Unforgivable escrita por oakenshield


Capítulo 9
Wake Up


Notas iniciais do capítulo

Demorei para postar porque não estava gostando desse capítulo. Enfim, enrolei, mas aqui está.



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Katerina estava fraca demais. Ela olhou para os lados em busca de alguém, mas não encontrou.

Sua garganta queimava e a sua saliva era ardida demais para que ela conseguisse engoli-la sem fazer careta. Era como se ácido estivesse descendo pela sua garganta, fazendo seus tecidos descascarem.

Ela não conseguiria aguentar aquilo por muito tempo.

A ruiva pediu para ver Erik, mas Valentina achou que não era uma boa ideia. Ela insistiu mesmo assim. Como estava fraca demais para ir até Cérebro, a chefe dos Apátridas trouxe uma pequena tela de vidro até o seu quarto no fim da tarde.

Hana estava com o filho de Katerina no colo do outro lado da tela. Ele estava tão lindo. Cabelos cor de trigo extremamente lisos, pele clarinha, bochechas gordinhas e rosadas, olhos grandes e azuis vivos. Tão parecido com Erik...

Pensar no marido a fez sentir algo dentro do peito. Ela nunca conseguiria olhar para o seu filho sem pensar naquela noite terrível que o pai dele fora assassinado de uma forma cruel.

– Como ele está?

– Consegui uma ama de leite, então ele se alimenta bem.

Katerina sorri. Havia perdido tanto tempo da vida do seu filho, havia tantas perguntas...

– Ele já anda?

– Apenas gatinha - a irmã respondeu.

Ela assente.

– E... ele fala?

A garganta de Hana trava. Era a hora que ela estava evitando.

O pequeno Erik estende as mãos para a tia, enrolando-as ao redor do pescoço dela. Ele acabou respondendo por ela:

Mama!

O mundo de Katerina desaba.

Ela fez tantas coisas para que ele ficasse vivo, abriu mão dos melhores momentos que poderia ter ao lado do filho. Prometeram a ela que o pequeno Erik saberia quem sua verdadeira mãe é e o que ela está fazendo. Mentiram.

Tudo parece tão errado.

– Kate, ele é só um bebê - Hana começa. - Não tem como explicar para uma criança de um ano o que acontec...

– Eu sei - ela diz, mal-humorada. Ela entrega a tela para Francis. - Tire isso daqui.

Ela não queria ficar chateada, mas não havia como. Por dentro, ela estava destruída, mas isso não queria dizer que precisava chorar na frente de todos.

– Kate... - ela ouve Hana dizer.

– Eu preciso descansar - ela diz a Francis e Valentina. - Saiam do meu quarto.

Todos se calam e Katerina ouve o choro do pequeno Erik. Seu coração dá um pulo e começa a doer. Latejar insistentemente. Ela queria tanto estar lá, pegá-lo nos braços, dizer que estava tudo bem, niná-lo até que pegasse no sono...

Ela não podia.

– Saiam! - ela grita.

Quando não há mais ninguém, Katerina chora.

+++

Rebekah recebe Ivna com um abraço e lágrimas nos olhos.

– Mãe!

– Minha querida - Ivna sorri amargamente. - O que você fez?

A rainha de Frömming suspira.

– Eu não sei, mãe. Pensei que tudo seria mais fácil, mas a vida de rainha é tão complicada...

– O que você estava querendo, afinal?

– Eu só queria que o meu reinado fosse estável e bom, como o de Katerina foi. Ela sempre fazia tudo certo...

– Katerina matou o pai do rei Heron. Ela está exilada sabe-se lá onde, não tem importância alguma agora e não justifica os seus atos.

– Tem razão. E a ausência da minha família, será que justifica?

Ivna suspira.

– Bekah, você sabe que desde que o velho empacotou eu não tive tempo. Eu não podia renunciar e deixar meu outro país, o meu país de nascença, a mercê das minhas irmãs burras...

