Depois do fim escrita por AC


Capítulo 3
S5E03 – Too Good To Be True


Notas iniciais do capítulo

Francamente?
Demorei para postar porque não gostei desse final do capítulo, mas como não achei uma solução melhor e o 5º episódio da série já está vindo por aí posto assim mesmo.



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Maura, C’mon!

– Não Jane e pare de teimosia! Você não vai comer esse x-burguer com batata frita, está cheio de lipoproteína nisto que você teima em chamar de comida. Por favor... - se virou pra garçonete que esperava pelo pedido com o bloquinho de pedidos em mãos - um sanduiche de peito de peru com queijo branco para mim e para ela e um suco de hortelã com abacaxi pra mim e um... - pensou - suco de maracujá para ela. Obrigada.

– Qual é?! Então, você vai controlar o que eu como e bebo? Maur, ainda tenho 9 meses de gravidez pela frente! E 9 meses não são 9 dias!!

– Na verdade - levantou o dedo indicador anunciando um pequeno discurso gesto que fez Jane bufar – são mais que os nove meses da gestação considerando que após o nascimento você também precisará amamentar e nenhuma comida não saudável poderá ser ingerida pro você. Você sabia que só de gordura o seu leite pode acumular até 58% de tudo que você ingere? Já imaginou?

Jane fazia caretas olhando pros seus seios para encolher seus ombros logo em seguida: - Fantástico... agora, além deu virar uma baleia vou me tornar uma vaca leiteira tudo que eu sempre quis na vida – ironizou – Sabe, Maur... você também não está sendo amigável comigo... – choramingou.

– Oh... Por que você diz isso?

– Porque você deveria me deixar comer o que eu bem quisesse e se eu ficar com desejo, por exemplo? Não quero meu filho com cara de batata frita porque a tia Isles não me deixou comer senão ele ia beber 58% de gordura no primeiro dia de vida!

Maura deveria se zangar com as besteiras que Jane dizia, mas não pôde deixar de rir ouvindo o discurso manhoso da amiga quea tentava convencer fazendo bico e cara de choro como um bebê.

– Jane... primeiro que quando você estiver com desejo de comer algo é claro que você poderá comer – olhou pra Jane que já sorria com feição vitoriosa – MAS... quando você estiver com desejo DE verdade. Você é a detetive, mas eu sou a médica e especializada em comportamento humano aqui! E... bem... eu sou sua aldeia – abriu um sorriso tímido que foi percebido por Jane – e eu devo cuidar não só de você como desse bebê e se não for eu será sua mãe, acostume-se!

– Im-pres-si-o-nan-te o seu poder de persuasão! Aprendeu isso onde Dra. Isles? Harvard? Oxford? Yale? Rizzoli's University?

– Na verdade, foi um pouco de tudo e todos.

– Claaaro... - Jane balançava a cabeça concordando fingindo deboche – filósofa também...

Maura sorria para a detetive já que considerava inútil tentar fazer Jane mudar de opinião sobre o assunto da conversa que as levaram até ali.
A garçonete trouxe os pedidos com sorriso no rosto que logo se fechou ao ver a cara fechada da morena vendo sua bandeija.

– Uau, que delícia! Esperei por esse sanduiche saudável, nutritivo e sem gosto nenhum a minha vida inteira! – mordeu o primeiro pedaço – Hmmmm, filho tá gostoso aí? Oi? – colocou a mão no ouvido fingindo tentar escutar algo - Ketchup? Ok, vou providenciar.

– Sem ketchup. – Maura falou em tom taxativo.

– Hmm – Jane a encarou – Okay, sem ketchup filhão mas já já você saí daí e eu vou te apresentar todas as maravilhas desse mundo! Começando pelo X-burguer.

– Jane, você não vai encher essa criança de porcarias.

– Vou sim! É a comida que eu gosto!

– Não vai.

– Mas eu sou a mãe dele, Maura!

– E eu também, Jane!

O silêncio reinou por segundos intermináveis logo após essa última frase de Maura que estava visivelmente constrangida.

– Jane, bem eu... eu não devia ter tido isto. É...– procurava palavras - é... que eu me sinto como mãe dele também... de alguma forma, entende? Essa criança já é tão importante pra mim... Me desculpe, eu não devia ter tido isso claro que a mãe é você.

– Maur... – pegou a mão da legista – mais cedo quando eu te disse que precisava da sua ajuda é porque eu realmente preciso e é claro que se você quiser você também poderá ser a mãe dele até acho que você será uma mãe melhor do que eu.

– Jane... – corou.

– Você sabe que eu preciso de você, aliás, precisamos! – olhou para a barriga - Não sabe?

– Sei e eu estou aqui. – apoiou sua outra mão nas mãos de Jane que estavam abertas lhe esperando.

– Obrigada, Maura.

– Disponha, Jane.

Sorriram.


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Notas finais do capítulo

Meloso demais, né? Gostei muito não. No próximo eu melhoro!
E o próximo... foi O episódio!
Gente, o que foi Maura dizendo que Jane é lésbica?
(okay, isso não é novidade para nós)
Mas e Maura com ciúmes?
E a Tia Isles na moto???