha para que os heróis vençam. Não podemos falhar, quanto mais pessoas idiotas quiserem entrar, melhor.

— Qualquer coisa é só matarmos eles, — Janessa já havia desativado suas lâminas. — Acha que ele vai…

Antes que ela terminasse a frase, a porta do elevador se abriu e Greg saiu do mesmo, parando ao ver os dois e então dando meia volta.

— Pode voltar! — Janessa disse, andando até ele.

— Me lembre de nunca mais vir quando você me chamar — o moreno tentou sair, mas ela o puxou pelo braço e o tirou do elevador.

— Há quanto tempo, Greg — Dent viu Jeff se aproximar, dando uma boa olhada na luva do vilão antes de olhá-lo nos olhos.

— Eu deveria arrebentar sua cara, mas não vou fazer isso porque sua irmã me cortaria ao meio.

— Sempre amei sua sinceridade — o Crane sorriu. — Foi ótimo te ver, mas nosso assunto é com o Mark. Pode trazer ele, por favor?

— Já disse que não quero fazer parte do seu clube ridículo de vilões, agora me deixem em paz antes que eu me estresse e esqueça que já fomos amigos — Greg olhou para Jane antes de se virar e se preparar para sair.

— Odeio fazer as coisas dessa forma, mas você pediu — Jeffrey pegou uma arma em seu cinto com sua mão esquerda e mirou na cabeça do moreno.

Greg ouviu o som da pistola sendo carregada e o barulho do dedo dele pressionando o gatilho antes de tudo ficar preto.

Mark se esquivou rapidamente e virou-se com a mesma velocidade, segurando o braço do Crane e o jogando de cara no chão com violência.

— Seu pedaço de bosta! Não sabe a quanto tempo venho querendo quebrar seus membros e agora você me deu um motivo para isso — Mark deu uma risada.

— O que está acontecendo? — Amanda gritou de onde estava.

— Fiquem aí! — Janessa ordenou. — Mark, solta ele.

— Precisa da vadia da sua irmã para cuidar de você agora? — o moreno soltou o outro com força e se afastou.

Jeffrey se levantou calmamente, limpando suas roupas.

— É mesmo raro te ver irritado, Jeff. Só conheço uma pessoa que conseguiu isso — Mark deu um sorriso cínico para o maior, que permaneceu com a expressão neutra. — É por isso que está fazendo esse teatro todo? Aw, o ex-melhor amigo fodeu seus planos uma vez e agora você vai juntar uma turminha pra bater nos novos amigos dele? Quanta maturidade.

— Calado — Jeffrey vociferou, trincando o maxilar por um segundo. — Quero você na equipe, vai receber o triplo do que ganhava como mercenário e ainda posso conseguir sua liberdade.

— O que vocês, idiotas, tem com a gente? Quero dizer, os heróis retardados insistem em chamar o Greg para fazer parte da equipe deles e vocês estão tentando me comprar para entrar na de vocês... Sinceramente, nós dois os achamos patéticos demais para concordarmos com isso — Mark ativou a trava de segurança da arma que havia tirado de Jeffrey e começou a rodá-la em seu indicador. — Nós preferimos assistir enquanto vocês matam uns aos outros, vai ser divertido. Então não nos procurem, não nos liguem e nem nos chame pelo facebook, porque se fizerem isso, vou matar vocês. E não vão conseguir nem ver de onde o tiro veio.

Dizendo isso, Mark prendeu a pistola em seu cinto.

— Obrigado por me ajudar a sair, o Greg já não me deixa fazer isso há um tempo, então preciso fazer algumas merdas pela cidade para tirar o atraso — Mark acenou para os dois e andou até o elevador. — E eu vi aquele tal de Wolf daqui, se eu o vir perto da Cassy, vou empalhar ele.

— Se recusar, não garanto que ninguém próximo a vocês fique seguro — Jeff ameaçou, arrancando uma risada do moreno.

— Eu garanto — ele disse antes das portas se fecharem.

Janessa viu seu irmão colocar a máscara novamente.

— Tentei trazer ele para o nosso lado por você, maninha, e pode tentar o mesmo com a Cassy, mas sabemos como isso vai acabar — ele a viu assentir com a cabeça. — A partir de agora, esqueça eles.

— Já esqueci — ela o encarou por um tempo antes de voltar para onde os outros estavam.

— Cadê o cara que vocês iam trazer? — Zeus questionou.

— Ele não está interessado — Cataclismo andou até o meio do semi circulo que eles haviam formado. — Os três estão dentro.

Ariel e Rick sorriram, enquanto Logan ficou apenas aliviado por não ter sido morto.

— Mas, antes que eu revele todo o meu plano para derrubar os heróis, preciso que vocês aceitem meus termos, — o silêncio foi a resposta que ele precisou para continuar. — Regra número um: Não é permitido revelar as coisas que ouvirem sobre essa equipe para ninguém, e eu saberei se contarem a alguém. Regra número dois: Se decidirem mudar de ideia no meio do caminho ou amarelarem, serão mortos da forma mais lenta e dolorosa. Então quem quiser sair, pode ir agora.

Todos permaneceram em seus lugares e, por um segundo, Logan pensou em sair daquele poço de loucura, porém estava muito interessado para desistir agora.

— Muito bem... — Cataclismo retirou sua máscara. — Meu nome é Jeffrey Crane. Sejam bem-vindos à Equipe Venom. Cada um de vocês passará por um teste especial para ganhar a minha confiança, e isso pode envolver qualquer coisa. Nosso objetivo principal, acabar com heróis em todo o mundo. Primeira parte do plano, destruir em pedaços cada membro do Deep Six.