– Não tem nada de Bekah, mãe. Eu precisava tanto de vocês e todos me deixaram. Você, papai, Michael... eu não tinha ninguém além de Alek. Não sei o que seria de mim sem ele. Ele me ajudou tanto nos últimos meses, que eu tenho certeza que não teria suportado.

Ivna pensa no assunto. Rebekah sempre foi muito humana, apesar de ser tão interesseira quanto ela. Não havia motivo para ela mandar matar tantas pessoas, mesmo que estivessem se rebelando.

– Você mandou decapitar, enforcar e esquartejar milhares de pessoas que lutavam por melhores condições de vida. Você mandou expor os cadáveres em praça pública... Rebekah, me diga: você achou mesmo que isso acabaria com a rebelião?

A morena dá de ombros.

– Alek pensou que acabaria, então...

– Alek pensou? - então a ficha cai. - Bekah, ele está manipulando você.

– Não seja estúpida, mãe. Alek me ama.

Ivna respira fundo. Não podia magoar a única pessoa no mundo que ainda gostava dela. Por isso, segurou a filha pelos ombros levemente.

– Ele pode até te amar, mas está te usando. Ele está destruindo o nosso país por algum motivo. Eu não posso permitir isso.

– Como você mesma disse, seu país de nascença é a Rússia. Você não tem ligação alguma com Frömming.

– Seu pai é de Frömming. Você e Michael são daqui.

– Eu não nasci para isso, mas aconteceu! Eu quero que dê certo, mas não havia ninguém para mim quando eu mais precisava! - lágrimas escorrem pelo seu rosto. - Você me deixou.

Ivna suspira. O que poderia ser dito para uma criança abandonada? Ela não fazia ideia. Apesar de amar Rebekah, nunca foi o tipo de mãe atenciosa e sentimentalista.

– Sinto muito por isso - ela seca as lágrimas da filha com os polegares. - Eu a incentivei e eu sinto muito por isso.

– O quê? - Rebekah parece surpresa.

– Se não fosse por mim, você não almejaria o trono. Talvez como uma possível herdeira se uma chacina ocorresse em nossa família, mas não dessa forma... - Ivna balança a cabeça. - Eu fiz tudo errado. Eu a tornei alguém que você não era e Alek se aproveitou disso. Ele aproveitou do sentimento que ele sabia que você tinha e usou da sua posição para sabe-se lá o quê...

– Mãe, você está alucinando.

Ivna olha para os lados. Ninguém poderia ouvir suas próximas palavras.

– Há apenas uma maneira de comprovar se ele a ama de verdade ou se a usa.

Uma saída, Ivna pensa. Uma luz no fim do túnel.

Ela não gostava de enganar Rebekah, mas seria necessário. Na verdade, ela não estava mentindo, apenas omitindo as suas reais intenções.

A morena parece curiosa.

– Me diga.

Ivna se aproxima do ouvido da filha, apoia suas mãos nos ombros dela e aproxima seus lábios do seu ouvido para sussurrar apenas uma palavra que poderia mudar tudo, uma chance de sobrevivência para o povo e para a Dinastia Archiberz.

Uma palavra que mudaria todo um destino.

– Renuncie.

+++

Alison estava nervosa. Analisou seu vestido. É inverno em Las Mees, mas nem por isso seu vestido ficou menos bonito.

Ela sorriu diante do que viu. O vestido era levemente gola alta feito em renda branca, com mangas igualmente bem detalhadas, enquanto a região dos seios era bem marcada, a partir da cintura era tudo mais leve, com pequenas pedrinhas de diamantes dando o toque final.

Seu cabelo loiro estava preso em um coque amassado. Ela nunca gostou daquele exagero de gel e laquê, por isso pediu algo meio bagunçado. Ficou maravilhoso. Nos seus lábios haviam passado um gloss e a sombra tinha um tom pastel, mas o delineador bem marcado deu um toque nos seus olhos azuis.

Pela janela do seu quarto, Alison via os convidados passando pela análise dos seguranças contratado por Branka. Depois da análise era verificado se o nome do convidado estava na lista e se o rosto condizia com a foto que ali estava. As coisas não estão boas no continente Manske e toda segurança é pouca.

Apesar de toda aquela beleza e luxo, a loira não se sentia feliz. Ou satisfeita. Com certeza, ela preferia estar se casando com outra pessoa.

Alguém bate na porta. Ela diz para entrar. Jean-Pierre aparece com uma caixa de veludo vermelha nas mãos. Alison olha para suas mãos. Desde o casamento de Hector e Valerie que seu pai não falava com ela diretamente.

– Pai.

Ele sorri tristemente para ela.

– A vida da família real nunca é fácil - ele começa. - Meu pai, Jean-Pierre IV, sabia que haveria um preço a se pagar quando conseguiu o trono de Altulle depois da Grande Guerra.

– Eu nunca disse que não cumpriria com os meus deveres.

– Eu sei disso. Por isso sou grato. Apesar de ser... - ele procura as palavras - levemente rebelde, você ainda tem a consciência do que deve ser feito. Eu gosto disso. Eu me identifico com isso.

Alison dá um sorriso de lado, ainda sem olhar para ele.

– Se eu pudesse escolher, eu escolheria que fosse diferente. Você sabe, a minha opção. Mas não é algo que eu possa decidir, pai. Acontece.

Jean-Pierre caminha até a cama e se senta.

– Sabe, eu era prometido a irmã mais velha de Alicia, Liana. A Corte Francesa veio nos fazer uma visita em Altulle no aniversário de cinquenta anos do meu pai e quando eu vi sua mãe... - ele sorri como se estivesse em outro mundo. - Não houve saída. Não foi uma escolha. Eu me apaixonei pela irmã da minha noiva e eu contei ao meu pai sobre isso. Ele reclamou, afinal Liana era a herdeira direta depois do doente príncipe Clark - Jean-Pierre olha para Alison e pela primeira vez, ela faz o mesmo. - Meu pai sabia que eu ficaria com Alicia, não importa o que acontecesse. Eu iria para longe dele se fosse preciso, mas ele sabia que eu nunca mais deixaria o lado dela. Ele entendeu que não era algo que eu pudesse escolher, porque se eu pudesse, eu teria preferido me apaixonar pela minha noiva.

Ele estende a mão para a filha e aperta de leve.

– Eu me esforcei para entender, Alison. Eu não quero que você vá para longe de mim. Quero dizer, agora você ficará em Las Mees, mas pelo menos eu sei que aqui você está protegida. Eu não a quero fugindo com outra pessoa, correndo de mim. Isso me entristece profundamente. Eu quero que você seja feliz, mas eu temo que esse não seja o seu caminho - ele suspira. - Há um grande preconceito, você sabe. Além disso, você é uma princesa. Não há como fugir disso.

Alison respira fundo.

– Eu realmente gosto dela, pai. Eu sei que é proibido, mas eu já gostava de Valerie antes mesmo dela ser noiva de Hec. Eu sei que assim como eu, você preferiria não ter se apaixonado pela pessoa errada, mas eu também sei que você não trocaria essa sensação por nada nesse mundo.

– Por que você me propôs o seu casamento com Petrus, então?

Ela decide contar a verdade.

– Porque Valerie me pediu.

Eles ficam um bom tempo em silêncio. Depois de alguns segundos, Jean-Pierre pega a caixa do seu lado e anda até a filha, a abrindo. Dentro dele há uma linda tiara de ouro branco com diamantes e toques de safira.

– Azuis tão transparentes quanto os olhos de um Kionbach - ele sorri ao encaixá-la na cabeça da sua filha. - Sua mãe usou no dia do nosso casamento.

– Obrigada - ela sorri de volta.

– Sua mãe estaria feliz nesse dia. Eu espero que você também esteja.

Alison assente. Jean-Pierre caminha até a porta e para quando ela o chama.

– Por que não há Jean-Pierre VI? Quero dizer, seu pai é o IV, você o V. Francis, o mais velho, deveria ser o VI, não?

Jean-Pierre olha para ela.

– Seu irmão recebeu o nome de Francis porque nasceu na França.

– Isso não responde a minha pergunta.

O pai assente, sorri tristemente. Há algo escondido.

– Havia um Jean-Pierre VI. Assim como todos os seus anteriores, seu irmão foi morto de forma cruel. Eu sou o único vivo. Eu e sua mãe decidimos que o nome não dava sorte e não quisemos colocá-lo em Francis.

Ele olha para os pés antes de vislumbrar a filha pela última vez.

– De qualquer forma, o único Jean-Pierre que sobreviveu teve um destino pior que a morte.

+++

Ele estava confuso demais para dizer qualquer coisa. Durante semanas ou meses, não sabia ao certo, uma mulher vinha o visitar enquanto ele dormia. Ele apenas ouvia a sua voz suave e melodiosa perguntando ao médico qual era o seu estado.

– Irão querer mais informações, Dr. - ele a ouviu falar.

Estava cansado daquele estado vegetativo. Ouvia tudo, pensava, sentia o toque das pessoas, dedos gelados, agulhas finas, a morfina sendo injetada, o sangue sendo bombeando pelo seu coração... ele sentia, apenas não podia ver. Ou se mexer.

Um dia, a mulher de voz calma e suave conversou com ele sobre assuntos aleatórios. Bom, contou a ele algumas coisas. Afinal uma conversa só acontece quando duas ou mais pessoas estão falando.

E ele pensava. Todos os dias se lembrava de algo. Algum momento com a sua família ou com a sua falecida esposa. Ele era um um homem com poder e solitário, algo extremamente incomum. Apesar das várias mulheres que passaram por sua vida, nenhuma preencheu o vazio que dentro dele havia ficado.

– Sabe, uma vez me contaram que seus olhos eram tão verdes quanto esmeraldas - a mulher começou. - Aposto que é uma mistura dos olhos azuis da sua mãe e dos castanhos do seu pai. Sempre achei questionável a genética. Eu queria ser médica, sabe, mas a minha posição social não me permitiu isso. O máximo que eu consegui foi ser criada do palácio e minha família dizia que eu deveria ser grata por isso. Eles diziam que as criadas muitas vezes recebiam benefícios de seus superiores se, bom... - ela suspira. - você sabe saber do que eu estou falando. Enfim, é horrível.

Ele não faz ideia do porquê ela estar falando tudo isso para ele. Como se estivesse lendo seus pensamentos, ela continua:

– Eu digo isso porque sei que você não irá se lembrar quando acordar. O Dr. me disse que o seu caso é especial e que você pode não se lembrar nem do seu nome. Bom, eu adoraria que se lembrasse de mim, mas não do que eu disse.

Ele ouve um movimento e sente algo gelado passando pelo seu rosto. Desde o seu maxilar com a barba por fazer, percorrendo sua bochecha, até a região dos seus olhos. Ele percebe que é a mão dela.

– Eu também adoraria ver os seus olhos em breve.

Aquela conversa ficou em sua cabeça por semanas. Desde aquele dia, ele pensava na mulher dia e noite, o tempo todo. Ele começou a ter medo de acordar e não lembrar dela.

Talvez seja só um delírio, ele disse a si mesmo. Uma fantasia criada pela minha cabeça para acalmar a solidão.

Mas também poderia ser real. Ele não queria excluir aquele possibilidade e se tivesse uma chance, por mais remota que fosse, de conhecê-la, ele queria aproveitá-la.

Ele sempre soube que a vontade faz a força. Se você quer algo, lute por ela. Você consegue.

Ele queria acordar. Ele realmente queria acordar. Talvez o medo tivesse o deixado paralisado por tanto tempo ou talvez não tivesse motivos o suficiente para querer voltar. Mas isso era antes. Agora ele queria.

Ele realmente queria.

Seus dedos dos pés começaram com um leve formigamento, que foi subindo por todo o seu corpo. Era estranho, como eletricidade. De repente, seus olhos se abriram.

Ele sentiu a luz por apenas alguns segundos antes de fechar os olhos novamente.

– Desliga isso - ele murmura.

– Meu Deus, você acordou! - é ela. É a voz dela.

O médico logo entra no quarto.

– Você se lembra de alguma coisa?

Tudo parecia meio embaralhado. Ele se lembrava de estar em uma festa em um enorme palácio, com lustres, grandes portas e belas decorações, uma fumaça preta, tiros, gritos, seu coração pulando dentro do seu peito, dor e... nada. Nada além disso.

Ele balança a cabeça.

– Quase nada.

As luzes estavam bem fracas, meio na penumbra, o que possibilitou que seus olhos ficassem abertos.

Há uma mulher parada perto da porta com os braços cruzados. Há um sorriso nos seus lábios finos e rosados, seu cabelo loiro cai em cachos até os ombros como água em uma cachoeira e seus olhos pairam entre o verde e o mel.

– Oi - sua voz o inunda.

Ele fecha os olhos diante daquilo. Ele lembra das palavras dela. Da sua mão gelada tocando seu rosto enquanto ele dormia. Ela sempre esteve lá quando ninguém mais estava. Ele acordou com a ajuda dela. Por ela, para ela.

– Eu lembro dela.

Ela solta um suspiro de alívio e se aproxima dele. Ele estende a mão e toca seus dedos finos e sempre gelados.

– Eu posso ver você.

O médico pigarreia, atrapalhando o que poderia ser uma grande investida.

– Você se lembra do seu nome ou do de algum familiar?

Ele puxa no fundo da sua memória. Durante a festa há pessoas o chamando, conversando com ele, o reverenciando...

Ele lembra. Como poderia esquecer?

– Eu sou Heron Brett Hallaya - o dono dos olhos verdes murmura. - Eu sou o rei de Hahle.

+++

Josh passa os dedos nos cabelos lisos e castanhos de Melanie. Os olhos verdes da morena estão fechados. Quando ele beija o topo da sua cabeça e se prepara para ir embora, ela segura sua mão.

– Onde estão os outros?

– Somos só eu e você, Mel.

Ela balança a cabeça e abre os olhos.

– Derek...

– Consegui trazer o Dr. Carrick, mas o seu irmão não estava lá.

Ela franze a testa.

– É claro que estava. Eu falei com os dois e...

Josh a encara e ela percebe que falou demais.

– Os dois?

Ele não podia ficar tanto tempo sem saber. Ela havia tido seus motivos para esconder isso por tanto tempo, mas ele precisava saber. Os dois estavam juntos agora, de verdade. Ele merecia saber.

Melanie não sabia que reação Josh teria e estava com medo disso. Ela sabia como ele era explosivo quando mantinham segredos escondidos dele.

– Não era apenas eu, Derek e Carrick naquela prisão - ela murmura. - Havia outra pessoa.

– E por que você não me disse? - ele pergunta. - Poderíamos ter salvado essa outra pessoa também.

– Você não entende. Ela não fica conosco. Ela é a maior garantia que Vincent tem.

– Que garantia é essa?

– A garantia que eu não andarei fora dos trilhos.

Josh franze o cenho.

– Eu não entendo... ninguém pode te manter longe de problemas. Eu realmente não consigo imaginar quem...

Ele para de falar.

– Espere. Você disse ela? Mas a sua mãe... ela não...

Melanie respira fundo. Chegou a hora da verdade. Depois de três anos mantendo isso em segredo, estava na hora de revelar tudo.

– O nome dela é Luna - ela diz - e ela é minha filha. Bom, Josh, ela é nossa, na verdade. Luna é nossa filha e Vincent a mantem prisioneira desde o seu nascimento.


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Notas finais do capítulo

Se eu escrevi algo errado, me perdoem. Não sou formada em medicina.



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